Fanfic: O Amor do Pirata - AyA [♥ adp- FINALIZADA]
- Não? Disseram-me que viveu a maior parte da sua vida furiosa. - Sorriu quando ela o olhou com surpresa - Sim, sua criada me falou de você e de seu pai. Sou só uma substituição do seu pai, Anahí? Viveu tanto tempo furiosa que precisa a alguém contra quem dirigir essa fúria?
- Basta, Alfonso! - gemeu com voz quebrada -. Meu pai está morto!
No rosto de Alfonso apareceu uma expressão preocupada.
- Eu... sinto-o, Anahí.
- Não me interessa sua lástima! - replicou ela, furiosa.
Alfonso suspirou.
- Realmente teria que tratar de dominar sua teimosia, Anahí. Eu não a tolerarei muito tempo mais.
- Não? Que fará? Me atará e me amordaçará outra vez? Ou esta vez me pegará? Diverte-se me fazendo sofrer, não é verdade?
- Não, só quero lhe dar prazer - replicou ele com suavidade -. Você só se provoca o sofrimento.
Anahí acercou uma das cadeiras revestidas de veludo à janela que dava à montanha e se sentou ali olhando as cores mutantes do céu. O sol se tinha posto muito tempo antes por trás da montanha, mas a massa escura da montanha se recortava contra os rosados, os púrpuras e os vermelhos do céu.
Uma leve brisa soprava pela janela aberta, e Anahí se envolveu um pouco melhor com o cobertor. Pouco tempo atrás, Alfonso lhe havia trazido o jantar, mas ela o ignorou até que ele voltou a descer a escada para beber com Jules.
Tinha passado uma semana desde o regresso à ilha, e ela seguia trancada neste quarto sem absolutamente nada que fazer. Alfonso lhe tinha tirado a roupa que lhe permitiu usar para ir à costa, e tinha levado suas roupas e as dele do quarto.
Mantinha a porta fechada com chave durante a noite. Deixava a chave embaixo do poste de seu lado da cama enquanto dormia. Tinha-lhe proposto que a tirasse dali quando ele a colocou nesse lugar, dizendo que era livre de levantar da cama com ele dormindo nela. Mas Anahí não podia.. e ele sabia.
Depois do primeiro dia, Anahí se negou a falar com Alfonso. Fazia seis dias que não lhe tinha dirigido a palavra em absoluto. Nem sequer podia lutar contra ele quando ele lhe fazia amor, e isto surpreendia um pouco a Alfonso, quando a tomava, ela evitava responder-lhe até os últimos minutos; depois seu corpo se apropriava dela. Depois, ela voltava a esfriar-se.
Mas nos últimos dias, Anahí começava a esperar as visitas de Alfonso. Estava faminta de companhia, e lhe perguntava que estava sucedendo quanto entrava no quarto. Mas ele lhe dizia pouco, e absolutamente nada sobre sua mãe.
Mas nessa noite, ela decidiu dar um passo adiante.
Ele voltaria logo, de maneira que não teria muito tempo, levantou-se e colocou a cadeira à porta. Depois pegou o pesado baú espanhol e o colocou também contra a porta, apoiando a cadeira contra ele. Depois fez o mesmo com a outra cadeira, e com a mesinha de noite, só desejava ter forças suficientes para mover a cama.
Sentou-se na cama e esperou. Não passou muito tempo até que ouviu girar a chave na fechadura, saltou da cama e se apoiou na tosca barricada. Alfonso tratou de abrir a porta uma e outra vez, mas lhe foi impossível.
- Anahí, abra essa porta... agora!
- Qualquer dia a abrirei!
Ele se lançou novamente contra a porta, e desta vez começou a abrir-se. Anahí fazia força por seu lado, sentindo que seus pés escorregavam sobre o tapete. Mas ouviu Alfonso afastar-se a e depois voltar com ajuda.
- Quantas vezes devo dizer-lhe, Alfonso? É necessário pôr essa harpia em seu lugar - disse Jules de mau humor.
- Alfonso, não estou vestida! - gritou Anahí, perturbada. Tomou o cobertor, envolveu-se nele e o atou sobre seus peitos, para o caso de que conseguissem abrir a porta.
- Sugiro que se cubra com os cobertores, Anahí e que se esconda - gritou Alfonso.
Jules se pôs a rir. Anahí não se escondeu, e fez força contra a barricada novamente quando os dois homens começaram a lançar-se sobre a porta. Desta vez seus pés realmente escorregaram no tapete e esteve a ponto de cair de bruços quando a porta se abriu.
Alfonso entrou e fechou a porta, e Anahí ouviu Jules rir voltando para o seu quarto. Retrocedeu ao ver acercar-se Alfonso e olhou como colocava os móveis em seu lugar.
- Bem, por que não fala? - perguntou Anahí.- Ande. Quero ver quão furioso está.
- Não estou furioso. Foi uma boa tentativa, Anahí. Ao menos recuperou sua energia. Começava a pensar que a tinha tornado dócil.
- Alfonso, devo sair deste quarto. Não posso suportar mais!
- Sabe o que exijo por isso.
- Muito bem! Prometo não voltar a escapar se me disser quando me deixará ir.
- Não está em situação de negociar pequena - replicou ele, sentando-se na cadeira que acabava de voltar a colocar em seu lugar.
- Mas, por que não quer me dizer quando me devolverá a Saint Martin?
- Está ansiosa por rever o seu Pierre? - perguntou ele com frieza.
- Não. Você... pode me levar a qualquer ilha, sempre que me permitam entrar. Não é necessário que seja Saint Martin - disse ela, tratando de apaziguá-lo.
- Então irá a Saint Martin. Que diferença há?
- Me disse que em sua vida não há lugar para as mulheres. Não podes seguir tendo-me aqui se disse a verdade.
- Não a terei aqui para sempre, Anahí. É que ainda não decidi quanto tempo será.
- Não lhe peço uma data Alfonso, só uma quantidade de tempo. Um mês, dois, três?
- Digamos um ano, talvez menos.
- Um ano! - explodiu ela-. Não... é demasiado! Pensa não voltar ao mar em todo esse tempo?
- Provavelmente não. Poderia deixá-la só aqui de vez em quando, mas só se me der sua palavra de que não escapará.
Anahí lhe voltou as costas e rangeu os dentes. Um ano era tanto tempo! Como suportaria um ano com ele? Mas ele disse que sairia de vez em quando. Talvez ficasse ausente durante a maior parte do ano. E como ela tinha descoberto que classe de homem era Pierre, não podia voltar para ele. Realmente não tinha pressa para ir a nenhuma parte. Mas tinha que sair desse quarto.
- Considera o tempo que já passei contigo como parte desse ano?
- Se insiste.
- Muito bem, Alfonso - disse ela com tom desvalido.
- Dê-me sua palavra.
- Te dou minha palavra de que não escaparei com a condição de que me deixe livre dentro de um ano... ou menos.
Ele riu, triunfante.
- Vêem aqui, Anahí.
- Submeter-me não era parte do trato - replicou ela com agudeza.
Autor(a): pink
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Quando Anahí acordou viu que era uma formosa manhã, e que o sol entrava em abundancia pela janela e os pássaros cantavam no céu. Estava impaciente por levantar-se e caminhar. Obrigou a Alfonso a sair da cama pedindo-lhe que fosse procurar sua roupa. Ele pôs as calças de má vontade e fez o que ela lhe pedia. Quando voltou com a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1032
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franmarmentini♥ Postado em 28/10/2015 - 16:46:35
foi linda essa fic* se um dia voltar a postar uma nova me avisa ;)
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franmarmentini♥ Postado em 28/10/2015 - 15:40:00
é o pai delaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 28/10/2015 - 15:28:02
vaca desnecessaria ;(
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franmarmentini♥ Postado em 27/10/2015 - 20:42:21
Ele tirou a barba Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 23/10/2015 - 20:12:05
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ela vai atingir o êxtase
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franmarmentini♥ Postado em 23/10/2015 - 14:50:06
To amando!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 15:03:43
Ola vou ler....
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Daninha_Ponny Postado em 26/03/2015 - 17:47:48
amei essa web serio <3 perfeitaaaaaaaaaaa
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nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:05:14
QUE FIM MARAVILHOSO! NOS FIM TUDO DEU CERTO PARA AMBOS, WEB ANTIGUINHA MAIS MUITO BOA, PARABÉNS <333
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carine Postado em 27/07/2011 - 18:21:33
Aaaah nao creio que ja acabou... mas o.k...
Amei! Simplesmente amei a web do inicio ao fim!!!!!