Fanfics Brasil - 150° Capítulo Biology (Repostagem)

Fanfic: Biology (Repostagem)


Capítulo: 150° Capítulo

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Quando me
preparava para tentar novamente, ainda com os olhos presos no local onde antes
estavam os dele, senti sua mão explorar a parte superior de minha coxa,
acariciando-a com uma certa pressão e somente parando quando a distância entre
ela e minha virilha era quase insignificante. Quando atingiu seu objetivo, ele
aumentou a intensidade de sua pressão, e imediatamente meu corpo inteiro se
arrepiou. A lembrança de seus toques veio à tona, me desnorteando completamente
e deixando minha visão levemente turva.
- Acho que já tem sua resposta - Thomas disse, colocando todo o seu charme na
voz, e novamente me olhou daquele jeito libidinoso - Ou ainda não é o
suficiente?
Ele fez menção de mover sua mão numa direção não muito recomendada, e eu
agarrei seu pulso com as duas mãos na mesma hora, em desespero. Meus dedos
gelados tremiam escandalosamente contra sua pele quente, mas eu não o deixaria
vencer meu autocontrole. Não naquele momento, não naquele lugar.
- Por favor... - ofeguei, fechando os olhos por um momento e buscando a firmeza
necessária para tornar minha voz um pouco mais audível - Pare com isso.
- Parar com o quê? - Thomas sussurrou, como se estivéssemos brincando de
esconde-esconde e não pudéssemos ser ouvidos, e seu sorriso passou a demonstrar
também uma leve diversão - Com isso?
Assim que pronunciou a última palavra, ele voltou a pressionar a parte interna
de minha coxa, e eu novamente senti a onda de arrepios percorrer minha espinha.
Meu aperto em seu pulso intensificou-se involuntariamente, transmitindo minha
reação a ele e fazendo seu sorrisinho só aumentar, tornando-se até um baixo
riso.
- Incrível como você está demorando a perder a graça - ele falou, com os olhos
maliciosos pairando em direção à estrada - A cada dia, se torna ainda mais
divertida, como um perigoso brinquedo que se renova constantemente... E se
torna cada vez mais excitante.
Dessa vez, me recuperei mais rapidamente da provocação dele, bem a tempo de
assimilar com o que ele estava me comparando.


Um brinquedo? Então
era essa a imagem que ele tinha de mim? Um simples objeto, que ele podia
subordinar às suas vontades quando bem entendesse?
Em que p.orra de mundo aquele merda vivia pra se sentir no direito de me dizer
algo como aquilo?
Uma raiva incontrolável começou a borbulhar em meu estômago, me fazendo pensar
que voaria nele a qualquer momento e o mutilaria até que alguém conseguisse me
parar. Respirei fundo, ainda sentindo minhas mãos tremerem, mas agora por outro
motivo, e então a raiva atingiu em cheio minha garganta, escalando-a e
queimando-a com tamanha fúria que minha voz parecia um rosnado quando as
palavras irromperam de minha boca.
- Tire a sua mão imunda de mim. Agora.
Thomas virou o rosto para me encarar, com a expressão repentinamente séria. Ao
encontrar meu olhar enraivecido, ele franziu a testa de leve, num misto de
confusão e surpresa. Extremamente incomodada com seu insistente contato físico,
eu voltei a falar, só que agora com o triplo de firmeza:
- Me solta, Armstrong.
Ele parecia ter sido pego totalmente de surpresa pela minha reação negativa, e
seus olhos não conseguiam se desgrudar dos meus, como se buscasse alguma
explicação neles. Mas tudo que conseguia ver era o enorme nojo que eu sentia, e
todos os velhos sentimentos que eu nutria por ele antes de toda aquela loucura
começar. Apesar de ainda carregar uma enorme confusão em seus traços, ele
pareceu entender o recado e finalmente me soltou, permitindo que minha
respiração normalizasse. E então, tudo aconteceu muito rápido.
Uma buzina soou, vinda de trás de nosso carro, nos lembrando de que ainda
estávamos na estrada. Alarmados, viramos o rosto bruscamente pra frente, e
demos de cara com outro carro parado a menos de dois metros de nós. Thomas
pisou no freio na mesma hora, com os olhos arregalados, e só Deus sabe como
conseguiu fazer com que parássemos sem causar danos a nenhum dos automóveis.


Devido à parada brusca, fui impulsionada para frente, quase sendo
enforcada pelo cinto de segurança, assim como Thomas. Ao mesmo tempo, um baque
surdo e um quase grito de dor vieram do banco de trás, e eu nem precisei olhar
para saber o que havia acontecido.
- Drew! - exclamei, assim que meu corpo voltou à posição normal com um
movimento nada delicado, e me virei em sua direção. Ele havia caído no chão do
carro, e procurava apoio desesperadamente nos bancos ao seu lado para voltar
para cima, ainda soltando gemidos doloridos.
- Meg, tá tudo bem com você? Meu Deus do céu, Armstrong, o que diabos foi isso?
- ele disparou, em desespero, enquanto eu o ajudava como podia a deitar-se
novamente, e me concentrava em não olhar para outra direção que não fosse o
banco traseiro do carro.
- Desculpa, eu... Me distraí - Thomas murmurou, ainda encarando com certo
espanto o veículo à nossa frente, cujo motorista agora empurrava para o
acostamento devido a um defeito. Engoli em seco, tentando acalmar meu coração
descompassado, e assim que Drew já estava em seu devido lugar, retornei à minha
posição correta.
Levei alguns minutos para recuperar o fôlego e acalmar minhas mãos trêmulas, e
para acelerar o processo, abaixei o vidro do carro, apesar do leve frio que
fazia, deixando que o vento gelado invadisse meus pulmões com maior facilidade.
Durante todo o caminho, Drew se manteve acordado, porém assustado demais para
falar, e com Thomas não foi diferente. Eu ainda sentia minha garganta fechada
devido ao grito que prendi na hora da quase colisão, e não pretendia forçá-la
tão cedo, ainda mais diante da presença de Thomas, com quem já não mais valia a
pena falar. Até a leve proximidade de nossos corpos passou a me incomodar, me
sufocar, como se houvessem mãos invisíveis me esganando.
Chegamos com certa rapidez a Londres, fato que me aliviou profundamente. Mais
depressa ainda, devido ao trânsito calmo, o prédio de Drew tornou-se visível, e
em menos de cinco minutos, o carro já estava estacionado na frente do edifício.


Thomas
desligou o automóvel, afundando-nos num silêncio ainda maior, e Drew foi o
primeiro a quebrá-lo:
- Erm, Tom... Muito obrigado mesmo pela ajuda. Desculpe ter te incomodado.



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Autor(a): Nique

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Thomas balançou a cabeça levemente em negação, e seus olhos mantiveram-se perdidos pelo painel do carro. Sem conseguir olhar para nenhum dos dois, continuei fitando minha calça jeans, até que Thomas saiu do carro e seguiu em direção ao porta-malas para pegar nossas mochilas. Fiz o mesmo, sentindo meu estômag ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 628



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  • juliaqueiroz Postado em 21/10/2012 - 13:27:14

    Amei *-* SEGUNDA TEMPORADAAA :D

  • vitoriakarine Postado em 08/08/2012 - 17:03:21

    EEI, já terminou que pena :( e a segunda temporada? ;'(

  • giovana74 Postado em 11/01/2012 - 00:31:56

    Essa web é demais!!!

  • susannevondy Postado em 07/11/2011 - 22:08:35

    aaaaaaaaaaaaaaaa ja terminou? quero a segundaaaaaaaaa temporadaaaaa

  • maah001 Postado em 03/11/2011 - 18:06:06

    POsta mais

  • maah001 Postado em 03/11/2011 - 18:05:57

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  • maah001 Postado em 03/11/2011 - 18:05:16

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  • maah001 Postado em 03/11/2011 - 18:04:48

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  • maah001 Postado em 03/11/2011 - 18:04:30

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  • maah001 Postado em 03/11/2011 - 18:04:18

    POsta mais


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