Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada
Especialmente para o meu querido leitor Lucas, que pediu para mim postar muito, muito *-*
Obrigado pelos comentários anjo (:
— Duas semanas atrás, quando Vossa Alteza emprestou meu carro e saiu como Dee, resolvi experimentar um de seus vestidos. Fui até a janela com ele, usando uma tiara. Sam Joffe, aquele fotógrafo medonho do Independent, fotografou-me com uma teleobjetiva. No dia seguinte, na cidade, ele mostrou-me a foto e ameaçou publicá-la se eu não concordasse em ser... informante dele.
— "Espiã" seria uma palavra melhor — Christopher afirmou, sarcástico.
Estava furioso porque as ações de Roberta o haviam forçado a fingir que estava noivo, Dulce concluiu, pesarosa.
— Então você contou-lhe aonde eu ia e o que eu fazia.
— Mas juro que não disse nada além do que eles poderiam saber por conta própria. Nem lhe falei que Vossa Alteza iria ao recinto da feira.
Christopher adiantou-se.
— E onde ele conseguiu o retrato de nós dois?
— Sam Joffe estava lá com a imprensa, para fotografar a princesa da exposição.
— E ele teve sorte. Mas isso não explica como ficou sabendo onde estávamos ontem à noite.
— Eu contei, Sr. Uckermann. — Roberta parecia muitíssimo infeliz. — Sam planejava fotografá-los e queria mais detalhes, como quem era o Sr. Uckermann e qual o relacionamento dele com a princesa. Alteza, perdoe-me, mas eu tinha tanta inveja da senhora... Vossa Alteza possuía tudo o que eu desejava, e parecia não dar valor a isso.
O olhar envergonhado com que Roberta fitou Christopher foi o suficiente para explicar o resto. Dulce entendeu que a moça sentia atração por ele, o que aliás lhe pareceu uma combinação mais adequada. O dissabor pela traição de Roberta era menor do que admitir isso. Não podia sequer imaginar Christopher abraçando outra mulher.
— Meu pedido de demissão estará em sua mesa, assim que eu fizer as malas, Alteza. Partirei esta noite.
— Não tenha pressa, Roberta. Minha organização beneficente precisa de uma secretária em tempo integral. Farei com que a aceitem para o cargo.
— Vossa Alteza ainda vai ajudar-me, depois do que fiz?
— Foi uma auxiliar perfeita durante três anos, Roberta. Tenho exigido muito de você ultimamente, talvez até mais do que o correto. Sem desculpar seu comportamento, digamos que o entendo.
Christopher também a acusara de não valorizar a sorte que lhe coubera, Dulce lembrou. Começava a acreditar que devia ser verdade. Afinal, nem poderia lamentar a morte da personagem Dee.
Roberta sorriu, aliviada.
— Eu juro, Alteza, que isso nunca mais se repetirá.
Dulce acreditava na sinceridade de Roberta. Dispensou a auxiliar, que saiu, mais animada.
— É difícil ser traída, não é mesmo?
— É a voz da experiência, Christopher?
— Sim, mas não deixe que isso a faça ficar descrente.
— Depois de tudo o que aconteceu?
Christopher sentou-se no sofá, ao lado de Dulce, e segurou-lhe a mão.
— Como é que se reabilita um cavalo que perdeu a fé nas pessoas?
O calor da mão dele irradiou-se pelo braço da princesa.
— Com bondade e amor — ela afirmou, emocionada.
Ele beijou-lhe a mão.
— Faça o mesmo com você. Não se culpe por não haver suspeitado de Roberta.
— Mas não foi o que você fez.
— Como já me disse, Dulce, não pertenço à realeza — ele respondeu, sem ressentimentos.
Será que ela poderia esperar alguma coisa daquele pretenso noivado?
Queria que Christopher fosse embora, para poder chorar à vontade.
— Não me importo de não ser mais Dee, Christopher. Ela teve seu papel.
— E o haras?
— É seu. Sempre foi. Fui uma tola em achar que uma princesa poderia abandonar tudo e ser uma pessoa comum.
— Você nunca será comum.
— Não brinque comigo.
— E o que a faz crer que estou brincando? Você é uma pessoa muito especial, e não por causa de seu título. Aprendi a conhecê-la muito bem nesses dois dias.
Dulce gargalhou, ao lembrar-se de como estivera suja e coberta de lama.
— E ainda é capaz de fazer-me cumprimentos?!
— O que vi foi uma mulher de extraordinária beleza, coragem e determinação. Capaz de enfrentar qualquer desafio.
Exceto aceitar que ele não a amava, ela admitiu. Deveria consolar-se de, pelo menos, ter feito uma trégua com Christopher. Em vez disso, sentia que o abismo entre eles se aprofundava.
Quase preferia que Christopher continuasse a desafiá-la. A magnanimidade dele ameaçava-lhe o autocontrole.
— O que vai fazer agora, Christopher?
— Virei vê-la todos os dias, até que se recupere. O dr. Pascale disse-me que isso pode levar uma semana ou mais.
Pensar em ter Christopher a seu lado animou-a, embora soubesse que ele viria para salvar as aparências, não por querer ficar com a seu lado.
— Não tem reuniões marcadas com Cristian em Isle des Anges?
— De helicóptero, dará para ir e voltar em um dia.
– Pra que isso ?
— Isso o quê?
— Não precisava fingir que estamos noivos. Eu teria resolvido meu problema.
Christopher levantou-se do sofá e foi até a janela. Depois voltou-se.
— É difícil aceitar que eu possa querer fazer-lhe um favor?
Afinal, favores e privilégios eram comuns na nobreza. Por que seria diferente em Carramer? Dulce notou que Christopher não afirmara querer o compromisso. Nenhuma surpresa.
— Eu gostaria de descansar — ela pediu, formal.
— Então, a verei no jantar.
Era uma imagem tão doméstica e aconchegante que Dulce a rejeitou de imediato. Podiam estar noivos para o mundo, mas era melhor nem começar a sonhar com o fato como genuíno, por mais que isso a agradasse.
— Se quiser, pode voltar ao hotel, e eu pedirei alguma coisa aqui no quarto.
A expressão dele esfriou ao perceber que era dispensado.
— Como queira, Alteza.
Dulce não podia deixá-lo ir embora zangado, embora não soubesse bem o motivo da zanga. Apenas estava encarando os fatos.
— Christopher?
— Sim? — Ele parou no meio do quarto.
— Já que estamos noivos, não poderia chamar-me só de Dulce?
— Como queira, Alteza. — E se foi.
Dulce exalou um longo suspiro, recusando-se a chorar. Devia alegrar-se por Christopher ter recuado. Seria mais fácil aguentar aquela semana. Ele ficaria com ela para dar maior credibilidade ao compromisso.
Christopher a chamara de bela, corajosa e determinada. Mas ainda assim não a amava.
E de que adiantava ser uma princesa se não podia obedecer aos desejos de seu coração.
Se Christopher insistia em tratá-la como membro da realeza, agiria de acordo.
Ela teria uma semana para aprender a defender-se dele e voltar a ser quem era, sem tentar mais escapar. Retomaria seus deveres com fervor, e até seus irmãos iriam orgulhar-se dela.
Dulce decidiu que ninguém poderia sequer suspeitar o que Christopher significava para ela, muito menos ele mesmo. Não lhe importava o que isso custaria. Nem um gesto, nem um olhar a trairiam.
Ele não a queria? Paciência. Tinha um reino inteiro para consolar-se. E isso teria de bastar.
Comentem *-*
Autor(a): Paty Menezes
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Krol – tá poética em meninas ? Aoisoiasoiasoiasoi adorei, falo tudo e mais um pouco *O*Lucas – Querido, você é um anjo … acho que to apaixonada por você. osaosiaosioaisoias Juju e Maby – Obrigado pelos comentários minhas lindas *-*Moreninha e Thaila, você são uma fofas (: ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1525
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stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 01:19:26
Que incrível! Foi mais que linda! Ame!
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vondy.portinon Postado em 17/03/2016 - 18:45:05
Eu amei essa adaptação. A amo suas outras fanfics. Uma melhor do que a outra
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anniedoucker Postado em 17/10/2013 - 02:24:19
Awwwwwn' Cisco no olho' haha! História mais do que perfeita. Parabéns, li em um só dia, e não teve um só momento em que eu não amei essa fic!
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larivondy Postado em 17/08/2013 - 19:40:48
ameeeeei !
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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anevondy Postado em 22/07/2012 - 00:55:36
lindo!!
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megstar Postado em 21/08/2011 - 19:08:59
lindo o final alias toda a web.
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jujuvondy Postado em 21/08/2011 - 18:08:50
Que lindo o final!
Perfeito!