Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada
Obrigado pelos comentários meninas *-*
Que bom que estão gostando … e posso afirmar que a cada capitulo uma aventura nova vai acontecer. Sou suspeita pra falar, mas me apaixonei por essa web assim que a li (:
— Já foi beijada tantas vezes assim?
Ela gostaria de dizer "sim" só para ver o que ele faria. Mas a resposta ingênua ao beijo dele a desmentiria.
— Poucas.
— E aposto que sempre por ricos e nobres.
— E a maioria das mulheres que teve eram nascidas no campo e loucas por cavalos?
— Sim. Por quê?
— Viu? Isso tem mais a ver com oportunidade do que com preferência pessoal.
— Tem razão.
Dulce recriminou-se por lembrá-lo das diferenças entre os dois, quando Christopher já começava a tratá-la de igual para igual.
Porém, afinal, eles pertenciam a mundos diferentes. Pretender outra coisa seria a receita de um desastre.
— Hora de descansar. — Dulce apeou.
— É melhor não ficarmos muito por aqui. — Christopher apontou as nuvens negras que se acumulavam no horizonte e os vários picos que já estavam encobertos.
Escurecera de repente. A princesa também observara a mudança, mas a trilha difícil e a recordação dos beijos de Christopher a fizeram esquecer o perigo.
— Precisamos sair daqui, antes que a chuva caia.
— Tarde demais. — Christopher estendeu a mão para sentir os primeiros
pingos.
No mesmo instante, sobreveio uma tempestade que os encharcou em poucos minutos. As árvores, embora frondosas, não serviam como abrigo.
— Poderemos levar os animais por uns trezentos metros, mas não dará para voltar. Se a chuva demorar, será muito perigoso cavalgar.
Dulce não respondeu.
— Eu deveria ter previsto isso quando consultei a meteorologia, antes de vir.
Ela ergueu o queixo e encarou-o. Christopher enxugou a água que escorria
pelo rosto de Dulce como lágrimas. A princesa estremeceu ao contato.
— Foi uma decisão mútua, princesa. Ninguém teve culpa. Temos, isso sim, de pensar no que fazer. Haverá uma maneira mais fácil de sair desta montanha?
— Eu não conheço...
— Conhece, sim. Alguém teve de trazer o marcador até aqui. Tenho certeza de que não foi nenhum guarda florestal montado em um cavalo alado.
— Há outro caminho.
Um trovão ensurdecedor fez com que Dulce se encostasse nele.
Em geral, ela não receava as borrascas, mas o barulho fora exagerado.
Christopher abraçou-a. Sob a água que os ensopava, foi reconfortante sentir
aquele físico forte.
— Dul? Não me deixe na expectativa.
— A rota alternativa é do outro lado da montanha, pela estrada da costa — ela explicou, em voz baixa. — Os visitantes menos intrépidos costumam alcançar o alto por ali. É mais seguro, embora mais longo.
— Quanto mais?
— Não desceremos da montanha antes da noite.
Christopher analisou as opções. Se ficassem ali, poderiam ser atingidos por
um raio. Voltar por onde tinham vindo era cometer suicídio, no meio daquela chuva. Já estavam montados fazia seis horas.
Aguentariam outras seis?
— Quanto demoraremos?
— Nestas condições, umas dez horas.
— Precisaremos de um lugar seco para passar a noite.
— Há uma cabana... a meio do caminho, no lado oposto.
— E você não gostaria de passar a noite sozinha comigo, Dee?
O problema é que ela adoraria. A despeito dos próprios argumentos de que eles não combinavam, uma parte de Dulce desejava que aquele dia não terminasse nunca.
— Não será muito... apropriado. — Ela lembrou-se do termo empregado por Alfonso.
— Está preocupada com seus irmãos?
Na verdade, mais consigo mesma. Dulce mordeu o lábio inferior.
— Ficar aqui durante o dia não é a mesma coisa que durante a noite.
— Não, não é. — Christopher foi até o alforje carregado por Avatar.
Voltou, com um telefone celular na mão.
— Será que irá funcionar aqui nas montanhas?
— Podemos tentar. A bateria está fraca, mas será suficiente para uma ligação rápida. — Estendeu-lhe o aparelho. — Peça que mandem um helicóptero para você. Se se apressarem, poderão pousar na plataforma inferior, antes que o tempo feche por completo.
— E os cavalos?
— Depois de ajudá-la a embarcar, voltarei para o topo e levarei os dois pelo caminho mais longo. Posso montar Avatar e conduzir Gypsy. A trilha deve estar bem marcada, já que os turistas passam muito por ela.
Dulce não pegou o celular. Os pensamentos giravam sem parar.
— O que houve, Dee?
— E a disputa?
Christopher irritou-se. Será que Dulce imaginava que ele se proclamaria vitorioso por ela abandonar o campo de batalha?
— Quem se importa com isso! Estou mais preocupado com sua reputação!
Ela arrependeu-se de imediato de sua suspeita. Frustrada, entendeu que Christopher só estava apreensivo com que os outros iram pensar dela.
Deveria esperar que ele sentisse alguma coisa mais?
— Nós começamos isso juntos, Christopher. Pretendo ficar até o fim.
— Perdeu o juízo?!
"Sem dúvida", ela pensou. Fossem quais fossem as explicações, sentia-se renascer. Não tinha ilusões de que seria fácil, mas tudo lhe parecia válido, só em imaginar um noite inteira com Christopher.
— Última chance para mudar de ideia — Ele sacudiu a mão que segurava o celular.
Dulce pensou de novo nos irmãos. Ficariam furiosos quando soubessem daquele "passeio". A tempestade em volta deles nem de longe poderia ser comparada ao furor de Alfonso, quando soubesse que a irmã passara a noite com Christopher. E ela odiaria atrapalhar os negócios dele com os príncipes.
— Posso imaginar que a disputa afetará seus interesses com meus irmãos.
— E por que deveria? Não planejo perder.
— Estou me referindo a seu relacionamento com Cristian.
— Mesmo se o príncipe não gostar, você veio por vontade própria, e os projetos comerciais não serão desfeitos. Não se preocupe comigo. Pense em sua reputação.
Não podia imaginar Cristian não respeitando Christopher.
— Tem razão. — Dulce suspirou e pegou o aparelho.
Ao fazer isso, os dedos de ambos se tocaram. E, de novo, ela sentiu aquele frêmito espalhar-se pelo braço, atingir seu interior e esconder-se no coração. Iria cometer uma tolice, embora necessária.
Dulce abriu a tampa do telefone e discou o número direto de Roberta Cook.
— Roberta, sou eu. Preciso falar depressa, pois a bateria do celular está fraca. Estou muito bem e protegida. Não precisa se preocupar comigo. Voltarei amanhã. — Uma pausa. — Não sei precisar a hora. Sim, pode reprogramar meus compromissos. Diga-lhes que aconteceu um imprevisto.
Christopher agarrou o aparelho da mão dela, e Dulce engasgou.
— Fale que a princesa estará de volta ao anoitecer, se mandarem um helicóptero para cá e... — Christopher percebeu que falava com um telefone mudo. — Mas o que acabou de fazer?!
— O que achei que devia.
Christopher enfiou o telefone no bolso, puxou-a de encontro a si e beijou-a com fúria.
Comentem *-*
Autor(a): Paty Menezes
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1525
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stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 01:19:26
Que incrível! Foi mais que linda! Ame!
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vondy.portinon Postado em 17/03/2016 - 18:45:05
Eu amei essa adaptação. A amo suas outras fanfics. Uma melhor do que a outra
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anniedoucker Postado em 17/10/2013 - 02:24:19
Awwwwwn' Cisco no olho' haha! História mais do que perfeita. Parabéns, li em um só dia, e não teve um só momento em que eu não amei essa fic!
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larivondy Postado em 17/08/2013 - 19:40:48
ameeeeei !
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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megstar Postado em 21/08/2011 - 19:08:59
lindo o final alias toda a web.
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jujuvondy Postado em 21/08/2011 - 18:08:50
Que lindo o final!
Perfeito!