Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Christopher dá mais quatro estocadas e goza junto com Dulce. Suspirou e a colocou em cima de uma mesa velha que tinha ali. Ela afogou a cabeça no peito dele e ficaram esperando a respiração acalmar. 

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Enquanto isso na sala do diretor. Ele lia a mensagem que tinha acabado de receber.

 

"Senhor Recalde, se o senhor preza a sua faculdade venha urgentemente até o prédio velho do campus, dois alunos estão praticando sexo explicito aqui. Atenciosamente, anônimo."

 

André: Mas que brincadeirinha é essa? – se levantou. – Juan! – chamou o inspetor que logo estava ali. – Me acompanhe, precisamos resolver um mal entendido. 

Juan: Sim senhor. – os dois saíram.

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Enquanto isso Dulce e Christopher estavam trocando um beijo, estavam se recuperando do orgasmo.

Ucker: Eu te amo muito, pequena. – beijou a cabeça dela.

Dulce: Eu também. – sorriu e se beijaram novamente. 

Depois de alguns minutos se beijando, são interrompidos por uma desagradável surpresa.

André: Mas o que significa essa pouca vergonha?! – dizia estático.

Os dois deram um pulo ao ouvir a voz do diretor, Dulce tentava se cobrir de toda a forma e Christopher rolou o olho entediado. Velho estraga-prazeres. 

Dulce: Senhor diretor! – disse se tapando do jeito que podia, agradeceu aos céus por estar de saia. – Eu...

André: Calada senhorita Saviñon! – dizia cauteloso. – Podem me explicar o que estavam fazendo aqui?

Ucker: Tem certeza que não sabe? – riu e André fechou a cara. Christopher viu que Dulce estava muito envergonhada. – Será que dá pra vocês dois saírem, não vê que ela está pelada? – bufou. – Eu não vou permitir que vocês fiquem olhando os peitos da minha mulher!

Dulce: Ucker... – cobrindo os seios com os braços.

André: Tem razão e porque não cobre essas suas coisas? – dizia constrangido.

Ucker: Vai me dizer que nunca viu uma dessas? Qual é o senhor também deve ter uma. – disse divertido.

André: Já chega! – explodiu. – Eu exijo respeito! – retrucou.

Ucker riu baixinho. Não tinha um pingo de medo do diretor, sabia que podia até botar fogo naquela faculdade que André não faria nada. Afinal era um herdeiro milionário e ali o que mais importava era o dinheiro. 

André: Vamos esperar os dois do lado de fora! E não demorem! – saiu com o inspetor.

Dulce: E agora Christopher? – dizia se tremendo enquanto catava suas roupas. – Estamos perdidos! – jogando as roupas dele e ele aparou. – Oh droga! Que vergonha! – com bico de choro.

Ucker: Meu amor, não seja dramática. – vestindo a cueca, depois a calça. – Isso não vai dar nada.

Dulce: Não entendo como pode ficar tão calmo em uma situação feito essa, Ucker! – vestindo a calcinha e em seguida a blusa. – Eu estou quase tendo um colapso de nervos e você fazendo gracinhas. 

Ucker: Ele não vai fazer nada amor, no máximo uma advertência. – sorriu e ela terminou de se trocar. 

Os dois saíram e foram acompanhando o diretor diretamente para a direção. De longe Belinda via a cena com um sorriso vitorioso, enfim Dulce seria expulsa! 

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André: Minha nossa, estão fedendo a sexo! – os olhando com uma cara nada boa assim que entraram na direção. – Não tem vergonha na cara de ficarem tendo intimidades nas dependências do campus?

Dulce: Senhor diretor, por favor... – com lagrimas. – Não foi por mal.

André: Muito me admira você senhorita Saviñon. – negando com a cabeça. – Uma "moça" tão comportada. – fez aspas com o dedo. – Tão doce! Fazendo sem vergonhices  com o Uckermann para todo o mundo ver.

Ucker: Ei! Não fale assim com ela. – apontou. – A ideia foi minha e aquele prédio é deserto, ninguém vai lá. E falando nisso, como descobriu que estávamos lá? – arqueou a sobrancelha, intrigado.

André: Mandaram-me uma mensagem anônima pelo celular. – os encarando.

Dulce: Christopher... – esfregando a mão nervosa. – Viram a gente! – caindo no choro de novo. Christopher suspirou.

André: Ande, pare de chorar Saviñon. – rolou os olhos. – Não vai me comover com suas lágrimas de crocodilo.

Dulce: Não... – soluçando. – Não são lágrimas de crocodilo. 

André: Vou ter que convocar os pais de vocês para uma breve reunião.

Dulce: NÃO! – deu um pulo da cadeira. – Por favor, senhor diretor, não diz nada pros meus pais, por favor! – chocou as mãos. – Meu pai vai ficar muito chateado comigo! 

André: Eu lamento. – suspirou.

Ucker: Vai ligar para os nossos pais pra que? Eu já tenho vinte e um anos sabia? – rodando na cadeira. – Eu já sou dono do meu próprio nariz, não tem o porquê incomodar meus pais com essa besteira, fala sério André!

André: Os pais de vocês precisam ficar sabendo o motivo das quinze advertências que estão levando hoje!

Dulce: QUINZE ADVERTÊNCIAS? – arregalou os olhos surpresa. – Não André... – negando com a cabeça. – Eu nunca levei advertência na vida, isso vai manchar meu histórico, por favor! 

André: Pois é senhorita. – sorriu irônico. – Sempre temos uma primeira vez!

Dulce: Eu prometo, que não fazemos mais. Nunca mais! – com os olhos cheios de lagrimas.

Ucker: Dulce é melhor não prometer nada. – com um sorrisinho nervoso. Vai que ela cumprisse a promessa?

Dulce: Ucker! – berrou. – Para de gracinhas!

André: Já basta! – se levantou. – Juan você pode assinar as advertências para os dois agora mesmo.

Dulce: Mas... 

André: Nem mas, nem meio mas! – voltou a sentar. – Não vou ligar para seus pais, porque isso é um assunto do qual eu posso resolver por mim mesmo, mas as advertências eu serei obrigado a dar. É a minha obrigação corrigi-los quando não estiverem razão. – encarou os dois. – Estão de acordo? – os dois se entreolham e assentem. – Ótimo, podem ir agora e que isso não se repita mais! Fui claro?

Ucker: Transparente. – sorriu falso. – Podemos ir agora?

André: Sim e eu estou de olho em vocês dois. – os dois saíram.

 

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Ucker: Meu amor, não seja exagerada. – a abraçando por trás, assim que saíram da sala de André.

Dulce: Eu não estou sendo exagerada. – com bico enquanto enxugava as lagrimas. – Mamãe vai ficar chateada comigo quando souber que levei quinze advertências.

Ucker: Pelo menos ele não ligou pra contar. – bufou entediado. 

Dulce: Não deveríamos ter feito isso aqui. E o pior de tudo é que alguém nos viu Chris! E se essa pessoa falar para alguém? 

Ucker: Isso foi muito esquisito, aquele é um lugar muito seguro. – pensativo.

Dulce: Eu estou com muita vergonha. – de cabeça baixa.

Ucker: Não meu amor. – a abraçou. – Não vai acontecer nada, essa pessoa não vai falar nada. Eu prometo.

Dulce: Eu te amo. – mordeu o lábio. – Muito. – deu um selinho demorado nele.

Ucker: Eu também te amo. – sorrindo.

Dulce: Agora eu preciso de um banho. – sorriu de leve. – Nos vemos depois?

Ucker: Claro, podemos sair se você quiser.

Dulce: Eu adoraria. – sorriu. – Agora eu tenho que ir, nos vemos mais tarde. – soprou um beijinho e saiu. 

Ele ficou todo bobo e foi para o seu quarto, tinha sido uma tarde bastante cansativa.

 

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Alguns dias depois, Dulce estava finalizando mais um dia de ensaio das animadoras de torcida.

Dulce: Parabéns meninas! – sorriu. – Estão cada dia melhor. – olhando sua prancheta. – Por hoje foi isso, já estão liberadas.

Ulisses: Dulce, eu posso falar contigo? – se aproximou da amiga. 

Dulce: Claro Ulisses. – o encarando. – Tudo bem?

Ulisses: Sim. – deu um sorrisinho. – Quero te dizer que eu e a Solange... – fez suspense. – Estamos namorando! - Dulce arregalou os olhos surpresa e sorriu.

Dulce: Ah! – sorridente enquanto abraçava o amigo. – Meus parabéns amore! – dando um beijinho no rosto dele. – Eu sabia que vocês ainda iriam namorar!

Ulisses: Nem me fale. – rindo e negando com a cabeça. – A menina era difícil meu. – passou a mão na nuca.

Dulce: Ah Ulisses, é o jeito dela. A Sol te ama! – piscou.

Ulisses: E eu amo a ela. – sorriu alegre. – Agora eu já vou, estou morto, depois nos vemos Maria de Jesus!

Dulce: Que Maria de Jesus o que... – riu indignada.

Ulisses: Está com raivinha é? – gesticulando e Dulce rolou o olho. – Maria de Jesus! – disse e depois saiu correndo, deixando Dulce pra trás.

Dulce: Otário! – gritou e ele levantou os braços ao longe.

Anahí: O que o Ulisses queria dizer? – se aproximou curiosa.

Dulce: Ele e a Solange estão namorando. – sorrindo enquanto iam em direção ao vestiário. – Fiquei muito feliz por eles. – sorriu.

Anahí: É, todo mundo namorando e eu solteira. – suspirou tristemente.

Dulce: Ain amiga, você só está solteira porque quer... O Poncho está babando por você e você nem liga pro coitado.

Anahí: Você acha amiga? – mordendo o lábio. – Eu não sei, acho que ele só quer transar comigo.

Dulce: É claro que eu acho, porque não dá uma chance pra vocês? – sorriu. – Pode dar certo.

Anahí: Eu também adoraria dar uma chance e tal... – vermelha. – Mas amiga, o problema é eu conseguir chegar nele, eu sou muito tímida pra isso. 

Dulce: Bom o que acha de sairmos os quatro? Eu e o Ucker e você com o Poncho? – sugeriu.

Anahí: Ah, seria perfeito! – com os olhinhos brilhando. – Pode ser quando?

Dulce: Eu vou conversar com o Christopher, mas pode ser no final de semana, o que você acha? 

Anahí: Pra mim está ótimo. – disse enquanto atravessavam a porta do vestiário. – Eu vou ficar perfeita para sair com Poncho.

Esteff: O que? – encarou as duas e elas levaram um susto ao ver Estefânia ali.

Dulce: Esteff? – sorriu de leve. – O que está fazendo aqui?

Esteff: Não interessa, me responde Annie, você vai fazer o que? – com a voz tremula.

Anahí: Calma Esteff. – arregalou os olhos. – Dulce e eu estamos marcando um programinha básico para o final de semana.

Esteff: Você disse que iria sair com Poncho. – sussurrou, mas mesmo assim as duas ouviram.

Dulce: Esteff, você está passando bem? – tocando os cabelos dela que a empurra de leve. 

Esteff: Me deixem em paz! - sibilou chorosa. – Vão aproveitar o passeio de vocês e esqueçam que a gorda existe! – saiu correndo.

Dulce: O que deu nela? – com os olhos arregalados. – E melhor irmos falar com ela Annie. – Anahí a segurou.

Anahí: Não adianta agora Dulce. – pôs a mão na nuca tentando relaxar. – Deixa ela esfriar a cabeça.

Dulce: Tudo bem, mas depois eu vou conversar sério com ela e... – sentiu uma tontura muito forte e se apoiou em Anahí para não que não caísse.

Anahí: Dulce? – a segurou. – O que foi? - Dulce forçou um pouco a vista que estava embaçada e logo pode ver o rosto preocupado da amiga. - Senta aqui... – a levando até um dos bancos. – Se sente melhor?

Dulce assentiu.

Dulce: Não se preocupe Annie. – sorriu de leve. – Eu já estou melhor.

Anahí: Certeza? – Dulce assentiu novamente. – Ok, eu vou acreditar. – sorriu.

As duas guardaram os equipamentos de treino e depois foram para seus quartos. 

 

Quando adentraram no quarto, Estefânia saiu, parecia bastante chateada com elas.

Dulce: Pode me explicar o que deu na Esteff? – perguntando para Maite que jogava Guitarreiro.

Malte: Eu sei lá... – dando de ombros. – Fui dar boa noite pra ela, ela quase me mata. – sem tirar a atenção do jogo. – YEAH! ROCK AND ROLL! – berrou. 

Anahí e Dulce se entreolharam confusas e depois começaram a rir das paranoias de Maite.

 

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Belinda estava tomando banho de piscina, nadava e pensava em alguma forma de fazer Dulce pagar por sempre deixá-la com fama de rejeitada. Odiava a forma como Dulce a tratava sendo que ela era tão ou mais popular. Queria ser a chefe das torcedoras, queria namorar o cara mais popular, queria ser desejada por todos. Queria ser Dulce! 

Praguejou-se quando a viu tranquila, tomando café, sendo que era para ser expulsa por ficar dando por aí. Maldito diretor! Saiu de seus devaneios quando viu uma garota loira olhando para ela na borda da piscina, demorou um pouco, mas reconheceu. Era a novata bolsista.

Sofia: Sabia que é proibido usar a piscina a noite? – cruzou os braços.

Belinda: Proibido para você que é bolsista. – sorriu irônica. – Meus pais pagam os olhos da cara pra me manterem aqui, portanto eu posso tudo querida. 

Sofia: Relaxa aí sequinha. – rolou os olhos. – Você não vai falar comigo desse jeito sabia? – irritada.

Belinda: Realmente, eu não vou falar com você, por que eu não falo e nem chego perto de bolsistas. Eu sou da Elite. – com um sorrisinho.

Sofia: Notei. – riu. – Já a vi sendo sombra da Dulce Maria. Sério... – rindo, o que irritou Belinda profundamente. – Só falta você segurar o guarda chuva pra ela quando estiver chovendo, maior paga pau da garota.

Belinda: Diz isso porque tem inveja e nunca será como eu! – subindo pela escadinha da piscina. – Você mexeu com a garota errada! – apontou o dedo na cara dela.

Sofia: Calma aí querida. – tirando o dedo dela da cara. – Eu dou um sopro e você já era certo? Ainda palito meus dentes com você depois do almoço.

Belinda: Você está me irritando. – cerrando os pulsos.

Sofia: Pois bem, eu quero que você me ajude em uma coisinha de nada.

Belinda: Eu não vou te ajudar em porra nenhuma! – gritou. – Me deixa em paz! – se virou para ir embora.

Sofia: Nem que fosse pra destruir a Dulce? – Belinda parou e a encarou.

Belinda: O que? 

Sofia: Não precisa fingir pra mim, eu conheço gente falsa com a palma da minha mão. – deu um risinho. – Eu sei muito bem que você odeia a menina. Sei que você quer ser como ela e faz de tudo para derrubá-la.

Belinda: Eu tenho meus motivos para odiá-la. – suspirou.

Sofia: Eu também. – passou as mãos no cabelo.

Belinda: Você por quê? – confusa.

Sofia: O namorado dela me deixa louca, ai que delícia de homem. – com os olhos fechados, ainda podia sentir o toque dele em sua pele. Belinda gargalhou. 

Belinda: Se toca minha filha, para ficar com o Christopher você não precisa derrotar a Dulce, ele come qualquer mulher, a Dulce é a maior chifruda que eu conheço. – rolou os olhos.

Sofia: Eu sei disso. – bufou. – Eu já transei com ele, mas eu quero ser a oficial!

Belinda a encarou de cima abaixo e gargalhou mais alto ainda.

Belinda: Sonha querida! O Ucker tem milhares de garotas que dariam um braço e uma perna para que ele as assumisse, inclusive minha colega de quatro, Angelique. – dando de ombros. – Alias ele não quer outra, no fundo ele ama aquela ruiva...

Sofia: E você? Nunca teve nada com ele?

Belinda: Não. – olhou as unhas. – Ele é muito lindo e gostoso, mas o meu colírio é o Alfonso Herrera. Ele também é outro filho da puta, galinha, que nunca nem notou que eu existo! Quero ver quando eu for a líder! Se ele não vai olhar pra mim. – sussurrou.

Sofia: E então? O que acha de me ajudar? Você fica com a popularidade e eu com o homem dela. Quero que ela descubra o tanto que já foi traída, como ninguém mais vai respeitá-la por ser chifruda, perderia a popularidade e com toda a certeza daria um chute no Ucker. – sorriu perversa. – Topa? – estendeu a mão.

Belinda: Porque não? – apertou a mão dela. – O que eu tenho que fazer?

 

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No dia seguinte, na casa dos Saviñon, todos estavam tomando o café da manhã normalmente.

Blanca: Se aquieta meu filho! – voltando a sentar o menino na cadeira. – Toma o seu leitinho. – dando o copo com bico pra ele.

João: Eu não quero! – com bico. – Eu quero dormir mamãe. – choroso.

Fernando: Nada disso. – sorriu. – Vai para a escola. – se levantando. – Vai cuidar do seu futuro, filhão! – deu um beijo nele. – Até logo querida. – deu um selinho na esposa. – Tchau filha. – deu outro beijinho na filha.

Solange: Tchau pai. – sorriu tomando seu suco em seguida. Fernando saiu e Blanca encarou Solange.

Blanca: Falando em escola e futuro, a diretora do seu colégio me ligou ontem querida. – informou tranquila comendo seu bolo. Solange gelou. 

Solange: O que ela disse? – engolindo o seco. – Eu não fiz nada mãe, eu só mandei o inspetor ir se ferrar, por que já estava merecendo e...

Blanca: Sol! – arregalou os olhos. – Você mandou o inspetor o que?

Solange: Ir se ferrar. – com um sorrisinho amarelo. – Mas eu já pedi desculpas. 

Blanca: Menos mal. – negando com a cabeça. – Mas ela me ligou para dizer que você anda faltando muito. Eu quero saber o que está acontecendo filha. – olhando seriamente pra ela.

Solange: Hm... – nervosa. – Ela falou isso foi?

Blanca: Falou sim, inclusive o Ricardo está reclamando que você já não dá a devida atenção a ele. – Solange rolou os olhos.

Solange: Mãe eu não devo nenhuma satisfação da minha vida pra esse idiota! – bufou.

Blanca: Ora como não? Ele é o seu namorado, querida.

Solange: Não é mais! – berrou. – Inclusive eu já estou namorando outro cara!

Blanca: Você o que? – estática.

Solangel: Eu já estou namorando OUTRO! – cruzou os braços. – Entendeu ou eu tenho que explicar com bolinhas?

João: Sol tá namorando... Sol tá namorando... – cantando enquanto batia as mãozinhas na mesa.

Solange: Calado! – ele balançou a cabeça e voltou a tomar seu leitinho.

Blanca: Posso ao menos saber quem é? – arqueou a sobrancelha.

Solange: Ele é amigo da Dulce. – suspirou. – Estuda na mesma faculdade dela.

Blanca: Já faz faculdade? – arregalou os olhos. – Minha filha esse rapaz não é muito velho pra você não?

Solange: Qual é mãe, ele só é quatro anos mais velho que eu, o que tem? Vai ficar botando marra em cima agora?

Blanca: Não minha filha. Só não sei o que o seu pai vai achar disso tudo.

Solange: Ele não precisa saber de nada. – pegando sua mochila. – E eu agradeceria se a senhora ficasse de boca fechada, por favor, mãe.

Blanca: Tudo bem querida. – suspirou. – Boa aula e é pra estudar! – ela assentiu. – Vai filho, o seu José (motorista) já está esperando.

Os dois se despediram da mãe e saíram, Blanca ficou com uma pequena ruga de preocupação.

 

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Mais tarde, na faculdade. Dulce estava falando no telefone com a mãe.

Dulce: O Ulisses mãe... – sorriu. – É claro que é de confiança. É meu melhor amigo! – penteando seus cabelos. – Se preocupa à toa. – riu. – Claro que sim mamãe... – rolou os olhos de leve. – Vou ter que desligar, eu estou atrasada. - pausa. - Também te amo. Beijos! – desligou por fim. – Ai minha mãe não tem jeito. – rindo.

Anahí: O que ela queria? – calçando o sapato de bico finíssimo.

Dulce: Pedir informações do Ulisses. – negando com a cabeça. – Minha mãe é superprotetora, você sabe...

Maite: Tia Blanca sempre causando. – com um sorrisinho enquanto levantava. – Vamos logo tomar café! 

Dulce: Eu já estou pronta e você Esteff? – virou-se para a amiga e ela a encarou fria.

Esteff: Prefiro comer sozinha. – saiu do quarto e bateu a porta com força.

Maite: DEIXA COMIDA PRA GENTE! – gritou.

Dulce: Maite! – repreendeu a amiga que nem ligou. – Que saco, o que deu nessa garota?

Anahí: Algo me diz que ela ficou com raiva por que não a convidamos pra sair no sábado. – chutou. – Eu acho, por que ela está assim desde ontem.

Dulce: Eu não sei, mas me deixa preocupada. – suspirou.

Alguém passa um envelope por debaixo da porta e Maite percebe. Corre para a porta e a abre em busca do remetente, mas se depara com um corredor vazio, provavelmente já estaria longe. As meninas a olhavam curiosas.

Anahí: Enlouqueceu Maite? – com uma cara risonha. Maite se abaixou e pegou o envelope branco. 

Maite: Queria ver quem enviou isso. – sorriu. – É pra você Dulce. – vendo que o nome da amiga estava escrito no envelope. – Deve ser mais um dos seus admiradores secretos.

Dulce: Não fala bobagem Maite. – riu e pegou o envelope. – Que estranho. – tirou o lacre e o abriu.

Ela abriu e viu que eram fotos, quando pegou a primeira foto sentiu o coração encolher. Eram fotos de Christopher e cada foto com uma mulher diferente e não eram montagens, era ele mesmo! Quando deu por si as lágrimas já estavam tomando conta do seu rosto. Anahí ao ver a situação de Dulce pegou as fotos e se espantou.