Fanfic: A Marca de uma Lágrima AyA

Marca de uma Lagrima (AyA)
Pedro: Mais nada. Boa estada em Cancún. Nos vemos em três ou duas semanas.
Pedro desligou. Anahí bufou e guardou o celular. Poncho já estava de volta, carregando a chave.
Poncho: E então?
Any: Aparentemente não houve engano. Por problemas sindicais, vamos ter que dividir o mesmo quarto.
Poncho: Ahhh, que ótimo. (irritado)
Any: Pois é querido... como dizem por aí, a vida não é um sonho. Bom, vamos subir. Já que vamos ter que conviver duas semanas, que seja no quarto de luxo e não no saguão do hotel.
Poncho: Não temos escolha, temos?
Any: Temos. Dormir no sofá ou na beira da praia, já que de acordo com o Pedro, o sindicato manda passarmos por tudo igual. Então... vamos.
Eles chamaram alguém para pegar as malas e subiram, tentando atrair o mínimo de atenção possível.
O quarto não era grande, embora fosse luxuoso. Havia um terraço, banheira de hidromassagem, um chuveiro maravilhoso, poltronas confortáveis e todo o conforto. Havia também um closet para as roupas, um pouco pequeno, mas ainda assim grande suficiente para os dois guardarem tudo. Os dois se olharam e encararam o quarto. E viram que havia mais uma coisa errada. Só havia uma cama de casal.
Any: Isso não está acontecendo. (apontando para a enorme cama)
Poncho: Não, não está. Ainda estamos dormindo no avião, por favor, que seja isso
Any: (se beliscando) Não, não é um pesadelo. Pois bem, se vamos ter que passar por isso, vamos passar por isso. Afinal, não é nada demais. Estranhos dividem quarto como esses. E por mais que nos odiemos, não somos estranhos.
Poncho: Tem razão.
Any: Vamos combinar o seguinte: não vamos nos dirigir a palavra, a menos que seja crucial ok? Não quero brigar com vc 24 horas ao dia. Nem eu tenho saco.
Poncho: Certo. Começamos agora?
Any: Começamos agora.
Os dois ficaram em absoluto silêncio desfazendo as malas e colocando tudo no closet. Não trocaram uma palavra. Logo após desfazerem as malas, Poncho foi ligar para Dulce. Ele observou Anahí que estava sentada no sofá.
Poncho: Se importa? Quero privacidade.
Anahí ia retrucar, mas se lembrou das palavras que havia trocado. Não queria brigar, não cansada como estava. Ela não disse nada. Apenas se levantou e foi tomar ar no terraço. Ao ver que ela estava longe dali, Poncho discou para Dulce.

Poncho esperou o telefone tocar diversas vezes antes de Dulce atender. Ela atendeu com a voz sonolenta.
Dulce: Alô?
Poncho: Oi dorminhoca. Estava dormindo?
Dulce: Amor... tava dormindo sim. E aí, como foi de viagem? Como está Cancúm?
Poncho: A viagem foi boa e Cancúm ainda está sob inspeção. Acabamos de chegar.
Dulce: Que bom amor. E aí, como a bisca está se comportando?
Poncho: Dulce, se eu te contar, vc não vai acreditar.
Poncho contou para Dulce a história dos quartos. Dulce ficou posessa.
Dulce: Essa broaca vai dar em cima de vc. Ela é uma rouba namorados especializada.
Poncho: Relaxa amor. Ela pode dar em cima de mim o quanto quiser. Eu sou só seu
Dulce: Eu sei mas... a Anahí é uma tentação.
Poncho: (pensando) É isso... uma tentação. Por isso estou assim.
Dulce: Poncho, está me ouvindo?
Poncho: Estou sim. Relaxa amor. Ela não é mais bonita que vc.
Dulce: Mas é mais vadia do que eu. Isso é fato.
Poncho: Ela pode me cantar, dar em cima de mim que eu não vou olhar para a cara dela. VC confia em mim, não confia?
Dulce: Confio em vc. Não confio nela.
Poncho: Não se preocupe amor. Vai dar tudo certo.
Dulce: Eu vou matar o Pedro, juro que vou.
Poncho: Não precisa meu amor. Não vai acontecer nada. Já fizemos voto de silêncio. Não se preocupa.
Dulce: PrometE?
Poncho: Prometo.
Dulce: Então tá.