Fanfic: A Maldição [TERMINADA]

[OBS: Narração de Amy]

Fiquei decepcionada quando os garotos voltaram da China sem Jesse. Mas feliz ao saber o porquê dele não estar com eles: eu!

Resolvi investigar sobre a descendente. Jake disse que Jesse disse que acreditava em mim! Então, fui a luta!

Ah, meu braço já está bem. Kate e Jake estão ficando, então ela não me odeia mais, virei líder de torcida! Convencemos Nina a se unir a nós! Izaque está morando na casa dos Rivera e Agatha me chamou para morar com ela, eu quis recusar, mas não era um verdadeiro pedido e sim uma ordem! Vitorino está estudando na turma dos garotos e Layla na nossa. Nenhuma notícia de Mike James. Estou ansiosa para conhecê-lo!

Alejandro me entregou um livro que fala sobre as antigas gerações. Descobri que essa já é a 14º geração. E que nunca houve uma mulher loba James. Parece que isso faz parte da maldição também. li e re-li a maldição original e a que Magda Eliade fez após descobrir a traição de Sophie. Mas apenas a descendente pode ler as alterações feitas por Sophie, então isso não ajudou muito. No livro a escrituras dessa geração também, mas Alejandro não deixou que eu as lesse.

Já fazem 16 dias que não vejo Jesse!

Tive uma idéia brilhante! No meio da aula, é claro!

Ah, agora sento com Elke Heinemann, que tem falado bastante sobre os Heinemann. São apenas dois homens: Frank e Victor! Ela me convidou para ir à Áustria, com Jess, é claro. Ela disse que é lindo e até me deu um dicionário de alemão. Fleury, é claro, está sentando com Layla e Izaque está sentando com seu primo se sangue, Ricardo Rivera.

-Amy Moncrief! –a professora Alina, novamente, chamou a minha atenção.

-desculpe. –pedi.

-ok. –ela bufou.

Quando a aula acabou dei um jeito de fugir da vigilância do bando!

-aonde você vai? –Jake perguntou.

-tenho que fazer um lance! Desculpinha! –falei, já saindo.

-tem ensaio, hoje às 16h! –Kate gritou.

-vou junto! –Vitorino já estava ao meu lado, então não pude evitar.

Seguimos andando. Vitorino me seguiu.

-pra onde estamos indo, amica? –ele perguntou no meio do caminho.

-cartório! –informei.

-vamos casar? –Vitorino perguntou entre risos.

-não! Mas vamos descobrir se alguém casou! –sorri.

-quem? –Vitorino quis saber.

-Sophie Eliade! –era esse o plano! Assim eu podia seguir o rastro e chegar até o atual sobrenome dos Eliade!

-não deveríamos ir à biblioteca? –Vitorino perguntou.

-o cartório tem um arquivo com os mais antigos documentos. Professora Alina me informou! –contei.

-ahh! –Vitorino suspirou.

Quando entramos no cartório, estava havendo um casamento! Hilário!

-pena que o Fleury não tá aqui. –Vitorino suspirou e rimos.

De repente Vitorino ficou sério, até triste.

A noiva do casamento olhou pra ele e sorriu.

-Vitorino? Vitorino Baggio? –ela perguntou, incrédula.

-Diana! –Vitorino estava pálido.

-você? Aqui? –não tanto quanto Diana.

-estou morando aqui. E você? –ele quis saber.

-casando! –Diana sorriu.

Ela nos apresentou seu noivo e logo foram embora, na lua-de-mel que seria aqui, já que eles eram italianos. Pude jurar que Diana quase chorou ao ver Vitorino e ele também.

Igor Blaga, o responsável, me informou onde estava o arquivo e permitiu que eu e Vitorino fossemos até lá.

Vitorino estava calado, desde quando havíamos visto Diana Donadoni.

Quando entramos na sala do arquivo, Vitorino sentou em uma mesa que tinha lá, e seus olhos se encheram de água.

-Vitty! –chamei, preocupada.

-una vetrina, la bestia che domina l`uomo e uccide persone innocenti, la maledizione delle maledizioni, il prezzo d`amore! –ele sussurrou, com sua voz chorosa e apaixonada.

-traduza! –supliquei, meu italiano estava péssimo!

-um monstro, a fera que domina o homem e mata os inocentes, a maldição das maldições, o preço do amor! –ele deu um riso fraco e disse. –foi isso que fez com que Diana fosse feliz com Arturo, ao invés de comigo. –Arturo era o noivo. E Vitorino o amor da vida de Diana!

Sentei ao lado dele.

-conte-me. –pedi.

-há dois anos, eu tinha 15 e me apaixonei pela primeira vez. O nome dela era Diana, era uma colega de escola. Eu era um garoto rebelde e mimado por conta da maldição. Diana era a garota certinha e nerd! Fomos sorteados para fazer um trabalho juntos. Diana me obrigou a participar do trabalho. Passamos duas semanas inteiras juntos. Eu me apaixonei. E ela também. Eu a amei e ela me amou. Ela se declarou, me tocou e eu quase me transformei. Se não fosse meu primo Tony Baggio... Bem, Diana e eu tentamos, mas ela merecia algo mais. Ela merecia um amor que podia abraçá-la e beijá-la por mais de 10 segundos. Então eu fiz o que era certo. Disse que tinha enjoado dela, não deu certo. Ela me tocou e viu que era mentira. Eu quase a matei Amy. Então, aí sim tomei a decisão certa. Me despedi, disse que pra sempre a amaria e fui embora da Itália. Fui para os Barak, mas perdi o amor pela vida. Foi aí que eu e primo Fleury nos aproximamos. Ele estava lá por...er...um dia ele te conta. Bem, ele estava lá e eu também. Estávamos perdidos! Fleury e eu ficamos amigos. Ele disse que se eu não conseguisse uma namorada no bando ele estaria lá por mim. –ele riu –e foi nessa época que começou nossa grande amizade e nosso “romance” –ele simbolizou –Fleury me ajudou e eu o ajudei. Voltei para Itália e Diana ainda não estava namorando Arturo, ela pediu pra voltar, mas eu fiz o que era certo, disse não. Dois meses depois ela e Arturo ficaram melhores amigos, mais um mês e estavam namorando. Agora eles casaram. E eu vou ser...sozinho pra sempre. –ele chorou. Eu o abracei o mais forte que pude.

-eu odeio essa maldição Vitorino! Prometa-me que, quando eu acabar com ela, você vai atrás da Diana e vai tirá-la das garras desse Arturo! –briguei.

-ok! –Vitty prometeu!

Então seguimos nossa busca pelo cartório.

Duas horas depois achamos o que procurávamos!

-o que é isso? –Vitorino, já sem lágrimas, perguntou.

-a certidão de casamento de Sophie Eliade e Anthony James! –comuniquei!