Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada

Oi meninas, voltei *-*

Agora eu vi quem é de verdade. Mesmo sem poste nenhum tinha leitoras que vinham só pra dizer que estavam com saudades *-* No fim, não consegui me despedir antes de ir … Mas adivinhem ! Tirei o gesso da perna *-* Parece mentira (: Obrigado pelos comentários minhas flores *-*

— Não será nenhuma novidade.

— Achei que você não aprovasse essa atitude.

— Não aprovo. Mas, se for de outro modo, será um convite a falatórios. Estamos em um impasse.

— Então... recomenda dos males o menor?

— Eu não diria que se trata de um mal. Há coisas piores que cavalgar por uma floresta tropical com uma mulher bonita, mesmo não sendo uma princesa.

— Christopher, não importa o que eu pareça para os outros. Serei sempre uma princesa.

Aquilo era uma advertência? Bem a propósito, sem dúvida. Estando sozinho com Dulce na floresta, seria muito fácil esquecer-se de quem ela era. E Christopher não podia permitir-se tal coisa.

Teria seu casamento sido uma lição para toda a vida? Marian, mesmo sem pertencer à casta dos nobres, fora criada como uma herdeira rica e mimada, acostumada a ter todos os desejos satisfeitos. Seria uma tolice apaixonar-se por alguém igual, advertiu-se com energia.

— Não se preocupe. Não me esquecerei disso, Alteza.

— Não me referia a você. Mesmo quando saio disfarçada, serei sempre Dulce. Desde criança tenho sido avisada de que minhas ações refletiriam na família real como um todo. O povo tem confiança em nosso governo. A estabilidade e a prosperidade de Carramer dependem do quanto preservarmos desse crédito.

Dulce interrompeu-se, como se estivesse cansada de ouvir e repetir inúmeras vezes a mesma coisa.

Christopher sentiu-se afundar. Gostaria de irritar-se por ela não dar valor ao que possuía, de rejeitá-la por ela ser quem era.

Mas não podia.

— A escalada pode não ser conveniente.

— Para a princesa Dulce, não.

Mas sim para Dee, desde que ela não fosse reconhecida. Christopher leu nas

entrelinhas e sentiu o peso da responsabilidade.

— Será que seus irmãos a proibiram de percorrer a trilha? O príncipe Cristian me crucificaria.

Christopher conhecera o príncipe em um jantar de negócios nos Estados Unidos, onde Cristian fora o convidado de honra. Naquela ocasião, Christopher pôde notar que, ao mesmo tempo que lhe despertava o interesse em Carramer, o príncipe não deixava de referir-se com carinho à família. Por não ter parentes, Christopher odiaria causar problemas entre os irmãos.

A preocupação de Christopher fazia Dulce sentir-se uma tola. Como pensar que os cuidados eram por causa dela, se Christopher tinha o maior interesse na boa vontade de Cristian?

— Eles não queriam que eu tomasse parte em uma prova de resistência oficial. Não me proibiram de fazê-lo em outras circunstâncias. Portanto, não precisa preocupar-se. Meus atos não irão interferir em seus negócios.

Christopher a encarou, furioso.

— Será que não lhe passou pela cabeça que eu posso estar inquieto por sua causa?

Dulce fez pouco-caso.

— Tentarei lembrar-me.

— Faça isso, princesa, porque não sou um de seus irmãos. Quando estivermos na floresta, não haverá títulos entre nós. Seremos duas pessoas competindo por prêmios altos. Aqui, você pode ser mais importante que eu. Lá, não terei clemência.

— Como seu eu precisasse...

— Ótimo.

— Sinto muito se me enganei quanto ao objeto de suas inquietações.

— Enganou-se, mesmo. Não tenho muita prática em avaliar o comportamento de famílias felizes, mas não quero causar atritos entre você e seus irmãos.

— Na verdade, Alfonso não me proibiu nada. As palavras dele foram: "Não é apropriado".

Christopher só conhecia o irmão mais velho de Dulce pela televisão e achou a imitação da voz dele perfeita.

— Será que você não está se preocupando com minúcias?

— Minúcias, eu? Já desejou alguma vez fazer coisas que todos consideram inadequadas, Christopher?

— Desde que nasci.

"Ainda mais em meu casamento", ele pensou. Naquela altura, era um risco em um mundo diferente. Que era tão impróprio como a princesa

Dulce casar-se com alguém como ele.

"Calma rapaz", Christopher advertiu-se, infeliz. Aquele prêmio não era para ele. Melhor deixá-la para um aristocrata de sangue azul habituado com os traquejos reais. Estranho como essa ideia o amargurava.

— Então, pode imaginar por que tenho necessidade de quebrar o protocolo, de vez em quando.

Christopher assentiu.

— Se for conveniente, proponho que saiamos na sexta-feira, logo cedo.

Dulce pensou rápido. Poderia mudar os compromissos naquele dia ou delegá-los a alguém.

— Para mim, está bem.

— Pelo que sei, a trilha leva cerca de doze horas para ser percorrida.

— Em boas condições.

— E em más?

— Alguns cavaleiros nunca voltaram.

Comentem *-*