Fanfic: The Opposites
Sandra: nova web dedico ela a vc, espero q goste!
The Opposites
- Precisamos começar a nos mexer, Christopher. Em breve o novo perfume estará pronto, e precisamos pensar em uma ótima propaganda.
Alfonso Herrera, um dos publicitários da empresa Master Fragrance, dizia isso enquanto caminhava de um lado para o outro dentro da sala. Aquela inquietação dele estava começando a perturbar Christopher, que estava sentado em sua cadeira com os cotovelos apoiados na mesa e batendo constantemente com a caneta em cima de uma folha de papel.
- Alfonso, não precisa me dizer nada disso. Sei o que precisamos fazer. Há cinco anos trabalho aqui, já fiz diversas campanhas de perfumes. Só precisamos ficar sentados e esperar que o produto esteja pronto.
O telefone tocara e a secretária de Christopher dizia que alguém precisava falar com ele. Deixou entrar, sabia que o problema estava do outro lado da porta.
- Se já está nervoso, sugiro que tome um calmante, teremos problemas. – ele disse e a porta se abriu.
- Escute aqui, Uckermann. – ela caminhava em direção à mesa dele ignorando o outro homem que estava naquela sala – Estou me matando para encontrar a fragrância ideal para esse novo perfume, não estrague tudo!
Dulce começara a falar despejando toda sua impaciência, como sempre fazia desde que ele ficara encarregado de fazer odesigner da caixa do perfume que ela estava desenvolvendo. Ela estava com as mãos apoiadas na cintura, o que fazia com que chamasse a atenção dele para seus quadris. Tinha um corpo muito bonito, talvez até perfeito, mas não podia arriscar-se a dizer isso, nunca a vira sem aquelas roupas de trabalho.
- Estou falando com você, Uckermann! – ela chamou a atenção dele – Não finja que não está me escutando.
- Dulce, querida, pra que tanta hostilidade? – ele perguntou calmo, sabia que isso a irritaria ainda mais.
- Não é hostilidade, é responsabilidade! Nunca trabalhamos juntos em uma campanha, não quero que dê nada errado.
- E por acaso alguma vez fiz algo errado com os produtos que fiquei encarregado? – ele levantou a sobrancelha.
- Não. – ela disse um pouco mais baixo, porém logo voltou ao tom de antes – Mas tudo tem uma primeira vez! E como é a primeira vez que você fica encarregado de um perfume criado por mim, espero que entenda minha maneira de trabalhar.
- Não comece a falar como se fosse minha chefe. – ele advertiu-a – Estou trabalhando com você, não para você.
- Mas é meu perfume! – ela insistiu.
- E minha campanha. – ele emendou.
Ela parou para respirar, Christopher era tão prepotente, isso a deixava irritada. Finalmente se acalmou e foi quando percebeu que Alfonso Herrera estava parado do outro lado da sala com as mãos no bolso. Sentiu-se envergonhada por ele ter visto o modo como ela e Christopher estavam debatendo o assunto.
- Perdão, Alfonso. Não percebi que estava aí, como vai? – ela virou-se para ele.
- Bem, e você Dulce? – ele perguntou simpático.
- Poderia estar melhor. – ela olhou para Christopher estreitando os olhos, claramente mostrando qual era seu problema.
Christopher permaneceu sentado, como se não houvesse entendido sobre o que ela estava se referindo. Voltou a bater a caneta na mesa, não era um barulho que o agradava, mas provavelmente irritaria Dulce, isso sim seria agradável.
- Poderia parar com esse barulho chato? – ela perguntou, ele acertara em cheio.
- Não está me incomodando, incomoda você Alfonso? – olhou para o amigo, que deu de ombros.
- Pelo visto são dois contra um. – sorriu.
- Você me tira do sério, Uckermann. – ela virou em direção à porta e se preparou para sair – Não pense que nosso assunto está terminado, vou seguir de perto todo o processo de criação da embalagem.
- Estarei ansioso. – ele sorriu e ela saiu segurando a vontade de bater com a porta.
Arrogante, grosso, pretensioso e egocêntrico. Eram os quatro adjetivos que claramente definiam Christopher von Uckermann. Ele a deixava com os nervos alterados. Passara dia e noite pesquisando as melhores plantas pra criar um perfume único, algo que caracterizasse bem as mulheres decididas. Não deixaria que ele fizesse como bem entendesse, só daria o produto como finalizado se a agradasse.
No escritório, Christopher acabara de pegar uma xícara de café e colocou duas colheres de açúcar. Estreitou o olhar e colocara mais uma colher, precisava de doce, Dulce deixara o dia mais amargo. Sorriu do próprio pensamento. O nome dela era doce, mas o modo como o tratava não estava nem perto disso. Já estava mais do que na hora de parar de pensar nela e se concentrar em outra coisa, sua cota de Dulce María Saviñón já havia se esgotado naquele dia.
- Então, Alfonso, como você viu, terei uma ótima companhia durante meu trabalho. – suspirou voltando a se sentar.
- Ela é uma ótima pessoa, Christopher. E também muito linda. Acho que o problema dela é com você. – o amigo disse antes de tomar um gole do seu café.
- Acho que ela é louca, isso sim. – Christopher continuava mexendo o líquido na xícara.
- Eu acho ela linda! – Alfonso deu de ombros – Mas já vi que entre vocês dois a relação vai ser difícil. Além do mais, você provoca, Christopher. Só a deixa mais irritada.
- Não me importo, é muito interessante vê-la estressada. – sorriu – Enfim, mudando de assunto, como está Maite?
- As coisas entre nós estão indo cada vez melhor. – Alfonso sorriu – Passei a noite na casa dela, você sabe não é mesmo?!
- Ei, sem detalhes, pelo amor de Deus! – Christopher se adiantou – Sei sim, não sou mais criança.
- Falando nisso, como estão as coisas com a Michelle?
- Um pouco difíceis, ela é um pouco fútil, mas é bonita, portanto levo do jeito que posso. – Christopher explicou.
- Você a enrola bem, ela não reclama por não pedi-la em namoro?
- Às vezes, mas dou minhas desculpas. – deu de ombros.
Alfonso riu e depois levantou-se, tinha de ir para sua sala. Christopher permaneceu no escritório planejando uma campanha de óleo corporal, o que distraiu sua mente e pode esquecer seu novo problema: trabalhar com Dulce María Saviñón.
Na manhã seguinte, ele chegara um pouco mais cedo e foi até a sala de Leonard Scott entregar alguns designers para a embalagem do óleo corporal. Quando a secretária disse que poderia entrar, ele se adiantou e bateu na porta, entrando em seguida.
- Bom dia, Scott. – Christopher cumprimentou o colega de trabalho.
- Bom dia, Uckermann. – ele respondeu.
Leonard tinha quase quarenta anos e era encarregado da área de produtos para o banho. Christopher já trabalhara com ele várias vezes, criando embalagens para sabonetes, óleos, sais e outros. Acabaram se tornando grandes amigos e sempre discutiam ideias para novos produtos.
- Aqui estão algumas ideias para as novas embalagens, quero que dê uma olhada. – Christopher entregou uma pasta assim que se sentou.
- Tenho certeza de que a embalagem perfeita já está aqui, não precisaremos mexer em nada. Você tem talento Christopher! – ele abriu a pasta e começou a dar uma olhada – Gostei dessa azul, tem bastante a ver com a ideia principal, acho que essa é perfeita.
- Tem certeza? Podemos mexer em algo se necessário. – Christopher sugeriu.
- Está ótima! Agora é só mandar pro departamento de criação. – Leonard voltou a fechar a pasta e entregou a ele.
- Tudo bem. Preciso me dedicar a outro trabalho agora. – levantou-se.
- Fiquei sabendo que é o responsável pela criação da embalagem do perfume que Saviñón está desenvolvendo. – comentou.
- Sobre isso que estou falando. Tenho que começar a me mexer antes que eu ela provoque a Terceira Guerra Mundial. – foi em direção à porta.
- Boa sorte, amigo. – Leonard sorriu.
- Obrigado, vou precisar. – saiu.
Christopher foi até o elevador e entrou, seu andar ficava mais em cima, a porta se abriu e Dulce entrou no elevador. Ela revirou os olhos e ele recostou-se na parede cruzando os braços. Era uma atitude infantil, mas tinha que demonstrar que não estava feliz com o encontro.
- Bom dia. – ela disse para manter a educação.
- Bom dia. – ele retribuiu.
- Já que te encontrei aqui, preciso conversar com você depois. Tive algumas ideias.
- Ótimo! Apareça na minha sala e conversaremos a respeito. – ele disse friamente – Com licença. – saiu do elevador.
A vontade de Dulce era sair atrás dele e estrangular aquele pescoço até que ele implorasse para que ela soltasse. Mesmo sabendo que ele não faria isso, afinal, Christopher Uckermann era o cara que aparentava preferir a morte a implorar alguma coisa, principalmente para ela.
Saiu do elevador e foi até a sala de sua amiga Maite. Ela era uma das responsáveis pelo marketing da empresa e trabalhava junto com Alfonso procurando os melhores locais para se fazer publicidade dos produtos. Depois de ser anunciada, entrou na sala da amiga que a recebeu com um abraço.
- Dulce! – soltou-a – Mas que cara é essa de quem comeu e não gostou?
- Melhor, cara de quem viu o que não gostou. – ela se sentou.
- Desabafe, sou toda ouvidos. – Maite sentou-se em sua cadeira.
- Sabe o perfume que estou desenvolvendo? – a amiga assentiu – O responsável pelo designer da embalagem é o Uckermann. – bufou.
- E você está reclamando? – Maite arregalou os olhos – Ah, Dulce, Christopher é um excelente profissional e além do mais, é um pedaço de mau caminho.
- Ah, por favor, Maite. – Dulce olhou-a – Não vejo nada demais ali. – deu de ombros.
- Está falando em relação ao profissional, ou em relação ao físico?
- O segundo.
- Só pode estar brincando, Dulce! – Maite elevou a voz – Eu duvido que você ache o Uckermann feio.
- Não disse que era feio. Só disse que não vejo nada demais. – desviou o olhar.
- Você não quer admitir. – Maite provocou-a – Só porque tem essa implicância com ele.
- Ele pode ser bonito, atraente ou o que for. Mas esse charme não funciona comigo. Ele é prepotente demais, não sei como consegue entrar no elevador, o ego dele não passa pela porta. – revirou os olhos.
- Que besteira, Dul! – Maite riu.
- Está achando bobagem, pois não é a senhorita que vai ter que aguentar o ego inflado do Uckermann enquanto ele cria a embalagem. No mínimo vai achar que tudo que ele faz é maravilhoso!
- E é! Admita!
- Oras, Maite. Está falando isso porque ele é amigo do seu namorado. Afinal, Alfonso é um cara tão legal, não sei como pode aturar o Uckermann.
- Christopher é uma ótima pessoa, você que está implicando demais. – Maite opinou.
- Eu vou embora, você é mais uma que entrou pro fã clube dele que, diga-se de passagem, já está lotado. – Dulce levantou-se.
- É Dulce, a maioria das mulheres não compartilha da sua opinião, pelo contrário, tem um carinho excessivo por ele. – Maite começou a rir.
- Porque lhes falta cérebro. – deu de ombros – Preciso voltar para minha sala Mai, mais tarde nos falamos. – saiu.
Christopher voltou para sua sala e ligou o computador. Não merecia encontrar com Dulce aquela hora da manhã. Suspirou e começou a fazer seu trabalho, tinha muitas ideias e mente e rezava para que Dulce não viesse compartilhar as dela antes do almoço. Por sorte isso não acontecera, e ele pode trabalhar tranquilo durante a tarde, a hora de ir embora já estava chegando e ele desligou o computador para poder se retirar.
Verificou para ver se a chave do carro estava no bolso, guardou seu celular e pegou o paletó. Vestiu-o e olhou a hora, estava perto da hora do jantar e sua barriga já denunciava que estava vazia. Indo em direção a porta, o telefone de sua sala tocou e ele atendeu. Sua secretária dizia que Dulce queria falar com ele urgentemente, e teve de aceitar sua entrada.
- Uckermann, vim falar com você sobre minhas ideias. – ela entrou em disparada pela sala.
- Agora? – ele levantou as sobrancelhas.
- Isso, não pode ser depois. – cruzou os braços.
- Ótimo, então vamos sair para jantar. – ele disse naturalmente e foi em direção à porta.
- Está brincando né? – ela perguntou espantada.
- Não pense que me agrada a ideia, mas estou faminto e não ficarei aqui por mais tempo falando sobre o trabalho. Se tiver que fazer isso, que seja saciando minha fome. – disse depois de se virar para ela.
- Eu escolho o restaurante. – ela se adiantou.
- Então pague a conta. - ele foi atrás.
- Seja cavalheiro, por Deus! – ela suspirou.
- Não é um encontro romântico. – disse enquanto entrava no elevador.
- Não sei por que esperaria que pudesse ser capaz de um ato de cavalheirismo. – entrou em seguida.
- Está me subestimando.
- Está sendo um grosso.
Autor(a): robertaedullcestar
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- Só queria saber até onde chegariam suas ofensas. – saiu do elevador – Não sou tão terrível a ponto de não pagar um jantar, mesmo que nas nossas condições.- Nossa, me sinto lisonjeada. – disse ironicamente.- Então, aonde vamos? – ele disse colocando a chave para abrir a porta do carro.- A ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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jujuvondy Postado em 12/07/2011 - 23:18:49
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trakii Postado em 12/07/2011 - 23:04:47
Olá.Só vim aqui te dizer que se voc~e não tem capacidade para criar suas próprias webs, não roube a de outras pessoas. Se gostou tanto e quer postar aqui, peça permissão e ponha créditos, não use o taleto de outras pessoas simplesmente porque você não os tem. Aviso dado. Ou coloca crédito nas duas webs que você ROUBOU ( sim algo pego sem permissão pr amim é roubo) ou você exclui antes que eu te denuncie pro site. Passar bem.
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jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:33
Que linda web!
Amei!
Quem disse que o parceiro ideal não pode ser seu oposto?2 -
jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32
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jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32
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jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32
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thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:42:54
web mais que perfeita quem disse que o parceiro ideal não pode ser seu oposto?
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thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:40:57
dul é sensual sem ser vulgar ela tem classe e charme