Fanfic: O Amor do Pirata - AyA [♥ adp- FINALIZADA]

Se pôs de pé, e Anahí correu para a porta. Mas antes que pudesse abrí-la, Alfonso a levantou sobre seu ombro. Ela tratava de dar-lhe pontapés, mas não chegava a ele. Golpeou-lhe as costas com seu punho, mas era como golpear uma rocha. Quando Alfonso chegou à cama, jogou-a ali, deixando-a ¡imóvel por um momento. Anahí lutou para afastar seus próprios cabelos que a envolviam, enquanto Alfonso rapidamente tirava as calças e a túnica.

Quando finalmente o olhou, estava parado ante ela, nu e disposto, com um sorriso demoníaco em seus lábios firmes.

- Isto será mais fácil do que esperava - riu ele.

- Não! - gritou ela, e tratou de sair da cama, mas num segundo ele estava sobre ela.

- Será sensata, ou quer remendar seu vestido pela terceira vez amanhã? - perguntou ele.

- Vai pro inferno! - gritou ela furiosamente.

Anahí começou a lutar, mas as mãos de Alfonso imobilizaram seus pulsos. Levantou-as acima de sua cabeça, deixando-a indefesa exceto as pernas, que estavam travadas por suas saias. O peso dele a paralisou, e de repente Anahí se sentiu sufocada. Seguiu ofegando por liberar-se, mas ouvia Alfonso rir.

- Você ri!

Então Anahí gritou, com um uivo ensurdecedor de fúria, mas Alfonso cobriu sua boca com a sua. Quando Anahí virou a cabeça para o outro lado para evitar os lábios dele, ele soltou suas mãos e reteve seu rosto, machucando os lábios com um beijo brutal, no entanto, afastou seus lábios dos dela e gritou de dor quando ela afundou suas unhas em suas costas.

- Vai pro diabo, maldita gata! - grunhiu. Reteve seus pulsos com uma mão e com a outra lhe arrancou o vestido até a cintura. Olhando-a friamente, observou a expressão cheia de terror da moça enquanto terminava de rasgar seu vestido. Depois rompeu o suave tecido de sua anágua até que a nudez da moça apareceu à vista. Alfonso levantou as pernas da moça sobre seus ombros e as sustentou assim com seus fortes braços. Penetrou nela cruelmente e violou seu corpo com fúria.

Quando terminou, seu irritação diminuiu. Deixou-a livre e se acomodou a seu lado sem se importar que ela recomeçasse seus ataques. Mas ela ficou ali estendida olhando o teto. Nem sequer se moveu quando ele a cobriu com o cobertor.

- Anahí, por que faz questão de sofrer? Esta manhã tiveste o prazer máximo, e eu com gosto voltaria a dar-te outra vez.

- Não tem o direito de dar-me prazer! - gritou ela cobrando vida novamente e surpreendendo-o com sua rápida resposta. Só meu marido terá esse direito. E você não é meu marido!

- E se entregará livremente a esse conde quando, casar-se com ele?

- É lógico que sim.

- Mas é um homem que nunca o viste. E se o odiar tanto como me odeia? Que fará então, Anahí?

- Isso não lhe importa. De repente Anahí recordou a conversa que tinha tido com sua mãe sobre seu próximo casamento, e o desejo de sua mãe de que ela encontrasse a felicidade a todo custo. E se o conde de Lambert fosse um homem cruel... um homem como Alfonso?

Não! Ela não devia odiar a seu futuro marido. Precisava dele para levar a cabo sua vingança contra Alfonso.

- Como de qualquer jeito voltarei a possuí-la, por que não o desfrutas, Anahí? - perguntou Alfonso com voz calma -. Ninguém tem por que saber que se abandonou a mim.

- Eu o saberia! - gritou ela com indignação -. Agora, me deixe!

Anahí lhe voltou as costas e deixou que as lágrimas silenciosas corressem por suas faces. Passou muito tempo até que pôde dormir. Mas Alfonso estava igualmente torturado e, mais tarde, saiu em silêncio do camarote.