Fanfic:  Romance no Escritorio AyA(Adaptada)

oiii

eu quero dedicar esse capitulo  a mariahsouza

bjs.

la vai outro capitulo

Tudo o que tinha a fazer agora era usar uma das estratégias de seus pais.

Mesmo preocupada como estava com seu problema pessoal, venceu Bryce no jogo com facilidade. Mas Annie não estava com vontade de jogar sinuca. Queria começar um novo plano de conquista.

Quando Alfonso se levantou e ofereceu-se para a próxima jogada, ela entregou-lhe o taco, com prazer.

Logo em seguida, Alfonso concentrou-se na partida com Bryce.

Annie respirou fundo e foi se sentar. Com olhos semi-cerrados, decidiu começar naquele instante a visualizar como queria que tudo fosse. Esse era o primeiro passo. Se a pessoa visualizasse com nitidez aquilo que queria, acabaria acreditando que era possível, e tudo se tornaria real.

Após algum tempo, ela acabou concluindo que, se Alfonso fosse notá-la, nunca seria dentro do escritório. Não! Já havia histórias demais lá. Se não a vira como uma mulher desejável até então, nunca veria.

Assim, imaginou que ele iria a seu apartamento para deixar uma pasta. Ela abriria a porta, usando apenas um pijama e seu robe de ceEnrique cor-de-rosa.

Alfonso ficaria pouco à vontade, devido aos trajes dela, o que era natural. Annie decidiu pular para a cena do convite para saírem juntos para jantar.

O restaurante seria sofisticado. Tudo ocorre bem. Eles riem. Falam sobre assuntos íntimos. Quando entram no carro de Alfonso para voltarem para casa, ele a toma nos braços e a beija. Basta o toque dos lábios dele nos dela para inflamá-la e, sem saber como, ambos são arrastados em um redemoinho de paixão. Suas línguas se tocam e as mãos dele roçam seus seios.

Annie achou melhor censurar seus pensamentos a partir dali.

Retornou ao momento presente em tempo de ver Alfonso caminhando até ela. Colocou a mão sobre seu ombro e, olhando dentro de seus olhos, disse:

— Por que nós dois não jogamos um pouco de sinuca?

Annie poderia jurar que seu coração parara de bater. Ele jamais a tocara com aquela intimidade. Se fosse mais crédula, iria pensar que o método de seus pais já o estavam alcançando telepaticamente.

Talvez Marichello e Henrique tivessem razão, afinal. Devido ao exercício que acabara de realizar, Annie começava a ver coisas que sempre tinham estado ali, mas que nunca enxergara porque sua descrença e desesperança impediam-na. Era uma possibilidade.

Annie pigarreou, pronta para aceitar o convite, mas Maite Perroni interrompeu-os:

— Ah! Eu quero jogar!

Naquele momento, o tempo pareceu parar. Annie olhou para Alfonso, que a encarou. No olhar dele, ela teve a certeza de ler uma mensagem que lhe dizia que a noite ainda não acabara para eles.

Alfonso virou-se para Maite.

— Está bem. Jogaremos uma partida, e depois seremos eu e Annie.

— Como quiser.

Annie resolveu seguir adiante e mentalizou o dia do casamento. Escolheu com muito cuidado o vestido de noiva. Seria de ceEnrique branco, com pequenas pérolas debruando delicados bordados e uma cauda de vários metros de renda italiana a arrastar-se pelo chão de mármore da igreja. De que adiantava ter pais milionários, se não pudesse ter um vestido de noiva majestoso?

Depois, com sua fértil imaginação, viu Alfonso de casaca. Sua camisa branca tinha abotoaduras de ônix preto. Os cabelos castanho-escuros estavam impecáveis. Seus olhos tinham um brilho misterioso que provocavam em Annie arrepios de excitação, durante toda a cerimônia.

A festa seria no bufê mais sofisticado da cidade, e ela deixaria que os pais convidassem quem quisessem. O salão ficaria lotado de convidados, conversando e rindo, mas Annie e Alfonso só teriam olhos um para o outro.

— Quer dançar?

Apesar de Alfonso ter tocado em seu braço muito de leve, Annie deu um pulo, sobressaltada.

— Dançar? — ela repetiu, esforçando-se para sair de seu sonho. Era um perigo, estava começando a misturá-lo com a realidade. — Achei que fôssemos jogar.

Ele sorriu, embaraçado.

— Perdi a mesa. Dois sujeitos do bar estavam brigando e incomodando, e achei melhor sair de perto.

Annie não pôde evitar um sorriso. Ele ficava tão maravilhoso quando se sentia envergonhado!

Eles iriam dançar! Não seria apenas uma boba e pouco romântica partida de sinuca. Annie não sabia qual era a mágica de visualizar cenas na mente, mas, o que quer que fosse, estava funcionando. Um grande oEnriqueismo a invadiu.

— Eu adoraria, Alfonso.

Ele tomou-lhe a mão e guiou-a para o outro lado, mais próximo do som.

Annie pousou a cabeça no ombro de Alfonso, aproveitando o momento. O corpo dele era quente e forte. Tudo o que uma mulher poderia desejar. Se queria continuar a visualizar-se como esposa de Alfonso, não havia melhor lugar para isso do que nos braços dele.

Nesse instante, teve início uma gritaria.

Confusa, Annie ergueu a cabeça e viu que dois homens à mesa de sinuca berravam obscenidades para um terceiro, ao balcão. Antes que ela pudesse compreender o que estava acontecendo, um deles ergueu o taco e lançou-o no ar, para atingir o adversário.

Para Annie, aquilo parecia acontecer em câmara lenta. Pressentiu que seria atingida e tentou esquivar-se.

Mas era tarde demais.