Fanfics Brasil - 8° Capítulo The Opposites

Fanfic: The Opposites


Capítulo: 8° Capítulo

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Perto da hora do almoço, ela tirou o avental ao ver tudo pronto e enquanto a carne assava, ela decidiu por uma roupa mais apresentável. Vestiu uma calça preta, colocou uma blusinha de manga rosa clara com um decote não muito profundo, penteou os cabelos, e prendeu-os num rabo de cavalo. Olhou rosto sem maquiagem e resolveu dar um pouco de cor a ele. Passou um lápis de olho, um blushclarinho, mas deixou os lábios sem gloss. Seria melhor já que iria comer. Não queria que ele pensasse que não ligava para a aparência quando estava em casa. Calçou sandálias rasteiras da cor branca e olhou-se pela última vez no espelho.

- Você não quer impressioná-lo, Dulce. – disse para si mesma – Mas não precisa ficar desarrumada não é mesmo?! – sorriu.

Colocando isso na cabeça, ela desceu devagar as escadas tendo em mente que estava simples, mas bonita. Olhou a carne mais uma vez e logo ouviu o barulho do interfone. Correu até o portão e abriu-o, deixando o carro de Christopher entrar. Fechou o portão e foi até ele, que saía de dentro do veículo e trancava-o com a chave.

- Que pontualidade, o almoço está quase pronto. – ela comentou.
- Não gosto de me atrasar. – sorriu – Está bonita, Dulce. – olhou-a de cima a baixo – É pra mim tudo isso? – levantou a sobrancelha.
- Não seja convencido, Christopher von Uckermann. – cruzou os braços.
- Por que não admite? Eu por exemplo, me vesti pensando única e exclusivamente em te agradar. Deu certo?


Dulce olhou-o da cabeça aos pés. Ele estava usando um tênis preto, calça jeans de lavagem escura e uma blusa de botões quadriculada, também nas cores azuis. Realmente, se a intenção era agradá-la, ele conseguiu o que queria. 

- Talvez... – sorriu e caminhou em direção à cozinha.
- Não seja tão teimosa, Dulce María. Sei que está babando por mim. – disse na intenção de provocá-la.
- Que egocêntrico! Você se acha o homem mais atraente do mundo não é?! – virou-se de frente para ele com as mãos na cintura.
- Talvez não o mais atraente do mundo, mas o suficiente pra que você fique louca comigo.
- Não acredito no que estou ouvindo. – negou com a cabeça.
- Você só não quer confessar, mas te digo uma coisa: estou babando no decote da sua blusa e não escondo isso. – sorriu malicioso.
- Christopher... – advertiu-o.
- Qual o problema de eu dizer isso? – ele perguntou já dentro da sala.
- Porque me da a impressão de que não desgruda os olhos deles.
- Realmente não tenho vontade de desgrudar, mas acho devo te olhar nos olhos de vez em quando. – com as mãos nos bolsos.

Teve de sorrir diante do comentário dele. Christopher sempre arrumava resposta pra tudo, era difícil discutir com ele ou até debater algo. Dulce correu até a cozinha e olhou o forno, a carne já estava pronta e ela desligou o fogão, olhando para ele que estava parado na porta da cozinha.

- Está pronto! Pode se sentar que eu sirvo.
- Não quer ajuda? – ele se ofereceu.
- Não precisa, você é o convidado. – colocou a travessa no centro da mesa.


Após colocar as outras travessas, ela se sentou e deixou ele se servir primeiro. Em seguida, colocou comida em seu prato e serviu o suco. Ficou apreensiva esperando Christopher comer e dar sua opinião. Quando ele levou o garfo até a boca, ela engoliu em seco esperando a reação dele. Christopher olhou para ela e sorriu após engolir a comida. 

- Delicioso, Dulce. Realmente você provou que tem dotes culinários. – comentou.
- Obrigada. É minha especialidade. 
- Está muito bom. – sorriu – Na verdade, estou surpreso.
- Por quê?
- Quem te olha pensa que não é daquele tipo de mulher que gosta de perder tempo na cozinha, na verdade, era o que eu pensava. – confessou.
- Por eu ser uma mulher que trabalha em uma grande empresa, que está sempre usando roupas sociais e salto alto? – perguntou curiosa.
- Exatamente. 
- Quem olha pra você também acha que não tem dotes culinários. Acho que a última coisa que as pessoas imaginando quando te olham é você usando avental.
- E quais são os motivos pra isso?
- Quase pelos mesmo que o meu. Trabalha em uma grande empresa, ganha o suficiente para pagar empregados que façam tudo pra você, com todos acostumados a te verem com roupas sociais e com a fama de conquistador. Não é bem o tipo que perderia tempo atrás do fogão.
- Não olhe o quadro somente como pintaram. – ele aconselhou-a – Posso sim ter fama de conquistador, mas nunca fui do tipo de desrespeitar uma mulher. Muitos na empresa pensam que saio com várias ao mesmo tempo. Posso ter saído com muitas, mas cada uma no seu tempo.


- E no momento eu sou a bola da vez. – bebeu um gole do suco.
- Você é a mulher com quem estou. – corrigiu.
- Até o momento que você cansar e procurar uma outra. – desviou o olhar.
- Vamos acabar discutindo. – suspirou.
- Não vamos não, Christopher. Sou uma mulher adulta e sei como as coisas funcionam. – olhou-o.
- E na sua cabeça, logo eu vou trocar você por outra. Acertei?
- Sem dúvida. 
- Pois bem, senhorita Saviñón, tenho que lhe dizer que não tenho a intenção de trocá-la. – inclinou-se na mesa.
- Não brinque, Uckermann. – estreitou os olhos.
- Esqueceu que sou um homem de palavra? – levantou a sobrancelha.
- Vou acreditar. – sorriu.

Voltando a sentar-se de maneira correta na cadeira, ambos terminaram o almoço e Dulce trouxe uma torta de maçã para a sobremesa. Christopher comeu dois pedaços alegando está deliciosa e dizendo que ela tinha que cozinhar mais vezes. Satisfeita com o elogio, ela recolheu tudo da mesa e com a ajuda dele, colocou a louça na lavadora.

- Poderíamos caminhar por aqui por perto. É bom que ajuda na digestão. – ela sugeriu.
- Acho ótima a ideia. Vi um shopping aqui perto quando estava vindo, poderíamos ir até lá. Sendo domingo é a única coisa que está aberta.
- Tudo bem. Vou pegar minha bolsa.


Dois minutos depois, ela já estava de volta, carregando uma bolsa da cor salmão. Saíram de casa caminhando e andavam devagar pelas ruas pouco movimentadas do bairro onde Dulce morava. Conversavam sobre coisas pessoais e dessa forma se conheciam melhor.

- Tenho uma irmã, se chama Blanca, mas mora no Texas. – ela contava enquanto o assunto girava em torno da família – Tem irmãos? 
- Sou filho único. Mas fui criado com um primo, se chama David. Ele sempre foi como um irmão para mim. No momento ele mora em San Diego. 
- E seus pais? – cada vez estava mais curiosa.
- São divorciados. Minha mãe mora aqui mesmo, mas desde que se separaram, meu pai mora no Alabama. Apesar da separação eles se dão bem, continuaram grandes amigos e sempre que posso o visito. – explicou.
- Meus pais ainda são casados, também moram no Texas. Eu procuro visitá-los sempre, mas ultimamente a vida tem estado tão corrida que faz tempo que não os vejo. A nossa sorte é que existe o telefone. – sorriu.
- Tem razão. Cada vez tenho tido mais trabalho, mas não posso reclamar. É o que gosto de fazer. 
- Sempre quis ser designer? – olhou para ele enquanto caminhavam.
- Desde pequeno gostava muito de desenhar, tinha uma grande facilidade, mas era como uma distração, um hobby. Quando entrei no ensino médio, consegui entender que poderia trabalhar usando meu talento. Por gostar muito de desenho, entrei num curso e depois fiz a faculdade quando terminei a escola. Hoje, cá estou eu. – sorriu – E você, Dulce? Por que se tornou perfumista?


- Bem, eu fiz a faculdade de química e quando dei por mim, tinha conseguido um emprego na área de perfumes. Fui me especializando e logo estava trabalhando com criação de pequenas colônias. Com o passar do tempo e com experiência, cheguei onde estou hoje. 
- Acho que ambos chegamos onde queríamos em nossas carreiras. Pelo menos no lado profissional não temos no que reclamar. – ele comentou.
- Só o pessoal que preciso ficar mais atenta. 
- Por quê? O que você precisa para ser feliz nesse lado também? – curioso.
- Quero encontrar alguém com quem dividir a minha vida, entende? Alguém que eu ame, que seja o pai dos meus filhos, que esteja ao meu lado quando eu precisar, que me dê suporte caso eu esteja a ponto de cair. – confessou.
- Todos precisamos disso, Dulce.
- Tem a intenção de casar, Christopher? – olhou curiosa para ele.
- Claro que sim. – deu de ombros com as mãos nos bolsos da calça – Um dia quero encontrar uma mulher que valha à pena casar, construir uma família e passar o resto da vida com ela.
- Curioso ver você falando assim. – sorriu levemente.
- Por quê? – olhou para ela.
- Como você já disse, sobre terem pintado sua imagem. Faz parecer que você é um homem totalmente avesso ao casamento.
- Mais uma vez você está conhecendo o verdadeiro Christopher.


Chegaram ao shopping mais rápido do que esperavam. A conversa os distraíra bastante e não perceberam o tempo passar. Entraram e começaram a olhar algumas vitrines, pararam de frente para uma livraria e Christopher entrou, sendo acompanhado por ela. Dulce parou na estante de romances e ele olhou curioso enquanto ela analisava os livros. Aproximando-se devagar, ele sussurrou no ouvido dela:

- Dulce María gosta de romances? 
- Toda mulher gosta, a diferença é que umas confessam isso, outras não. – olhou-o.
- E você é do tipo que não confessa. – sorriu.
- Sim. Mas agora já não preciso esconder isso de você. – sorriu de volta e voltou a olhar a estante.

Sorrindo, ele caminhou pela livraria, olhando cada uma das seções. Parou de frente para a estante de Artes e ficou olhando todos os livros. Escolheu um sobre História da Arte e foi até Dulce, que ainda parecia indecisa com a quantidade de opções.

- Ainda procurando? – perguntou assim que chegou ao seu lado.
- Sim, é um momento crítico para mim. – olhou para ele e notou o livro em sua mão – Já escolheu? – ele assentiu – Tão rápido.
- Eu já sabia o que queria. – explicou – E você?


- Tem livros demais aqui, todos muito interessantes. Não sei qual escolho. Qual te parece mais interessante: a estória de uma mulher que perde a memória e o homem que a ama tenta reconquistá-la novamente, ou a de uma mulher muito sedutora que precisa provar ao ex-marido que ela não o traíra no passado?
- A segunda. – respondeu sem hesitar.
- Por quê? 
- Pela parte do “sedutora”. – sorriu de canto.

Mesmo não levando em consideração o motivo dele, ela escolheu o segundo livro. Ambos pagaram seus produtos e saíram da livraria com Christopher carregando as duas sacolas. Olhando mais algumas vitrines, Dulce parou imediatamente olhando um vestido vinho que chamou sua atenção pelo corte e pela beleza.

- Christopher, olha que lindo! – exclamou com o olhar fixo na vitrine.
- Ficaria lindo em você. – disse com sinceridade.
- Acha que devo comprar? – olhou para ele insegura.
- Não. Acho que merece de presente. – ele virou as costas e entrou na loja. 
- Christopher! – chamou-o – Não faça isso! – segurou-lhe o braço.
- Já decidi, Dulce. – chamou uma vendedora com a mão e falou assim que ela se aproximou – Eu gostaria de comprar aquele vestido da vitrine. – olhou para ela – Qual seu tamanho, Dulce? 
- Esqueça isso, Christopher. – olhou para ele.


- Não ligue para minha namorada, estamos juntos faz pouco tempo e ela ainda não se acostumou a receber presentes. – disse falando com a vendedora – Qual o tamanho que ficaria melhor nela?
- Acredito que médio será o ideal. Apesar de ser magra, temos que nos atentar aos seios, não podem ficar muito espremidos no decote. E como sua namorada tem seios mais fartos, seria melhor o médio. – comentou a vendedora mostrando experiência.
- Então pode trazer. – ele consentiu.
- Por que disse que era sua namorada? – colocou as mãos na cintura assim que a vendedora saiu.
- Foi divertido. – sorriu – Além do mais, você está muito teimosa, Dulce. Deixe-me te dar um presente. 
- A troco de que você tem que me dar um presente? 
- Você sempre diz que tenho que ser cavalheiro, estou sendo. Aceite como agradecimento pelas maravilhosas horas de trabalho juntos.

Quando ela ia protestar, a vendedora voltou com o vestido nas mãos e entregou a Dulce, que mesmo contrariada, foi até o provador. Vestiu e gostou muito do resultado. O vestido caíra muito bem e ia até acima do joelho, o decote ficara na medida certa e teve que admitir que o tamanho menor apertaria seus seios. 

- Quer sair do provador e mostrar ao seu namorado como ficou? – a vendedora perguntou.
- Não. – olhou rapidamente – Eu gostaria de fazer uma surpresa para ele. – sorriu amigável.


Não estava mentindo. Queria uma ocasião para usar o vestido e deixar Christopher babando. Sem saber muito bem o motivo de sua preocupação em chamar a atenção dele, mas julgou ser o fato de querer mostrar que pode ser uma mulher atraente quando quer e que também pode usar roupas que não sejam trajes mais sociais como os que costuma usar no escritório. Sorriu e tirou o vestido, voltando a colocar suas roupas, saiu do provador e viu Christopher olhando distraído algumas peças de lingeries.

- Christopher... – ela se aproximou.
- Ficariam lindas em você. – ele disse surpreendendo-a.

Ele virou-se para olhá-la e Dulce não conseguiu pensar em uma resposta rápida para o comentário dele. Suspirou e ele pareceu notar a confusão no olhar dela, então preferiu mudar o assunto.

- Coube em você o vestido? 
- Ah, sim. 
- Fique aqui, vou pagar e já volto. – ele saiu.

Christopher foi até o outro lado da loja e falou com a vendedora. Dulce preferiu ir até a porta olhar o movimento. De alguma maneira, ela podia notar que a menina estava olhando para Christopher com algum interesse, mas não podia falar nada, ela e ele sabiam que não tinham nenhum relacionamento sério, mas para todos os efeitos, a vendedora pensava que fossem namorados. Era muita cara de pau!.


 chega por hj, pq tô mto ocupada... talvez outro dia...Claro q se comentarem...


besos




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Autor(a): robertaedullcestar

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • jujuvondy Postado em 12/07/2011 - 23:18:49

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  • trakii Postado em 12/07/2011 - 23:04:47

    Olá.Só vim aqui te dizer que se voc~e não tem capacidade para criar suas próprias webs, não roube a de outras pessoas. Se gostou tanto e quer postar aqui, peça permissão e ponha créditos, não use o taleto de outras pessoas simplesmente porque você não os tem. Aviso dado. Ou coloca crédito nas duas webs que você ROUBOU ( sim algo pego sem permissão pr amim é roubo) ou você exclui antes que eu te denuncie pro site. Passar bem.

  • jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:33

    Que linda web!
    Amei!
    Quem disse que o parceiro ideal não pode ser seu oposto?2

  • jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32

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  • thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:42:54

    web mais que perfeita quem disse que o parceiro ideal não pode ser seu oposto?

  • thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:40:57

    dul é sensual sem ser vulgar ela tem classe e charme


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