Fanfic: Manhã de outono {AyA [terminada]
Ela chegou antes ao estábulo e esperou por Dereck para que pudessem ir juntos até a casa. Alfonso e Vivian eram os únicos à mesa. Anahí, com um sorriso de
artista de cinema, segurou o braço de Dereck e se juntou a eles.
— Que passeio maravilhoso — suspirou. — Você gosta de cavalos? — perguntou a Vivian, fitando-a.
— Detesto — respondeu, sorrindo para Alfonso.
Os olhos de Anahí brilharam, mas ela não demonstrou nada.
— É lindo aqui — disse Dereck enquanto servia-se de ovos e bacon. — Quantos jardineiros são necessários para manter o jardim assim?
— Alfonso tem três, não é, querido? — respondeu Vivian por ele,
encostando seu ombro ao dele.
Anahí queria atirar ovos nela. Rapidamente, baixou os olhos
para que ninguém
percebesse sua irritação.
— Meus pais têm um jardim que é quatro vezes maior que esse, sem
contar o gazebo. Meu pai adora rosas.
Alfonso acendeu um cigarro e recostou-se na cadeira para
estudar o jovem intensamente.
— Você também cuida das flores? — indagou, cortante.
— Alfonso! — protestou Anahí.
Ele nem olhou para ela. Sua atenção concentrava-se em Dereck , que
estava vermelho e parecia que ia explodir a qualquer minuto. Apesar de ser
extrovertido, tinha um temperamento forte, e parecia que Alfonso estava fazendo
de tudo para que ele perdesse o controle.
— Você cultiva plantas? — persistiu Alfonso. Dereck colocou o copo na mesa com cuidado.
— Eu escrevo livros, sr. Herrera.
— Sobre o quê? — rebateu.
— Gente esnobe — respondeu irritado.
Os olhos de Alfonso brilharam perigosamente.
— Está insinuando algo, James ? — Se a carapuça serviu... — respondeu Dereck , com frieza.
— Pare com isso! — gritou Anahí. Ela se levantou,
jogando o guardanapo na mesa. Seus lábios tremiam e seus olhos brilhavam. — Pare com isso, Alfonso! Você tem implicado com Dereck
desde que ele chegou aqui. Você tem que... — Fique quieta — ele disse friamente. Ela cerrou os lábios como se ele tivesse lhe dado um tapa.
— Você é horrível, Alfonso — sussurrou, trêmula. — Dereck é convidado.
— Não é meu convidado — respondeu, olhando para Dereck , que
também
estava de pé. —Você está certo — respondeu Dereck , virando-se para Anahí. — Venha comigo enquanto eu faço as malas. Ele saiu da sala e Anahí virou-se para trás para olhar ara Alfonso.
— Se ele for embora, vou com ele, Alfonso — disse furiosa.
— Você acha que vai — disse em um tom calmo, porém perigoso.
— Veremos — engasgou, retirando-se.
Os pedidos de Anahí não conseguiram deter Dereck , ele fez
as malas em tempo recorde e estava ligando para o táxi quando Dick Leeds chegou e o
impediu.
— Vivian quer ir ao shopping em
Charleston — disse com um sorriso —, e já que o rio baixou, não há mais perigo. Christopher vai nos
levar e você pode vir conosco. Podemos deixá-lo no aeroporto.
— Obrigado — disse Dereck . Ele beijou a bochecha
de Anahí. — Desculpe, meu amor. Gosto muito de você, mas não o bastante para agüentar Alfonso.
Ela estava tensa.
— É uma pena que não tenha dado certo. Dê um abraço em Missy.
Ele fez que sim com a cabeça.
— Tchau.
Ela o observou ir com uma sensação de perda. Tudo aconteceu tão depressa. Sua cabeça ainda girava. Tentou entender o
comportamento sem sentido de Alfonso. Desde o começo, ele fez de tudo para atrapalhar
sua amizade com Dereck . Mas por quê? Ele tinha Vivian. Por que tinha ciúmes de ver Anahí com um namorado? Ela
o odiava. De alguma forma, tinha que sair de baixo de suas asas.
Ela ficou escondida até eles saírem. Alfonso não estava por perto, então pensou que havia ido com os outros.
Maude havia tentado convencê-la a ir com eles, apesar da irritação de Vivian, mas ela não quis. Não conseguiria ficar calada no mesmo
carro com Alfonso e Dereck .
Caminhou até o gazebo. A grama ainda estava molhada devido à forte chuva do dia anterior, mas
dentro do pequeno gazebo, com suas almofadas confortáveis, estava seco e aconchegante.
Sentou-se nas almofadas, observando o caminho de pedras que
serpenteava pelos jardins bem cuidados. Embora não estivesse na época das azaléias, que desabrochavam
maravilhosamente na primavera, as rosas davam um lindo toque ao jardim. O
cheiro das rosas brancas era delicioso. Fechou os olhos e respirou fundo,
sentindo a brisa quente que fazia com que aquele dia de setembro parecesse um
dia de verão.
— Está pensativa? Deu um pulo ao escutar a
voz ríspida
de Alfonso. Seus
olhos assustados o viram na entrada do gazebo, com um cigarro na mão. Estava com a mesma calça bege e camisa amarela que usara no
café-da-manhã, e ostentava a mesma cara ameaçadora. Ela lançou-lhe o mesmo olhar ameaçador.
— Você já não fez o suficiente por uma manhã? — perguntou, furiosa.
— O que eu fiz? Não pedi que ele fosse embora — disse, arqueando a
sobrancelha.
— Não — concordou, nervosa. — Você só fez com que fosse impossível ele continuar aqui. Ele encolheu
os ombros, mostrando indiferença.
— De qualquer forma, não foi uma grande perda.
— Para você — acrescenta ela. — Sua namorada ainda está aqui.
— Está mesmo — disse, fitando-a cautelosamente.
— Claro, ela é sua convidada. Ele parou em
frente a ela.
— Você quer mesmo um homem que tem medo de
mim?
— Não — ela admitiu. — Eu gostaria de um homem que acabasse
com você.
Ele deu um sorriso maldoso.
— Já teve sorte?
Ela olhou para o outro lado, lembrando-se de Rodrigo Ruiz e vários outros.
— Por que você não foi com eles? Vivian pareceu ter
gostado de Dereck ontem à noite.
— Nossos gostos são diferentes.
Anahí olhava para as almofadas verdes, nervosa.
— Por que não deixou que ele ficasse? — perguntou, amarga. — Ele não estava perturbando você.
— Não estava? — Ele jogou o cigarro no chão de pedra. — Aquele idiota deixou você dirigir debaixo de um dilúvio! Eu deveria ter quebrado as
pernas dele!
— O carro era meu, ele não ia pedir para dirigir.
— Eu pediria — respondeu. — Eu teria feito isso. Se estivesse lá, você nem teria saído de Charleston.
Não conseguiu conter um pequeno sorriso. Foi exatamente o que
havia pensado enquanto voltava para casa.
— Durante um momento, desejei que você estivesse lá.
Ele não respondeu e, quando ela levantou os olhos, viu que seu
rosto estava sério.
— Não devia ter se preocupado — acrescentou, quando percebeu uma
nova tensão
entre eles. — Foi
você que
me ensinou a dirigir, lembra?
— Só consigo lembrar que estava correndo
perigo com um idiota, um rapaz que não sabe tomar conta de você. Se algo tivesse acontecido, eu
mataria aquele garoto.
Ele não levantou a voz, mas suas palavras criaram um impacto maior
do que se tivesse gritado.
— Que comentário violento — riu, nervosa.
Ele não sorriu, somente a encarou com tanta intensidade que
parecia pegar fogo.
— Sempre fui violento com tudo que diz respeito a você. Só
agora está percebendo? Ela o fitou com serenidade, paralisada por suas
palavras, pela emoção que transmitiram. Estava boquiaberta, com os olhos
curiosos. Alfonso colocou a mão por trás de Anahí, em seus ombros, e olhou para
sua boca delicada, aproximando-se dela. Estava tão perto que ela podia sentir a
fragrância do seu perfume masculino e o calor de seu corpo.
— Alfonso — sussurrou, falando sem palavras, sem pensamentos,
desejando-o.
Ele abaixou o rosto e encostou sua boca na dela, uma sensação
deliciosa que acelerou seus batimentos, sua respiração. Ele recuou, e ela, com
um dedo trêmulo, explorou seu lábio, grosso e sensual. A emoção tomou conta
dos dois, imersos no silêncio quebrado apenas pelo barulho da brisa e o canto de um pássaro distante. Ele moveu os lábios na direção do dedo de Anahí e ela sentiu a
ponta de sua língua
tocá-la
com delicadeza. Olhou diretamente para ele e percebeu que estava excitado.
Ele olhou para seu rosto jovem e ruborizado. — Levante-se, Anahí — disse, por fim. — Quero sentir o seu corpo contra o
meu. Ela o obedeceu sem pensar e
o deixou apertá-la
com tanta força
que podia sentir suas coxas contra a dele, os músculos de seu peito pareciam uma
parede pressionando seus delicados seios.
Seu polegar tocou a boca de Anahí, como se precisasse estudá-la para memorizá-la.
— Você está com medo? — perguntou, com a voz áspera.
Fez que não com a cabeça, e viu nos olhos dele a vontade
que havia em seus próprios.
— Da última vez...
— Não vai ser como da última vez — sussurrou. — Any...! — Sua boca se abriu com vontade quando
seus lábios
se encontraram.
Ela colocou os braços em volta do pescoço de Alfonso, enquanto o beijava com
fervura, mostrando que poderia ser tudo o que ele quisesse que fosse.
Sua mão brincava com os cabelos na nuca de Anahí e ele a beijava, a
explorava com tanta intimidade que a fazia tremer. Maravilhada, ela sentia a mão dele em suas costas, entrando por
debaixo de sua blusa para sentir sua pele macia.
— Está sem sutiã? — sussurrou contra sua boca, fazendo
com que ela pudesse sentir o sorriso que se formou em seus lábios.
Ela ruborizou diante de uma pergunta tão íntima e segurou os pulsos dele
quando tentou se aproximar de seus seios.
— Alfonso... — protestou.
Ele riu e colocou as mãos em sua cintura, por cima da roupa.
— Você disse que não tinha medo — relembrou-a. Ela baixou os olhos,
fitando seu peito largo.
— Você tem que caçoar de mim? — perguntou. — Sabe que não sou sofisticada.
— Isso é obvio — riu. — Se fosse, saberia que não deve se esfregar em um homem enquanto é beijada, Acho que não conseguiria resistir nem dez anos atrás. Ela levantou os olhos, perplexa. — Mas nos filmes...
— Pessoas de plástico, situações armadas; isso é real, Anahí. — Ele pegou a mão dela e colocou-a em seu peito, em
contato com sua pele quente. Ela sentiu seu coração bater. — Você está sentindo? Você faz meu coração disparar, Any.
Estava perdida em seus olhos castanhos e na gentileza de sua
voz. Seus dedos percorriam sua pele, sentindo seu corpo musculoso, o que a fez
lembrar claramente como ele estava com Jéssica, naquela noite, há muito tempo.
jl vc é minha unica salvação! O que aconteceu com Santiago? pq todo mundo age como se ele estivesse morto, mas Angelica disse que ele não estava morto. Não to entendendo esse novela, (n tenho paciencia pra ver no youtube ) to assistindo ao vivo, mas como ja perdi um monte de capitulos, to toda enganchada. me ajudaaa
Autor(a): theangelanni
Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Ele pareceu ler seus pensamentos. De repente, segurou suas mãos e colocou-as em seu peito, elas tremiam ao tocar seus pêlos. — Nunca toquei ninguém dessa maneira — sussurrou, surpresa com a vontade que invadia seu corpo, que a fazia tremer nos braços de Alfonso. — Eu nunca senti vontade, até agora. Ele beijou su ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 407
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alessandrabp Postado em 17/01/2013 - 21:03:10
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai que fic perfeita,fiquei completamente apaixonada. Você é uma ótima escritora e eu adoro suas fics.
-
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:31:05
Que pena q acabohhhhh :/
Simplesmente Perfeitahhhhhh
;D -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:59
Que pena q acabohhhhh :/
Simplesmente Perfeitahhhhhh
;D -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:36
Que pena q acabohhhhh :/
Simplesmente Perfeitahhhhhh
;D -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:29
Que pena q acabohhhhh :/
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jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAA morta forevemente *--*
QUe lindo *o*
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Final perfeito, web perfeita *--*
Aguardando mais uma web *--* -
jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:23
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jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:21
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jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:18
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jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:15
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