Fanfic: You're Everything In My Life !

Virei-me para olhar quem era o “Deus” que me salvara daquele momento constrangedor. 

Uau! - Queixo caído, simplesmente - Mas que homem era aquele? Alto, olhos claros, cabelos castanho escuro, pele clarinha e perfeita sem barba alguma. Sorriso, voz e olhar magníficos.

– Muito obrigado. — agradeci, sem graça. – Olha, querido. Juro que foi só por hoje, da próxima eu trago até cem dólares! — sorri amarelo para o barman, que assentiu, pegando o dinheiro do meu Deus Grego. – Nossa. Não sei como te agradecer. Mesmo.

O D.G, - como o chamarei por ainda não saber seu nome - sorriu, ajudando-me à dar um passo para fora do bar.

– Que isso. Éh que eu percebi que você não é muito de lavar copos. — revirei os olhos. Sim. Ele tinha razão. Mas na verdade, eu não era muito de lavar louça, qualquer serviço do gênero limpeza. Eu preferia que fizessem por mim.

– Prazer, Christopher. — apresentou-se charmosamente. Apertei de leve sua mão, mas tive medo de se quer achá-la para apertar.

– Prazer. Dulce María, mas pode me chamar de Dulce. — ele assentiu.

– E então, Dulce. Mora aqui no Upper East Side mesmo?— assenti, andando pela calçada com o Christopher ao meu lado.

– Sim. Meu apartamento é próximo do Metropolitan Museum of Art. E o seu?

– Quase em frente ao Takashimaya. — fizemos quase um minuto de silêncio, até estarmos próximos à Quinta Avenida, aonde eu morava.

– Aah. Bom. Obrigada pela companhia.

– Que isso, Dulce. Foi um prazer. — ele disse de um jeitinho fofo e sexy. Ah. Meu. Deus! Maravilhoso. Pois éh, Pablito se deu muito, muito mal.

Antes de ele ir embora:

– Christopher! — o chamei. – Pode me acompanhar até em frente o meu apartamento?

Minhas bochechas deveriam ter corado, tática e... vergonha de algumas mulheres em especial. Ele deu um sorriso que me deu até um calor.

– Claro. Eu não resisto à moças bonitas e sem grana num bar. — ele riu da própria piada. Sorri, corando. – Não se sinta envergonhada. Uma vez, eu e meus amigos saímos para dar uma olhada nas universitárias de Harvard, e sabe, agente bebeu muito e ficamos completamente sem grana para a gasolina, aí ficamos sem camisa para as mulheres e pedindo gasolina. Foi hilário e muito constrangedor, mas agente até que se divertiu bastante. 

Dei risada, mas não posso esconder que só de pensar no Christopher, o Deus Grego e Salvador da minha pele, sem camisa. Lindo e irresistível! Seria uma baita tentação alguma mulher passar sem parar para ver o que havia ali, com garotos gostosos sem camisa.

– Nossa. Eu adoraria presenciar isso! — falei divertida. Ele me olhou, dando um sorriso sincero e lindo, excepcionalmente bonito. O bom era que ele era o primeiro cara que à primeira vista, não pegava se quer na minha bunda ou me cantava. Eu já havia conhecido muuitos caras desse tipo, e saído mais apenas com alguns, mas o que melhor se saiu - até agora - foi Pablo. Não me arrependo de o ter conhecido, me arrependo de ter caído na conversa dele e acreditado que ele me amava. Como se alguém como ele fosse amar algum dia. 

– Sabe, Dulce. Eu gostei de você. Talvez você não se lembre do que eu vá dizer amanhã, mas, você é a primeira garota que eu conheci que à primeira vista se quer deu em cima de mim.

– Talvez porque eu estava tão concentrada em encher a cara, do que observar outros caras do bar. — respondi. Demos risada.

– Você é uma garota diferente de muitas outras que eu saí. Encher a cara no Dia de Ação de Graças é hilariante e... diferente. Eu gosto de coisas divertidas e diferentes. — ele passou a mão nos cabelos lisos e bem modelados num penteado simples e sensual.

Passamos à nos olhar nos olhos, eu sorria sem graça e ele divertido das minhas bochechas coradas. Que bêbada lamentável eu sou! 

[..]

(música de fundo: Colbie Caillat – Magic)

Chegamos em frente do meu edifício. Quase um Palms. Inssisti que ele subisse, apenas para certificar de que eu ficaria bem dentro do elevador, ou dentro de casa. Ele riu da minha desculpa esfarrapada, porque era apenas para tê-lo por perto eu inventei aquilo. Porque, apesar de pouquíssimo tempo juntos e nos conhecendo melhor, eu já havia gostado da presença dele. E talvez, ele da minha. 

– Quero que saiba que eu não sou dessas, de sempre encher a cara. Mas eu levei um chute, e me doeu porque eu amava o cara que me chutou. E então, eu saí do Brooklyn às pressas e entrei no primeiro bar que vi assim que cheguei em Manhattan, e aí você deve saber o resto. — eu disse pegando minha toalha e entrando dentro do meu banheiro. Eu lhe havia dado à liberdade de me aguardar na minha sala, sentado no meu sofá branco, enquanto eu tomava banho em um dos banheiros dos corredores da minha quase cobertura.

– Noossa! — exclamou, surpreso. – Eu sinto muito, Dulce. Sinto-me até mal por você, porque por incrível que possa parecer, já levei dois chutes.

– Noossa! — minha vez de exclamar, surpresíssima. – Eu também sinto muito. Mas se me sentir mal por você, piorarei meu estado. — rimos.

Você tem mágica na ponta dos dedos
Está vazando por toda a minha pele
Toda vez que eu me aproximo de você
Você me deixa fraca dessa maneira
Você olha dentro desses olhos

– Concordo. — disse ele. 

Dulcitacandy, Dyrrebeldeslove, Aloa: Girls ;*, obrigada pelos comentários. 

ARGH! - Assistiram o jogo de hoje do Brasil x Paraguai ? :( - lamentável o que houve, com certeza alguns jogadores estão vendidos, PORRÁ, errar um Penalti é F#DA! -.-` (quase chorei)