Fanfics Brasil - 4° Capítulo The Opposites

Fanfic: The Opposites


Capítulo: 4° Capítulo

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- Eu sei! Não precisa me tratar como uma mulher totalmente alheia às coisas da cozinha. – ela levou a panela até a pia e abriu a torneira.
- Então pare de olhar pra mim espantada sempre que descobre algo pessoal porque acha que sou um ogro ignorante. 
- Pode não ser ignorante, mas é um ogro. – ela disse calmamente.
- E você é uma feminista chata. – rebateu.
- Grosso! – acusou-o.
- Dona da verdade! – ele rebateu.
- Prepotente!
- Individualista!
- Egocêntrico!
- Enjoada! 

Ela parou e olhou para ele estreitando os olhos, estava sem paciência e teve vontade de jogar água fervente em cima da cabeça dele, mas até mesmo ela sabia que seria um grande desperdício prejudicar aquela beleza. Suspirou e ficou calada.

- Ganhei. – ele sorriu vitorioso.
- Não quis continuar com a infantilidade. Você é sempre assim quando está em casa? – ela perguntou um pouco curiosa.
- Infantil? – ela assentiu. – Sim, gosto de jogar videogame. Sinal de infantilidade? 
- Muita. – respondeu.
- Deveria tentar, alivia o estresse. – ele disse começando a preparar o molho.


Dulce não podia competir com ele, sempre tinha uma resposta pronta para tudo. Tinha de parar de chover para que pudesse fugir dali, sair de perto de Christopher antes que descobrisse mais coisas sobre ele que a deixaria surpresa e começando a achar que ele tinha muitas qualidades. Quieta em seu canto, nem percebeu que ele havia terminado a macarronada e estava colocando a mesa, só se deu conta disso ao ouvir a voz dele.

- Quer comer, Dulce? 
- Não, obrigada. – respondeu saindo de seus pensamentos.
- Eu sei que diria não, você é orgulhosa demais pra aceitar algo que eu te ofereça, mas irá comer e não aceito não como resposta. – ele disse indo até o canto da cozinha e pegando um vinho na pequena adega.

Christopher retirou o avental que usava e colocou no lugar, encheu duas taças de vinho enquanto Dulce se sentava. Ainda estava espantado com os acontecimentos das últimas semanas. Era a segunda vez que estava jantando com ela, mesmo que sem conotação romântica, e já haviam compartilhado um beijo. 

- Como não parou de chover, eu estava com fome, acho que você também, então resolvi fazer essa macarronada. Precisamos comer algo. 
- Christopher, eu preciso que essa chuva pare. Tenho que ir embora. – ela falou suspirando.
- Você não tem que ir, amanhã é domingo. Você quer ir. – ele disse servindo os dois pratos.


- Que seja. O fato que é totalmente louca a ideia de que eu passe a noite aqui. 
- Eu reconheço isso, não foi o que planejei ao acordar hoje, mas aconteceu. – ele levantou as sobrancelhas – Terá que ficar, Dulce. Querendo ou não, eu não vou deixar você dirigir com o tempo desse jeito. Há ameaça de ventos fortes.
- É verdade? – ela perguntou um pouco espantada.
- Sim. Li essa manhã, se quiser comprovar, o jornal está na mesinha da sala. – explicou.
- Eu acredito. – ela se rendeu.
- Agora coma, e não se preocupe, não envenenei a comida. - ele sorriu.

Ela comeu e teve de admitir internamente de que estava ótima a macarronada preparada por ele. Ficaria quieta, não diria isso para Christopher nem sobre tortura. Ele comia olhando-a com curiosidade, Dulce parecia gostar da comida, mas ele sabia que era orgulhosa demais para confessar isso, então resolveu provocar.

- Está gostando? – ele perguntou para em seguida levar o garfo à boca.

Dulce o olhou e parou com o garfo no meio do caminho até sua boca sem saber o que responder. Não queria levantar mais o ego dele dizendo que estava deliciosa a macarronada. Sem saber como responder, preferiu o silêncio.

- Vou julgar seu silêncio como uma resposta positiva. – Christopher disse sorrindo.

Ela revirou os olhos e ambos terminaram de jantar. Ela terminou de tomar sua taça de vinho e parou por ali, era o suficiente, não queria perder o controle dos seus atos abusando da bebida. Christopher era perigoso e sedutor demais, ela não queria ficar vulnerável aos encantos dele. Dulce retirou seu prato e levou até a pia, se virou para ele e perguntou:

- Onde fica o banheiro? 
- Final do corredor, à esquerda.


Ela pegou a bolsa em cima do sofá e foi até o banheiro. Pegou sua nécessaire, e retirou a escova de dentes e a pasta. Fez sua higiene bucal e guardou tudo novamente. Aproveitou para se olhar no espelho e ajeitar um pouco os cabelos. Sem saber o real motivo, queria ficar com a aparência melhor. Ao voltar para a cozinha, ela viu toda a louça na pia, mas Christopher não estava mais lá. Sem saber o que fazer, voltou para a sala e um pouco em dúvida, subiu as escadas devagar, ele deveria estar no quarto, mas ela não sabia se o chamaria ou não. 
Respirando fundo, bateu duas vezes na porta e ouviu a voz dele vinda do interior do cômodo dizendo que poderia entrar. Ao abrir a porta, deparou-se com um quarto bastante moderno e bem masculino. A cama era grande, com lençóis brancos e pretos, um grande aparelho de TV, um sofá de couro todo preto, uma porta branca que dava para a varanda, janelas da mesma cor e parede branca. Ocloset tinha as portas branca e preta, e tudo ali era bastante simples e moderno. 

- Vim escovar os dentes. – ele disse saindo da suíte.
- Belo quarto. – ela disse olhando em volta.
- Obrigado. – agradeceu.

Dulce aproximou-se da cômoda e viu alguns porta-retratos, onde pôde reconhecer Christopher quando criança. Não conteve um sorriso, ele era um menino adorável, bem loirinho e com cara de que era bastante inquieto. Percebendo o modo como ela olhava as fotos, ele perguntou para descontrair o clima.

- Gostou? 
- Belas fotos. – ela respondeu – Não imaginava que era loiro quando criança.


- Sim. Bastante por sinal. Mas prefiro meu cabelo na cor que é hoje. 
- É, acho que é melhor. – disse olhando para ele.
- Um elogio, Dulce María? – levantou as sobrancelhas.
- Não te elogiei, Uckermann. 
- Indiretamente sim, disse que meu cabelo está melhor agora. 
- Disse melhor, e não mais bonito. – rebateu.
- Está levando ao pé da letra, mas sua intenção foi falar que o meu cabelo é bonito.
- Se enxergue, Christopher Uckermann! 
- O que há de errado em dizer isso? – ele se aproximou dela – Seu cabelo é bonito. Viu? Não tive problemas em falar.
- E não vejo porquê, você não tem essa opinião. 
- E quem disse? – já estava próximo demais e levou a mão até a ponta do cabelo dela. – Não disse nenhuma mentira. Realmente é bonito. 
- Christopher... – ela respirou fundo, o que foi um erro, o perfume masculino a deixou mais vulnerável – É melhor você se afastar. – ela disse sem ter certeza do que queria.
- Pois eu acho que não, Dulce.

Ele rapidamente levou a mão até a nuca de Dulce e a trouxe para si, colando os lábios nos dela. Esse foi a última barreira de resistência dela, que o recebeu entreabrindo os lábios para que desse livre passagem para a língua dele. Os lábios dela eram macios, suaves, os dele eram firmes e faziam movimentos possessivos. Dulce sentia as pernas fraquejarem e entrelaçou os braços em volta do pescoço de Christopher. Nesse momento, ele deslizou uma das mãos pela lateral do corpo dela, sentindo as curvas femininas e cada vez com mais vontade de sentir a pele dela contra a palma de sua mão.


Dulce puxava os cabelos dele com mais vontade à medida que Christopher a apertava contra seu próprio corpo. Em um dado momento, ele mudou o lado do beijo e deslizando as mãos pelos ombros dela, fez com que a jaqueta que Dulce usava fosse retirada com a ajuda de dela até que caísse no chão. Era incrível o modo como o beijo se encaixava e nenhum dos dois queria terminar com aquele contado, mas Christopher fora mais firme e desceu com os lábios deslizando até o pescoço delicado dela. O perfume que Dulce usava aguçava mais seus sentidos e teve de se contar para não chupar aquela região, não podia deixá-la marcada.
Ela sentia-se mais ousada, a excitação que estava tomando conta do seu corpo a deixou mais desinibida. Levou a mão até a barra da camisa dele e retirou com pressa, sendo ajudada por Christopher que jogou a própria camisa longe. Deslizando as pequenas mãos pelo tórax firme, ela podia sentir os músculos rígidos, a leve camada de pelos, e logo desceu as duas mãos até o abdômen definido. Christopher estava arrepiado com os toques dela e a vontade que tinha de ver aquele corpo tão sensual completamente nu era quase insuportável. 
Ele a beijou novamente de modo intenso e desceu as mãos até os quadris dela, segurando a saia do vestido e levantando até a altura da cintura. Ele deslizou a mão pelas nádegas arredondadas e não conseguiu controlar a vontade de apertar. Dulce gemeu entre o beijo ao sentir ser pressionada contra o membro rígido dele, que podia ser sentido mesmo enquanto Christopher ainda estava com a calça. Afastando-se um pouco dela, ele a livrou do vestido e deparou-se com os seios mais belos que havia visto em sua vida. Eram firmes, com os mamilos rosados e intumescidos denunciando o prazer que Dulce sentia sem seus braços.


Christopher a pegou no colo e deitou-a na cama, ainda olhando aquele corpo tão perfeito, controlando a vontade desesperada de satisfazer seus desejos mais primitivos. Ele lhe roubou um beijo e foi descendo deslizando os lábios pelo pescoço dela até encontrar seus seios. Suspirou tamanho o desenho que sentia. Passou a língua em volta do mamilo e sugou-o devagar arrancando um gemido baixo da garganta de Dulce. Ela segurou-lhe os cabelos e ficou puxando para que Christopher sentisse o quanto mexia com ela. Percebendo o quanto estava entregue às suas carícias, ele abocanhou um dos seios e sugou-o sem controlar a vontade que tinha de senti-los. Ela levou a mão livre até as costas dele e o arranhou com força, fazendo com que sentisse as costas arder, mas que permanecesse ainda mais excitado ao perceber o quanto ela era dele naquele momento.
Sentindo seu lado dominador à flor da pele, ela o empurrou e Christopher caiu de costas no colchão, olhando para ela com os olhos escuros de desejo. Dulce o beijou calorosamente, sendo retribuída por ele à mesma altura, com os cabelos sendo envolvidos entre os dedos dele. Descendo a boca ela traçou uma língua do tórax até o umbigo, onde lhe deu uma mordiscada bem abaixo e levantou o olhar, pronta para começar a tirar as últimas peças de roupa do corpo dele.
Dulce colocou as mãos no botão da calça jeans e abriu-o, baixando o zíper em seguida, puxando para baixo e descobrindo as coxas fortes, que ao vê-las, mordeu levemente o lábio inferior. Após ver Christopher vestido somente com a cueca e ela, ali somente de calcinha, percebeu o quanto estava próximo de se entregar a ele, e o espantou-se com o tamanho da vontade que sentia. Atrevida, ela colocou a mão em cima do membro dele e apertou-o por cima da cueca, arrancando um gemido rouco dele, mostrando o quanto era vulnerável ao toque dela.


Dulce resolveu provocá-lo dessa maneira, e podia ver nos olhos dele que toda a tortura teria volta, seria o troco mais delicioso que iria receber. Ela foi retirando a última peça que cobria o corpo dele e prendeu a respiração ao ver o membro dele ali na sua frente, descoberto e denunciando o tamanho do prazer que Christopher sentia com ela. O desejo pulsante dele a fez perder toda a razão e colocou a boca no ponto mais sensível do corpo dele, fazendo com que Christopher agarrasse os cabelos dela e arqueasse o corpo sentindo a língua quente dela. As carícias da boca, da língua, das mãos eram tão intensas que ele quase se rendeu, mas precisava senti-la primeiro. Puxando com um pouco de força os cabelos dela, fez com que Dulce tirasse a boca do seu membro e rolou por cima dela, lhe roubando um beijo cheio de paixão e puxando a calcinha dela com força para baixo, tendo a ajuda dela para que a peça íntima já não o atrapalhasse mais.
Ele a provocou com os dedos no cento de sua feminilidade enquanto a beijava com ardor. Dulce gemia entre os beijos e ofegava, deslizando as mãos pelas costas e braços dele. Vendo-a em êxtase, ele esticou uma das mãos até o criado-mudo e abriu a gaveta, tateando até encontrar um pacote do preservativo, o qual abriu com pressa e cobriu o membro para penetrá-la com uma intensidade que provocou quase um grito dela.
Enlaçando a cintura dele com as pernas, ela movimentou o quadril e Christopher entendeu o recado. Ela estava pronta para receber todo o prazer que ele tinha para lhe oferecer. Os movimentos começaram lentos, mas foram se intensificando, até chegar o momento de ambos gemerem alto, sentir os corpos suados e o prazer ser praticamente palpável dentro daquele quarto. Dulce nunca havia sentido tanto prazer daquele jeito, e Christopher jamais desejara uma mulher com aquela intensidade. Ela era uma perdição, os gemidos que vinham de sua garganta o excitavam ainda mais e ao sentir que ela alcançara o orgasmo, ele gemeu mais uma vez, atingindo o clímax de uma forma arrebatadora.


Ficaram parados na mesma posição por cerca de dois minutos, somente tentando acalmar a respiração ofegante de ambos. Ela deslizou a mão pelas costas suadas dele e parou segurando levemente seus cabelos. Não tinha forças para falar nada e ele tampouco deu sinal de que queria sair dali. Ao recuperar o fôlego e as forças, ele moveu-se, gemendo um pouco por terminar aquele contato tão íntimo. 
Christopher levantou-se, foi até o banheiro e livrou-se do preservativo, voltou e encontrou com ela olhando um ponto fixo no teto. Sentando-se ao seu lado, ele ficou calado por um tempo até falar algo.

- Acho que devemos tomar um banho. 
- Não trouxe roupa. – ela disse sentando-se na cama.
- Use uma blusa minha. 
- Ainda chove muito. – ela disse mudando o rumo da conversa e olhando para a janela que recebia golpes das fortes gotas de chuva.
- Sim, portanto é melhor tomarmos um banho e descansar. Terá que dormir aqui. – a pegou no colo.
- Não precisa me levar no colo, sei caminhar, Uckermann. – ela deu-lhe um tapa no ombro.
- Quieta, Dulce! – ele ordenou.

Lá eles tomaram um banho, mas não tiveram relações novamente. Ele estava sem camisinha e ela tentando se fazer de durona. Christopher lhe roubava alguns beijos rápidos e ela ficava falsamente irritada. Após se secarem, ela vestiu a calcinha e colocou uma blusa dele, abotoando alguns botões na frente. Christopher vestiu somente uma cueca e voltaram para a cama.


- Não acredito nisso, Christopher. 
- Eu tampouco. – ele confessou – Mas tenho que lhe dizer que não me arrependo. 
- Eu também não. – olhou-o.
- Devo levar como um elogio? 
- Dessa vez sim. – sorriu – Já que estou aqui descobrindo um novo lado do Christopher von Uckermann, o que mais você tem pra me contar que eu não sei? Já sei que gosta de Shakespeare, que sabe cozinhar e que joga videogame.
- Bem... – ele pensou – Acho que certas coisas devem ser mantidas em segredo, são coisas de homem. Acho que está na hora de me contar sobre coisas suas. 
- Perguntei primeiro. – ela insistiu.
- Mas como você gosta de cavalheirismo, primeiro as damas. – rebateu.
- As damas escolhem, e eu escolho que você fale primeiro.
- Deixa de ser teimosa! 
- Teimoso é quem teima comigo. – recostou-se no travesseiro cruzando os braços.
- Agora é você que está sendo infantil. 
- Não ouse falar de infantilidade comigo, Uckermann. Você joga videogame, aposto que também assiste a desenhos animados.
Scoby-Doo.
- Não acredito! – virou-se para olhá-lo.


 



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Autor(a): robertaedullcestar

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • trakii Postado em 12/07/2011 - 23:04:47

    Olá.Só vim aqui te dizer que se voc~e não tem capacidade para criar suas próprias webs, não roube a de outras pessoas. Se gostou tanto e quer postar aqui, peça permissão e ponha créditos, não use o taleto de outras pessoas simplesmente porque você não os tem. Aviso dado. Ou coloca crédito nas duas webs que você ROUBOU ( sim algo pego sem permissão pr amim é roubo) ou você exclui antes que eu te denuncie pro site. Passar bem.

  • jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:33

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  • jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32

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  • thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:42:54

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  • thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:40:57

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