Fanfic: - Meio irmãos . d&c

(Dulce) Saí do banho e me preparei, comecei a me arrumar algumas horas antes.. precisava de tempo. Passei meus hidratantes, sequei os cabelos, me maquiei, e por fim, coloquei o vestido e os sapatos.. alguns acessórios, e sim, estava como eu imaginava *-* No capricho o/ Simples.. porém estava bem. 

Ucker: Dulce - bateu na porta e entrou mesmo sem eu dizer nada - Wow! - me olhou de cima a baixo com a boca entre aberta e fechou a porta atrás de si. Se aproximou de mim ainda com a mesma expressão e entrelaçou os braços na minha cintura - Não acha que é melhor ficarmos em casa? - ele tinha segundas intenções?! safado shauhsa 

Dul: Não bebê, em casa não tem nada pra fazer. - dei um sorrisinho angelical e ele baixou o olhar para os meus seios 

Ucker: Bom, nesse caso.. - suspirou - acho que não vai querer sair assim.. 

Dul: Porque não? 

Ucker: Não quero que fiquem te olhando! - sorri e o beijei rapidamente 

Dul: Amor, para de neura. Vamos? 

Ucker: Fazer o que né - rolou os olhos - A propósito.. Está incrivelmente maravilhosa hoje. 

Eu usava um vestido azul escuro, do tipo tubinho, e um salto 15 preto, os cabelos soltos e ondulados nas pontas e a maquiagem um pouquinho marcante. 

Dul: Obrigada.. Você também está lindo, e a primeira que olhar perde os olhos. - brinquei porém mantive o olhar sério e ele riu abafado 

Ucker: Que maldade amor. Olhar não tira pedaço.. - abri a boca indignada mas não disse nada. Passei pela sala e meu pai e Poncho olharam boquiabertos 

Poncho: Mas que linda!! Pra que tudo isso? O Ucker não merece. - brincou 

Fernando: Cuide muito bem da minha filha. 

Ucker: Pode deixar, Fernando. E você Poncho, acertamos isso depois. - ameaçou também brincando e caminhamos até o carro na garagem. - Vem cá - olhou pra trás incomodado - Esse cara sempre te olha assim? - apontou 

Dul: Quem? 

Ucker: Esse que passou.. Bloco C.. saiu daquele carro ali. - bufou 

Dul: Não o vejo .. Quase não saio de casa. 

Ucker: Então sabe de quem estou falando? 

Dul: Christopher, ele acabou de passar! - já sem paciência- Entra no carro. - ordenei e ele o fez mas bateu a porta com uma força um tantinho exagerada - Olha só meu amor, olhar não tira pedaço. - repeti irônica e ele se calou. Ligou o carro ainda sério e fomos em direção ao restaurante. 

Ucker: Avisei pra não vir assim. 

Dul: E como quer que eu saia? Pelada seria melhor? - irritada

Ucker: Um vestido mais longo estaria ótimo. 

Dul: Já vamos começar? - ele suspirou e me olhou rapidamente logo voltando a atenção ao trânsito 

Ucker: Direita ou Esquerda? 

Dul: Direita. 

Ucker: Ok.. - fez uma pausa - Me desculpa. Mas você sabe que isso me deixa louco.. - levou a mão até a minha perna e fez uma leve carícia. Suspirei e levei a mão até a nuca dele iniciando uma carícia também. 

Dul: Me desculpa também. 

Chegamos ao restaurante e nos acomodamos na mesa que reservei. Era um lugar agradável, e o ambiente tranquilo, mais familiar. Fizemos os pedidos.. Christopher parecia inquieto.. como se quisesse dizer algo. Apoiei os braços na mesa, e o queixo nas mãos, o encarei sorrindo de canto e esperei que dissesse alguma coisa. 

Ucker: O que foi? - desviou o olhar. 

Dul: Anda.. fala. - ri e desfiz a pose

Ucker: Falar o que? - aclarou a garganta 

Dul: Te conheço homem, fale de uma vez o que tem pra dizer. 

Ucker: Quero te contar uma coisa.. 

Dul: Eu sei - sorri - Pode falar. 

Ucker: Não fica brava? Não sei.. por não ter contado antes.. 

Dul: Depende.. o que você fez? - fiquei séria. Ai dele se tivesse se engraçado com outra.. 

Ucker: É que bom.. Vou dizer de uma vez. - assenti - Papai abriu uma filial no Brasil, e vou ficar por um tempo. - terminou de dizer e virou de uma vez o vinho que ainda restava na taça. Me calei um pouco surpresa. Como assim um tempo?! - Dulce? - chamou 

Dul: O que quer dizer com um tempo? - respirei fundo 

Ucker: Na verdade não sei.. - coçou a cabeça - o tempo que for necessário pra resolver umas coisas aqui.. Meu pai disse que pelo menos a duração do visto.. uns 3 meses. 

Dul: Ual! - assenti ainda boquiaberta e cruzei os braços calada 

Ucker: O que foi Dulce? - chateado 

Dul: É que eu não sei o que dizer.. 

Ucker: Não quer que eu fique? 

Dul: Tá brincando? Só estou.. surpresa! Sério, não esperava.. pensei que ficaria.. não sei, 1 semana, 2 , 3?! mas meses.. amor isso é.. - respirei - incrível! - Ele sorriu e segurou minha mão. 

Ucker: Me assustou! 

Dul: Me desculpa - me aproximei ainda segurando a mão dele. Ele sorriu e me beijou a bochecha, depois o canto da boca, e finalmente me beijou descentemente. - Estou feliz! - sorri abertamente logo que separamos o beijo e ele sorriu de volta 

Ucker: Eu também, princesa. O seu pai queria que ficasse na sua casa.. Mas não pude aceitar. 

Dul: Amor, como não? - franzi o cenho - Onde vai ficar? 

Ucker: Tenho que ir ver um flat perto de onde será a empresa.. meu pai andou conversando pra alugá-lo durante esse tempo. Vou amanhã, quer ir comigo? 

Dul: Queria que ficasse em casa - fiz bico - Mas sim, vou com você! 

Ucker: Não quero tirar a privacidade de vocês.. e estará mais acessível para trabalhar.. 

Dul: Então não vai ter tempo pra mim? - fiz uma careta e ele riu 

Ucker: Terei mais tempo pra você do que pra mim! - lhe dei um selinho e logo atenção ao garçom que nos servia. 

Comemos num clima tranquilo. 

Dul: me acompanha a um lugar senhor? - pisquei 

Ucker: Um lugar ? - sorriu animadinho - E onde seria, senhorita? 

Dul: Tire os sapatos, meu amor. Vamos caminhar na areia. - ele rolou os olhos. 

Ucker: Achei que iriamos pra um lugar mais aconchegante, tipo uma cama um espelho no teto - sorriu safado e eu lhe dei um tapa

Dul: Christopher! - ele riu e atravessamos a rua em direção a praia 

Ucker: Estou brincando, princesa. - passou o braço pelo meu ombro, e eu o abracei pela cintura - Mas bem que você gosta de lá. - mordeu o lábio inferior segurando o riso e eu rolei os olhos rindo 

Dul: Seu bobo! - tiramos os sapatos e passamos a caminhar na areia. Uma das coisas que eu amava de morar no Brasil, era morar em cidade litorânea.. as praias são lindas.   

Caminhávamos em silêncio. Olhei o céu e a lua estava maravilhosa.. sempre tive uma paixão misteriosa pela lua.. O olhei, e ele também a olhava. Olhou pra baixo e sorriu pra mim quando nossos olhares se encontraram. 

Dul: Eu te amo! - arrisquei o português e ele sorriu todo bobo 

Ucker: Que linda! e eu também te amo.. Imagino que já fale como uma brasileira. 

Dul: Não.. - balancei a cabeça negando e sorrindo - Falo portunhol.. mas entendo. 

Ucker: Vai ter que me ajudar a viver aqui.. 

Dul: Ajudo! - continuamos caminhando em silêncio. O olhei novamente e foi a vez dele de sorrir e me dizer aquelas palavras 

Ucker: Anda, fala! Conheço essa carinha. - abaixei a cabeça envergonhada 

Dul: Amor, sabe.. - comecei e logo mordi o lábio sem saber como dizer - É que.. 

Ucker: Fala amor. - parou de andar e me encarou, me virou de frente pra ele. Levei a mão até a boca começando a roer as unhas e estalar os dedos, ele riu - Fala, Dulce. -  tirou minha mão de lá e segurou as duas. - Amor, nunca teve vergonha de mim.. - estranhou e colocou parte do meu cabelo atrás da orelha. 

Dul: É que nunca tive que dizer isso.. - ele mudou a expressão. estava curioso e me olhava nos olhos, o que me deixava ainda mais nervosa - É que.. querofazeramorcomvocê! - disse tudo rapidamente e respirei fundo. Ele sorriu de leve 

Ucker: Ok, pequena. Agora de vagar.. - deu um risinho. Busquei todo o ar que tinha nos pulmões e fixei meu olhar no dele dessa vez. Segurei o rosto dele entre as mãos e me aproximei o suficiente pra entrelaçar nossas respirações e sentir o hálito quente dele bater contra o meu rosto gelado pelo vento. Uma sensação maravilhosa ;) 

Dul: disse que quero fazer amor com você. - disse pausadamente e fechei os olhos 

Ucker: Eu entendi, só queria que repetisse.. - sorriu convencido 

Dul: Cachorro! - sussurei e ele me abraçou pela cintura, dessa vez com mais "atitude". 

Ucker: Seu desejo é uma ordem, pequena. - nem tive tempo de dizer algo, ele me pegou nos braços e foi caminhando até o final da praia. Nem me atrevi a protestar.. me sentia extremamente protegida e querida nos braços dele.