Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada

Començando os preparativos para `A Princesa e o Plaboy`, *-*

Vocês querem mesmo que eu poste o final da web ? (:

Christopher não se voltou, com medo de não resistir e abraçá-la.

— Digamos que isso não ajuda muito.

— Quer dizer que, se eu fosse uma mulher comum, me acharia bonita?

— Eu a acho muito atraente. Mas você é nobre. Não importa o que fizermos, isso não vai mudar.

— Não quero que mude.

— Sendo assim, por que todas as manobras para transformar-se na Dee?

— Você não entende, não é? É uma pausa, uma chance de ver o mundo com olhos diferentes.

— Aí está. — Apontou a floresta gotejante em volta deles e a lama escorregadia a seus pés. — Isso não é uma realidade, e nunca poderá ser. Eu não posso mudar quem sou e você acaba de dizer que não quer.

— Então a culpa é minha.

Christopher segurou-a pelos ombros.

— Droga, não é culpa de ninguém! — E virou-a, sem muita gentileza, em direção à descida.

Dulce equilibrou-se, agarrada na crina de Gypsy. Christopher sentiu-se um brutamontes.

— Quer parar para descansar, Dee?

— Não, estou bem. Não estamos longe da cabana.

— Se os mapas estiverem certos, deve faltar uns oitocentos metros. O que acha?

— Eu agüentarei.

"Nem que tenha de morrer!", ela concluiu, de si para consigo.

Quando a trilha abriu-se em uma clareira, Dulce teve vontade de chorar de alívio. Na penumbra, eles chegaram até a choupana. Com a pouca luminosidade, o lugar pareceu aconchegante e convidativo.

Como a maioria dos turistas fazia o trajeto a cavalo, haviam também provisões para Gypsy e Avatar. Uma estrutura de três lados formava um estábulo adequado para passar a noite. Os cavalos agradeceriam por sair do frio.

Dulce ofereceu-se para cuidar dos animais, enquanto Christopher acendia o fogo. Quando voltou, ele estava agachado, alimentando a lareira com gravetos. A visão dele, ela arrepiou-se.

— Existe luz aqui?

— Apenas uma espiriteira, mas há bastante álcool.

Dulce fitou a peça, indecisa sobre o que fazer.

— Você nunca acampou? — ele quis saber, e tomou a lamparina das mãos dela.

— Ah, sim, já...

— Onde e quando?

— Em Isle des Anges, quando eu era criança. Passamos uma semana debaixo de uma barraca de lona, na praia.

— Sem criados? — ele ironizou.

— Só dois. Alguém tinha de fazer a comida e as camas.

— Acho que temos idéias diferentes do que seja acampar. — Christopher suspirou. — Você parece a mulher de um amigo meu. Ela achava que viver sem conforto fosse desligar o cobertor elétrico.

— Muito engraçado...

Christopher estava mesmo disposto a fazê-la parecer inútil e mimada.

Pois bem, então seria! Não adiantava querer mostrar-lhe que era diferente.

Dulce endireitou-se e foi até a cama encostada em uma das paredes. Sentou-se. O colchão duro prometia uma noite desconfortável.

Embora o problema maior fosse haver um leito só.

— O que vamos comer?

Christopher fulminou-a com o olhar.

— O que você cozinhar.

— Ora, não sou uma inútil? Também não cozinho.

— Sendo assim, não comeremos.

— Você é chauvinista e acha que só a mulher deve fazer comida?

— Isso é uma bobagem. Mas estamos em uma cabana no meio da floresta, e não no Ritz, e também não há serviço de quarto. Buscarei lenha para que não morramos congelados. Por isso, a tarefa de cozinhar é sua.

Em outras circunstâncias, Dulce teria aceitado a divisão razoável de tarefas. Mas Christopher a deixava tão furiosa que propôs-se a jamais encostar naqueles utensílios pesados de ferro.

Havia uma boa quantidade de alimentos enlatados. Na saída, poderiam deixar uma doação para o guarda florestal, para a reposição do que consumissem. Assim, não passariam fome, embora persistisse o problema de quem iria preparar a refeição.

Christopher apanhou um machado que estava a um canto.

— Enquanto racho lenha, você poderá aprontar o jantar.

O que ele pensava que ela era? Alguma desbravadora americana? Bem, Christopher pedira por isso. Que não reclamasse se o jantar ficasse intragável.

Comentem *-*

Feliz Cumpleaños Christian Chávez *-*

Sempre nosso orgulho ! (: