Fanfic: "Dois em um" (vondy)

Ai gente que bom que vcs gostaram do último post, ele foi meio tenso pra mim. Adorei todos os comentários.

Tenho uma notícia boa e uma ruim para vocês. A boa é que no máximo mais um uns três posts e a Dul já vai conhecer um dos gêmeos, agora qual? É um mistériooo!

Christian: poxa eu pensei que vocês tinham sofrido algum acidente ou algo assim! – entravam no apartamento, Poncho e Dulce estavam animadíssimos e o outro casal de amigos não teve como não se contagiar com aquela animação.

Poncho: bem, o motivo bom da demora foi que eu parei pra comprar o nosso jantar... – ergueu sorridente as sacolas de comida japonesa e logo em seguidas colocou-as sobre a mesa de centro da sala de estar.

Mai: Poncho não acredito que você ainda quer comer! – ele sorriu.

Poncho: vai me dizer que vocês ficaram satisfeitos com aquela comida insossa da festa? Eu não!

Christian: eu também não! – a morena revirou os olhos

Mai: agora você né Christian!

Dul: bom Mai, me desculpa, mas eu tenho que admitir que eu também não fiquei...- falou sorrindo

Mai: ai tá bom, eu admito também! – cobriu os olhos fingindo estar envergonhada e todos sorriram.

Poncho: tudo bem, todos estamos cansados, semi bêbados e famintos, ótimo! – sorriu mais ainda. Foram se acomodando sobre o carpete macio ao redor da mesinha, Dulce tirou logo os sapatos e Mai fez o mesmo.

Christian: mas então... – falou de boca cheia levando um tapinha de Mai. – se a parte boa era a comida que por sinal está ótima! – sorriu – qual é a parte ruim? – Poncho olhou divertido para Dulce que sorriu tímida e com o olhar inocente. Em alguns segundos resumiram a história toda e ao final todos riam as gargalhadas.

Poncho: eu não sei que pessoa em sã consciência anda com um canivete na bolsa... - Dulce lhe jogou uma almofada

Dul: eu sou prevenida dá licença? Sabe-se lá com quem a gente vai encontrar pela frente...

Poncho: poxa, muito obrigado pela parte que me toca, você estava comigo na festa, tudo bem!

Mai: oh tadindo! – apertou a bochecha do amigo – mas o que me impressionou mesmo foi a parte da lanterna...

Dul: nunca duvide do poder do salto de uma mulher enfurecida! – pegou um dos sapatos e fingiu que ia bater em Christian que se assustou de verdade...

Christian: calma aí ruiva!

Mai: Dulce você é louca...

Poncho: você ainda não viu nada Maizita... – e nas horas que se passaram desfrutaram da deliciosa comida e do vinho tinto que há anos Poncho guardava para uma ocasião especial daquelas. Também jogaram baralho, meio atrapalhados por conta da bebida. [cena parecida com a do clipe Nuestro amor] A festa que acabara de um modo não muito bom, havia resultado numa noite alegre e extremamente divertida para os quatro.

Dul: ai Poncho nada a ver essa música... – reclamou ao amigo que acabara de colocar uma música romântica pra tocar. Dulce sentiu como se aquele vazio em seu interior estivesse sendo preenchido. Olhou para Poncho, seu amigo-irmão, sem dúvidas após aquela noite a importância dele em sua vida que já era grande, havia crescido ainda mais. Olhou para seus novos amigos, nunca pensou que pudesse se afeiçoar por alguém assim tão rapidamente como havia acontecido com Christian e Maite. Aquele ambiente que agora lhe parecia tão familiar, aquelas pessoas com quem já se sentia a vontade, como era bom sentir-se assim novamente! É claro que sentia falta de seus pais e de Annie que considerava da família também, mas não sentia-se mais sozinha com a sua saudade, agora tinha com quem compartilhá-la. Sentiu mais do que nunca que não estava sozinha no mundo, que tinha sim com quem contar. Estava na hora de deixar de lado aquela mania boba de sempre ter um pé atrás com as pessoas, talvez agora pudesse começar a confiar mais nos outros e acima de tudo confiar em sim mesma.

Poncho: no que pensas ruiva? – sorriu para Poncho que já estava com os olhos vermelhos e o cabelo bagunçado. Mai e Christian brigavam pelo controle remoto do aparelho de som do outro lado da sala.

Dul: coisas minhas! – sorriu enigmática. Tinha bebido umas duas taças de vinho, mas sentia-se completamente sóbria.

Poncho: e o que você acha do nosso casal? – falou um pouco mais baixo e ficaram olhando para os dois que estavam mais pra lá do que pra cá.

Dul: eu não sei, acho que o Christian esconde alguma coisa... – Poncho ficou pensativo e ela continuou – mas é óbvio que ele gosta dela, só falta ele se convencer disso... e a Mai? O que você acha?

Poncho: eu não sei, a Mai é um mistério pra qualquer um – deu um sorrisinho – ela gosta de se fazer de durona, mas no fundo não passa de uma menininha insegura... igual alguém que eu conheço! – apertou a bochecha dela que fez cara de brava – mas falando sério, eu gostei muito que vocês se deram bem, isso significa muito pra mim! – ele olhou-a bem nos olhos e Dulce sorriu ao ver os olhos do amigo meio marejados.

Dul: ai Poncho por favor! Bêbado chorando no meu ombro não, ninguém merece! – ele sorriu

Poncho: você sabe que bebida me deixa sensível...

Dul: o que não te deixa sensível não é? Você é um poço de sensibilidade – sorriram – mas voltando ao assunto, eu realmente gostei muito da Mai – falou sorrindo – e do Christian também... sabe, quando eu vi ela, eu achei que vocês combinavam tanto... – ele soltou uma gargalhada.

Poncho: são só as aparências acredite! Nós somos excelentes como amigos! Engraçado que a Mai também me disse a mesma coisa ainda há pouco...

Dul: o que?

Poncho: que nós combinamos! – ela riu – é sério!

Dul: eu acredito. E eu não discordo não, modéstia a parte nós daríamos um belo casal de capa de revista – riram – mas não na prática, porque você me mataria no primeiro dia.

Poncho: eu? Você é a agressiva dessa relação! – ela lhe deu um tapinha no braço – eu não disse!

Dul: você é um mala Poncho, você sabe que isso me desestressa.

Poncho: e por falar nisso você andava meio estressadinha mesmo, e pelo visto a semana de folga não adiantou né?

Dul: ficar sem fazer nada é que me estressa isso sim!

Poncho: ai Dul, só você mesmo! – serviu a taça da amiga com mais vinho – Meu Deus! – taparam os ouvidos quando uma música extremamente alta começou a tocar.

Christian: desculpa aí gente! – desligou a música rapidamente. – foi culpa da Mai! – falou com a voz borrada, e Dulce e Poncho sorriram.

Mai: minha nada! – deitou-se no sofá desajeitada o que fez os amigos sorrirem mais ainda. – Poncho manda essas cartas pra cá, dessa vez a gente acaba com esses dois! – Christian gargalhou. Haviam jogado em duplas, Poncho e Mai versus Dulce e Christian, e a ruiva e o loiro tinham ganhado todas as rodadas sem dificuldade alguma.

Poncho: Maizita, eu acho que você não está bem em condições pra isso... pra falar a verdade ninguém está! – todos riram. [bêbado é assim, ri e chora por tudo!]

Dul: eu estou! Mas em falar nisso eu acho melhor eu ir embora porque eu tenho que trabalhar amanhã! – foi levantando-se e Poncho a segurou pela mão.

Poncho: não Dul não vai por favor! Fala sério amanhã é sábado! – ela se soltou.

Dul: não eu tenho que ir, eu tenho uma coisa muito importante pra fazer amanhã... – ela foi caminhando, mas se desequilibrou e caiu no sofá, os garotos riram, Mai já estava quase dormindo no outro sofá.

Christian: a gente já vai indo também, levanta Mai! – puxou a amiga pelo braço que o mirou com os olhos esbugalhados

Poncho: ah não gente fica mais, vocês podem dormir aqui, tem quarto de hóspedes. – Christian se esforçava para ficar em pé e levantar Mai ao mesmo tempo, e Dulce revirava as almofadas pelo chão a procura do seu sapato.

Mai: nem pensar... você sabe que eu não gosto de prédios, um monte de gente em cima um do outro, imagina se eu vou dormir com gente em cima de mim... – e foi caminhando em direção a porta resmungando um monte de coisas, arrancando risadas dos amigos.

Poncho: me diz que você tá sã Dul por favor! – virou-se para a ruiva que já havia achado os seus sapatos e estava com eles nas mãos. – ai Jesus, você tá igual eles também... vem deixa eu pelo menos chamar um táxi pra vocês... – abraçou a amiga de lado e foram em direção a porta – Mai espera!

Mai: abre elevadorrrr... – a morena berrava no corredor batendo na porta do elevador, enquanto Christian a abraçava por trás.

Poncho: hei, dá pra vocês esperarem pra chegar em casa? E você não quer ficar aqui não? – perguntou a Dulce

Dul: nãaao, eu sou uma moça de família, o que vão falar de mim? Não mesmo! – ele riu. Dulce custava ficar bêbada, mas também quando ficava... ele já estava com a vista embaçada e os olhos pesados de sono, mas tinha plena consciência de tudo que fazia e falava.

E a notícia ruim é que há uns 90% de chance de vocês ficarem sem post esse fim de semana. É chato eu sei, eu vou me esforçar muito pra conseguir fazer alguma por vocês, mas pra que ninguém se decepcione eu já estou avisando. Bjocas a todas! Las amo!