Fanfic: ♦ A Procura de um Romeu ♦
Cara Julieta,
Desejo expressar nesta curta mensagem, em palavras simples, o quanto preciso de você. Escrevo-lhe em busca de consolo, como tantas as outras que a recorrem. Sou natural da Inglaterra e vim para ingressar em um curso de arte. Conheci um homem, durante a minha estadia em Verona, este, chama-se Lorenzo, homem na qual espero casar-me em breve. O Lorenzo é um homem pobre, lavrador, e por um infeliz momento comentei com uma de minhas irmãs, que traiu-me mais cruelmente, mencionou este fato ao meu pai, William. Meu pai desaprova a nossa união, pois, sou prometida a um primo distante. Papai mandou-me uma passagem no próximo navio rumo ao Reino Unido. Não sei o que fazer, meu tempo está esgotando. Lorenzo em contrapartida, ofereceu-me uma proposta tentadora: fugir para os Estados Unidos. No entanto, tenho medo da reação do papai, não quero desonrá-lo e ganhar seu ódio. Tudo o que eu espero é uma vida pacífica ao lado da minha família e do meu amor. Mas vejo que esse meu desejo não pode coexistir, a única solução é escolher um dos dois. Não sei o que fazer, estou desesperada. Sei que você sendo a Rainha dos apaixonados, irá me ajudar de alguma forma. Aguardo a sua resposta.
1O, fevereiro de 196O
Com carinho, Claire Smith.
...::: ઇઉ :::...
Casa dos Smiths - 2O1O.
- Vovó, esse anel que a Senhora carrega macula a imagem do meu avô. - Disse Christopher Von Uckermann Smith em tom irritadiço.
- Não repita uma coisas dessas querido. E por favor, não dirija-me neste tom, sabe que eu não o aprovo. - Claire Smith o repreendeu.
- Como queira. - E assim retirou-se Christopher da ceia matinal.
- Christopher, desça aqui e retrate-se, não foi esta educação que custei a lhe dar. - Gritava Claire do térreo da Mansão. - Ótimo, pensou Christopher. Isso o entristecera. Lembranças o tomaram. A tragédia. Discussões. Seus pais.
- Querido? - Perguntou-me Claire abalada. Sim, ela sabia. - Perdão, Chris. - Aquele assunto me deixava vulnerável, o meu calcanhar de Aquiles.
- Não precisa desculpar-se, sei que não foi sua intenção e só que, os vi morrer. Poderia ter sido eu. Queria que fosse eu. - Ela saberia se eu tentasse mascarar a dor, por isso, não o fiz. A memória era tão nítida, tão real. Me atordoava desde o ocorrido. Ela estava presente em meus piores pesadelos.
- Nunca, nunca diga isso Christopher! - Exclamou a Senhora. - Não suportaria perde-lo querido. Meu netinho. O único. - Podia ver em seu olhar a dor. Uma dor compartilhada por mim.
Autor(a): robertaedullcestar
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