Fanfic: The Opposites
Gatitas + um poste p/ v6
Christopher voltou alguns minutos depois com as sacolas nas mãos e colocou a mão na cintura dela.
- Podemos ir?
- Já deixou o número do telefone? – começou a andar sem olhar para ele.
- Por que está perguntando isso? – confuso.
- Acho que alguém se interessou por você. Se não tivesse mentido dizendo que estávamos namorando, você já teria companhia pra mais tarde. – andando com os braços cruzados, ele começou a rir – Do que está rindo? – olhou para ele.
- Está com ciúmes! – rindo – Não acredito que Dulce María está com ciúmes de mim!
- Ah, se enxerga, Uckermann! – voltou a caminhar olhando para frente – Só o que me faltava, ter ciúmes de você! O dia que isso acontecer, pode mandar me internar.
- Dulce, querida... – ele passou um dos braços por cima dos ombros dela – Saiba que fica ainda mais linda quando está irritada? – provocou-a.
- Dormimos juntos, mas não é por isso que estou caindo de amores por você. – passou as mãos nos cabelos querendo mostrar superioridade.
- Sim, Dulce... – sorriu – Eu sei.
Era melhor não discutir com ela, não conhecia muito bem o jeito de Dulce, mas tinha quase certeza de que estava com ciúmes. Mesmo que não percebesse, ela se incomodava se ele estava ou não se relacionando com outra mulher. Sorriu disfarçadamente. Tinha o poder de tocar o coração dela de alguma maneira, Dulce não era totalmente fria.
- Oh, Christopher... – colocou as mãos na boca mudando completamente seu estado de espírito de alguns minutos atrás.
- O que houve, Dulce? – perguntou sem entender nada.
- Eu adoro isso. – aproximou-se da loja.
Ao vê-la entrar, ele percebeu que se tratava de uma loja de doces. Foi atrás dela e naquele momento se deu conta de que estava conhecendo um lado de Dulce María Saviñón que ele não imaginara. Ela parecia uma criança dentro daquela loja, com cheiro de açúcar e completamente infantil. A decoração era toda colorida, com potes de balas espalhadas por todo seu interior. Dulce estava perdida em meio a balas e pirulitos. Christopher colocou as mãos nos bolsos e se deixou admirá-la.
Dulce pegou um saco e jogou diversos doces ali dentro. Balas de todos os tipos e sabores, pirulitos, jujubas e afins. Minutos depois, ela aproximou-se dele e olhou-o, sorriu e mostrou o saco lotado de doces.
- Eu imaginaria tudo, Dulce. – sorriu – Menos que você fosse uma docemaníaca. Agora ta explicado porque seu nome é doce em espanhol.
- Muito engraçadinho. – sorriu forçadamente – Vamos até o caixa.
- Me dê o saco, eu pago. – ele estendeu a mão.
- Tirou o dia para ser cavalheiro ou está me recompensando por todas as grosserias?
- Não é o momento e nem o lugar para discutirmos isso. – pegou o saco da mão dela.
Ela preferiu ficar quieta e esperou de braços cruzados mostrando sua insatisfação. Ele voltou com todas as sacolas nas mãos e foi em direção à porta da loja, seguido por Dulce. Era sempre assim. Em um momento estavam bem, em outros as farpas começavam. Isso nunca iria mudar. Dulce suspirou. Christopher estava novamente agindo como se fosse o dono do mundo.
Voltaram caminhando novamente até a casa de Dulce. Já estava no fim da tarde e assim que entraram na sala, Christopher colocou as sacolas em cima do sofá. Passou as mãos no rosto e respirou fundo.
- Não posso demorar, amanhã temos que trabalhar. – ele falou olhando para ela.
- Poderíamos ter ficado mais e jantado lá mesmo. – sentou no sofá.
- Sim. Mas já que não aconteceu, é melhor eu ir embora. – abriu uma das sacolas da livraria e pegou a que estava com seu livro.
- Christopher... – chamou-o.
- Diga. – olhou-a.
Dulce foi até ele e envolveu os braços em volta de seu pescoço, beijando-o em seguida. Jogando a sacola no sofá, Christopher retribuiu o beijo passando os braços em volta da cintura dela. Conforme as línguas se entrelaçavam, eles caminhavam até o outro sofá e Christopher caía por cima dela. As mãos dele começaram a deslizar pela lateral do corpo dela enquanto Dulce retirava a camisa dele. Arranhou em seguida, provocando arrepios nele e fazendo com que roçasse o corpo ao dela.
Christopher já podia sentir a excitação aumentar e desceu os lábios pelo pescoço dela, lhe dando algumas mordidas, pequenos chupões e quando ia descer para o decote da blusa dela, o celular começou a tocar, fazendo-o gemer de frustração. Afundou o rosto entre os seios de Dulce e ela segurou seu cabelo, puxando e fazendo com que levantasse a cabeça.
- Atenda esse celular, pelo amor de Deus. – ela falou olhando séria, com a respiração um pouco ofegante.
Christopher ajoelhou-se no sofá e pegou o aparelho dentro do bolso. Olhou o número no visor e xingou mentalmente. Quebraria todos os dentes dele.
- Espero que esteja à beira da morte pra ter me interrompido nesse exato momento. – Christopher disse assim que atendeu.
- Eu vou bem, obrigado. – Alfonso respondeu – Por que a hostilidade?
Christopher olhou para Dulce deitada no sofá olhando para ele, desceu o olhar para o decote da blusa dela e olhou para frente.
- Se eu te contar, vai me dar razão e implorar pra que eu te faça engolir os dentes. – respondeu ao amigo.
- Aposto meu carro que tem mulher no meio.
- Sua sorte está em alta.
- Nome e sobrenome.
- Vá à merda! – Christopher respondeu.
- Alguém vai chegar de mau humor amanhã na empresa. – Alfonso riu.
- Se você deixar de me incomodar e eu voltar ao que estava fazendo antes de me interromper, talvez eu te deixe com metade dos dentes na boca. – olhou para Dulce que estava sentando no sofá.
- Eu ia te fazer um convite, mas já tomei conhecimento de que está fazendo algo melhor. Amanhã conversamos.
- Ótimo! – respondeu diretamente.
Dulce levantou-se do sofá e ajeitou os cabelos. Sorriu para ele e disse somente movimentando os lábios:
- Desista, Uckermann. – piscou.
- Você será um homem morto, Alfonso Herrera. – desligou o celular – Dulce... – chamou-a em um tom de voz baixo.
- Desista, Uckermann. Vamos pedir uma pizza e acho melhor se acalmar. – olhou para o volume na calça dele.
- Como se fosse muito fácil dizer que o que ele pretendia fazer não vai acontecer. – levantou as sobrancelhas – Além do mais, você me despiu, se aproveitou de mim e agora está pulando fora.
- Pobrezinho. – aproximou-se dele e lhe deu um selinho – Fraco e desamparado.
- Posso não ser fraco, mas no momento desamparado é meu nome do meio. – olhou para baixo e ela soltou uma risada.
- Espero que o público goste do perfume que criei. – ela falou mudando totalmente o rumo da conversa anterior.
- Eu também. Me esforcei bastante pra criar algo visualmente atrativo. – comentou.
- E você conseguiu. Está bem diferente e atraente. O cheiro floral costuma agradar as mulheres, quero muito que funcione. – olhou-o.
- Vai dar certo, Dulce. Você é uma grande profissional, uma das melhores nessa área, logo veremos os resultados. – colocou a mão no rosto dela.
Dessa vez foi ela quem se inclinou e beijou-o devagar. Era o momento de somente os lábios se encontrarem, sem língua, sem toques mais profundos e ousados. Ela colocou a mão na nuca dele e ficou acariciando com as pontas dos dedos, enquanto sentia Christopher alisando a sua bochecha com o polegar. Ele lhe deu uma mordida no lábio inferior e soltou. Dulce sorriu levemente e foi acompanhada por ele.
- Foi um ótimo dia, Dulce. – olhou-a.
- Realmente. – retribuiu o olhar – Estamos melhorando.
- Você está ficando menos teimosa. – sorriu.
- E você menos egocêntrico. – retribuiu.
- Quem sabe um dia não chegamos ao grande momento de passarmos vinte quatro horas direto sem brigar?
- Será possível?
- Podemos tentar. – beijo-a novamente.
Ficaram ali durante longos minutos entre beijos e carícias, onde queriam aproveitar o momento sem as discussões e desentendimentos desnecessários. Só pararam no momento em que a pizza chegara. Christopher foi até o portão e pegou tudo, dando o dinheiro ao entregador e deixando o troco com ele. Voltou para dentro e Dulce estava na cozinha pegando os copos. Ele colocou a caixa na mesa e abriu. O cheiro de pizza logo se espalhou pela cozinha e Dulce suspirou.
- Que delícia! – sorriu.
- Me deixou com mais fome. – ele serviu o refrigerante.
Ambos se serviram e sentaram-se à mesa para comer e conversar. Dulce já tinha um conceito muito diferente de Christopher àquela altura, e ele também tinha outra opinião sobre ela. Estavam gostando muito desse lado que não conheciam em relação ao outro e Dulce estava começando a sentir medo em relação à se apaixonar por Christopher um dia.
Naquela noite, deitada sozinha em seu quarto, sentiu como se a cama fosse maior sem a presença dele ali. De fato, Christopher era alto, forte e ocupava uma boa parte do colchão, e com a ausência dele ali, sentia-se mais sozinha do que realmente estava. Começava a se acostumar com ele e seria difícil um dia perceber que não o teria mais.
Na segunda-feira, Christopher estava em sua sala checando projetos em seu computador, quando a secretária avisou de que Alfonso queria falar com ele. Dando permissão para o amigo entrar e imaginando de quais maneiras o deixaria sem os dentes, olhou para a porta e viu Alfonso entrar devagar.
- É seguro? – fechou a porta.
- Depende. Você tem plano dentário? – Christopher perguntou levantando uma das sobrancelhas.
- Tenho. Quer o cartãozinho? – sentou na cadeira.
- Não, obrigado. Eu vou continuar com todos os 32 dentes.
- Christopher... – sorriu – Está de mau humor, então é sinal de que alguém ficou no zero a zero ontem.
- Graças a um grande amigo que eu tenho.
- Quem era? – pegou uma caneta e ficou tirando e colocando a tampa.
- Advinha? – recostou-se na cadeira.
- Não! – arregalou os olhos – De novo?
- Sim. – confirmou com a cabeça.
- Espera aí! Você dormiu com ela ontem ou não?
- Dormi com ela na madrugada de sábado pra domingo, no domingo demos umas voltas e durante à noite, quando ia acontecer de novo, você interrompeu. – suspirou frustrado.
- Onde vocês estavam?
- Na casa dela.
- Caramba! Você foi até a casa da Dulce?
- No final da festa, eu a levei até em casa. Uma coisa leva à outra, enfim.
- Isso vai dar casamento. – riu.
- Não vá tão longe, Alfonso.
- Christopher... – ajeitou-se na cadeira e colocou a caneta em cima da mesa – Você está gamado por ela. Até cego vê isso!
- Não estou gamado. – respirou fundo – Só acho interessante estar com ela. Dulce não é exatamente o que eu achava que era. É uma mulher com grandes qualidades.
- Sei a quais qualidades está se referindo. – sorriu malicioso.
O telefone tocou novamente e Christopher preferiu nem responder ao amigo, atendeu e a secretária avisou de que Dulce queria falar com ele. Logo autorizou a entrada e olhou para a porta, esperando-a.
- Christopher... – ela disse assim que abriu a porta – Vim lhe trazer algo que acredito que seja interessante para que você leia. – fechou a porta e assim que virou viu Alfonso – Ah, perdão. Oi, Alfonso. – sorriu.
- Olá, Dulce. – respondeu da mesma forma.
- O que falava? – Christopher perguntou virado para ela.
- Esta reportagem estava no site da revista “The New Woman”, então resolvi imprimir e te mostrar. Fala sobre o perfume. – estendeu uma folha a ele.
- Obrigado, Dulce. Vou ler. – pegou a folha.
- Agora preciso voltar para minha sala, tenho muitas coisas pra fazer. Depois me diz o que achou, Christopher. – foi até a porta – Tchau, Alfonso. – sorriu novamente.
- Tchau, Dulce. – despediu-se.
Ela saiu e Christopher estava olhando os quadris perfeitos, as pernas esguias e a saia social que tinha um corte em formato de V atrás, dando facilidade para a caminhada, havia caído perfeitamente nela. Pode perceber que Alfonso analisava o corpo dela e ele resolveu chamar a atenção do amigo.
- Ponha os olhos de volta na cabeça, Herrera.
- Hey, calma, Christopher. Não precisa ter ciúmes. – olhou-o.
- Não são ciúmes, mas acho que Maite não iria gostar que ficasse olhando as pernas de outra mulher.
- Estava apenas admirando o quanto Dulce é bonita, tem sorte amigo. – sorriu.
- Eu sei. Mas é melhor não continuar admirando toda vez que ela entrar.
- Christopher, você está tão ciumento que chega a ser cômico. – soltou uma risada.
- Não estou ciumento, você que não vale nada.
- Hey, eu amo Maite e a acho linda. Mas isso não me impede de que ache outras mulheres bonitas.
- Evite admirar Dulce.
- Pode deixar, mulher de amigo meu pra mim é homem. Eu respeito e você sabe.
- Eu sei. – Christopher finalizou.
Autor(a): robertaedullcestar
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Os dois tomaram um café, conversaram assuntos aleatórios, mas nada que fosse relacionado à mulheres. Os minutos passaram rápido e Alfonso levantou correndo para poder continuar um trabalho que havia deixado antes de ir até a sala de Christopher. Aproveitando que o amigo havia ido embora, ele decidiu ler a matéria que Dulce tinha lhe ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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jujuvondy Postado em 12/07/2011 - 23:18:49
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trakii Postado em 12/07/2011 - 23:04:47
Olá.Só vim aqui te dizer que se voc~e não tem capacidade para criar suas próprias webs, não roube a de outras pessoas. Se gostou tanto e quer postar aqui, peça permissão e ponha créditos, não use o taleto de outras pessoas simplesmente porque você não os tem. Aviso dado. Ou coloca crédito nas duas webs que você ROUBOU ( sim algo pego sem permissão pr amim é roubo) ou você exclui antes que eu te denuncie pro site. Passar bem.
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jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:33
Que linda web!
Amei!
Quem disse que o parceiro ideal não pode ser seu oposto?2 -
jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32
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jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32
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jujuvondy Postado em 09/07/2011 - 00:22:32
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thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:42:54
web mais que perfeita quem disse que o parceiro ideal não pode ser seu oposto?
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thailavondy Postado em 08/07/2011 - 22:40:57
dul é sensual sem ser vulgar ela tem classe e charme