Fanfic: - Meio irmãos . d&c

- Não vai dar linda. – fechei o sorriso e larguei tudo o que estava vendo na loja.

- Como é?

- Desculpa, eu não consegui aquela folga.

- Como não Christopher? – bufei chateada.

- Desculpa mesmo, espera tem alguém querendo falar com você.

- Ducê! – ouvi a voz dele todo contente e sorri mesmo sem vontade

- Oi meu amor, como você está?

- Bem. Já acabou sua escola?

- Não bebê – suspirei , se ele soubesse que eu não voltaria tão cedo – Falta só mais um pouquinho, sim?

- Ah ducê. Você disse que era rapidinho.

- E eu não voltei rapidinho da outra vez bebê? Já que eu volto, você vai ver.

- O Ucker quer falar com você ,Dul.

- Ta amor, te amo. Passa pra ele.

- Amor

- Que?

- Olha..

- Não tem problema Christopher, eu vou desligar.

- Eu te amo, não me trata assim.

- Ta bem Christopher, tchau. – desliguei bufando de raiva, ele disse que iria, e depois volta atrás. Quanta vontade de me ver , quantas saudades. --`

Decidi voltar pra casa sem comprar nada mesmo.

Cheguei lá e tive uma pequena surpresa.

Dul: er..com licença. – entrei um tanto sem graça indo direto pro meu quarto. Poncho estava abraçado a uma senhora que eu nunca vi na vida .-. Pude ouvir uma parte da conversa.

- Quem é ela?

Poncho: É a mãe do meu filho. – sorri emocionada, ele me considerava mesmo a mãe do Miguel , awwn

- Oh, essa é a Dulce? Muito bonita.

Poncho: Sim, é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço.

- Não está apaixonado por ela está ?

Poncho: Tem ideia do quanto eu admiro a Dulce? Ela faz por mim o que ninguém faria. Não estou apaixonado por ela, a tenho como uma irmã de alma, como um anjo que Deus colocou na minha vida. – eu muito sensível já chorava encostada a porta do quarto.

- Sim, realmente essa menina é única.- fez uma pausa-  Eu tenho que ir então..

Poncho: Vamos lá, ele está dormindo. – ouvi as vozes mais próximas e entrei no quarto fechando a porta e tentando não fazer barulho.

Eles entraram no quarto da frente, o quarto do Miguel. Demoraram alguns minutos e saíram , ouvi ele se despedir dela e logo o barulho do microondas.

Fui até a cozinha e o vi de costas, parecia ter o pensamento distante.

Dul: Oi Charrito. – o abracei por trás e ele riu beijando uma das minhas mãos – Está tudo bem? – apoiei o queixo nas costas dele o encarando

Poncho: Está sim. Como foi sua saída?

Dul: Uma porcaria – rolei os olhos e o soltei me sentando numa das cadeiras da mesa de centro. Ele se virou de frente pra mim ainda apoiado no balcão.

Poncho: O que houve ardilla?

Dul: Christopher ligou, ele não vem. – sussurrei a ultima parte mirando o chão .

Poncho: Ah baixinha. – se aproximou e se agachou na minha frente segurando minha mão – Ele deve ter compromissos por lá.

Dul: Mas então não dissesse que ia vir.

Poncho: Pode ter surgido algum imprevisto. Vai, muda essa cara. Sabe que ele também está com saudades de você.

Dul: Não, não sei. Ontem ele saiu e nem minha mãe sabia pra onde foi. Sabe-se lá o que foi fazer e com quem, ainda por cima desconversou quando eu perguntei.

Poncho: Não se tortura, você sabe que ele te ama –riu

Dul: Porque está rindo?

Poncho: Porque você está se preocupando com pouco. – mirou o chão prendendo o riso

Dul: Ah me conta seu safado. O que você sabe?

Poncho: eu nada! – levantou as mãos em sinal de defesa ainda rindo – Pergunte pra ele.

Dul: Ele me trai não é? – o enchi de tapas – Você não me contou!

Poncho: Au! – reclamou do tapa – Não viaja Dulce. – O empurrei até a sala – O que é mulher?

Dul: Senta aí, agora de castigo vai assistir um filme de drama comigo porque eu quero chorar. – ele riu alto e se sentou no sofá me puxando pro lado dele

Poncho: Tudo bem, vai colocar o filme. Estou de bom humor hoje.

Dul: Já to até vendo – fiz uma careta e ele riu beijando meu braço – Sai daqui – o empurrei emburrada

Poncho: Chata! – deu a língua e  eu ri.

Passamos o resto da tarde vendo filmes e nos divertindo, gostava de vê-lo sorrir.