Fanfics Brasil - 12° Capítulo Manhã de outono {AyA [terminada]

Fanfic: Manhã de outono {AyA [terminada]


Capítulo: 12° Capítulo

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Gostaria de usar essa região como pano de fundo para um livro declarou ele, enquanto se
aproximavam de Battery, avistando o quebra-mar e seguindo para a parte velha da
cidade. Ela sorriu ao ver o interesse entu­siasmado de Dereck .


Você conhece a história dessas casas antigas da ci­dade? perguntou ele.


Só de algumas. Ela apontou para uma casa bran­ca de
dois andares.
Aquela ali, por exemplo, data de 1820. Foi construída com madeira de palmeira fincada na
lama, seguindo uma t
écnica local, contra terremoto. Esse estilo foi utilizado
depois pelo famoso arquiteto Frank Lloyd Wright. Foi uma das poucas constru
ções que sobreviveram ao terremoto de
Charleston em 1886, que destruiu a maior parte da cidade.


Nossa!


Ele apontou para o White Point Garden, onde um pequeno grupo
de pessoas desembarcava de uma charrete.


Há vários passeios de charrete pela cidade
velha. S
ão
divertidos. Mas infelizmente n
ão temos tempo hoje.


Não havia uma nuvem sequer no céu quando saí de casa suspirou ele.


É a vida. Olhe para a esquerda. Aquela
primeira casa pertencia a um dos Middleton, que era dono do Middleton Place
Gardens. A segunda casa foi constru
ída num estilo típico de Charleston, tijolos sob
revestimentos de t
ábuas de cipreste. Data do século XVIII.


Mocinha, você entende muito de arquitetura elogiou ele.


Não como a tia Hattie. Foi ela que me
ensinou. Ali mais abaixo voc
ê vê um bom exemplo de construção estilo Adams, a casa Russell. Hoje
ela
é a
sede da Funda­
ção
Hist
órica
de Charleston. Queria ter mais tempo para mostrar a Market Street para voc
ê disse ela, pesarosa,


prestando atenção no trânsito. Há um lugar em que você pode pedir a comida que quiser em
barracas individuais e h
á todos os tipos de lojinhas e galerias de arte. Mas acho que é melhor pararmos em um restaurante
perto da minha casa. O vento est
á forte e acho que a chuva não vai cessar tão cedo.


Talvez na viagem de volta sugeriu ele, sorrindo. Ela retribuiu
o sorriso, ligando o r
ádio em uma esta­ção local. Estavam dando a previsão meteorológica. Pre­viam inundações na área de King`s Fort e a alta dos rios
nas cercanias de Charleston.


Espero que não esteja com fome. Temos que che­gar
em casa antes de a
água cobrir as pontes.


Que aventura brincou ele, observando a intensa
concentra
ção
de Any ao tr
áfego.


E é. Você está com fome? insistiu ela.


Estava pensando em um coquetel de
camar
ão admitiu ele.


Vou pedir para a sra. Johnson
preparar um para voc
ê assim que chegarmos em casa. Sempre temos ca­marão congelado, porque é o prato predileto de Alfonso.


Ele olhou para fora da janela para o céu cinza-escuro, para as luzes das
lojas e dos carros.


Algumas dessas árvores estão inclinando demais comentou ele.


Já vi quase encostarem no chão durante um furacão lembrou ela, aflita. Estou com medo. Se eu sou­besse que
ter
íamos
tempo, pararia para ligar para casa. Mas n
ão vou arriscar.


Você é o piloto, querida declarou ele.


Ela sorriu de soslaio. Se Alfonso estivesse com ela, es­taria
na dire
ção,
mesmo que o carro n
ão fosse dele. Ela se endireitou no banco. Comparações eram injustas, e ela não tinha o direito nem de pensar em Alfonso,
agora ele que estava praticamente noivo. Mas n
ão podia parar de pensar no que ia
acontecer quando chegasse em casa. Como Christopher afirmou uma vez, quando
ficava irritado, Alfonso n
ão se importava com as pessoas à sua volta.


A chuva os seguiu até King`s Fort e, apesar das rea­firmações periódicas de Dereck , Anahí não conseguia evitar a tensão. O pequeno carro esportivo, a
despeito de seu design e mec
ânica brilhantes, era leve demais para enfrentar aquela
tempestade. Em um momento, Anahí quase bateu em uma caixa de correio, quando o
carro derrapou. Ela conseguiu desviar, mas ficava cada vez mais nervosa. N
ão havia onde parar até chegar a King`s Fort, senão já teria parado.


Cerrou os dentes e continuou dirigindo, tentando esconder o
nervosismo. Se ao menos Alfonso estivesse com ela!


Eles se aproximavam da primeira ponte e ela tentava enxergar
se ainda havia passagem.


E então? perguntou Dereck . Ainda estou ven­do a rua.


É respirou ela, aliviada. Diminuiu a
marcha para avistar melhor o n
ível da água. Estava apenas alguns centímetros abaixo da ponte. Em mais
alguns minutos... ela se concentrou em atravessar a ponte, sem pensar.


Ainda falta muito até a segunda ponte? pergun­tou ele.


Uns 30 quilômetros.


Dereck  não disse nada, mas ela sabia que eles
estavam pensando a mesma coisa, que aqueles poucos minutos representavam a
diferen
ça
entre conseguir ou n
ão cruzar a ponte.


Não havia quase fluxo nenhum de carros nas ruas. Só viram dois carros e um
deles era da pol
ícia.


Não queria perguntar isso Dereck  começou. Mas e se a gente não conseguir atravessar a segunda
ponte?


Ela umedeceu os lábios com a língua.


Vamos ter que voltar para King`s
Fort e passar a noite em um hotel.
Ela previu a fúria de Alfonso quan­do a
reencontrasse.
Mas o rio não deve estar tão alto ainda. Acho que vamos
conseguir.


Só por via das dúvidas, que tipo de temperamento tem o
seu tutor?


Ela pressionou as mãos contra o volante, sem res­ponder.


Quando chegaram à longa ponte, seus piores medos se
confirmaram. Dois homens uniformizados estavam interditando a passagem.


Ela baixou o vidro, assim que um deles se aproximou. Ele
tocou o chap
éu
como sinal de respeito.


Perdão, a senhora terá de retornar a King`s Fort. O rio já alcançou a ponte.


Mas é a única ponte para Greyoaks protestou ela, sabendo que a passagem
n
ão
seria aberta por per­suas
ão.


Os homens uniformizados desculparam-se com um sorriso.


E, senhora, infelizmente. Mas a
passagem n
ão
ser
á aberta
at
é que
o n
ível
da
água
baixe. Perd
ão.


Ela suspirou.


Então terei de voltar para King`s Fort e
ligar para casa...


A senhora não está com sorte disse o oficial com um sorriso
pesaroso.
As
linhas telef
ônicas
est
ão
mudas. De qualquer forma, o dia est
á sendo difícil para todos. Gostaríamos de poder ajudar.


Ela sorriu.


Obrigada mesmo assim. Fechou o vidro
e hesitou por um momento, antes de dar r
é, manobrar o carro e voltar rumo a
King`s Fort.


Estou me sentindo mal com essa história disse Dereck , gentil.


Não seja bobo respondeu ela com um sorriso. Está tudo bem. Vamos apenas chegar um
pouco atra­sados em casa, s
ó isso. Ele observou sua expressão.


Explico tudo para ele prometeu.


Ela confirmou com a cabeça. Mas, sob aquele sorri­so de
coragem, ela se sentia uma colegial rebelde sendo mandada para o gabinete do
diretor. Alfonso n
ão ia enten­der. E agora ela torcia para que o rio não baixasse até que Alfonso esfriasse a cabeç
a.




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Autor(a): theangelanni

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CAPÍTULO 6   Anahí parou em frente ao King`s Fort Inn, desligou o motor e permaneceu por um minuto dentro do carro com as mãos no volante. — Ao menos, tentamos — disse, fitando os olhos azuis condescendentes de Dereck . — Espero que o seguro esteja pago. — Acha que ele vai ficar tão bravo? — perguntou Der ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 407



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  • alessandrabp Postado em 17/01/2013 - 21:03:10

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai que fic perfeita,fiquei completamente apaixonada. Você é uma ótima escritora e eu adoro suas fics.

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:31:05

    Que pena q acabohhhhh :/
    Simplesmente Perfeitahhhhhh
    ;D

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:59

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  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:36

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  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:29

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  • jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:27

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  • jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:23

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