Fanfic: A Maldição [TERMINADA]

-e se estiver? O que você tem a ver com isso? Ruiva! –Jesse rosnou. Mas...ele não disse que não!

-mas você tá? –não resisti.

-por que você quer saber? –ele retrucou.

-é bom que não esteja... –Jake ameaçou.

-se eu estiver ou não apaixonado por Amy, ninguém tem nada a ver com isso. Nem ela! –ele rosnou.

-hei! Se você se apaixonar por mim, eu tenho o direito de saber! –Jesse!

Jesse ficou sério, olhando em meus olhos e então...sorriu maleficamente.

-por favor, nada pessoal Amy, mas... –ele sorriu daquele jeito de novo –você é só uma garota. –ele riu.

E então...lágrimas estava escorrendo. Não! Não! Não! Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo!

Sai correndo, em direção ao meu quarto de hóspedes.

[OBS: Narração de Jesse]

Ótimo! Agora eu fiz ela chorar.

Por que suas lágrimas me magoam tanto?

Eu...eu preciso...tocá-la! Mas não posso!

Eu odeio essa maldição!

Eu odeio o que ela faz comigo!

Eu odeio o que ela faz eu ser!

Eu sou um monstro, um lobo, um animal!

Um monstro que feriu os sentimentos de Amy!

E então, levei um soco!

-AHHH! –rosnei.

-eu não acredito que você fez isso! –Jake disse entre dentes.

Eu deveria ter imaginado que a reação dele seria essa, afinal, ele tinha tamanha devoção pela humana. E, mesmo assim, era eu quem não podia tocá-la!

Rosnei pra Jake e fiz algo que eu odeio: usei a autoridade de líder do bando.

-JACOB! –briguei.

E então, deixei-os na sala, sabendo que Fleury contaria ao povo sobre minha paixão por Amy. Fui ao quarto dela.

Bati na porta, NADA!

-Amy! –implorei.

-vai embora! –ela rosnou de dentro do quarto, por sua voz percebi que ela ainda estava chorando e mais do que antes.

-desculpe fazer você chorar! –pedi.

-eu não tô chorando! –a turrona respondeu do quarto.

Então, usei a força! Não aquela dos jides, mas a dos lobisomens (odeio esse termo) mesmo!

Abri a porta, entrei no quarto e depois a fechei.

Amy ficou me olhando atordoada. E eu estava certo. Ela estava chorando!

-Amy, você está apaixonada por mim? –não! Por favor...

-sim. –ela admitiu, depois de um tempo.

Deitei em sua cama e fiquei, junto a ela, que estava deitada ao meu lado, virada de costas pra mim, mas sem nos encostarmos.

-desculpe. –ela sussurrou.

-eu é que peço. Perdoe-me Amy. Eu nunca quis que você se apaixonasse por mim. –queria também dizer que nunca quis me apaixonar por ela, mas dificultaria as coisas ela saber da minha paixão.

Eu encarando o teto e ela encarando a parede...se nos olhássemos nos olhos...seria que nem mais cedo! Se não fosse Vitorino...eu teria beijado Amy! E depois...ela morreria!

-Amy... –eu tinha tanto pra falar! Mas não podia!

E então...aconteceu!

Amy virou-se na minha direção, mas quando fez isso sua mão tocou de leve meu braço. Seu toque fez com que...Oh Deus!

Eu fui para o chão, em posição de ataque, e rosnei pra ela. Meus olhos ardiam de tanto que brilhavam. Uma força poderosa dominava o meu corpo.

-como...? –ela estava feliz ou era impressão minha?

Eu posso me controlar! Eu posso me controlar! Eu não conseguia nem falar como humano... Uivei! Um uivo de dor!

E então, lágrimas escorreram pelo meu rosto, isso aliviou um pouco a ardência nos meus olhos, mas eles ainda brilhavam, eu ainda estava em posição de ataque.

Mas eu podia controlar! Eu tinha que poder! Eu era melhor que isso! Eu era melhor do que essa maldição! Eu não me comportaria como o monstro do Nakamura Mei-li!

Eu podia controlar! EU POSSO! Tentei usar minha habilidade de líder da família em mim mesmo! Não adiantou.

Amy não parecia estar assustada. Típico!

-Jesse, você está...apaixonado por mim? –ela perguntou.

-sim! –minha voz saiu como um trovão, mas pelo menos consegui falar. Ela sorriu.

-obrigada. –ela murmurou.

Obrigado você! Amy...

EU POSSO CONTROLAR!

Com muita dificuldade, sai da posição de ataque e consegui “guardar” meus dentes de animal.

AMY!

Uns 5 minutos depois, minutos que Amy esperou com calma, e eu estava de volta ao normal. Meus olhos ainda chamuscavam mas...Amy estava bem, estava viva e...sabia da minha paixão.

Ela levantou e andou até mim. Ficamos frente à frente.

Eu não iria beijá-la!

-isso...dói? –ela perguntou ingenuamente.

-não poder ter você? Sim, dói! –sorri, pois sabia que não era a isso que ela estava se referindo. Mas ela se contentou com essa resposta.

Ela sorriu e então eu soube...Amy era tão importante pra minha sobrevivência quanto o ar que eu respirava! Eu precisava dela! Eu queria ela! E eu a teria!