Fanfic: Sweet Temptation

No final da manhã, Dulce estava na cozinha junto com Alexandra que queria aprender a preparar um brownie de nozes. Dulce preparava tudo e ao mesmo tempo ia explicando passo a passo para a mãe de Christopher, e também dando algumas dicas. Enquanto batia a massa na batedeira, ela ficou esperando e Alexandra sentou no banco do balcão.

- Saiba que gostei muito de conhecer você, Dulce. Finalmente meu filho encontrou uma boa mulher. – comentou.
- Também gostei muito de te conhecer. Confesso que antes de vir estava um pouco receosa, apesar de Christopher dizer que seria tranquilo. – Dulce confessou sentindo-se mais confortável.
- Falando no meu filho, ele gosta muito de você. – Alexandra comentou.
- Por que diz isso? – olhou-a espantada.
- Porque sou mãe dele, o conheço. Arrisco até a dizer que ele te ama, só não deve ter percebido. – sorriu.
- Ai, Alexandra... – Dulce desligou a batedeira e sentou-se em um dos bancos – Eu o amo tanto. – suspirou abaixando a cabeça.
- Eu pude notar, querida. E sei que Christopher também sente isso, só que eu acho que é um pouco difícil pra ele entender, ele nunca se apaixonou de verdade. 
- Eu gostaria muito que ele me amasse, mas tenho medo de que isso não aconteça e ele canse de mim. – olhou-a.
- Espere, Dulce. Tudo tem seu tempo.

Ela sorriu e levantou-se, terminando de ajeitar a massa e misturando as nozes trituradas. Despejou tudo na forma e colocou para assar. Alexandra foi para o quarto e Dulce decidiu ir até o escritório, onde Christopher estava olhando alguns e-mails e fazendo algumas ligações para saber como andavam as coisas na empresa enquanto estava afastado. Bateu na porta e ouviu a voz dele permitindo a entrada, abriu e olhou do lado de dentro, vendo Christopher sentado em um cadeira de presidente, olhando o notebook. Ele levantou a cabeça e sorriu para ela, estendeu uma mão pedindo para que se aproximasse. Ela fechou a porta e caminhou até ele, dando a volta na mesa. Christopher a fez sentar em seu colo e passou um braço pela sua cintura.

- Já terminou lá na cozinha? – ele perguntou olhando-a.
- Sim. Ensinei à sua mãe, agora só espero que fique gostoso. – ela respondeu.
- Claro que vai ficar, Dulce. Você prepara sobremesas deliciosas. – ele lhe deu um beijo no braço.
- Espero que sim. – ela sorriu – E a empresa? Como estão as coisas por lá?
- Felizmente, tranquilas. É difícil me afastar completamente, e também, nem posso. Apesar de estar longe, tenho de ficar ciente das coisas que acontecem por lá. – ele desligou o notebook – Agora vamos deixar isso pra lá. Está quente, quer ir até a praia comigo? 
- Eu acho uma boa ideia. – ela sorriu, levantando-se – Mas eu tenho que vigiar o forno.
- Dulce, minha mãe ou Laura podem cuidar disso. Acho que hoje está ideal para irmos até a praia, é bom pra você já começar a conhecer algumas coisas por aqui. Almoçamos por lá mesmo, tem vários restaurantes. 
- Tudo bem então. – ela sorriu.

Ambos foram para o quarto trocar de roupa. Christopher colocou uma sunga branca e vestiu uma bermuda por cima com uma camiseta, e Dulce vestiu um biquíni tomara que caia misturado com as cores lilás, verde, amarelo e branco. Colocou um vestidinho como saída de praia e calçou os chinelos. Ambos desceram de mãos dadas e Alexandra estava na sala de estar lendo um livro. 

- Mãe, eu quero ir até a praia com Dulce. Pode cuidar do forno? – Christopher pediu.
- É claro! – levantou a cabeça para olhá-los – Acho ótimo para vocês relaxarem, passam todo o dia no escritório, no meio de uma cidade grande. – ela fechou o livro e levantou-se.
- Iremos comer por lá mesmo, se incomoda? – ele perguntou.
- De maneira nenhuma, divirtam-se. – Alexandra sorriu e despediu-se deles com um beijo no rosto.

Resolveram ir caminhando. Ambos estavam com óculos escuros e andavam de mãos dadas. A distância da praia e a mansão de Alexandra era cerca de cinco minutos e chegaram com rapidez. Christopher a levou para almoçar em um restaurante de frutos do mar, na beira da praia. Pediram camarão e degustaram enquanto conversavam. 
Depois de descansarem um pouco, foram até a praia e Dulce tirou uma toalha da bolsa e estendeu na areia. Christopher tirou a roupa e ficou somente com a sunga, e Dulce prendeu a respiração vendo o quanto estava lindo. Ela tirou o vestido e ficou de biquíni, sentada na toalha e ele sentou ao seu lado. A areia era branca e a água cristalina. Não estava cheia a praia, somente com algumas pessoas espalhadas ao longo da areia.

- Gostou? – ele perguntou.
- É linda, Christopher. A areia é tão branquinha. – sorriu.

- Eu lembro que eu adorava vir a praia com Maite. Ficávamos horas aqui quando éramos adolescentes. E por coincidência, foi aqui que ela conheceu Christian.
- Que legal! – disse sorridente – Aposto que você também deve ter arrumado alguma namorada por aqui.
- É... Algumas... – ele sorriu – Coisa de adolescente mesmo, nada sério. 
- Posso te fazer uma pergunta indiscreta? – ela o olhou sem saber o que a impulsionava a perguntar aquilo, pois sempre fora muito tímida.
- À vontade. – ele respondeu retribuindo o olhar.
- Alguma vez já teve relações sexuais com alguém aqui na praia? – mordeu o lábio começando a sentir vergonha da sua pergunta.
- Já, uma vez. – respondeu com sinceridade – Depois de uma festa, acho que eu tinha dezenove ou vinte anos, coisa de jovem. Por que a pergunta? – estava curioso.
- Curiosidade. – ela respondeu olhando para o mar.
- Dulce... – ele chamou-a – Pode me dizer o que aconteceu, minha resposta te incomodou? 
- Não, eu no fundo sei da quantidade de mulheres que já passaram pela sua vida, em seis meses sendo sua secretária eu vi muitas delas entrando e saindo de lá. – olhou-o.
- Isso tudo ficou no passado. Já estou com vinte e seis anos, não enxergo a vida como uma aventura no meio de várias mulheres. – aproximou-se dela e cheirou seu pescoço – Estou satisfeito ao seu lado.
- Também estou satisfeita com você. – sorriu levemente e o beijou.

Sentia-se mais confiante com ele. Pensava em tudo o que Alexandra havia lhe dito, e ficou esperançosa de que ele um dia pudesse amá-la. Quando terminou o beijo, ele levantou-se para ir até a água, mas ela preferiu continuar pegando um pouco de sol.
Christopher caminhava em direção à água e ela não tirava os olhos dele. Vê-lo de sunga branca, com a bunda marcada e as costas largas, era um espetáculo que ela jamais iria cansar de apreciar. O via mergulhar e nadar, e mesmo de longe, podia ver os músculos tencionados pelo esforço físico. Ao sair da água, Dulce o viu andando em sua direção e duas mulheres que estavam passando no momento o olharam de cima a baixo, mas Christopher não percebeu, pois estava com a cabeça baixa sacudindo os cabelos com a mão. Dulce levantou-se rapidamente e correu em direção a ele, que se assustou ao levantar a cabeça e senti-la pulando em seu pescoço.

- Como estava a água? – ela perguntou olhando para o lado e vendo as duas mulheres olhando-a um pouco desanimadas.
- Está ótima, Dulce. Por que não entra? – ele sugeriu com as mãos na cintura dela.
- Se você for comigo... – ela sorriu.

Ele a pegou no colo e foi com ela em direção ao mar. Entrou devagar, deixando ela se acostumar com a temperatura da água e se molhar aos poucos. Soltou-a e deixou que ela tocasse o fundo com os pés, e a altura da água batia na altura de seus seios, o que a deixou receosa, pois não sabia nadar. Obviamente, Christopher a segurava pela cintura e mantinha o corpo próximo ao dela, cuidando para que não acontecesse nada. Ela estava com os braços em volta do pescoço dele, mantendo-se agarrada para se proteger. Confiava muito em Christopher e sabia que estava segura ali com ele. Quando as pequenas ondas viam na direção deles, Christopher pulava junto com ela e Dulce estava se divertindo, sentindo-se uma criança. Ele lhe roubava beijos em meio as risadas dela, e em um determinado momento ela ficou no colo dele, enlaçando suas pernas em volta da cintura de Christopher.

Ele a olhou nos olhos, sabia que aquela posição o incitava à muitas coisas e Dulce pareceu notar o mesmo. Ambos olharam em volta e viram o quanto muitas pessoas estavam espalhadas, aparentemente despreocupadas com os dois. Ela o beijou sedenta, e ele aproveitou para intensificar os beijos e deslizar as mãos pelas coxas dela, que roçava os seios em seu peitoral. Ele foi levando a mão até a própria sunga, abaixou-a um pouco e libertou o membro que já pulsava por sentir Dulce tão próxima a ele. Christopher afastou-lhe a calcinha do biquíni para o lado e penetrou-a devagar enquanto tentava manter os dois parados no mesmo lugar, sem deixar que as ondas os jogassem mais longe. Os movimentos foram lentos, não podiam chamar a atenção, e por isso o prazer foi aproveitado por mais tempo. Depois de vários movimentos, ele sentia o membro latejando, e Dulce gemia entre os beijos, chamando o nome dele. Ouvindo isso, Christopher ficava ainda mais excitado e soltou também um gemido ao atingir o clímax juntamente com ela.
Dulce estava com a cabeça apoiada no ombro dele, enquanto ainda mantinha as pernas em volta de sua cintura. Ao recuperarem o fôlego, ela desceu do seu colo e tocou novamente o fundo com os pés, aproveitando que seu corpo estava praticamente todo dentro da água, para ajeitar a parte de baixo do biquíni. Ela o olhou e Christopher estava fazendo o mesmo com sua sunga. Ao voltar a si e perceber o que tinha feito com ele em um local público, ela abaixou a cabeça sentindo-se envergonhada. Christopher a abraçou, trazendo seu corpo para mais perto do seu, e beijou-lhe a testa.

- Dulce, não fica desse jeito. – ele sussurrou.
- Meu Deus, Christopher! Transamos dentro do mar. – ela levantou a cabeça.
- E eu adorei. – sorriu malicioso.
- Para! – sorriu e apoiou a cabeça no peitoral dele.

Sorrindo, ele a pegou no colo novamente e levou-a de volta para a toalha estendida na areia. Sentou-se ao seu lado e Dulce ajoelhou atrás dele e começou a massagear-lhe os ombros.

- Isso é uma delícia, Dulce. – ele disse com os olhos fechados.
- Você precisa de uma massagem, trabalha demais. – ela comentou apertando-lhe os ombros.
- Que tal me fazer essa massagem hoje à noite? – ele sugeriu.
- Tudo bem. – sorriu – Você tem que relaxar durantes esses dias. 
- Mas não se esqueça que amanhã te levarei para conhecer tudo por aqui. – ele relembrou.
- Estarei pronta. – beijou-lhe o pescoço.

Ficaram mais um pouco na praia e no fim da tarde, voltaram para casa da mãe de Christopher, onde tomaram banho e trocaram de roupa. Dulce desceu para ver como havia ficado o brownie e ele desceu logo atrás. Ela olhou e gostou do que viu, pelo menos a aparência estava ótima, bastava saber se estava gostoso.

- Christopher, chama sua mãe. – ela pediu a ele.
- Acho que ela está no quarto. – ele saiu.

Poucos minutos depois, ele voltava com Alexandra que parecia ansiosa para experimentar a sobremesa. Todos se sentaram e Dulce serviu um pedaço para cada um. A mãe de Christopher tratou de logo colocar um pedaço na boca e Dulce ficou esperando pela opinião. 

- Dulce, minha querida, está fantástico! – exclamou.
- Obrigada, Alexandra. – ela sorriu.
- Ela tem um sonho de ter uma confeitaria, mãe. – Christopher contou enquanto comia seu pedaço.
- Eu dou total apoio. Acredite nesse sonho, Dulce. Tenho certeza de que irá muito bem. – Alexandra sorriu.
- Eu espero um dia poder conseguir. Mas enquanto esse dia não chega, já fico feliz em poder preparar alguma coisa de vez em quando. – colocou uma mecha atrás da orelha, sorrindo ao ver os dois degustando o que ela havia preparado.
- Tenho certeza de que não vai demorar muito para que isso se realize. – Alexandra incentivou-a.

No dia seguinte, Dulce acordou cedo e espreguiçou-se lentamente na cama. Sentiu o braço de Christopher sobre seu corpo e o viu ressonando tranquilamente. Era tão sereno enquanto estava ali, adormecido. E tão cheio de força enquanto estava trabalhando. Ela não entendia como ele poderia ser tão oposto em seu modo de ser, em relação à maneira como era do lado de dentro e do lado de fora do escritório. Ele era tão sério, tão autoritário quando estava dentro daquele terno, e tão sorridente e gentil quando estava em casa. A tratava com muito carinho, com atenção, lhe elogiava e ela sentia-se feliz com cada detalhe. Tocou-lhe o rosto com a ponta dos dedos e sentiu a barba por fazer. Acariciou-o suavemente, olhando cada detalha daquele rosto masculino. Afastou o braço dele e levantou-se, colocando o hobby de seda por cima de seu corpo nu. Virou-se para olhar e viu Christopher deitado de bruços, um pouco espalhado pela cama, nu, mas com o lençol estrategicamente cobrindo-lhe as nádegas.

Sorriu e mordeu o próprio lábio. As costas largas estavam descobertas e ela reprimiu o desejo de tocar-lhe novamente. Lembrava-se da noite anterior, que ele gemia enquanto lhe fazia uma massagem, deslizando as mãos pelas costas e ombros. 
Foi até o banheiro e lavou o rosto, escovou os dentes e saiu para a varanda do quarto, onde respirou o ar fresco da manhã. Apoiou-se no parapeito e fechou os olhos, sentindo a leve brisa batendo contra seus cabelos. Sentiu ser abraçada por trás e sorriu ao saber que era Christopher. Ele beijou-lhe o pescoço e ficou com o corpo colado ao seu.

- O que faz acordada tão cedo? – ele sussurrou em seu ouvido.
- Acabei despertando e resolvi vir aqui aproveitar o ar fresco. – respondeu abrindo os olhos – E você? Por que levantou cedo?
- Senti que não estava mais na cama e acordei. – lhe deu um beijo no pescoço – É bom estar de pé cedo, podemos sair logo de casa e aproveitar mais tudo que quero te mostrar.
- Então acho melhor tomarmos logo um banho. – ela disse virando-se para ele.
- Então você vem comigo. – ele a pegou no colo e carregou-a até o banheiro.

Após tomarem banho juntos, depois, é claro, de Christopher seduzí-la até fazerem amor, ambos desceram para um café rápido. Dulce vestiu uma calça jeans, um tênis branco e uma blusinha vermelha. Prendeu os cabelos e pegou sua bolsa, também branca. Christopher colocou uma calça preta e uma camisa azul com gola V. Calçou um tênis preto e pegou seus óculos escuros.

Ele dirigia e Dulce não tinha a menor ideia de onde ele estava levando-a. Dulce via a Disney e estava encantada em poder olhá-la de perto, Christopher pegou uma rua lateral e o carro aproximava-se cada vez de uma entrada que a fez ficar de boca aberta, um enorme arco colorido com a inscrição Magic Kingdom, o que significava que ele estava levando-a até o parque temático mais famoso do império Disney. O carro entrava até o enorme estacionamento do parque e ao parar, Christopher ajudou-a a descer do veículo, enquanto ela olhava para tudo totalmente encantada. 

- Sei que sempre teve um desejo enorme de conhecer a Disney, então, aproveite, Dulce. – ele sorriu acionando o alarme do carro.
- Christopher... – ela olhava em volta sem saber ao certo em que direção concentrar sua atenção – É tão lindo! 
- Tem muito que ver, Dulce. Ainda nem começamos. – ele lhe deu a mão e começaram a andar em direção a uma das ruas que ficavam do lado de dentro do parque.

Dulce olhava aquela multidão de pessoas que vinham de todo o mundo. Olhava as lojas, as plantas, e por todo o lugar podiam ser vistas o maior símbolo da Disney: as orelhas do Mickey. Christopher a levou primeiro para ver a enorme escultura de Walt Disney de mãos dadas com Mickey, que ela achou incrível. Em seguida, ele foi até o famoso castelo da Cinderela, e Dulce olhou para aquela enorme construção de boca aberta. Lágrimas nublaram-lhe os olhos e ela sorriu sentindo-se emocionada.

- Ele é tão lindo, Christopher. – disse com voz baixa sem tirar os olhos do castelo – É como você se sentir num mundo de princesas.
- Você é uma princesa, Dulce. – ele olhou-a.