Fanfic: Apaixonada Pelo Uckermann Errado

"Típico carro de um empresário rico", pensou Dulce logo que avistou o lindo carro Sedan, preto, do moledo mais novo e mais caro do ano.
Antes mesmo que as mãos de Dulce pudesse alcançar a maçaneta do carro, Christopher o fez, abriu a porta para que Dulce entrasse.
Dulce não era do tipo antiquada, nem levava a idéia de um homem ideal, mas Pablo nunca havia mostrado tamanha gentileza e atenção, não que a ruiva ligasse, mas aquilo realmente foi encantador.

Dulce- Obrigada. - agradeceu ela, ao se sentar no estofado de couro.

Quando Christopher entrou no carro Dulce foi inebriada novamente pelo aroma inebriante que vinha daquele homem." Devo estar carente demais, não é possível." , foi o que ela pensou.

Christopher- Disse alguma coisa? - e de repente os olhos amendoados estavam como uma canhão apontados na direção dela, perigosamente.

Dulce sentia-se vulnerável demais, frágil demais diante das consequências que o senhor Uckermann a causava. Ela que sempre esteve no domínio de todas as situações pela primeira vez, sentiu-se como um fantoche, manipulada pela vontade de seu próprio corpo.

Dulce- Sim. Obrigada pela carona, senhor Uckermann. - disse ela tentando disfarçar a tensão que se estendia pelo seu corpo.

Christopher- Por favor, Dulce. Senhor Uckermann é demais. - Christopher abriu um enorme sorriso que fez Dulce se afundar ao banco.

"Maravilhoso!" Dulce comentava consigo mesma.

Dulce- Como devo te chamar? Senhor Ucker...?! - sorriu ela tentando descontrair.

Christopher- Ucker? - repetiu ele sorrindo - Nunca ninguém pensou em me chamar assim, tira o senhor que o Ucker ficou ótimo. 

Parecia que cada minuto a mais ao lado dele a deixava hipnotizada. Aonde estava o chão e a serenidade quando Dulce realmente precisava deles?!

Christopher- Dulce... - repetiu Christopher o nome dela - Seu nome não me é estranho.

Um nó formou-se na garganta de Dulce e os olhos se sobressaltaram para a janela. Mas mentir e esconder não era bem a maneira de Dulce agir, mesmo que estivesse a frente de um enorme problema. 

Dulce- Não deve lhe ser estranho mesmo, Ucker. - sorriu um pouco constrangida - Final de semana passada liderei o protesto contra a construção do aparte hotel que sua empresa pensa em construir ao lado do lago.

Uma brecada brusca fez com que ambos os corpos fosse jogados contra o sinto de segurança, os olhos questionadores procuraram os de Dulce e a mesma nem tentou fugir, apenas assumiu sua postura imponente de sempre, porém agora era apenas um tentativa de permanecer firme.

Christopher- E você me fala isso assim? - perguntou ele surpreso.

Dulce- Me desculpe, Ucker, mas meus pais me ensinaram a não mentir. - explicou ela, desviando os olhos do todo sedutor - Eu não costumo mentir, nem fugir das minhas opiniões. Em um tempo que prega sustentabilidade, vocês querem destruir uma área de mata verde preservada a tanto tempo? Eu aprendi a andar de bicicleta lá, como acho que milhões de crianças que não tiveram um enorme jardim particular também aprenderam, eu fiz piqueniques e dei milhões de risadas sentindo o cheiro da grama molhada, e simplesmente vão acabar com tudo aquilo? Me desculpe se te ofendo, mas os mais ricos se tornam os mais ignorantes.

Uma longa gargalhada ecoou por todo o carro.

Christopher- Como é audaciosa. - disse ele ainda pasmo com a coragem da garota.

Dulce- Me perdoe se te ofendi no seu próprio...domínio. - disse ela olhando para o carro - Mas não costumo reter as idéias só na minha cabeça. Acho que daqui devo seguir a pé... - Dulce tirou o cinto e quando ia abrir a maçaneta as mãos firmes de Christopher a reteram no banco.

Christopher- Espere. - ele disse, estreitando a distância entre eles. Um ato perigoso mediante a mulher que se colocava a sua frente.