Fanfics Brasil - 156° Capítulo O Amor do Pirata - AyA [♥ adp- FINALIZADA]

Fanfic: O Amor do Pirata - AyA [♥ adp- FINALIZADA]


Capítulo: 156° Capítulo

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O casamento de Marichelo e Ryan O`Casey foi abençoado no meio da pior tormenta da temporada, e lamentavelmente, a chuva os apanhou no caminho de volta desde o povoado. Estavam ensopados quando chegaram à casa, mas tão absortos um no outro que mal se davam conta.

Casey estava de muito bom humor, porque 
Marichelo era sua esposa e agora nada os separaria, quando entraram no salão nem sequer a atitude ressentida de Alfonso pôde afetar seu estado de ânimo.



- Vejo que não perdeu o tempo em fazer coisas honradas - comentou Alfonso quando 
Marichelo subiu para mudar suas roupas molhadas.



- É o que eu queria fazer, moço - replicou Casey. Tirou sua camisa úmida e foi postar-se junto ao fogo.

- Que teria feito se o padre Hadrian não tivesse podido dar-lhe sua bênção, Casey? - disse Alfonso -. Depois de vinte anos de separação desta senhora, teria se reprimido até ter encontrado um sacerdote?

- É difícil dizê-lo. Mas me alegro de não ter tido que passar essa prova. Agora como somos quase do mesmo tamanho, moço, que lhe parece se me prestar umas roupas secas?... Deixei as minhas coisas no barco.

- Deveria deixar que morresse de frio.

- Bem, assim trata ao avô de seu filho? - riu Casey.

- Por Deus! Não faz falta que me recorde que meu filho terá a você como avô - grunhiu Alfonso -. E não creio que possa dizer nada aqui que concirna a criança.

- Esquece, Alfonso, que Anahí irá embora no final do ano, e a criança irá com ela.

- Maldito seja, Casey! É necessário que me dê uma punhalada cada vez que volta? - se enfureceu Alfonso, e deu meia volta deixando Casey com um sorriso alegre nos lábios.

Anahí não recordava de ter visto sua mãe tão feliz. Estavam todos sentados ao redor da mesa, ainda que tinham terminado de comer um momento antes. Mas Casey, enquanto retinha uma mão de Marichelo entre as suas, relatava o que lhe tinha sucedido nesses últimos vinte anos, e que o manteve afastado da França.

Já tinha falado dos primeiros cinco anos que lhe levou ajuntar uma pequena fortuna. Até Alfonso escutava com atenção, porque nunca tinha ouvido Casey falar do passado. Alfonso recordou que tinha passado a maior parte de seu tempo dedicado a poupar ouro suficiente para comprar o "Dama Alegre". Só que, suas metas eram completamente diferentes. Enquanto Casey tinha ajuntado sua fortuna por amor, Alfonso tinha poupado com ódio, porque só com seu próprio barco podia procurar Bastida a vontade.

- E assim, depois de cinco anos, empreendi o regresso a França - continuou Casey -. Mas depois de sete semanas no mar, assaltou-me a pior tormenta que tenha visto. Durante dois dias e uma noite o pequeno navio recebeu os embates da tormenta, com grandes danos. Quando terminou a tormenta, descobri que seis homens tinham caído ao mar, e que o barco navegaria a muito pouca velocidade durante o resto do caminho. Então, dois dias depois, tivemos a desgraça de ser avistados pelo primeiro barco. Eram turcos, e cruéis. Ao ver o estado em que nos encontrávamos, não perderam tempo em atacar-nos, e em menos de uma hora nos abordaram, desiludiram-se ao ver a pequena carga que levávamos, e rapidamente ordenaram vender a todos os que estivessem vivos, para que sua aventura valesse a pena. Os nove anos seguintes foram infernais, e só nossa vontade de voltar a França me mantinha vivo no começo. Mas estar atado aos remos de um navio egípcio pelo que parecia uma eternidade diminuiu lentamente minha vontade de viver. No entanto, finalmente chegou a oportunidade de escapar, e a aproveitei, junto com o resto das pobres almas que mal podiam chamar-se de homens. Tínhamos eleito o momento adequado, porque esse barco levava uma fortuna em ouro e jóias esse dia. Quando se dividiu entre os que ficávamos, descobri que era mais rico que quando os turcos nos atacaram. Demorei um ano em recuperar as forças, mas no fundo de meu coração sentia que era demasiado tarde para voltar para França. Comprei um barco, e durante três anos livrei minha própria guerra pessoal contra qualquer navio turco ou escravo que encontrasse. Mas depois perdi meu gosto pela vingança. De maneira que nestes dois últimos anos aluguei meu barco para levar cargas às colônias, e lutei com alguns barcos que tinham intenções de atacar-me, mas segui procurando qualquer barco que levasse escravos, para atacá-lo e liberar aos pobres diabos que viajavam dentro.

- Se ao menos não tivesse sido tão orgulhoso quando éramos jovens, Ryan, poderíamos ter estado juntos todo este tempo - disse Jossel com pena, pensando em tudo o que tinha sofrido Casey, e no tempo todo que ela tinha dedicado a um casamento sem amor.

- O feito, feito está - replicou Casey, levando a mão dela a seus lábios -. Agora estamos juntos, de maneira que esqueçamos o passado. - Olhou para Alfonso e sorriu amavelmente. Se não fosse por você, moço, jamais teria voltado a encontrar a Marichelo. Agradeço-lhe profundamente que a tenha trazido aqui.

- É um maldito hipócrita, Casey - replicou Alfonso, ainda que sem dureza -. Sua senhora só está aqui porque trouxe para cá a sua filha. Também me agradecerá que tenha trazido Anahí para cá?

-Não pode esquecer seu ressentimento, Alfonso, e compreender que o que faço só o faço pelo bem de Anahí?

- O que vejo é que não teve reparos em fazer amor com uma mulher casada, deixá-la grávida, e depois abandoná-la - disse Alfonso com amargura -. Onde estavam então seus altos princípios? 

- Eu amava a Marichelo e seu casamento não era feliz. Se tivesse tido os meios, a teria levado comigo então, mas não o fiz. Sempre quis casar-me com ela, de maneira que ainda então minhas intenções eram honrosas. Pode dizer o mesmo? - perguntou Casey com calma.

- Por que está tão obcecado com o casamento? - perguntou Alfonso, exasperado -. Eu me ocupei de Anahí e respondi a todas suas necessidades. Os dois estávamos contentes com as coisas como estavam... até que você chegou.

- Responda a isto, Alfonso. Se tivesse uma filha.. e é possível que logo a tenha... permitiria que algum jovem malandro a convertesse em sua prostituta?

- Anahí não é uma prostituta!  - explodiu Alfonso, com o rosto lívido.

- Também não está casada.

- Casada!  Estou farto de ouvir essa maldita palavra - se enfureceu Alfonso, com seus olhos tão perigosos -. O casamento garante que um homem e uma mulher sejam fiéis entre si? Não! É depoimento de um amor eterno? Na maioria dos casos, não. Permite que a um menino não se lhe chame bastardo, mas há demasiados bastardos neste mundo, em todo caso.

- Para você é fácil falar mal do casamento, Alfonso, porque só a mulher é condenada por viver ilegalmente com um homem - lhe recordou Casey.

- Quem condena aqui a Anahí? - perguntou com fúria Alfonso -. Vive entre amigos!

- Os amigos seriam os primeiros em ter-lhe lástima - respondeu Casey.

- Basta, por favor!- gritou Anahí, que já não podia seguir escutando. Levantou-se da mesa e foi parar junto à lareira, olhando os movimentos das chamas amarelas.

- Anahí tem razão, Ryan - ralhou Marichelo  num sussurro -. Se você e Alfonso fazem questão de falar tão francamente dela sem pensar em seus sentimentos, terão que o fazer quando ela não possa ouví-los.

- Seu conselho é desnecessário, madame, porque não haverá mais discussões sobre o tema - disse friamente Alfonso.

Levantou-se da mesa e se aproximou lentamente de Anahí, que estava junto ao fogo. Quando ficou por trás dela apoiou suas mãos nos ombros da moça, e sentiu que ela se endurecia.

- Está bem, pequena? - perguntou Alfonso baixinho.

- Sim.

Sua resposta foi só um suspiro e deixou dúvidas em sua mente. Obrigou-a a voltar-se para olhá-la e viu que seus olhos verdes estavam cheios de lágrimas, e sentiu uma dor no coração. Enxugou suas lágrimas, e reteve o rosto de Anahí entre suas mãos.

- Sinto muito, Anahí. Não quero que pense que não quero casar-me contigo, não o desejo já. Desejo-a mais do que nunca. Mas o casamento me assusta mortalmente! Vivi minha vida de forma independente, sem responsabilidades... Sem precisar de ninguém.



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Autor(a): pink

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- Não tem que me dar explicações - disse Anahí com um sorriso. E agora seus olhos eram profundos lagos azuis -. Cheguei a querer-lhe muito, Alfonso. Na realidade, creio que estou apaixonada por você. Mas não quero que se case comigo se não o desejar com todo seu coração. É suficiente que me deseje.Ele a bei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1032



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  • franmarmentini♥ Postado em 28/10/2015 - 16:46:35

    foi linda essa fic* se um dia voltar a postar uma nova me avisa ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 28/10/2015 - 15:40:00

    é o pai delaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 28/10/2015 - 15:28:02

    vaca desnecessaria ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 27/10/2015 - 20:42:21

    Ele tirou a barba Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 23/10/2015 - 20:12:05

    Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ela vai atingir o êxtase

  • franmarmentini♥ Postado em 23/10/2015 - 14:50:06

    To amando!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 22/10/2015 - 15:03:43

    Ola vou ler....

  • Daninha_Ponny Postado em 26/03/2015 - 17:47:48

    amei essa web serio <3 perfeitaaaaaaaaaaa

  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:05:14

    QUE FIM MARAVILHOSO! NOS FIM TUDO DEU CERTO PARA AMBOS, WEB ANTIGUINHA MAIS MUITO BOA, PARABÉNS <333

  • carine Postado em 27/07/2011 - 18:21:33

    Aaaah nao creio que ja acabou... mas o.k...
    Amei! Simplesmente amei a web do inicio ao fim!!!!!


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