Fanfics Brasil - Romance no Escritorio AyA(Adaptada)

Fanfic:  Romance no Escritorio AyA(Adaptada)


Capítulo: 2? Capítulo

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— Certo. Contudo, amanhã ainda é quinta-feira. Algumas pessoas trabalham melhor depois de oito horas de sono, você sabe. — Apanhou o agasalho e foi ao encontro dele. Alfonso fez um gesto para que Annie o precedesse e depois desligou os interruptores. — Sendo assim, durma à vontade. Não espero encontrar ninguém aqui antes das dez da manhã. — Mas o Sr. Barrington... — ...deu-me total controle sobre este departamento, Annie. Se ele quiser saber alguma coisa, virá até mim, e eu explicarei. Chefes são para isso. — Alfonso enfatizou suas palavras com um leve tapinha em sua face, e foi nesse momento que Annie compreendeu que sua fantasia de casar-se com ele não fazia o menor sentido. De súbito, deu-se conta de que aquele gesto personificava como ele se sentia em relação a ela. Alfonso tratava-a como se Annie fosse uma jovenzinha, uma adolescente. Como uma prima mais moça. Suas amigas, tal qual ela própria não viam isso porque não queriam. No entanto, a verdade não era tão romântica. Após quatro anos de esforços lado a lado, Alfonso Herrera ainda a julgava muito jovem. Até para ser sua amiga. Não havia modo de ele a ver como uma igual, muito menos como uma mulher. Como amante, portanto, nem em sonho. Tratando-a como uma garota, Alfonso encontrara a forma mais que adequada de dizer que jamais haveria alguma coisa entre eles. Resumindo, Annie estava sendo rejeitada. Ambos partiram em elevadores diferentes, visto que Alfonso retornara a sua sala para apanhar sua pasta. Abatida pelo que descobrira, Annie caminhou pelo estacionamento em direção à BMW, sem nem ao menos observar o doce perfume de primavera no ar, que era uma característica da cidade de Phoenix, em março. O clima estava ameno, e Annie não precisou vestir seu pesado casaco, que pendia de seu braço tão desamparado quanto ela mesma. Ao chegar ao automóvel, acomodou-se lá dentro. No piso, viu a caixa que recebera dos pais. Sabia o que tinha nela. Eram fitas de vídeo e cassete. Henrique e Marichello Portillo, bem-sucedidos treinadores esportivos, gurus de executivos, o rei e a rainha da auto-ajuda e de comerciais de informática. Cada vez que os pais de Annie gravavam uma fita nova, mandavam uma cópia para a filha. E cada vez que lhe mandavam uma fita nova, esperavam que a vida dela desse uma viravolta espetacular. Annie não tinha coragem de lhes dizer que nem ao menos ouvira o primeiro vídeo que tinham gravado e que lhes rendera um milhão de dólares. Mas ela suspeitava que eles soubessem disso, pois nada mudara para ela, que continuava a ser uma simples editora auxiliar no departamento de publicidade da Barrington. Era o mesmo emprego desde que deixara a faculdade. Não sabia como explicar para Henrique e Marichello, super motivados e super motivadores, que sua querida filhinha não queria ser a dona do mundo. O que desejava mais que tudo era ser mãe. E, a partir do instante em que vira Alfonso Herrera, soubera que sua sorte estava selada. A seta de Cupido acertara bem no meio de seu coração, e ela se apaixonara de imediato por aquele rapaz com o corpo de um deus grego, com a paciência e a compaixão de um santo e a personalidade afável e carinhosa de uma pessoa comum. Bastara um olhar para Alfonso para Annie saber que seus sonhos de um lar e de amor podiam se concretizar. Aquele era o homem por quem tanto esperara, e seu destino era viver com ele. Tinha certeza! Parecia que um filme se desenrolava a sua frente, no qual se via ao lado de Alfonso, com cinco filhos. Vislumbrava até mesmo a decoração da casa em que viveriam. Annie nunca dissera a seus pais que, por ser filha única, sentia-se muito só, e seu maior desejo era constituir uma grande família. Não queria que eles se sentissem culpados. A vontade de alcançar seu objetivo se transformara em uma busca. Se o mundo lá fora ainda precisasse de um líder... bem, depois que tivesse seus cinco filhos freqüentando a faculdade, poderia pensar no assunto das fitas. Mas, por enquanto, pelo menos nos últimos quatro anos, sua alma e cada segundo de sua existência tinham sido embalados pela idéia de casar-se com Alfonso Herrera. O único problema era que tinha de reconhecer que fracassara. Na verdade, se a conversa de minutos atrás fosse algum indicador, Annie teria de encarar o fato de que não fracassara apenas. Nunca chegara nem a estar no páreo. Suspirando, pegou a caixa de fitas e sorriu. Tudo o que seus pais queriam era que fosse feliz. Todavia, para Henrique e Marichello, a felicidade se traduzia em promoções, bens materiais e fama. Preocupavam-se com Annie, porque ela nunca obtinha uma promoção, vivia em um apartamento alegre, porém, muito pequeno, e seu carro era caro e moderno porque fora presente deles. Quanto à fama... não tinha nenhuma. Ninguém sabia quem Annie era. As pessoas não a reconheciam, pois não sabiam que se tratava da filha única dos ricos e famosos Portillo. Aquele era um sobrenome tão comum! Ninguém podia imaginar que Annie era a única herdeira de uma bela fortuna. Mordendo o lábio, puxou o cordão da tampa e abriu-a. Como imaginara, dentro havia um conjunto de fitas sob o título: A Força do Pensamento, de Henrique e Marichello Portillo. Na foto reluzente e colorida, os dois sorriam para ela. Sem pensar mais, Annie colocou a fita número um, intitulada Veja e Seja no toca-fitas. Quando Alfonso Herrera entrou no bar pouco iluminado do Mahoney’s, olhou ao redor, a procura de Annie. Só Deus poderia saber o que tinha dado nela. Fazia duas semanas que se comportava de maneira muito diferente. Havia alguma coisa errada. Depois daqueles anos todos de trabalho, Alfonso passara a depender muito de Annie, e não apenas em relação à edição. Justo quando estava a ponto de pedir-lhe para ocupar a posição de sua assistente pessoal e de dar-lhe controle total sobre certas áreas de seu departamento, algo ocorrera. Parecia que ela não conseguia mais concentrar-se durante as reuniões. Não se mostrava mais tão interessada nos assuntos da empresa. E, naquela tarde, quando Alfonso deu a todos a oportunidade de uma folga, ela se isolara e continuara a trabalhar. Algo não estava certo. Ao contrário de todos os demais funcionários, Annie nunca permitira que ele se aproximasse muito. Como era difícil conquistar sua confiança... Entretanto, naquela noite, isso iria mudar, pois Alfonso planejara ficar junto dela, até Annie se sentir à vontade o suficiente para relaxar e falar sobre o que a incomodava. Então, como um irmão mais velho, a ajudaria a solucionar seu dilema, e tudo ficaria bem outra vez. _________________



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Autor(a): vi

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oiiii gente eu vou so dar um avisinho ja que ninguem esta comentando eu vou ter que excluir  a web mas eu vou dar dois dias se ninguem tiver comentado eu vou excluir bjs.


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:35

    puts não acredito! descobri essa web e a menina abandonou, MORRI

  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:35

    puts não acredito! descobri essa web e a menina abandonou, MORRI

  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:34

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:34

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:34

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:33

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:33

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:33

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:32

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  • maaju Postado em 25/05/2010 - 09:34:32

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