Fanfic: Sweet Temptation

jujucalcvu: bienvenida *-*

Ele a deitou, e ficou olhando-a enquanto se despia. Ao tirar toda a roupa, Dulce notou o quanto ele já estava excitado. Definitivamente, conseguia despertar excitação nele somente enquanto a olhava, e isso a deixou mais confiante. Sorriu e mordeu o lábio sabendo o que viria em seguida. Ele beijou-a e abriu o sutiã que era preso na frente. Em seguida, abaixou-se e retirou a calcinha com o dente, para em seguida explorar com a própria língua o ponto mais sensível de Dulce. Ela se contorcia e quando se aproximava do clímax, Christopher pegou um pacote de camisinha e penetrou-a. Com movimentos rápidos, suor e gemidos da parte de ambos, chegaram ao clímax e ele roubou-lhe um beijo.

- Sinto muito, querida. Mas terá de ir para casa amanhã. – ele sorriu com a respiração ainda ofegante.
- Então acho melhor dormirmos. Precisamos levantar cedo. – ela disse baixo, ainda com os olhos fechados e sorrindo.

O sábado, dia da festa, chegara. Christopher e Dulce mantiveram-se bastante ocupados durante a semana, tendo pouco tempo para desfrutarem juntos. Não tiveram relações sexuais aquela semana, e ela começou a achar que ele estava perdendo o interesse e que, talvez, só a levaria na festa, pois tudo já estava combinado. 
Dulce passou a manhã e um pedaço da tarde no salão. Maite a acompanhara, também iria à festa, pois era a irmã de Christopher e a família havia sido convidada. Graças a companhia dela, Dulce não percebeu a hora passar enquanto fazia as unhas, ajeitava os cabelos e fazia a maquiagem. George chegou para buscá-la e Maite foi em seu próprio carro, despedindo-se dela com um abraço. Dulce a cada vez gostava mais da irmã de Christopher e gostaria de um dia poder ser sua cunhada. Mas não pensava muito sobre o assunto, já que sabia que era um sonho que não se realizaria. Afastou aqueles pensamentos. Era o momento de estar maravilhosa, uma mulher que pudesse estar à altura dele.

Chegou na mansão e resolveu tomar um banho na banheira. Com sais de banho, ela relaxou por vários minutos ali e pensou em Christopher. Não o vira desde que saíra para o salão e provavelmente não o veria até a hora de ir para a festa. Depois do banho, ela desceu para comer um sanduíche e subiu novamente para se vestir. Colocou toda a roupa e olhou-se em frente ao espelho. O vestido realçava o volume dos seus seios, mas por ser de um ombro só, não o deixava decotado. Os cabelos estavam presos com um meio rabo, com alguns cachos e a franja jogada para o lado. A maquiagem era para a noite, realçando os olhos, mas nada muito pesado. Perfumou-se e ajeitou mais uma vez o vestido. A bolsa prata combinava com a sandália e os brilhantes nas duas peças davam um charme especial. Dulce adorava a cor do vestido, uva ficara muito bem com seu tom de pele. Ouvira batidas na porta e ela permitiu a entrada.
Christopher apareceu magnífico. Em um smoking preto, com camisa branca e gravata borboleta preta. Ele havia feito a barba e o modo como estava vestido o deixava mais másculo. Sem dúvida seria o homem mais belo da festa. Ele a olhou de cima a baixo e aproximou-se devagar. Ela sentiu o perfume masculino e respirou fundo, inalando o aroma.

- Está perfeita! – ele colocou uma das mãos no rosto dela.
- Você também. – sorriu.
- Roubará a cena, serei mero coadjuvante ao seu lado. – beijou-a levemente – Tenho algo para lhe dar. – ele disse assim que se afastou.

Ele mostrou uma caixa preta que ela nem havia notado que estava nas mãos quando ele entrou, sua beleza roubara toda a atenção. Quando ele abriu, deixou-a surpresa. Havia um par de brincos de diamante, em formato de gota e uma pulseira também de diamantes. Ela não sabia nem o que dizer, estava impressionada com o que ele estava fazendo.

- Coloque, Dulce. Toda mulher precisa de jóias. – ele incentivou-a.

Um pouco nervosa, ela colocou os brincos e a pulseira e Christopher olhou-a mais uma vez com atenção. Sorriu parecendo satisfeito e beijou-a novamente. Dulce teve de retocar o gloss e ele a levou até o carro. Não podiam chegar atrasados. Christopher escolheu a BMW preta e dirigiu calmamente pelas ruas de Nova York, que estavam bastante movimentadas naquele horário. Dulce notou a rua onde estavam entrando, ficava em um condomínio fechado com diversas mansões, muito parecido com o lugar onde Christopher morava. Parou o carro e um manobrista contratado para a festa se ofereceu para ajudar Dulce a descer do veículo. Ele era jovem, porém mais baixo que Christopher. Olhou fixamente para Dulce, que nem percebia, encantada com a iluminação da mansão. Christopher se aproximou e entregou as chaves na mão do manobrista.

- Cuide do meu carro que da minha mulher cuido eu. – ele disse com voz grossa, olhando fixamente o jovem que imediatamente deu a volta no carro, sem graça.

Dulce nem mesmo percebeu o que havia acontecido, somente olhava em volta a decoração, cada vez mais encantada com a beleza de tudo. Jamais imaginou estar em um lugar assim, principalmente ao lado de Christopher. Ele enlaçou-a pela cintura, assustando-lhe um pouco. Mas ao ver o modesto sorriso dele, ela relaxou. 

- Não saia de perto de mim, Christopher. Por favor! – pediu.
- Fique calma. Estou aqui. Vamos entrar e procurar os anfitriões, cumprimentá-los e depois procuraremos Maite. – ele disse tranquilo. 
- Tudo bem. 

Ele a levou pela cintura, entrando pelo jardim, onde seria a festa. Diversas mesas estavam espalhadas pelo gramado, a maioria delas ocupadas por convidados de alto nível. Todos os homens de smoking e as mulheres exibindo vestidos maravilhosos. Dulce sentiu-se um peixe fora d’água no meio daquela quantidade de pessoas da alta sociedade. Christopher a levou até um senhor um pouco gordo, de óculos, ao lado de uma mulher magra que aparentava ter uns cinquenta anos.

- Thomas. – Christopher estendeu a mão para o senhor.
- Christopher, quanto tempo! – Thomas apertou a mão dele bastante efusivo.

- Grace... – ele disse segurando a mão da mulher e beijou-a.
- É um prazer ter você aqui, Christopher. – ela disse sorrindo.
- Lhes apresento, Dulce María Saviñón. – ele disse indicando-a com a mão – Dulce, estes são Thomas e Grace Jennings. – virando para Dulce.
- Muito prazer. – ambos a cumprimentaram apertando-lhe a mão e Dulce retribuiu.
- Uma bela moça, Christopher. – Thomas disse bastante simpático. 
- Sem dúvida. – Christopher respondeu da mesma forma, novamente enlaçando-a pela cintura – Se nos dão licença agora, precisamos procurar minha irmã.
- Claro! Vimos Maite por aí junto com o marido. – Grace disse olhando em volta.
- Obrigado. – Christopher agradeceu.

Ambos despediram-se do casal e andaram pelo jardim em busca de Maite e Christian. Os viram sentados em uma mesa mais reservada e foram até lá. Christopher não soltava a cintura de Dulce e ela sentia-se melhor dessa forma, mais confortável.

- Olá, Mai. – Christopher cumprimentou a irmã com um beijo no rosto – Christian! – apertou a mão do cunhado.
- Boa noite, Maite. Boa noite, Christian. – Dulce sentou enquanto Christopher puxava a cadeira para ela.
- Achei que não fossem mais chegar. – Christian comentou.
- A cidade está um pouco movimentada hoje, muitos carros na rua, o tráfego estava um pouco lento. – Christopher sentou-se.
- Christopher, essa noite sua irmã teve um desejo maluco. – Christian disse balançando a cabeça.
- Que o seu cunhado não queria trazer pra mim. – mexeu nos cabelos – Pode uma coisa dessas? – suspirou – Seu sobrinho ia nascer com cara de queijo ricota com pasta de amendoim.

- Tá vendo?! – Christian insistiu – Isso é coisa que se coma de madrugada?!
- Desejos de gravidez são assim mesmo, esquisitos. – Dulce falou pela primeira vez.
- Vocês homens não entendem nada. – Maite cruzou os braços.
- Mai, pelo menos ele comprou pra você. – Christopher consolou a irmã.
- Depois de eu muito insistir, porque ele só queria virar pro outro lado e dormir. – deu um tapa no braço do marido.
- Ai, amor. Não me trata assim, vem cá. – Christian puxou a esposa e lhe deu um beijo.

Christopher sorriu e pegou a mão de Dulce. Ficou acariciando com o polegar e com a mão livre, serviu-se de uma taça dechampagne. Os quatro continuaram conversando e à medida que a festa já estava lotada por todos os convidados, Christopher, sendo um homem de negócios, tinha de sair algumas vezes para falar com outros empresários. Certas vezes, Dulce o acompanhava e Christopher a apresentava, mas algumas vezes ela ficava na mesa com Christian e Maite. Quando o cunhado de Christopher levantou para cumprimentar um amigo que estava em outra mesa, Maite tocou o braço de Dulce, chamando sua atenção.

- Dulce... – Maite chamou-a – Por que está tão quieta? 
- Por nada, Maite. – sorriu.
- Posso dizer uma coisa? – a morena perguntou – Espero que não se chateie pela minha intromissão.
- Pode falar. – ajeitou-se na cadeira, olhando-a.
- Está apaixonada pelo meu irmão, não é mesmo? – a morena fora direta.
- Eu? – perguntou assustada – Não... – respondeu baixo, mas Maite parecia não ter se convencido – Ok, estou. – abaixou a cabeça.
- Eu sabia. – Maite sorriu – Você olha de um modo diferente pra ele. Qualquer um percebe que está apaixonada. Se Christopher não notou, está cego. Seus olhos brilham, é tão bonito isso, Dulce.
- Não é tão bonito assim, seu irmão não me ama. – passou a mão na testa - E por favor, Maite. Não conte nada a ele. – olhou-a em forma de súplica.

- Está tão certa de que Christopher não te ama? – Maite colocou o braço apoiado na mesa.
- Sim. Não sei por que ele está comigo agora, mas sei que não é por amor. 
- Bom, somente ele pode explicar porque está interessado, porque você sabe que pelo menos interesse ele tem. – Maite disse segura.
- Esqueça isso, Maite. E não conte nada a ele, por favor. – pediu.
- Não contarei, Dulce. Confia em mim. – sorriu.

Christian voltou e logo Christopher fez o mesmo. Sentaram-se e os dois serviram-se de mais uma taça de champagne. Christian chamou Maite para apresentá-la a um de seus amigos e Dulce ficou sozinha na mesa com Christopher.

- Está gostando da festa, Dulce? – ele perguntou.
- Está linda! Eu adorei a decoração. – olhou em volta – Nunca me imaginei numa festa desse tipo.
- Será a primeira de muitas. – ele afirmou.
- Sobre o que está falando, Christopher? – olhou-o confusa.
- Que você irá me acompanhar em muitas outras festas. – ele bebeu um gole de sua bebida.

Ela não disse nada. Queria muito estar com ele, por mais que no fundo soubesse que seu sentimento não seria retribuído. 

- Preciso ir ao banheiro. – ela disse pegando sua bolsa.
- Quer que eu te leve até a porta? – ele perguntou.
- Não, vi Maite indo até lá, eu não me demoro. Por favor, Christopher. Fique aqui, não quero voltar e não encontrar ninguém. – pediu.
- Claro, Dulce. Estou te esperando. – levou a taça até a boca.

Ela saiu e foi em direção ao banheiro. Lá entrou e foi até o espelho retocar a maquiagem. Ouviu o barulho da porta se abrindo e olhou pelo reflexo quem estava atrás de si. Nicole Jennings, não esquecia aquela pose nunca, nem da imagem da loira agarrada ao braço de Christopher no escritório.

- Olha quem está aqui, se não é a secretária de Christopher von Uckermann?! – se colocou ao lado de Dulce olhando-se também no espelho – Aproveitando muito a festa? – remexeu nos cabelos olhando Dulce nos olhos pelo seu reflexo – Espero que sim. Afinal, logo ele se cansará de você e terá de voltar para trás daquela mesa atendendo ao telefone.
- Se veio até aqui me ofender, perdeu seu tempo. – Dulce disse tentando manter a dignidade.
- Quem está perdendo tempo é Christopher com você. Convenhamos, querida, acha mesmo que ele vai ficar com você, casar e ter uma linda família? – sorriu em tom de deboche – Ele só está se divertindo e quando quiser se casar, será com uma mulher de classe e nome, e não uma secretária Maria-ninguém. 
- Irônico que a secretária Maria-ninguém conseguiu o que você não foi capaz, porque até onde sei, Christopher nunca ficou com você. – rebateu se controlando para não xingar aquela loira arrogante.
- Isso porque sou mulher que não me presto a ir para a cama com um homem na primeira oportunidade. O dia que ficar com ele, pode ter certeza que será um relacionamento sério, e não um casinho escondido pelos cantos. – Nicole jogou os cabelos de lado – Não pense que engravidar vai prendê-lo, mas acho que pra você que é uma morta de fome, a pensão virá como um prêmio.

Dulce preferiu não permanecer ali, não pretendia continuar sendo humilhada por aquela mulher. Saiu com pressa do banheiro e respirava fundo para não chorar. Aquelas palavras doíam daquele jeito porque ela no fundo sabia que era verdade. Christopher estava ali se divertindo com ela, mas quando quisesse algo sério, iria buscar em outra mulher que pertencesse à sua classe social. Ao voltar para a mesa, ela não se sentou e Christopher levantou-se estranhando seu comportamento.

- Me leve embora, Christopher. Por favor. – ela disse de cabeça baixa.
- O que houve, Dulce? – perguntou ficando nervoso.
- Nada, só quero que me leve daqui. – respirou fundo novamente segurando as lágrimas.
- Eu te levarei, mas preciso que me diga o que aconteceu com você. Está passando mal? – perguntou demonstrando preocupação.
- Não, eu só preciso sair daqui. – ainda de cabeça baixa.

Christopher automaticamente olhou em direção ao banheiro para saber o que poderia ter acontecido. Viu Nicole sair de lá e de repente entendeu tudo. Com certeza Dulce estava lá com ela e conhecendo aquela mulher, Christopher sabia que boa coisa não poderia ter acontecido.

- Venha comigo. – ele segurou-a pelo cotovelo.

Christopher levou-a até um jardim mais reservado, a fim de poder conversar com ela sem interrupções em um lugar mais calmo. Ele virou-se de frente e Dulce ainda tinha os olhos baixos e o corpo encolhido.

- Sei que o motivo de você estar assim é Nicole. Me diga o que aconteceu entre vocês. – ele disse levantando-lhe o queixo para olhá-lo.
- Ela me disse algumas coisas, não gostei da atitude dela. – tentou explicar, mas sabia que ele queria detalhes.
- O que exatamente ela disse? – olhando-a.
- Disse que... – desviou o olhar – Que você só está se divertindo comigo, que não sou ninguém e que nunca vai se interessar por mim. Que logo eu voltarei a atender telefones e que devo aproveitar as mordomias enquanto isso não acontece. – disse baixo sem olhar para ele.
- Meu Deus, Dulce! – ele segurou-lhe o rosto fazendo-a olhá-lo – Jamais dê ideia para as coisas que Nicole fala. O prazer da vida dela é fazer mal aos outros, é mostrar-se superior. 
- Mas ela mentiu, Christopher? – olhou-o nervosa – Nicole está certa. Mesmo sendo arrogante o modo como ela disse tudo isso, ela não mentiu. Eu não sou da alta sociedade, meu lugar é atrás da mesa atendendo telefones, não sou o tipo de mulher que um milionário quer ter uma relação séria. – respirou fundo – E antes que pense que estou me fazendo de coitada, eu não tenho essa intenção. Você me conhece o suficiente pra saber que procuro ser forte, desde cedo a vida me exigiu isso.
- Dulce, esqueça essas coisas. – olhou-a nos olhos – Você é uma mulher que desperta interesse em qualquer homem, de qualquer classe, e mesmo que não tenha o requinte dessas mulheres que estão aqui, você tem uma educação e uma inteligência invejável. – beijou-a somente encostando os lábios aos dela – E sim, você é mulher para despertar em um homem interesse de ter algo sério, assim como fez comigo.
- O que? – perguntou confusa.
- Estamos tendo algo sério desde a primeira vez, Dulce. Não andei por aí com outras mulheres, só estive com você, já conhece minha casa, minha família, meus hábitos... – alisou a bochecha dela com o polegar – E até minha mãe ouvir falar de você.