Fanfic: - Meio irmãos . d&c

(Dulce) Algumas semanas se passaram desde que voltamos do Brasil. Poncho estava estranho fazia um tempo, e não parecia ser um simples mal humor ou algo assim. Christopher me ligava vinte vezes por dia hsuahsa não, mentira. Umas 2 ou 3 vezes, e eram conversas rápidas. Maldita falta de tempo!

Dul: Poncho – gritei- Miguel está fazendo birra!

Poncho: Miguel Herrera, obedeça sua mãe. – parou na porta um tanto sério, o que me deu um leve calafrio na espinha

Dul: Ele não quer comer.

Poncho: Deixa Dulce, eu dou pra ele. – pegou a colher da minha mão e na primeira colherada da fruta ele aceitou.

Dul: Ah seu birrento, com o seu pai você come. – fiz bico e os dois riram , sorri mas logo deixei o sorriso morrer – Ele sente sua falta Poncho. – ele também fechou o sorriso e olhou o filho que batia as mãozinhas no cadeirão brincando com a colher .

Poncho: Eu sei. – suspirou

Dul: Você sabe que se quiser conversar.. – ele deixou a colher no prato e saiu ignorando o que eu ia dizer. Respirei fundo . Ele realmente não estava bem. – Vem filhote, vamos tomar um banho porque você se melou todo de banana – ri e o tirei do cadeirão ignorando as reclamações dele, também estava um manhoso esses dias. – Miguel, não puxa meu cabelo. – soltei o nó que já se formava na mão dele e tentei pegar o celular que tocava no bolso da calça

- Alô?

-Dulce?!

- Oi , quem fala?

- Não reconhece mais a voz do seu pai? – brincou

- E o senhor não tem mais casa não? – ri

- Ei mocinha, eu estou fazendo um favor pra sua mãe.

- Pai, a mamãe já voltou faz tempo. –rolei os olhos

- Tem razão, mas tenho que contar uma coisa pra vocês depois.

- Ok. Ai filho, cuidado – com Miguel – Olha só pai , eu tenho que desligar. Miguel está difícil hoje e o Poncho está ocupado demais pra me ajudar – bufei

- Então depois conversamos filha, fique tranqüila, dê um chá pra ele que dorme rapidinho – riu

- Que nada, tenho que banhar esse safadinho . Tchau pai.

- Tchau filha, se cuidem. – desligou

Sofri pra dar um banho no meu bebê cheio de birra, e finalmente consegui fazê-lo dormir. Estava exausta.

Precisava avisar o Poncho que ia sair, bati na porta do quarto e ele não respondeu. Abri apenas um pouquinho, o suficiente pra colocar minha cabeça pra dentro , ele estava deitado de bruços abraçando o travesseiro e com o edredom enrolado nas pernas HSUAHSA

Dul: Poncho – me aproximei e me sentei na ponta da cama – Eu vou sair. – levei as mãos até as costas dele fazendo uma massagem.

Poncho: Ta bem – suspirou e abriu os olhos – Miguel está dormindo?

Dul: Está sim, acabou de dormir.

Poncho: Graças a Deus! – brincou e fechou os olhos novamente – Com essas mãos de anjo eu não deixo você sair tão cedo – riu

Dul: bobo! Meu pai ligou, parece que tem algo pra nos contar.

Poncho: Seu pai e as idéias loucas dele. Sempre tem algo pra contar.

Dul: Pois é, tenho até medo do que seja dessa vez – ri – Papai está meio louquinho das idéias mesmo.

Poncho: Onde a mocinha vai?

Dul: Vou ficar te devendo essa – divertida – Segredo.

Poncho: Vish Dulce, to de olho viu? Pego o telefone e já ligo pro Ucker já.

Dul: Credo Poncho – me levantei indo até a porta – Eu não demoro.

Poncho: Se demorar eu ligo.

Dul: Já sei – ri – A mamadeira já está pronta na geladeira, se ele acordar é só esquentar. Tchau.

Poncho:Tchau abusada – gritou pois eu já estava fora do quarto .

Fui até o centro, precisava fazer umas comprinhas.

O celular vibrou na minha mão, olhei no visor o número e sorri.

- Alô

- Dulce

- Oi , como você está?

- Bem e você? Estou com saudades .

- Eu também. Estou bem

- Onde está?

- Fazendo compras.. escuta que cor você tinha dito que gostava mesmo?

- Depende. – notei a malicia em sua voz e sorri safada

- É pra isso mesmo que está pensando. Não sei, escolhe uma cor.

- Você fica linda de qualquer jeito gatinha.

- Custa ajudar? Já olhei a loja toda.

- Então vai em outra. Nenhuma te agradou aí. Já estaria com umas vinte nas mãos. – rimos

- Sim, quando vem pra cá?

- Não vai dar linda. – fechei o sorriso e larguei tudo o que estava vendo na loja.

- Como é?

- Desculpa, eu não consegui aquela folga.

- Como não Christopher? – bufei chateada.