Fanfic: A Descoberta da Paixão . d&c - adaptada/terminada

Alguém me pergunto de onde eu tirei as web`s eu acho, não lembro bem. Eu até responderia mas como eu baixei por acaso não sei responder :/

Obrigado pelos comentários meninas *-*
Porem tenho uma má noticia :/
Vocês sabem que estou com a perna engessada certo ? E agora pra piorar minha mãe quer viajar e não vai me deixar sozinha em casa nem por um decreto ¬¬` Diz que eu vo me mata com a perna assim e pra mim não me resta outra saída se não ir junto neh ?! Já to até arrumando a minha mala …
Espero que ninguém me abandone e que continuem comentando.
Prometo postar bastante para recompensar os dias que ficarei afastada.

Por sorte, o prato seguinte foi servido.

— Christopher, fico contente por termos esta conversa, mas não posso monopolizá-lo a noite inteira.

Ele reconhecia quando era obrigado a recuar. Era um homem que se fizera sozinho, mas sua educação, por mais que houvesse sido rústica, incluía regras de etiqueta. Ambos deveriam dar atenção aos seus vizinhos do outro lado.

— A dança ainda é minha — ele lembrou-a, antes que a princesa pudesse falar com o cavalheiro à esquerda.

Christopher ficou satisfeito, ao vê-la arregalar os olhos.

— Sua dança?

— Como o maior benfeitor de sua causa, dançarei com a princesa ao menos uma vez, hoje.

— Devo retirar-me cedo.

— Mas não pode negar-me isso.

O pior é que ele estava certo, ela refletiu. O que Christopher pretendia?

— Muito bem, continuaremos mais tarde. — Dulce resolveu dar apenas algumas voltas pelo salão.

— Pode apostar que sim.

Quando o banquete requintado terminou, Dulce levantou-se e, seguida por todos, foi até o salão de baile, com o ritmo cardíaco acelerado. Será que dançaria com Christopher Uckermann? Se ele contasse o que sabia, ela podia ficar em apuros diante dos irmãos. Deveria manter-se o mais longe dele possível.

— Concede-me a honra, Alteza? — ele perguntou, quando a orquestra iniciou uma valsa.

— Sim...

Christopher tomou-a pela mão e levou-a até o meio da pista. Sob os refletores, sozinha com Christopher, Dulce sentia-se exposta e vulnerável.

— Você parece surpresa com o fato de eu saber dançar. Duvidou que um caubói estrangeiro pudesse fazê-lo?

Dulce distraiu-se com a respiração de Christopher.

— Você conhece todas as regras de comportamento. Também parece bastante competente nos negócios, a ponto de ter impressionado Cristian. Por que insiste em ser um vaqueiro matuto?

— Porque é o que eu sou. Um menino de rua, uma criança enjeitada, como queira. Não nasci com seus privilégios.

— Quer dizer... por pertencer a uma família real?

— A qualquer família. Não tive nenhuma até os catorze anos, e você tem a sua desde que nasceu. Na certa é por isso que não lhe dá muito valor.

— O que o faz pensar assim?

— Por que então abandona tudo o que tem por alguns momentos de emoção barata?

— Você jamais entenderia.

— Nem tenho certeza se quero, princesa.

— Precisa ser tão irônico? Olhe, já cumprimos nossa obrigação e... oh!

Dulce sentiu-se cambalear, e Christopher segurou-a com firmeza.

— Sente-se bem?

— Sim, apenas um pouco zonza. Só preciso de um pouco de ar.

Christopher conduziu-a até um conjunto de portas francesas que davam acesso a um grande terraço iluminado por archotes. Sentou-a em um banco de pedra, sob as luzes bruxuleantes.

— Não comeu muito, não é mesmo, Dulce?

— Só um pouco.

— E aposto que também não foi ver um médico, quando voltou da feira. Será que não entende que pode ter ficado em estado de choque depois do que houve no parque?

— Não é nada disso.

Christopher não se conformou e, para espanto de Dulce, examinou-lhe os olhos, um após o outro, como quem inspeciona as pupilas de um cavalo que vai ser vendido em leilão.

— Seus olhos estão claros, e você não está pálida. Da próxima vez, é melhor se alimentar, antes de entrar em um salão de baile.

Dulce sentia vontade de inclinar-se de encontro à palma da mão que lhe tocava o rosto.

— Estou apenas cansada.

— Além de ser teimosa e imprudente. Houve um tempo que eu teria dado meu braço direito para ter um irmão que se preocupasse comigo, e você dá pouco valor a isso.

Dulce nunca fora repreendida daquela maneira, nem por seus irmãos. Trêmula, empertigou-se.

— Tenha a bondade de lembrar com quem está falando.

— Não esqueci. — Com um dedo, ele ergueu-lhe o queixo um pouco mais. — É a única coisa que me impede de fazer o que tenho vontade.

— E o que seria?

— Beijá-la.

Dulce não conseguiu respirar direito. Era inconcebível, mas ele, com algumas palavras e um toque, provocava nela um efeito instantâneo de excitação.

— Você nem mesmo me conhece.

— Chame isso de química, sei lá. — Christopher deu de ombros. — Mas é o que eu sinto. Depois que você foi embora da feira, fiquei o tempo inteiro pensando em como reencontrá-la.

— E agora que me descobriu?

— Acho que está tão acima de mim que não poderei sequer alcançá-la.

— Tem certeza?

Dulce levantou-se. Os sapatos de salto alto ajudaram-na a ficar com o rosto próximo do dele.

Era o convite de que Christopher precisava. Com um suspiro, tomou-a nos braços e beijou-a.

Quando ele a soltou, a princesa tremia tanto que foi difícil se refazer.

— Está satisfeito?

Christopher não pareceu tão arrebatado quanto ela, e isso a fez sofrer, mesmo sem saber o porquê.

— Digamos que é um bom começo.

— Nem pensar em uma coisa dessas. É uma insanidade. Se eu houvesse refletido melhor...

— Teria feito exatamente o que acabamos de fazer. Você queria esse beijo tanto quanto eu.

— Bem, agora está acabado. Fim.

— Nada disso, princesa, ainda não. Temos seu comportamento imprudente a ser analisado, além de outro assunto que temos para discutir.

— Do que se trata?

— Vamos com calma. Por ora, você precisa descansar, e de um médico.

— Alguma coisa mais?

— Sim. Quando poderei vê-la de novo?

Comentem *-*