Fanfic: • Chocolate. 1 e 2 temporada

---

Capítulo: 25° Capítulo

Capitulo final

 

Capítulo 25

---

Mais um dia... Mais um dia sem Christopher por perto.
Ficar sem ele estava sendo mais difícil do que ela poderia imaginar. Se sentia tão perdida sem ele por perto, sem ouvir sua voz, receber seus beijos delicados...
Seu coração se apertava cada vez que se lembrava dele e seus olhos ameaçavam chorar um oceano. Mas, ela conseguia se controlar antes que o pior acontecesse.

Enquanto terminava de tirar uma fornada de brioches doces do forno, escutou o sino sobre a porta tocar. Colocou a fornada em cima de uma mesa e se apressou a ir até a loja.
Quando chegou lá, sentiu seu sangue começar a ferver. O que aquela mulher estava fazendo ali? Já não bastava ter lhe roubado o amor de sua vida?
Sorte sua, ― ou da mulher ― que não havia nenhuma faca por perto, ou Dulce estaria tentada a usá-la naquela cabeleira escura e comprida.

― O que deseja? ― Dulce usou sua voz mais formal que conseguiu e colocou um sorriso falso no rosto. 
― Oh... ― a mulher que estava vendo um quadro na parede se virou para Dulce e a fitou com carinho. ― Olá. ― sorriu.
― Olá. ― estranhou o jeito que a mulher a fitava. ― O que deseja?
― Você é a Dulce?
― Sim, sou eu. ― não queria conversar com aquela mulher. Não depois de saber que Christopher a trocou por ela. ― O que deseja? ― perguntou pela terceira vez, esperando que a mulher a respondesse por fim.
― Bem que o Christopher me disse que você era linda. ― a mulher disse, ainda sorrindo e obviamente, analisando Dulce de cima a baixo.

Aquilo a deixou ainda mais irada e a ponto de pular no pescoço da mulher. Mas, o que mais a deixou furiosa, foi seu coração se partir ao meio com aquele elogio.
― Escute... ― disse, com o restante de calma que havia dentro de si. ― Não quero falar sobre esse maldito francês e muito menos, do relacionamento de vocês.
Viu a mulher estreitar os olhos e menear levemente a cabeça.
― Bem... o que tem demais no nosso relacionamento? ― a mulher pareceu espantada. 
― Nada... ― deu uma risada irônica. ― Aliás, não teria nada, se ele não tivesse me trocado por você! ― aquela era a primeira vez que Dulce assumia para alguém que tinha algum relacionamento com Christopher.

― Te... te trocar por mim? Como assim? ― perguntou, confusa.
― Oras! Não se faça de tola... eu vi vocês dois caminhando de braços dados.
― E o que tem demais nisso? ― arqueou a sobrancelha. ― Ele me convidou para passear e eu aceitei. Já fizemos isso inúmeras vezes antes.
― Quer dizer... que ele estava com você e comigo ao mesmo tempo? ― Dulce perguntou, boquiaberta. Então, o safado brincava com as duas ao mesmo tempo?
Como ela tinha se deixado ser tão fraca e se apaixonado por aquele maldito? O que faria com seu coração...?

― Espere um minuto. Acho que você está fazendo confusão...
― Não estou fazendo confusão alguma! ― Dulce afirmou, já a beira do desespero. ― Eu vi...
― O que você viu, ― a mulher a interrompeu calmamente. ― foi dois primos que não se vêm há anos, passeando.

Ao menos, aquilo serviu para Dulce se calar por um tempo e pensar.
Primos?
― Pri-primos? ― ela gaguejou e viu a mulher assentir com a cabeça.
― Exato! Me chamo Olívia e vim passar um tempo na casa de minha tia Alexandra. O que você viu naquele dia, nada mais foi do que um inocente passeio entre primos.

As palavras começavam a fazer algum sentido para Dulce, que acabou se deixando encostar contra a vitrine e levou a mão à testa.
― Oh, meu Deus... ― se calou e respirou fundo. ― Ele... ele tentou me falar, mas... eu... eu... ― ela gaguejava as palavras, sem acreditar que puderá ser tão idiota a tal ponto. ― O que eu fiz?
― Você gosta dele, não é? ― Olívia perguntou, suavemente.
― Eu o amo... ― Dulce finalmente confessou.

― Oh, Deus! ― Olívia ofegou. ― Isso é ótimo, querida. Mas... tenho uma noticia.
Dulce ergueu seus olhos para ela e a fitou.
― O que...?
― Ele precisou viajar para a França.
― Como? ― arregalou os olhos, sentindo um pânico a invadir. ― Mas, por quê?
― Calma... ― riu levemente, vendo o desespero de Dulce. ― Ele foi acompanhar o pai, que soube que a mãe está morrendo.
― Oh... Chris... ― ela lamentou, sentindo seu coração se apertar de dor por ele.
― Mas antes de ir, ele pediu para lhe entregar isso. ― pegou um papel de dentro de sua bolsa e o entregou para Dulce.
― O que é isso? ― Dulce perguntou, olhando para o papel.
― Não sei... Mas ele me fez jurar que te entregaria isso hoje. ― encolheu os ombros e suspirou. ― Sinto muito pela confusão, Dulce...
― Tudo bem... não é culpa sua. ― sorriu tristemente. ― Eu que fui julgando mal o que vi...
― Escute... ― Olívia disse depois de um tempo. ― Sempre tive algo em mente.
― O que é?
― Se duas pessoas nasceram para ficarem juntas, nada do que acontecer vai atravessar esse destino. ― sorriu mais uma vez e se encaminhou para a saída. ― Pense nisso, Dulce.

Ao se ver sozinha, Dulce se deixou sentar no chão e se lamentar por ter sido tão estúpida. Ele tentou lhe dizer o que acontecia e ela se recusou... Estúpida!
Olhando para o papel em suas mãos, ela o abriu e passou a correr seus olhos por aquela caligrafia tão delicada econhecida. Seu coração dava saltos dentro do peito e as lágrimas quase a impediam de ler o que estava escrito.
Quando terminou de ler as doces e simples palavras vindas de um coração apaixonado, afundou sua cabeça nas mãos e chorou. Chorou como nunca havia chorado em toda sua vida. 
Mas, dessa vez era um choro diferente. De algo maravilhoso que estava por vir... E, naquele momento, ela teve certeza absoluta de duas coisas: O amava e não o deixaria!

---

Fim!?talvez eu poste a segunda temporada

Compartilhe este capítulo:

---

---