Fanfics Brasil - 24° Capítulo Manhã de outono {AyA [terminada]

Fanfic: Manhã de outono {AyA [terminada]


Capítulo: 24° Capítulo

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CAPÍTULO 10


 


Não conseguia se lembrar de uma época em sua vida em que tenha sentido
tanto medo. Ela andou de um lado para o outro. Estava preocupada. Chorou.
Quando Christopher fi­nalmente cedeu e deixou-os irem at
é o aeroporto esperar por Alfonso, ela
o abra
çou,
verdadeiramente aliviada. Des­sa maneira, pelo menos estariam um pouco mais
perto do centro de comunica
ção.


O aeroporto não estava cheio, mas não era um am­biente tão confortável quando o restaurante do hotel ali
ao lado. Logo, os cinco ficaram esperando l
á. Embora Vivian estivesse preocupada,
isso n
ão a
impediu de fler­tar com Christopher ou lan
çar um olhar minucioso pelo res­taurante,
procurando alvos interessantes. Havia v
ários milionários hospedados ali, e a grande
maioria dos h
ós­pedes
era homem.


Anahí não tinha olhos para ninguém. Seu semblante preocupado estava
fixo em si mesma, olhando para bai­xo, enquanto tentava n
ão pensar em como seria capaz de viver
sem Alfonso. Nunca havia pensado nisso antes. Alfonso sempre lhe parecera
invenc
ível,
imortal! Era t
ão
forte e poderoso que ela jamais havia pensado que ele era t
ão vulnerável quanto qualquer outro homem.
Agora, tinha que considerar essa possibilidade, o que congelava cada cent
ímetro cúbico de seu sangue.


Não agüento mais murmurou para Christopher,
levantando-se.
Vou voltar ao aeroporto.


Anahí, isso pode levar horas protestou ele, acompanhando-a até a porta e lançando um olhar preo­cupado para Maude,
que conversava com Dick Leeds. Seu rosto magro parecia indeciso e contra
ído pelo medo.


Eu sei ela disse, forçando um sorriso lânguido. Mas se ele... quando ele
voltar
corrigiu-se rapida­mente , acho que um de nós deve estar lá.


Ele segurou seus ombros com força. Seu rosto estava mais amadurecido,
mas opressivo.


Any, não sabemos se ele vai voltar. Você precisa encarar isso. O avião dele caiu, isso é tudo o que sei. A equipe de resgate
est
á buscando, mas só Deus sabe o que vão achar!


Ela mordeu o lábio inferior com força; quando ergueu os olhos, Christopher
viu como estavam nebulosos, mas seu maxilar projetava-se com teimosia.


Ele está vivo disse. Eu sei que ele está vivo, Christopher.


Querida... começou ele, reconfortando-a.


Você acha que eu ainda estaria respirando
se Alfonso estivesse morto?
perguntou em um sussurro engas­gado, mas feroz. Acha que meu coração ainda estaria batendo?


Ele fechou os olhos momentaneamente, como se pro­curasse as
palavras para dizer a seguir.


Vou para lá ela concluiu gentilmente. Virou-se e
deixou-o parado ali.


O céu mantinha o mesmo tom acinzentado, e o sol não havia despontado. Ela caminhava com
uma impaci
ência
inquietante, ficando ainda mais nervosa cada vez que ou­via o barulho de um avi
ão.


Minutos depois, Maude juntou-se a ela, com os bra­ços finos cruzados na frente do peito,
os olhos p
álidos
e aflitos.


Queria que nos dessem alguma notícia murmu­rou. Se acreditam ou não que ele pode estar vivo.


Ele está vivo disse Anahí, confiante. Maude
estudou aquele rosto corajoso, e um brilho ilu­minou seus olhos.


Eu tenho sido muito obtusa, não, Anahí? per­guntou gentilmente, analisando o
rosto daquela menina.


Anahí olhou para baixo, corando.


Eu...


Maude pousou o braço em seu ombro, reconfortando-a.


Entre e tome outra xícara de café. Não vai fazer tanta diferença.


Ele foi encontrado! gritou Christopher da porta do
terminal, com o rosto radiante e a voz cheia de anima­
ção. O avião de resgate já está a caminho.


Ah, graças a Deus murmurou Maude, com de­voção.


Anahí deixou as lágrimas escorrerem por seu ros­to
silenciosamente, sem sentir vergonha. Alfonso estava a salvo. Estava vivo.
Mesmo que tivesse que desistir dele para que se casasse com Vivian, mesmo que
nunca o visse novamente, lhe bastava saber que ele ainda estava no mesmo
planeta que ela, vivo. Vivo, gra
ças a Deus, vivo!


Maude ficou do lado de fora com ela, enquanto Christopher voltou
para dentro do restaurante com os outros, depois de dar a not
ícia a todos. Anahí não conseguia sair do lugar, e Maude
manteve-se calmamente a seu lado, esperando. Os minutos passaram
silenciosamente, at
é que se ouviu ao longe o zumbido de um avião de duas turbinas.


Ele sobrevoou a pista de pouso e aterrissou suavemente; as
rodas emitiram um som agudo, levantando e, ent
ão, assentando definitivamente no
solo.


Anahí olhou para o avião com lágrimas embaçando-lhe os olhos, até que ele parou, o motor foi desligado
e a porta se abriu.


Um homem grande e moreno, com uma camisa aberta no peito,
assomou na porta do avi
ão, e Anahí começou a correr em sua direção, antes mesmo de ele tocar o solo.


Alfonso! gritou, ignorando os outros membros
da fam
ília
que sa
íram
do terminal atr
ás dela. Correu como uma criança assustada procurando abrigo, com o
rosto atormentado e as pernas voando contra o tecido de seu vestido branco.


Ele abriu os braços e envolveu-a, segurando-a enquanto
ela encostava a bochecha em seu peito largo e chorava como uma
órfã abandonada.


Oh, Alfonso lamuriou-se. Eles disseram que o avião tinha caído e nós não sabíamos... oh, eu teria morrido com você! Alfonso, Alfonso... Eu teria
morrido com voc
ê, Alfonso sussurrou, repetidamente, com a voz rouca, quase
incoerente, fincando as unhas nas costas dele para segur
á-lo com força.


Aqueles braços grandes contraíram-se, apertando-a. Ele encostou a
bochecha
à cabeça
dela.


Eu estou bem disse. Estou bem, Any.


Ela expirou profundamente e fitou-o, com lágrimas escorrendo por seu rosto pálido. Linhas de cansaço e preocupação faziam-na parecer mais velha.


Ele também parecia mais velho, com o rosto mais marcado, os
olhos vermelhos, como se estivesse h
á mui­to tempo sem dormir. Ela
procurou aquele semblante t
ão querido; tudo o que sentia por ele estava claramente
re­fletido em seus olhos verdes.


Amo você sussurrou, gaguejando. Oh, Alfonso, amo muito você!


Ele ficou parado, estático, fitando-a com olhos tão es­curos que pareciam negros.


Envergonhada por ter sido tão estupidamente direta, ela se
afastou debilmente de seus bra
ços, retrocedendo.


Eu... Me desculpe engasgou. Não queria me jogar nos seus braços pela segunda vez. Vivian me con­tou
como voc
ê ficou aborrecido ontem acrescentou, em tom violento.


O que Vivian disse? ele perguntou, em um sus­surro áspero e estranho.


Ela se afastou dele, mas continuou segurando sua mão grande e calorosa, caminhando tranqüilamente ao seu lado, enquanto iam se
juntar aos outros. Sua cabe
ça chegava apenas até o queixo dele.


Isso não importa menosprezou ela, com um sor­riso
doloroso.
Está tudo bem.


Isso é o que você pensa! disse, em uma voz que ela não reconheceu.


Vivian correu para encontrá-los, lançando um olhar pernicioso para Anahí.


Oh, Alfonso, querido! Estávamos tão preocupados! exclamou, esticando-se para beijá-lo na boca. Que bom que você está a salvo!


Christopher e Maude, com lágrimas anuviando seus olhos, ecoaram
a mesma sauda
ção.


Foi por pouco? perguntou Christopher, com a per­cepção apurada.


Por muito pouco Alfonso assentiu. Não quero repetir isso.


E o avião? Maude perguntou gentilmente.


Felizmente, ele tinha seguro respondeu Alfonso, com um leve
sorriso.
Eu
ca
í na
floresta tropical de Porto Rico. O avi
ão mal conseguiu pousar, e acabou per­dendo
as asas.


Anahí fechou os olhos, vendo essa imagem diante de seus
olhos.


Vou lhe pagar uma bebida Christopher ofereceu. Você parece estar precisando.


Preciso de uma bebida, de um banho
quente e de uma cama
Alfonso concordou. Ele olhou para Anahí, que se movia na
dire
ção
de Christopher. Ela n
ão o fitava dire­tamente nos olhos.


Eu... vou fazer as malas murmurou, virando-se.


Malas? perguntou Alfonso asperamente. Por quê?


Vou para casa disse, orgulhosa, encarando-o por
fim, e logo desviando o olhar mais uma vez.
Eu... Já chega de sol e areia. Não gosto do paraíso, tem muitas serpentes.


Ela virou-se, dirigindo-se para o carro.


Christopher, você pode me levar de volta? pergun­tou, com os olhos tristes.


Maude pode levá-la ele disse, surpreendendo-a. Você se importaria, querida? perguntou para a mãe.


Não, de maneira alguma disse Maude, seguran­do o braço de sua sobrinha. Venha, querida. Vivian, Dick, vocês vêm conosco?


Eles recusaram o convite, preferiam acompanhar Alfonso até o bar. Maude levou Anahí para casa,
as duas envoltas por um sil
êncio sufocante.



 


 


 


 


Amanhã eu colo o último capitulo! já ta terminando... Decepção



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Autor(a): theangelanni

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  — Não vá — rogou Maude, assim que Anahí subiu para arrumar as coisas. — Ainda não. Hoje não. Parada no topo da escada, ela deu meia-volta. Seus olhos estavam tão cheios de dor e decepção que pare­ciam brilhar. — Não posso mais ficar aqui — respondeu docemen­te. &md ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 407



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  • alessandrabp Postado em 17/01/2013 - 21:03:10

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai que fic perfeita,fiquei completamente apaixonada. Você é uma ótima escritora e eu adoro suas fics.

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:31:05

    Que pena q acabohhhhh :/
    Simplesmente Perfeitahhhhhh
    ;D

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:59

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  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:36

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  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 13:30:29

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  • jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:27

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  • jl Postado em 19/07/2011 - 11:54:23

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