Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada

Krol – tá poética em meninas ? Aoisoiasoiasoiasoi adorei, falo tudo e mais um pouco *O*
Lucas – Querido, você é um anjo … acho que to apaixonada por você. osaosiaosioaisoias

Juju e Maby – Obrigado pelos comentários minhas lindas *-*
Moreninha e Thaila, você são uma fofas (:

CAPÍTULO X

— Como vai a paciente hoje? — Cristian aproximou-se da irmã.

Ao lado da piscina, Dulce escrevia notas de agradecimento aos muitos votos de felicidades que recebera, depois do anúncio do noivado.

Deixou o que fazia e abriu os braços para o irmão alto e belo.

— Impaciente, Cristian. É uma delícia poder andar depois de ficar uma semana com a perna enfaixada.

Cristian arrastou uma espreguiçadeira. para perto do guarda-sol de Dulce e sentou-se.

— Espero que não esteja se precipitando, querida.

— O dr. Pascale assegurou-me que não.

Ele apontou a pilha de correspondência.

— Não estou me referindo ao tornozelo, mas sim ao noivado.

Dulce corou.

— Suponho que dê razão a Alfonso, quanto a minha saúde mental.

— Todos nós temos nossas loucuras, inclusive ele. Tudo foi contra Alfonso e Anahi, e veja como são felizes.

— E você? É feliz com Maite?

— O fato de ela ter uma irmã gêmea complicou um pouco, mas nunca tive dúvidas sobre quem eu amava.

— E ela o ama?

— Levou tempo para eu entender o quanto.

— E como foi?

Cristian sorriu.

— Maite demonstrou com atitudes, e não com palavras. O principal é que Alfonso e eu quase deixamos escapar a felicidade por entre os dedos. Fico contente de ver que aprendeu com nossos erros, meu anjo.

Dulce fez uma careta.

— Sempre há um lado bom em ser a caçula.

— Dulce, não nos culpe por querer protegê-la. Se nossos pais estivessem vivos, as coisas seriam diferentes. A morte deles fez com que nos déssemos conta da fragilidade da existência e a importância de todos, um para o outro.

Dulce pegou na mão de Cristian.

— Eu sei. Sou acusada de não apreciar minha família, mas a valorizo demais.

— Nunca duvidamos disso. — Cristian consultou o relógio de pulso. — Preciso ir, mas voltarei para almoçar com você. Eu ia encontrar-me com Christopher em Anges. Como queria vê-la, sugeri o encontro aqui. Espero que não se importe. — Fez uma pausa. — Se Christopher é o homem que você ama, terá minhas bênçãos e as de Alfonso também.

— Obrigada, Cristian.

Era muito significativa a aprovação deles, embora de nada adiantasse.

Na semana que se seguira à aposta, Christopher tornara-se mais frio. Dulce não duvidava que ele a visitasse na vila apenas para manter as aparências.

Christopher explicara que os planos para a construção do novo haras já estavam no final. O noivado terminaria, como era esperado, e ficar sem Christopher seria penoso.

Dulce imaginou o encontro de Christopher e Cristian. Christopher traria à baila o papel de Carazzan no novo programa de criação?

Compreendeu que perder Carazzan, por pior que pudesse ser, não era- o que mais a entristecia, mas sim saber que Christopher estaria tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe.

Aquilo tinha de terminar. Ela precisaria recompor-se e continuar a viver.

Levantou-se. A fisgada no pé foi muito menor de que a dor no coração. Ignorou ambas e dirigiu-se à estrebaria. De qualquer jeito, teria de despedir-se de Carazzan. Quanto antes, melhor.

Todos se surpreenderam ao vê-la. Dulce saudou os empregados de longe e foi até a baia de Carazzan. Encontrou-a vazia.

Ninguém soube explicar-lhe onde o cavalo estava. Um dos cavalariços afirmou que o levara para passear pela manhã. Mas como Carazzan sumira?

A raiva envolveu-a, quente e violenta. Tudo bem que Christopher tinha direito ao animal, mas levá-lo sem ter ao menos a gentileza de avisá-la? Aquilo era demais!

Dulce voltou para a residência e dirigiu-se ao escritório.

Christopher estava rodeado de papéis e documentos. Cristian havia saído.

— Já pode andar por aí? — Christopher quis saber.

Ela fulminou-o com o olhar.

— Na certa você preferia que eu não o fizesse.

— E por quê?

— Para que eu não visse o que não me agrada.

Christopher pareceu confuso.

— Sobre o que está falando?

— Carazzan. Ele foi embora.

Christopher levantou-se de supetão e algumas folhas caíram ao chão.

— Para onde?

— Ninguém sabe. Fui despedir-me dele, e não o encontrei.

— Talvez um dos rapazes o tenha levado para se exercitar.

— Ou talvez você não tenha podido esperar mais.

— Dulce, eu juro...

Ele adiantou-se e ela recuou.

— Não encoste em mim. Fui uma idiota em não perceber que você me usou o tempo todo. A ideia do noivado foi mesmo rápida demais e fazia parte de sua estratégia. Como meu noivo, ficaria com as terras, o cavalo e os benefícios de minha posição. Pacote fechado.

Comentem *-*