Fanfic: Manhã de outono {AyA [terminada]
— Assim, Alfonso? — sussurrou, trêmula. Ele mordeu sua boca.
— Com mais força — murmurou. — Não consigo senti-la.
Eles pousaram no aeroporto Queen Juliana, em St. Martin, na
parte holandesa da ilha. Assim que desceram do avião, a primeira coisa que Anahí
percebeu foi o ar quente e úmido que a envolvia. Observou o céu azul, as palmeiras e as bandeiras
que oscilavam orgulhosamente no terminal. Lembrou-se da ilha com prazer, já que havia se hospedado várias vezes na casa da família.
Um funcionário da alfândega pegou seus formulários de imigração e passaportes, sem muito alarde. Alfonso
retirou os carros que havia alugado e todos seguiram em direção à casa.
— Onde fica a casa? — perguntou Vivian, fitando todas as
construções
de telhados vermelhos, à medida que dirigiam pela estrada.
— Em St. Martin — respondeu Alfonso, ao volante. — No lado francês da ilha, que, por falar nisso, é bem francês. O lado holandês, onde estamos agora, tende a ser
mais americanizado.
— Isso é confuso — divertiu-se Vivian.
— Não muito — simplificou Maude. — A gente acaba se acostumando. A
divisão é tanto política quanto lingüística, mas as pessoas são encantadoras de ambos os lados da
ilha. E você vai
adorar as lojas em Marigot, que fica bem perto da nossa casa.
— E os restaurantes — complementou Christopher, sorrindo. — Você nunca provou frutos do mar mais
saborosos.
— O que você gosta daqui, querido? — Vivian perguntou a Alfonso.
— Da paz e da tranqüilidade — ele respondeu.
— O que não é muito comum durante a alta temporada — riu
Christopher.
— Bem, estamos na temporada de furacões, e não na alta temporada — disse Maude, estremecendo ao pensar
nisso. — Espero que não
haja nenhum vento forte.
— Amém — disse Alfonso, com um sorriso lânguido.
— Eu vou ter que ir ao Haiti, a negócios, enquanto estivermos aqui.
— Para quê? — perguntou Vivian, demonstrando uma
curiosidade desmedida.
Alfonso lançou-lhe um olhar longo e preguiçoso.
— Talvez eu tenha uma amante lá — insinuou.
Foi a primeira vez em que Any viu Vivian ruborizar, e não foi apenas um leve rubor. Seu rosto
pálido
adotou uma coloração viva, em tom rosa.
— Oh, vejam, vacas! — ela disse rapidamente, mudando de
assuntou. Olhou pela janela, observando o pasto verde, aninhado entre
montanhas.
Alfonso apenas riu, concentrando-se na estrada, enquanto
passavam do lado holandês da ilha para o francês. Maude saltitou, quando passaram
por um buraco.
— Sempre percebemos quando chegamos a
St. Martin — resmungou. — As
estradas desse lado são terríveis!
— Como onde moramos, não? — perguntou Christopher, piscando para
Anahí.
— Acho que as estradas que temos são muito boas, Christopher — Maude disse. — Temos uma excelente comissão administrativa e um ótimo departamento rodoviário. Lembre-se, querido, que eu
ajudei Jeff Brown a ser eleito para o conselho executivo do estado, e acho que
ele fez um bom trabalho.
— Desculpe por esse comentário impensado — rogou Christopher. — Que Deus me proíba de macular o nome de...
— Ah, fique quieto — reclamou Maude. — Vivian, aqui é Marigot — informou, apontando pela janela para
a baía
salpicada de barcos; baía de Marigot, um pouco além das praias cristalinas.
As casas de telhados vermelhos estendiam-se por toda a região, até a praia. Às vezes, apresentavam uma concentração mais densa, uma ao lado da outra,
misturando-se a hotéis. Anahí sentiu um arrepio de animação infantil quando viu uma das casas,
alguns minutos depois. Era a Maison Baie, ou Casa da Baía. Seus olhos analisaram a construção de pedras brancas, com as graciosas
varandas de ferro lavrado e as janelas grandes e ventiladas. Esta casa também ostentava o clássico telhado vermelho e as portas de
madeira talhada.
— É a sua casa? — perguntou Vivian, também observando os detalhes preciosos
da construção e
o ambiente colorido que a cercava, com palmeiras e buganvílias que se estendiam até a linha da areia.
— É — respondeu Alfonso, desligando o
motor. — Maison
Baie. A casa pertence à minha família desde que meu pai era garoto. A segunda geração do zelador da casa, um capitão aposentado chamado Rouget e sua
mulher, vive aqui durante o ano, cuidando de tudo.
— É muito bonita — elogiou Vivian, entusiasmada.
Anahí ficou ao lado de Christopher, sentindo o frio que havia
dentro da casa assim que entraram. Rouget, um homem alto, magro e grisalho,
veio a seu encontro, saudando-os em sua língua materna, o francês. Alfonso respondeu com um sotaque
impecável,
e Anahí tinha que se esforçar para entender tudo o que diziam. Havia se esquecido
de como era o francês desse lado da ilha. Suas tentativas enferrujadas de falar a
língua
sempre haviam divertido Alfonso. Fitando-o, perguntou-se se jamais tornaria a
fazer algo que o divertisse.
O olhar em seu rosto jovem era revelador, e Christopher levou-a
para longe antes que Alfonso pudesse perceber algo. Ela sorriu, agradecida,
enquanto saíam
da espaçosa
sala de estar e encaminhavam-se para seus respectivos quartos. Mal chegaram e
ela já desejava que a viagem fosse breve.
A noite, Vivian persuadiu Alfonso a levá-la a Marigot, para ver as lojas.
Maude e Dick Leeds decidiram que o sol estava um pouco forte demais e ficaram
na varanda tomando conhaque, servidos por Rouget. Anahí passou o resto do dia
tranqüilamente
deitada na cama, sentindo-se um pouco mal. A combinação do vôo e do clima abafado e tropical a
havia afetado. Quando a noite chegou, mal sentiu as mãos gentis de Maude despertando-a.
— Querida, estamos indo para Marigot
comer frutos do mar. Quer vir conosco? — convidou.
Anahí sentou-se, surpresa ao ver que a náusea e o cansaço haviam desaparecido por completo.
— Claro — aceitou, sorrindo. — Me dê apenas um minuto para eu me trocar.
— Qual o problema com a roupa que você está usando? — perguntou Alfonso, parado à porta. Ela sentiu os olhos dele
percorrendo seu corpo esbelto, recoberto pelo vestido simples, verde e marrom,
que havia subido acima dos joelhos enquanto dormia. Ajeitou-se rapidamente e,
esticando-o nervosamente, levantou-se.
— Eu... Acho que está bom, se é que não vamos a algum lugar chique.
— O restaurante não é formal, Kathy — ele disse, entrando no quarto. — Ainda está enjoada? — acrescentou gentilmente.
O tom suave na voz dele quase a fez chorar. Virou-se para
pegar a escova.
— Não — respondeu. — Estou bem. Deixe-me apenas pentear
o cabelo.
— Não demore — disse Maude. — Parece que faz dias que não como.
Anahí assentiu, esperando que Alfonso também se retirasse. No entanto, ele
permaneceu ali. Fechou a porta calmamente, fazendo o coração dela disparar loucamente. Ela o
observava pelo espelho.
Ele se aproximou, por trás. Seus olhos escuros mantinham-se
fixos nos dela através do espelho, estava tão perto que ela sentia o calor
ardente de seu corpo grande. Ele usava blusa listrada vermelha e branca,
aberta no pescoço, revelando um vislumbre sensual da penugem negra que cobria
seu peito, e de sua pele bronzeada. Vestia calça branca, que realçava os contornos poderosos de suas
coxas. Mal podia desviar os olhos dele.
— Está realmente se sentindo bem? — ele perguntou delicadamente. — Porque, se não estiver, fico em casa com você.
A preocupação que havia em sua voz profunda teria sido um presente
dos céus,
se não
tivesse outro significado. Era a compaixão de um homem por uma criança, e não de um homem por sua mulher.
— Sempre enjôo no avião — relembrou-o. — Estou bem, Alfonso.
— Está mesmo? — ele insistiu. — Você perdeu o brilho.
— Foi uma... longa semana — sussurrou, insegura. Ele assentiu,
deixando seu olhar vagar por aqueles longos cabelos e ombros magros. Com as mãos grandes, segurou-a pela cintura,
testando a suavidade de sua pele através do tecido fino do vestido,
acariciando-a áspera
e vagamente.
— Eu... Eu acho que todos precisamos
de férias — riu, nervosa. A sensação daquelas mãos fazia seu coração virar do avesso.
— E. — Ele a puxou contra o corpo grande e
musculoso, fazendo-a sentir sua respiração no cabelo. — Está tremendo — constatou, em um tom profundo e
arrastado.
Ela fechou os olhos. Involuntariamente, pousou as mãos sobre as dele, à medida que as escorregou por sua
cintura.
— Eu sei — conseguiu pronunciar, vacilante. Ele
contraiu os dedos dolorosamente.
— Any...
Ela não podia evitar. Deixou a cabeça cair contra aquele peito largo, e
seu corpo rendeu-se abertamente a ele. Através do espelho, observava as mãos grandes e morenas movendo-se lenta
e sedutoramente por sua cintura, até que alcançaram os seios, sobre o tecido verde
e marrom. Deixou que ele a tocasse, envolta em seus braços, impotente. Aquelas coxas fortes
pressionavam suas pernas, à medida que ela se aproximava cada vez mais.
Ele a encarava pelo espelho, avaliando sua reação. Roçou a bochecha contra a cabeça dela, desarrumando seu cabelo,
enquanto, com os dedos, ele a acariciava. A ação tornava-se ainda mais erótica, uma vez que ela estava vendo
tudo o que acontecia.
Colocou os dedos em cima dos dele, pressionando-os sobre suas
curvas delicadas enquanto seu coração ameaçava explodir de tão violentas que eram as batidas.
Ele abaixou a cabeça, fazendo-a sentir o calor de seus lábios no pescoço, roçando, provocando. Sua língua traçava um caminho que levava até o ombro.
— Você tem cheiro de flores — ele sussurrou. A mão moveu-se para cima e, logo, para
baixo, penetrando pelo decote do vestido, capturando o seio nu.
Ela gemeu, descontrolada, e mordeu o lábio para sufocar o som que
certamente teria passado mesmo pelas grossas paredes de pedra da casa.
— Como eu queria que estivéssemos sozinhos, Any — ele desejou asperamente. — Eu
me deitaria nessa cama com você e, antes que eu tivesse terminado, você teria emitido muitos
outros gemidos como esse. Você me morderia — murmurou, num tom sedutor, enquanto
aquelas mãos
agiam como mágica
em seu corpo ardente.
— Me arranharia, imploraria para que
eu fizesse mais, além de apenas tocar seus seios.
— Alfonso... — gemeu, engasgando.
Enroscou-se em seus braços, erguendo-se contra aquele corpo
grande e envolvendo-o pelo pescoço. Seus lábios imploravam por mais.
— Me beije — sussurrou, trêmula. — Alfonso, Alfonso, me beije com mais
vigor!
— Quanto? — murmurou ele, abaixando a cabeça. Mordeu sua boca com sensualidade. — Assim?
— Não — ela sussurrou. Estava na ponta dos pés, com os olhos anuviados por um
desejo enlouquecedor. Entreabriu os lábios e segurou a cabeça dele, aproximando suas bocas.
Mergulhou sua língua na boca dele e logo a retirou, deixando suas bocas quase
coladas.
— Assim...
Ele a beijou, explorando a linha de seus lábios com a língua, invadindo-os e encontrando a
cavidade calorosa de sua boca. Apertou-a com tanta força que quase a fez sentir todos os
contornos enrijecidos de seu corpo.
— Você... me deseja? — sussurrou ela ardentemente.
— Meu Deus, você não consegue sentir? — rugiu ele.
— Pare de fazer perguntas tolas, Any.
Aproxime o seu corpo ao meu, aperte-o contra o meu...
mandycolucci bem vinda de volta *-*
Autor(a): theangelanni
Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Tremendo, ela repetiu aquela ação excitante e sentiu um pequeno arrepio percorrer o corpo poderoso dele. — Você gostou? — perguntou, com uma voz estranha e sedutora. — Deixe-me mostrar como gostei — ele sussurrou. Alfonso se inclinou e tomou-a nos braços, fitando seus olhos verdes e encaminhando-se para a grande cama ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 407
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alessandrabp Postado em 17/01/2013 - 21:03:10
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai que fic perfeita,fiquei completamente apaixonada. Você é uma ótima escritora e eu adoro suas fics.
-
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:31:05
Que pena q acabohhhhh :/
Simplesmente Perfeitahhhhhh
;D -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:59
Que pena q acabohhhhh :/
Simplesmente Perfeitahhhhhh
;D -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:36
Que pena q acabohhhhh :/
Simplesmente Perfeitahhhhhh
;D -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:29
Que pena q acabohhhhh :/
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;D -
jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAA morta forevemente *--*
QUe lindo *o*
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Final perfeito, web perfeita *--*
Aguardando mais uma web *--* -
jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:23
AAAAAAAAAAAAAAAAAA morta forevemente *--*
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jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:21
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jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:15
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