Fanfic: A Marca de uma Lágrima AyA

Marca de uma Lagrima(AyA)

Poncho: Eu não estou pedindo para vc ser amiga dela. Caramba Dulce, tudo tem que ser do jeito que vc quer?
Dulce: E agora vc está me julgando mal... (chorando de novo) o que houve com o meu namorado doce e gentil que acreditava em mim, que me amava mais do que tudo?
Poncho: Vc está querendo terminar comigo por uma besteira não quer? Adiantou eu ser o melhor dos namorados se vc acredita em um jornal e não em mim?
Dulce: Eu tento acreditar em vc... juro que tento. Mas não dá. Vc mudou demais. E como não há mais confiança entre nós, eu quero terminar. Eu preciso terminar.
Quando as palavras foram proferidas, Poncho ficou surpreso. Pensara que o seu mundo fosse desabar, mas não ocorrera assim. Ele estava se sentindo estranho. O que ele sentia era alívio.
Poncho: Tem certeza?
Dulce: Mais do que tudo na vida.
Poncho: Bom, se vc quer terminar... eu só penso na sua felicidade Dulce. Se vc vai ser feliz sem mim, então terminamos.
Dulce franziu a testa. Aquele era o mesmo Alfonso que havia saído de viagem duas semanas antes?
Dulce: Assim? Não vai tentar lutar por mim, não vai chorar pelo nosso namoro?
Poncho: O que vc quer que eu faça? Tá na cara de que vc não quer mais e eu não vou lutar por um namoro sozinho. Quer terminar, terminamos. Continuamos amigos ou nos afastamos?
Dulce perdeu a postura. Por um momento ela ficou sem fala, mas logo depois se recuperou.
Dulce: Acho melhor nos afastarmos. (chorando) Afinal a dor ainda é recente.
Poncho assentiu e deu um abraço em Dulce. Ele limpou as lágrimas dela e as dele também, que caíram um pouco.
Poncho: Apenas quero que saiba que vc foi uma namorada incrível. Que eu vou sentir saudades do nosso namoro e de vc. E espero, de coração que vc seja muito feliz.
Dulce: Digo o mesmo Poncho... mas não dá mais... não tem como continuar. Me desculpe.
Ele apenas sorriu, pegou a mala dele e foi para o prédio. De lá, ele esperou o elevador e ficou intrigado. Que fim fora aquele? Se ele amava Dulce, por que aceitou o fim tão rápido? Quando entrou no elevador e apertou o botão, ele fechou os olhos e tentou recuperar os bons tempos com Dulce, mas apenas a imagem dele e de Anahí em Cancún apareceram na sua mente. Poncho abriu os olhos espantados. Como aquilo era possível? Ele abriu a porta do seu apartamento e se atirou no sofá. Conhecia aquele frio na barriga, conhecia aquela sensação, aquele pensamento constante. Só havia se sentido assim uma vez e há muito tempo.
Poncho: Não pode ser... vc está apaixonado pela Anahí? Mas como isso foi acontecer? Como? E o pior: o que vc vai fazer?
No carro, Dulce parou de fingir que chorava mas não sorria. Ela sabia que tinha algo errado naquele fim de namoro. Algo não encaixava. E ela ia descobrir exatamente o que havia acontecido com o seu namorado apaixonado.
Anahí e Kuno estavam sentados no capô do carro de Kuno. Depois que eles se livraram da imprensa, os dois se despediram de Christian e foram para o carro de Kuno. Chegando lá, os dois se sentaram e esperaram a multidão de repórteres se acalmar.
Kuno: E então? Vamos aonde? Quer jantar em algum lugar ou ir em uma festa?
Any: Não... acabei de chegar de viagem e quero sossego. Vc conhece algum lugar calmo onde a gente pode ir?
Kuno: Hummm, acho que sei. (ele ligou o motor)
Any: Certo. Conversamos quando chegar lá. Odeio conversar com a pessoa dirigindo. Me dá agonia.
Kuno: Eu sei disso.
Anahí apenas deu um sorriso.
Ele dirigiu o carro até a saída da cidade e entrou no meio do mato, em uma zona onde havia trilhas para os carros irem nas fazendas. Ele parou fora da trilha e desligou o motor.