Fanfic: A Marca de uma Lágrima AyA

Marca de uma Lagrima(AyA)

Os dois começaram a dançar no meio do salão. Eles dançavam colados. A música em alguns pontos lembrava Poncho de Anahí, em outros pontos a lembrava de Dulce. Ele ficou pensando por um momento, mas depois sua mente saiu dali. Ele não conseguia pensar em mais nada, a não ser na dança e na mulher que dançava com ele.
Anahí tampouco estava no seu estado normal. Ela havia convidado ele para dançar, como uma brincadeira. Mas estava incrivelmente nervosa. A música e a companhia estava lhe dando uma sensação estranha... uma sensação que ela nunca sentira antes.
Na hora em que o refrão começou, Poncho, meio que por instinto puxou Anahí para mais perto. Ela não resistiu. A música os inebriava, a dança mais ainda. Eles começaram a aproximar o rosto, e acabaram ficando de testas coladas.
Poncho: Anahí... Sozinho

Nessa parte ele pensa na Anahí
Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
o antes, o agora e o depois
por que você me deixa tão solto?
por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!

Nessa parte ele pensa na Dulce
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
só abro pra você mais ninguém
por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta
é claro que a gente cuida
fala que me ama
só que é da boca pra fora
ou você me engana
ou não está madura
onde está você agora?
Quando a gente gosta
é claro que a gente cuida
fala que me ama
só que é da boca pra fora
ou você me engana
ou não está madura
onde está você agora?
Anahí tremeu. Ela sabia o que estava por vir. Precisava impedir, tinha que impedir. Mas ao mesmo tempo, não queria. Medo, ansiedade, vontade, excitação, pensamentos confusos, tudo se misturavam na mente dela e dele também. A música já havia terminado e outra mais animada havia começado. Poncho já havia puxado ela para mais perto, mantendo os corpos em total contato.Ele colocou a mão no rosto dela e estava prestes a beijá-la.
Voz: Anahí Giovanna em barzinhos de quinta categoria em Cancún? Mas que surpresa.
Anahí abriu os olhos ao ouvir a voz. Poncho também. Anahí se separou do abraço de Poncho, enquanto ele a olhou perplexo. Ela se voltou para quem falara e deu um suave sorriso.
Any: Eu mesma, em carne, osso e cabelo. E vc, Kuno Becker sambando e bebendo nas praias do México? Isso sim é surpreendente.
Kuno: Como vc está linda? (ele se aproximou dela e os dois trocaram um abraço) Cada vez mais linda e radiante?
Any: Continuo a mesma de sempre, apenas a cor do cabelo muda. A propósito, esse é Alfonso, meu amigo e colega de trabalho.
Kuno: Prazer.
Poncho: Prazer.
Os dois trocaram um leve aperto de mão.
Kuno: Não interrompi nada, interrompi?
Any: Claro que não. Poncho é apenas o meu amigo e tem namorada.
Ela falara aquilo em um tom de voz que queria lembrar a ela e a ele daquilo. Poncho apenas deu um sorriso amarelo.
Kuno: Claro, eu sempre penso o pior dos outros. Bom, apenas vim te cumprimentar. Sabia que cada vez que saia de férias vc costumava vir aqui. Tive até que aprender a sambar para te acompanhar, ou deixaria minha namorada sozinha nesse antro. (rindo)
Any: Não, sente-se conosco. Podemos beber alguma coisa e conversar.
Kuno: Claro, vc não se importa, não é Alfonso?
Poncho: Claro que não... eu já estava indo embora.
Any: Ué... por quê?
Poncho: Estou cansado Any... e depois, acho que vcs têm muita coisa para conversar... não quero incomodar. (ele deu um beijo no rosto dela) Nos vemos no hotel.
Any: Tá, se vc prefere assim... sabe como voltar?
Poncho: Sei assim. Kuno, foi um prazer. ´
Kuno: Tchau Alfonso.
Poncho saiu, deixando Anahí e Kuno sozinhos.