Fanfics Brasil - 1° Capítulo Sweet Temptation

Fanfic: Sweet Temptation


Capítulo: 1° Capítulo

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                         Sweet Temptation


- Dulce, venha até minha sala, agora! – desligou o telefone.

Era sempre assim. Sendo o chefe, Christopher estava acostumado a sempre dar ordens, e ela como sua secretária, tinha que cumpri-las imediatamente. Bateu na porta duas vezes e abriu devagar colocando primeiro a cabeça para dentro a fim de fazer com que visse que era ela. Entrou em seguida e fechou a porta atrás de si.

- Precisa de algo, Sr. Uckermann? – perguntou com toda a educação.
- Preciso que organize esses papéis de acordo com a data de vencimento e quero que ligue para o Sr. Herrera e marque uma reunião para amanhã às 10h. – ele disse olhando para seu notebook.
- Mais alguma coisa? 
- Por enquanto, não. – disse concentrado na tela do computador.

Dulce pegou os papéis em cima da mesa e saiu da sala silenciosamente. Christopher era sempre assim. Sexy, impassível, sexy, dono de si, sexy, arrogante, sexy. Ela tinha uma paixão secreta pelo próprio chefe, mas tinha consciência de que jamais poderia pensar em ter alguma relação com ele além da profissional. Christopher era solteiro, mas em diversos momentos havia mulheres maravilhosas no escritório procurando ele, umas entravam em sua sala e ficavam por bastante tempo, outras ele pedia para Dulce dizer que não estava. Mulheres lindas, com roupas caríssimas, pose de mulher fina e que se acha melhor do que as outras. Definitivamente Dulce não fazia parte desse time, ou seja, nunca teria o prazer de estar com Christopher a não ser como sua humilde secretária.


Ficava em sua mesa, em silêncio, fazendo o necessário e tudo que seu chefe pedia. Algumas vezes se pegava fantasiando coisas com Christopher e muitas vezes ele a flagrou com cara de boba olhando para o nada. Sempre ficava envergonhada quando isso acontecia, mas por sorte, ele não se queixava quando tinha esses lapsos. Era bastante eficiente e Christopher tinha total confiança nela, sempre fora muito discreta e calada. Por dentro, sempre imaginava o que aqueles ternos italianos escondiam, todas as vezes que o olhava. Perguntava-se sobre os músculos, o tom de pele, se o peitoral era liso ou contemplado com alguns pêlos, cada detalhe ela imaginava levando em consideração ao porte que ele tinha usando aqueles ternos. Os ombros eram largos, as mãos eram grandes e o melhor de toda aquela visão, a bunda era perfeita. Não havia homem mais sexy do que Christopher, sem dúvida.

Dulce terminou todas as suas tarefas de organizar os papéis, separou-os em envelopes, e deixou em sua mesa. Já estava na hora de sair então desligou seu computador, pegou os envelopes e foi até a sala de Christopher, bateu na porta e ele lhe deu permissão de entrar.

- Sr. Uckermann, está tudo organizado como o senhor pediu. Precisa de mais alguma coisa? – deixou os envelopes em cima da mesa.
- Não, já pode ir embora se terminou todo o seu trabalho. – ele disse levantando a cabeça para olhá-la.
- Obrigada, boa noite. – ela se retirou.


Em casa, Dulce tomou um banho e sentou no sofá para descansar. Adorava seu trabalho, não era rica, mas podia pagar todas as suas contas, o que era o suficiente para ela. Não tinha ambições de ter fortuna, de ter um carro, de ter uma casa enorme ou roupas de grife. Começara a trabalhar muito cedo desde que seu pai morrera quando tinha quatorze anos. Era filha única e tinha que ajudar a mãe a sustentar a casa. Tivera de desistir do sonho de ter uma confeitaria e procurou emprego. Quando fizera dezoito anos, conseguiu um emprego nas empresas Uckermann, porém somente há seis meses atrás chegara ao cargo de secretária pessoal do presidente, Christopher von Uckermann. Agora morava sozinha em Nova York e sua mãe morava no Colorado, sentia saudades, mas tinha de sobreviver sozinha e ser independente. Estava com vinte e um anos, só havia namorado uma vez, durante dois anos, mas ele tivera de morar em outro país e resolveram que era melhor terminar a relação. Dulce não sentia mais nada por Peter, nunca o amou de verdade, mas gostara muito dele. Hoje em dia sentia-se livre e o único homem que lhe chamava a atenção era seu chefe. Lindo, alto, exalando masculinidade e poder, capaz de fazer uma mulher perder a cabeça em menos de um minuto e ela, pobre mortal, apenas sonhando em um dia poder estas nos braços dele.

Durante a manhã, já estava sentada detrás de sua mesa com o computador ligado e diversos papéis à sua frente. Christopher ainda não havia chegado para a reunião e Alfonso Herrera, um de seus sócios, já estava esperando-o. Não que estivesse atrasado, ele jamais se atrasava, Alfonso que havia chegado cedo demais.

- Aceita um café, Sr. Hererra? – Dulce largou a caneta e se virou para o homem que estava sentado em um sofá preto.
- Não, obrigado. Mas pode ser um copo d’água? – falou olhando para ela.
- Claro! Já vou trazer! – Dulce saiu para uma sala em anexo onde havia um frigobar e ao lado, um filtro. Pegou um copo e encheu, em seguida levou até Alfonso que permanecia no mesmo lugar.


- O Sr. Uckermann já deve estar chegando. – entregou a ele.
- Obrigado. – pegou o copo.

Estava certa. Cerca de três minutos depois, Christopher saía do elevador e encaminhava-se até Alfonso, apertando-lhe a mão. Ele sorriu levemente e estendeu o braço indicando sua sala, e Poncho foi em direção à porta. Raramente o via sorrindo, mas das poucas vezes que tinha esse prazer, tinha certeza de que era o sorriso mais bonito que já vira.

- Dulce, se alguém me ligar, diga que estou em uma reunião. – ele disse e em seguida entrou em sua sala.

Como sempre, ele dava as ordens e não esperava nem a confirmação dela. Por mais arrogante que fosse, por mais frio que parecesse, Dulce adorava o jeito dele, o deixava ainda mais sexy.
Saíra para almoçar e voltou correndo, pois estava um pouco atrasada. Saiu correndo do elevador e sentou-se em sua mesa. Respirou fundo e se assustou com o telefone tocando.

- Pois, não Sr. Uckermann. – atendeu ao telefone que a conectava diretamente com a sala dele.
- Preciso que venha aqui na minha sala. – ele desligou.


Será que tinha percebido que chegara atrasada? Respirou fundo para tomar coragem de entrar e bateu na porta, ao ouvir a permissão dele, entrou devagar fechando a porta com cuidado. Aproximou-se da mesa segurando as próprias mãos.

- Sente-se. – ele disse num tom que soou como uma ordem e ela obedeceu – Preciso lhe fazer uma proposta, espero que aceite.
- Como assim? – perguntou confusa.
- Terei uma viagem nesse fim de semana e preciso que vá comigo. – ele foi direto ao ponto.
- Ir com o senhor? Mas viajar para onde? – perguntou ainda mais confusa.
- Tenho de ir a Washington estabelecer uma sociedade com um empresário de lá, preciso de uma assistente pessoal e você é a pessoa indicada. Como minha secretária, é perfeita para essa função. – ele juntou as mãos em cima da mesa.
- Eu não estava preparada para isso. É uma viagem longa, por quanto tempo teremos de ficar lá.
- Cerca de uma semana, ou uma semana e meia, depende de como vão andar as negociações. – ele explicou – É claro, que te pagarei um salário extra, o que acha de receber o triplo do seu salário por esse trabalho?
- O senhor vai me pagar o salário mensal e mais o triplo por essa viagem? – perguntou espantada.
- Exatamente. 
- Deus, é bastante dinheiro. - suspirou – Eu aceito! 
- Ótimo! – pegou o telefone – Ligarei ainda hoje para o piloto do meu avião particular e resolverei tudo para que possamos viajar na sexta à noite. 
- Mas eu terei de trabalhar na sexta, terei que trazer minha mala para o escritório? 
- Não, deixe sua mala em casa, passaremos lá para pegar à caminho do aeroporto. 
- Tudo bem. Posso voltar para minha mesa? – perguntou levantando-se.
- Pode. – ele assentiu e começou a discar os números no telefone.


Era inacreditável. Iria passar uma semana inteira ao lado dele. Por mais que fosse uma viagem profissional, estaria com Christopher praticamente todo o dia. Sentou-se em sua mesa e sorriu para si mesma. Iria ganhar o triplo para viajar com ele e ajudá-lo. Sentia-se um pouco estúpida por se conformar em ser apenas uma secretária eficiente para ele, mas estava feliz em ao menos, ser importante para ele em algo, mesmo que esse algo pudesse ser substituído facilmente por outra pessoa tão eficiente quanto ela.

Chegara a sexta-feira e ela deixou a mala pronta na sala do seu apartamento. Fora para o trabalho normalmente, fizera suas coisas tentando manter a calma e deixando a ansiedade de lado. Poucos minutos antes de terminar seu expediente, Christopher saiu de sua sala e caminhou em direção à ela.

- Terminou tudo, Dulce? – perguntou com as mãos nos bolsos da calça social.
- Sim. – respondeu desligando seu computador.
- Então sugiro que vamos agora. Precisamos buscar suas malas, meu motorista já está lá embaixo com as minhas. – ele foi em direção ao elevador.

Dulce ajeitou tudo e pegou sua bolsa, foi atrás dele e entrou no elevador sendo seguida por ele. Ficaram em silêncio e ela respirou fundo discretamente, sentindo o cheio do perfume masculino que ele usava. Enlouquecia qualquer mulher em sã consciência, era demais estar assim tão perto dele e um pecado não poder aproveitar nada. Quando a porta abriu, ele deixou que ela saísse primeiro e seguiu-a indo em direção ao BMW preto estacionado na garagem do edifício. 
O motorista, vestido de preto, abriu a porta para que Dulce entrasse e Christopher entrou do outro lado, sentando-se os dois atrás. Sentia-se um pouco desconfortável, envergonhada com a situação. Estando ali tão próxima dele, sem saber como agir ou o que falar.

- Informe ao George o endereço de onde mora. – Christopher disse.


Dulce obedeceu e em poucos segundos, o motorista estava dirigindo em direção ao seu apartamento. Christopher falava ao telefone com sua irmã, Maite. O modo como falava com ela era totalmente diferente do modo como o via no dia-a-dia. Estava sorridente, carinhoso e bem mais relaxado durante a conversa. Dulce ficou calada olhando pela janela, não queria dar a impressão de que estava prestando atenção na conversa dele.
Em poucos minutos, já estavam em frente ao apartamento dela. Dulce desceu e o motorista a acompanhou, Christopher permaneceu sentado no carro conversando com a irmã. George ajudou Dulce com a bagagem e colocou-a no porta-malas do carro. Quando se dirigiam para o aeroporto, Christopher desligou o celular e colocou-o no bolso do paletó.
O silêncio a incomodava, e seu chefe parecia confortável desse jeito. Estava parado, olhava algumas vezes as horas em seu relógio, mas não abria a boca em nenhum momento. Ao ver o carro entrar na pista que os levaria direto à entrada do aeroporto, Dulce agradeceu, enfim sairia daquela tensão dentro do carro. O veículo parou e Christopher imediatamente saiu, George ajudou Dulce e pegou as malas. 

Ao subir no avião particular, Dulce sentiu-se como se estivesse dentro de uma casa. Havia mesa, poltronas que pareciam um sofá e até uma pequena cozinha. Christopher sentou-se numa poltrona anexa à uma mesa. Recostou-se e suspirou, parecia cansado. Dulce foi até o outro lado e sentou-se em uma outra poltrona. Finalmente, depois de muito tempo, ele disse alguma coisa.

- Quer comer ou beber algo? – olhando para ela.
- Não, obrigada. – disse um pouco tímida.
- Temos três horas de voo até lá, se quiser, pode cochilar. – disse.


Ela achou que era a melhor solução. Conversar com ele estava fora de cogitação, ficar acordada olhando para ele seria pior. Iria fantasiar coisas e seria pega no flagra, com a cara de boba. Então o melhor mesmo era dormir. Até que o avião pousasse, ela teria paz.
Sentiu algo tocar seu braço e remexeu-se um pouco, sentiu uma dor no pescoço pela posição incorreta com a que dormia. Novamente, sentiu algo tocar seu braço e despertou devagar, encontrando um par de olhos castanhos olhando-a.

- Dulce, já chegamos. Você dormiu bastante. – Christopher ficou em pé corretamente ao ver que ela despertava.
- Perdão. Eu realmente apaguei. – colocou as mãos nos rosto – Deus, minha cara deve estar terrível.
- Não se preocupe com isso. Agora vamos. Já é noite e temos que ir para o hotel. 

O piloto pegou as duas malas e Dulce tentou ajeitar os cabelos, correu até o banheiro e lavou o rosto rapidamente. Em seguida, foi atrás de Christopher que a esperava na porta. Ele deixou que descesse as escadas na frente e seguiu-a logo atrás. Com as mãos nos bolsos, ele caminhava tranquilamente e ela caminhava com a bolsa no ombro e com os braços cruzados, sentindo frio. 

- Com frio? – ele perguntou vendo-a encolher-se.
- Um pouco, deveria ter deixado um casaco à mão. 
- Fique com isto. – ele tirou o paletó e entregou a ela.
- Obrigada. – aceitou o paletó e passou por cima dos ombros, automaticamente sentindo o perfume de Christopher impregnado.


Em poucos minutos, tinham sido liberados do aeroporto e um carro alugado esperava por Christopher. Ele mesmo iria dirigir e abriu a porta para Dulce entrar, sentando-se na direção em seguida. Ele dirigia bem, concentrado no trânsito e ela não tinha ideia de onde iriam. Em alguns minutos, o carro parou de frente à um hotel de luxo, um manobrista veio ajudar Dulce a descer e Christopher saiu do outro lado. O rapaz ajudou com as malas e Christopher lhe entregou as chaves. 
Na recepção, ele reservou as duas suítes presidenciais e Dulce ficou chochada com a atitude dele. Ela ficaria em uma das melhores suítes do hotel só por acompanhar ele? Era um hotel caríssimo e ela tinha até medo de saber o quanto custava aquela acomodação. Apesar disso, era compreensível essa atitude dele. Christopher sempre gostava do que era caro, do luxo, todo o dinheiro que tinha lhe dava a oportunidade de ter todas as regalias e o mundo à sua disposição, era ao que estava acostumado.
Um dos rapazes os ajudou a levar as malas até as respectivas acomodações e cada um entrou em seu quarto. Dulce ficou impressionada com o tamanho, a beleza e o requinte do lugar onde iria dormir. Sentou na cama e sentiu-a macia e confortável. Seria difícil levantar dali. Deu-se ao luxo de deitar sob a colcha macia, recostar a cabeça em um dos travesseiros confortáveis e relaxar. Tomaria banho depois, queria aproveitar esse momento de paz. Depois de alguns minutos só curtindo o silêncio, levantou-se e foi até a janela. Viu a cidade de cima, toda iluminada na escuridão da noite, passou a mão pelo parapeito da varanda e sorriu. Fechou os olhos, sentiu o vento bater contra seu rosto e seus cabelos esvoaçarem. Era uma sensação deliciosa, mágica e se pudesse, ficaria ali naquele hotel a vida toda. Sem perceber que estava sendo observada, começou a cantar baixinho.



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Autor(a): robertaedullcestar

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • trakii Postado em 12/07/2011 - 23:05:02

    Olá.Só vim aqui te dizer que se voc~e não tem capacidade para criar suas próprias webs, não roube a de outras pessoas. Se gostou tanto e quer postar aqui, peça permissão e ponha créditos, não use o taleto de outras pessoas simplesmente porque você não os tem. Aviso dado. Ou coloca crédito nas duas webs que você ROUBOU ( sim algo pego sem permissão pr amim é roubo) ou você exclui antes que eu te denuncie pro site. Passar bem.

  • jujucalcvu Postado em 26/06/2011 - 15:44:21

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