Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada

Obrigado pelos comentários meninas Lindas *-* E Meninos *-*

Thaila, já disse o quanto eu gosto dos seus comentários ? Oaisoiasoiaoisoias

Ultimos capitulos (:

Com a posse de Carazzan e das terras assegurado, Christopher não iria querer um escândalo para atrapalhar seus negócios.

Quando eles explicaram a situação, o dr. Pascale encarregou-se de arranjar um grupo de pessoas que saiu pela entrada principal do hospital. Enquanto isso, Christopher levou Dulce na cadeira de rodas para a porta lateral, onde uma limusine os esperava.

Depois de Dulce tomar banho com o pé para fora do box e trocar de roupa, Roberta avisou-a de que Alfonso estava ao telefone.

Pela expressão de Roberta, Dulce deduziu que o irmão não ligara para

saber de sua saúde.

Dulce continuou deitada na chaise-longue, com um cobertor sobre as pernas. Roberta ligou o viva-voz antes de sair do quarto. Alfonso não perdeu tempo com gentilezas:

— O que, em nome dos céus, você acha que está fazendo?!

Dulce fez uma careta para Christopher.

— Estou me sentindo muito melhor, obrigada. Apenas torci o tornozelo e preciso repousar. Em condições normais, Alfonso teria se comovido com o sofrimento da irmã.

— Alain já me disse, e fico feliz em saber disso. Ele também concordou que você foi imprudente. Pelo amor de Deus! Já temos uma facção minorataria pedindo a república para Carramer. Por enquanto é vista como uma piada, mas por quanto tempo, se você lhes fornece a munição necessária?

— Nada disso era para ter se tornado público, Alfonso.

— Nada disso o quê? — Lorde exigia uma explicação melhor sobre a história que estava no jornal.

Christopher surpreendeu Dulce, ao aproximar-se do aparelho.

— Alteza, desculpe-me a intromissão. Sou Christopher Uckermann, e posso contar-lhe

o que houve.

— Cristian já me falou sobre o senhor, mas isso foi antes de ser fotografado junto com Dulce.

— Eu entendo, Sr., mas saiba que estou apaixonado pela princesa.

Dulce engasgou e tossiu, embasbacada.

— Pretendíamos esperar até a princesa falar com Vossa Alteza, mas, depois de tudo isso, não há mais necessidade de escondermos nosso sentimentos. Sinto não fazê-lo pessoalmente, mas peço sua bênção para casar-me com a princesa Dulce.

Ela pensou que iria desmaiar. O governante não lhe deu tempo para isso, entretanto.

— Dulce, você está apaixonada por Christopher? — A custo Alfonso continha a raiva.

Embora escondesse algumas de suas atividades, ela não costumava mentir para o irmão.

— Estou.

— Não acha que é um pouco rápido demais?

— O amor não é uma questão de tempo, Sr. — Christopher adiantou-se. — As vezes acontece de forma inesperada.

— Como nesse caso — Alfonso foi irônico.

Dulce abraçou-se, para escutar o discurso do príncipe regente sobre a inconveniência de Christopher como consorte. Alfonso estava certo. Christopher não

era o homem adequado, exceto por um único detalhe: ela o amava e não podia permitir que Alfonso rebaixasse seu amado daquela maneira.

— Tenho certeza de que você se lembra do que houve quando resolveu casar-se com Anahi, Alfonso.

— Para sua sorte, eu me lembro, sim — Alfonso admitiu, depois de um silêncio prolongado. — Mas nós, pelo menos, tivemos o bom senso de ser discretos.

— Sinto muito. Eu deveria ter sido mais cuidadosa.

— Arrependimentos não vão remediar a situação. Mas há uma coisa que poderá ser feita.

— O quê?

— Diremos que o passeio na montanha fez parte das Bodas do Anoitecer.

Dulce explicou depressa para Christopher o costume de os noivos passarem uma noite sozinhos, como um dos preparativos para o casamento.

— Christopher?

Ele resmungou um "sim".

— Ótimo. Ainda teremos de conversar, mas isso será menos prejudicial para Dulce e para nossa família. Eu teria preferido saber do fato antes de vir a público, mas temos de resolver a situação do modo como se apresenta.

— Obrigado, Sr.. Apreciamos sua compreensão.

— Não me agradeça, Uckermann. Minha querida irmã será um desafio, eu lhe garanto.

— Alfonso, por favor!

— Sei o que terei de enfrentar — Christopher falou, sem fitar Dulce.

— Espero que saiba mesmo o que está fazendo. Em Carramer, o matrimônio é um compromisso para a vida toda.

— Tenho consciência disso, Alteza.

— Providenciarei para sermos apresentados oficialmente, Christopher. Enquanto isso, o palácio anunciará o noivado e pedirá privacidade até Dulce recuperar-se. Assim que ela se recuperar, faremos os planos para apresentá-lo ao povo.

Christopher inventara a história para protegê-la, e não porque a amasse, Dulce refletiu com tristeza.

— Está bem, Alfonso.

— Da próxima vez, Dulce, fale comigo antes de tomar uma atitude tão drástica.

— Prometo.

Alfonso desligou, e Christopher olhou-a de modo estranho.

— Acho que estamos noivos, Dulce.

Ela torceu as mãos, envergonhada.

— Obrigada por proteger-me.

— Foi um prazer, princesa. — Ele ajoelhou-se ao lado dela, tomou-lhe o rosto entre as mãos e beijou-a na boca.

As emoções tomaram conta de Dulce. Rápido demais para serem catalogadas. Bom demais para durar. Ela estava com os olhos marejados, quando ele se afastou.

— O que há? Estou apenas selando nosso acordo.

— Não é todo dia que uma mulher fica noiva — ela disfarçou.

O beijo apaixonado lembrou-a de como desejava que fosse autêntico.

De repente, Christopher ergueu-se, foi até a porta e abriu-a. Roberta estava parada, à escuta. A moça corou de imediato.

Ele agarrou-a pela mão, puxou-a para dentro e fechou a porta.

— Importa-se de se explicar?

Confusa, Roberta encarou Dulce.

— O que ele quer dizer, Alteza?

— Não precisa perguntar, não é mesmo? — Christopher respondeu por Dulce. — Foi você quem traiu a confiança da princesa, contando o segredo para os jornalistas. Agora estava escutando mais um pouco para fornecer outros boatos suculentos para a imprensa.

— Não fui eu... Eu não...

— Sinto muito, é verdade. — Roberta escondeu o rosto entre as mãos. — Eu daria tudo para não tê-lo feito.

— Por quê, Roberta? Sempre confiei em você.

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