Fanfic: Sweet Temptation

- Sou apenas uma pessoa comum. – olhou-o – Alguém que tem sonhos, uns que parecem impossíveis.
- Nada é impossível, principalmente com relação aos sonhos. – ele colocou a mão no rosto dela – É bom olhar pra você nesse momento e saber que posso realizar alguns deles agora.
- Você poderia realizar muitos deles, Christopher. Mas eu sou realista. – ela suspirou.
- O que é a realidade pra você? – ele perguntou.
- Que sou sua secretária, que trabalho pra você, e no momento, estou vivendo um conto de fadas aqui de frente pra esse castelo. – confessou – E não sei se estou preparada para não ter meu final feliz.
- Por que acha que não pode ter um final feliz? – ele perguntou.
- Porque o que quero pra ser feliz, acho que nunca terei. – desviou o olhar.
- Dulce... – ele chamou-a – Não diga isso. – ele falou mais baixo – Dói ouvir a mulher que eu amo dizer que está longe da felicidade. – acariciou a bochecha dela com o polegar.
- O quê? – olhou-o confusa.
- Eu te amo, Dulce María. – olhando-a nos olhos – No momento em que esteve nos meus braços pela primeira vez, ali eu soube que jamais conseguiria te soltar. Passei todo esse tempo entendendo porque eu estava cada vez mais fascinado por você, pelo seu jeito, pelo modo com que falava, sorria, me olhava... – encostou a testa na dela – Estou completamente louco por você. 
- Christopher... – ela deixou uma lágrima correr pelo seu rosto – Eu te amo. – fechou os olhos – Durante todo esse tempo eu sempre te amei, sempre me imaginei ao seu lado... – colocou as mãos sobre as dele que estavam em seu rosto – Eu sempre fui uma boba.

- Você sempre foi linda, e eu passei todos aqueles meses me segurando para não me envolver com minha própria secretária. Mas durante aquela viagem, dentro daquele quarto, todo meu esforço foi por água abaixo. Acho que o escritório ajudava para que eu me mantivesse afastado, só que dentro daquele quarto, te olhar ali na minha frente, tendo uma cama ao lado, foi impossível resistir. – olhou-a nos olhos – Nunca mais olhei para outra mulher depois daquele dia. 
- Sonhei tanto em ouvir isso de você. – ela já tinha o rosto molhado pelas lágrimas – Você é o motivo da minha felicidade, desde o primeiro momento. – confessou.

Ele a beijou sem demora, buscando transmitir à ela todo aquele sentimento que estava dentro de si. Ali, diante do castelo da Cinderela, Dulce via seu conto de fadas tornar-se real. Junto ao homem que ela amava, sentia o coração bater acelerado no peito. Ao se afastarem, ele tomou-lhe as mãos e beijou cada uma delas.

- Eu amo você, Dulce María. – olhou-a nos olhos – Você é a mulher mais interessante que conheci até hoje.
- Obrigada por me fazer feliz, Christopher. – suspirou – Não sei o que seria de mim se te visse saindo da minha vida.
- Não vai acontecer, meu amor. – encostou a testa na dela.

O passeio fora incrível, mas o que mais fazia Dulce feliz naquele momento, era saber que Christopher a amava. Alexandra estava certa sobre tudo que havia dito e sorriu ao lembrar-se da mãe dele, agora sendo oficialmente sua sogra. Christopher comprou sorvete para ela, lembrançinhas e o que Dulce mais queria: orelhas da Minnie. Ele a olhava e via a criança sendo despertada dentro dela, que sorria e olhava com os olhos brilhando a cada atração do parque temático. Ao cair da noite, ele a levou de volta para casa, onde lá contou à mãe que ele e Dulce tinham se acertado de vez.

- Dulce agora é oficialmente minha namorada. – ele contou sorrindo, abraçando-a de lado.
- Fico tão feliz por vocês. Estava louca para ter você como nora, Dulce. – Alexandra beijou-a no rosto.
- Obrigada, Alexandra. Fiquei muito surpresa com tudo que Christopher me disse. – abraçando-o de lado.
- Acho que demorei demais pra me dar conta. – acariciando o ombro dela com o polegar.
- O importante é que agora estão bem. – Alexandra disse sorrindo.

Naquela noite, fizeram amor devagar, desfrutando calmamente do corpo do outro. Entre algumas declarações de amor, chegaram ao clímax, esgotados, para em seguida, dormirem abraçados, sabendo que um novo futuro os esperava.

Depois de dias de descanso, ambos voltaram a trabalhar. Christopher continuava sendo o chefe dela e ambos mantinham sua relação de forma profissional dentro do escritório, porém, algumas vezes, ele esquecia a discrição e fazia amor com ela em sua mesa, cadeira, no sofá de seu escritório, e até mesmo no chão. E dois meses passaram sendo cada vez mais claro o que sentiam um pelo outro, o amor crescendo descontroladamente e o desejo de ambos crescendo da mesma forma.

Em um sábado, Dulce estava na mansão de Christopher, sentada na sala de estar um pouco impaciente pela chegada dele. Olhava seu relógio de pulso, contando os minutos, que pareciam ser eternos. Ele disse que tinha uma surpresa, o que a deixava ainda mais ansiosa. Quando Christopher apareceu, ela levantou as pressas e foi até ele, abraçando-o.

- Meu amor, que demora. – ela disse com os braços em torno do pescoço dele.
- Demorei um pouco mais do que eu esperava, mas finalmente consegui o que queria. – ele lhe deu um beijo suave.
- Me deixou curiosa. Que surpresa você tem pra mim? – perguntou.

Ele afastou-se e foi até o hall de entrada, chamando alguém. Dulce quase caiu pra trás ao ver sua mãe, Blanca, parada na porta da sala de estar, olhando-a com lágrimas nos olhos.

- Mamãe. – Dulce foi até ela e abraçou-a.
- Minha filha. – Blanca passou a mão nos cabelos da filha.
- Que saudades. – Dulce fungou, mostrando claramente que estava chorando.
- Senti sua falta, minha menina. – Blanca soltou um pouco a filha e secou suas lágrimas com os polegares.
- Chris... – Dulce olhou para ele – Como conseguiu trazer minha mãe?
- Fui um pouco intrometido e peguei o número da casa dela em seu celular enquanto tomava banho. Liguei e falei em particular com sua mãe. Disse o que eu pretendia fazer e ela aceitou. – sorriu.
- Obrigada, Chris. – ela foi até ele e lhe deu um leve beijo nos lábios.
- Tem mais, Dul. – ele disse olhando para Blanca com olhar cúmplice.
- O que vocês sabem que eu não sei? – Dulce perguntou curiosa.
- Você é a mais nova dona de uma confeitaria. – ele explicou com as mãos nos bolsos da calça.
- Como assim? – confusa.

- Tomei a liberdade de comprar um espaço no centro de Nova York, uma ótima localização, com a ajuda de sua mãe, consegui decorar da melhor forma possível e que te agradasse. O espaço está todo pronto, só precisa ir lá e colocar a mão na massa, para que os produtos possam ser vendidos. – explicou olhando-a – Eu sei que você queria essa confeitaria com seu próprio esforço, mas aceite como um presente, Dulce.
- Não sei nem o que dizer. – ela colocou a mão na boca, praticamente chorando.
- Sua mãe virá morar em Nova York, ela aceitou te ajudar nessa confeitaria. – suspirou – Sei que isso sempre foi seu grande sonho, eu quis te ajudar nele.
- Obrigada, Chris. – abraçou-o apertado – Eu amo você.
- Não me agradeça, Dul. – retribuiu o abraço – Fiz tudo até agora simplesmente por te amar e querer sua felicidade.

Duas semanas depois, a confeitaria havia sido inaugurada, fazendo um grande sucesso. Ela parara de trabalhar como secretária dele e dedicava-se exclusivamente à sua loja. Christopher encontrara alguém para substituir Dulce, não em seu coração, mas em seu trabalho. Uma mulher com cerca de quarenta anos, bastante experiente e que cumpria todas as suas obrigações, deixando-o mais aliviado, pois estava receoso de que não encontrasse alguém eficiente como Dulce.

Na noite que Christopher chegara do escritório, Dulce correu para recebê-lo abraçando-o pelo pescoço, ele imediatamente beijou-a com intensidade e assim que se afastaram, ela perguntou:

- Gosta de crianças, Sr. Uckermann? – com as mãos nos ombros dele.
- Dulce... – ele levantou uma das sobrancelhas.
- Que tal ser chamado de papai? – ela perguntou sorridente colocando as mãos sobre o ventre ainda liso.
- Meu amor, definitivamente sou o homem mais feliz do mundo! – beijou-a novamente entre sorrisos.

Tudo estava perfeito para os dois, que continuavam se amando à espera de um bebê, fruto daquele amor, desfrutando cada momento juntos, fazendo promessas de que aquele sentimento seria eterno. Christopher a olhava e via uma mulher perfeita, que o fazia amá-la cada vez mais, e Dulce o olhava, percebendo que sua vida sem ele, não teria o menor sentido. Um único momento conseguira iniciar a primeira linha do futuro de cada um, que começara a ser escrito juntos.

FIM

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