Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Maite: FILHO DA PUTA! – berrou.

Dulce: Não... – negando com a cabeça enquanto chorava.

Anahí: Calma Dulce. – engoliu o seco, enquanto ela a abraçava. – Respira amore. – acariciando os cabelos dela.

Maite: Eu vou arrancar as bolas desse cachorro! – furiosa enquanto guardava as fotos no envelope. – Que zé mané!

Dulce: Me da isso aqui. – pediu o envelope e Maite entregou. – Eu mesma vou esfregar isso na cara dele. – saiu. 

Anahí: Dulce! – foram atrás dela.

 

¨¨¨¨

Ucker: E eu jogava muito melhor que aquele veado do Paulinho, o cara não acertava uma dentro mano! – tomando um gole de água enquanto conversava com os amigos no pátio. 

Christian: Mas que ele era celebridade por lá, isso ninguém nega. – deu de ombros. Sofia aparece e puxa Christopher.

Ucker: Está louca é garota? – irritado. – Me solta! - ela o levou para a quadra. – O que você quer? Eu já falei que não te quero mais. – com a mão na nuca. – Não tem mais serventia nenhuma pra mim.

Sofia: Não gosto como me trata Ucker! – cruzou os braços.

Ucker: Então vai se foder sacou? – ia saindo mais ela o puxa e lhe beija.

 

Belinda avistou Dulce chorando, sorriu, já tinha recebido a mensagem de Sofia e ela já estava com Christopher.

Belinda: Dulce, temos que ir ao ginásio! – puxando a ruivinha pelo braço.

Dulce: Belinda, agora não... – com um nó na garganta. – Eu não posso agora. – explicava enquanto a loira a empurrava em direção ao ginásio.

Belinda: É importante! – ela notou que Dulce estava realmente mal, mas porque seria, se o show ainda nem sequer tinha começado? Deu de ombros e voltou a puxa-la para o ginásio. 

Dulce: Bel, eu preciso conversar com o Christopher, eu não estou com cabeça pra nada!
Anahí e Maite avistaram Belinda puxando Dulce e foram atrás.

No ginásio, Christopher continuava beijando Sofia. A garota parecia um macaco pendurada nele, se separou dela por fim e passou as costas das mãos nos lábios, quando olhou para trás sentiu o ar lhe faltar. Belinda, Dulce, Maite e Anahí os olhavam. Seu olhar foi direto em Dulce. A menina derramava grossas lagrimas e já estava soluçando.

Ucker: Meu amor, eu posso explicar... – sentiu sua boca secar e não sabia o que fazer, Dulce o olhava com dor e ele se aproximou dela. 

Dulce estava completamente desolada, quando viu tal cena sentiu vontade de morrer, sentiu que nada mais fazia sentido. As lágrimas não tinham freio. Quando ele se aproximou e tentou tocá-la ela juntou toda a dor que estava sentindo e virou a mão na cara dele.

Dulce: Você não presta! – limpando as lágrimas. 

Ele sentiu o rosto arder pelo tapa e fechou os olhos com força, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo.

Ucker: Eu te amo.

Dulce: MENTIRA! – voltando a chorar. – Fique com as suas namoradinhas secretas. – jogou o envelope na cara dele, ele abriu e viu várias fotos dele com diversas mulheres, ficou sem reação. – Eu acho que uma a menos não vai fazer diferença pra você. – se virou para sair e ele foi atrás dela. 

Todos que estavam em volta foram também, queriam acompanhar o barraco completo.

Belinda: Adorei, você deveria ter me falado dessas fotos. – sussurrou para Sofia.

Sofia: Não fui eu que mandei as fotos. – ela a encarou confusa. 

 

Ucker: Dulce! – correu até ela e a segurou no braço.

Dulce: ME LARGA! – soltou o braço com brutalidade. – Não vai me tocar nunca mais! – soluçou.

Ucker: Dulce, vamos conversar em um lugar reservado sim? – pediu.

Dulce: Eu não vou com você a lugar nenhum. – limpando as lagrimas. – Você gostou de me humilhar e me fazer de idiota na frente de toda essa gente? Achou legal? Pois curta muito, porque eu estou terminando TUDO agora. – ele arregalou os olhos.

Ucker: Dulce, não faz isso, eu te amo de verdade. – apenas a possibilidade de perdê-la o perturbava absurdamente.

Dulce: Você NUNCA sequer me amou, Christopher. – ela falava de uma forma que ele nunca tinha visto, estava irada. – Você nunca soube o que é amar. Porque não admite de uma vez que sempre me traiu?

Ucker: Não foi isso gatinha... – negando com a cabeça.

Dulce: NÃO ME CHAMA DE GATINHA, EU NÃO SOU MAIS SUA GATINHA! – estava tremendo de nervoso, seu coração estava massacrado.

Todos olhavam a cena estáticos, nunca tinham visto Dulce e Christopher brigarem, aquela era a primeira vez que isso acontecia de forma tão intensa.

Ucker: Meu amor eu não sei de onde saíram essas fotos e essa garota me beijou contra a minha vontade, eu não tenho nada com ela, nunca tive.

Dulce: Você é um cachorro mentiroso. – ia voando em cima dele, mas as amigas a impediram.

Anahí: Dulce fica calma. – olhando para Christopher com desdém. – Não vale a pena amiga.

Dulce: Eu vou embora. – suspirou exausta, depois encarou Christopher com dor. – É uma pena que só eu tenha amado tanto... – uma lagrima solitária caiu, mas ela tratou de limpar, não iria mais chorar na frente de ninguém. – Mas tudo isso foi pra eu aprender.

Ucker: Não diz isso pequena. – sentiu uma dor no coração, não podia acabar. – Vamos conversar Dulce, vamos resolver essa situação princesa. – sentiu uma lagrima rolar. – Eu não consigo viver sem você.

Todos ficaram impressionados ao vê-lo chorar, Sofia cerrou os pulsos ao ver o quanto ele era apaixonado por Dulce, ela nem era lá essas coisas. Os amigos de Christopher observavam a cena em choque. 

Primeiro por que nunca imaginariam que Dulce descobrisse as traições, segundo porque nunca tinham visto Christopher chorando, exceto no dia que a avó dele morreu, pois era muito apegado a ela. Terceiro porque não imaginava o quanto ele a amava. 

O diretor chegou e viu toda aquela confusão.

André: O que está acontecendo aqui? – observando a pequena multidão formada. – Podem explicar?

Dulce: O que aconteceu é que eu acordei, estava adormecida durante quinze anos e eu acordei pra vida. – sorriu sem animo. – Pode me dar permissão pra ir pra casa?

André: Acompanhe-me. – disse vendo que a situação estava tensa. – Juan, cuide dessa algazarra. – pediu ao inspetor. Dulce deu uma ultima olhada para Christopher.

Dulce: Não me procure nunca mais. – suspirou e se virou saindo, Anahí e Maite foram atrás dela.

Christopher a encarou saindo e sentiu o desespero, não podia perder Dulce, não podia viver sem Dulce, Dulce era o sentido da sua vida.

Ucker: Estão olhando o que? – gritou. – Porque todos vocês não vão para o inferno hein? – saiu dali rapidamente.

Poncho: Vamos falar com ele... – tentou seguir o amigo, mas Christian o detém.

Christian: Ele precisa de um tempo sozinho. – suspirou. – Precisa se encontrar com ele mesmo. Depois nós conversamos com ele.

Poncho deu razão ao amigo e ficaram ali mesmo. 

¨¨¨¨

Dulce implorou para que a mãe viesse busca-la, não queria ficar ali mais nem um minuto sequer. Depois de vinte minutos, Blanca chega e se espanta ao ver a filha chorar tanto. Conversa com o diretor e decide levar a filha pra casa, não sabia a real situação, Dulce não contou o que realmente aconteceu, o que sabia era que ela e Christopher tinham terminado o namoro, mas não sabia o motivo real pra isso ter acontecido. ¨

Quando chegaram a mansão, Dulce se trancou em seu quarto. Precisava sofrer tudo sozinha.

As lágrimas rolavam pelos seus olhos sem parar, sentia seu corpo adormecido, não podia acreditar que o seu amor... O homem para qual se entregou tão doce e apaixonadamente a traia sem dó com todas aquelas mulheres. Estava doendo, estava queimando. 

Enquanto ela planejava um futuro ao lado dele, ele esquecia as juras de amor por ela, quanto ficava com as outras. Humilhando-a da pior forma possível sendo que ela fazia de tudo para agradá-lo, tudo para deixá-lo feliz. 

Lembrou-se do dia que ouviu Tereza no banheiro e na desculpa que ele inventou.

 

FLASH-BACK/ON

Ucker: Vai acreditar nisso amor? – ainda rindo. – Não estão vendo que essas putinhas só querem conquistar popularidade as minhas custas? Elas querem tomar o seu lugar meu amor. – tocou o rosto dela que ainda estava vermelho. – Elas querem inventar fofocas para nos separarem e daí ficar com seu lugar.

Dulce: Então é mentira? – o encarando temerosa.

Ucker: Claro que sim meu amor. – dando um selinho nela. – Sabe que eu te amo não é? – a abraçou e ela assentiu com a cabeça.

FLASH-BACK/OFF

 

Quantas vezes ele mentiu? Quantas vezes ele riu dela? Quantas vezes as amantes dele riam dela? Sentiu-se a pior pessoa do universo. Enquanto ela gemia seu nome, quando chegavam ao orgasmo, ele podia estar pensando em outra mulher. 

Enquanto ela se entregava pra ele da maneira mais meiga, pra ele era apenas mais uma transa qualquer. Sentiu-se suja por isso. Seu coração estava em frangalhos. Pegou o seu diário e abriu em uma pagina vazia, hoje seria diferente, sempre abria seu diário pra contar coisas boas e alegres, hoje era um dia negro.

Dulce: Por quê? – chorando enquanto sussurrava e escrevia no diário. – Porque eu tinha que me apaixonar por ele? Porque eu tinha que ser tão boba, tão ingênua pra acreditar? Eu daria tudo pra ele, eu daria até a minha vida se fosse necessário, o amor da minha vida. O meu primeiro homem. – as lágrimas molhavam as páginas rosas do diário. – Mas eu preciso esquecer, preciso deixar de amá-lo, mas como meu Deus? Como? – fechou o diário e sentiu um enjoou subir-lhe a cabeça e uma enorme vontade de vomitar. 

Correu para o banheiro e se debruçou no vaso, como ainda não tinha comido nada vomitou uma secreção branca, suspirou e lavou o rosto. Voltou para sua cama e ficou com sua dor até adormecer.

 

¨¨¨¨

Christopher estava deitado na grama olhando para o céu, pensava em todos os momentos com Dulce em todos os momentos que estiveram juntos, em todos os momentos que fez amor com ela apaixonadamente, pensava nas suas traições, na decepção em que ela o olhava, na dor dela, em sua própria dor. A amava de verdade. 

Sentiu o rosto arder pelo seu choro silencioso. Ainda não tinha caído a ficha que ela tinha terminado com tudo. Que não poderia mais chegar por trás e abraça-la como sempre fazia, e nem poderia mais sentir o gosto doce de sua boca. Se sentia extremamente mal por faze-la sofrer. 

Maldita Sofia, malditas fotos que vieram arruinar sua vida! Iria descobrir quem tinha mandado. Se não fossem essas malditas fotos poderia amenizar a situação em seu favor, afinal um beijo não é uma coisa grave demais para terminar. Mas essas malditas fotos... Cerrou os punhos irritado. Ele iria descobrir e essa pessoa iria pagar muito caro.

 

¨¨¨¨

Na cantina, as meninas conversavam sobre Dulce.

Anahí: Cara, eu estou sem palavras. – mexendo o seu suco com o canudinho. – O Christopher é um cachorro mesmo.

Maite: Eu ainda vou pegar ele. – torcendo a boca. – Ainda vamos nos encontrar em um ringue da vida, ele que me aguarde!

Angel: Hunf. – rolou os olhos. – Já estava mais do que na hora da Dulce descobrir isso não é? Já deu o que tinha que dar. – tomando seu refrigerante. Anahí a encarou confusa.

Anahí: Como assim Angelique? – deu um risinho confuso. – Você por acaso já sabia disso?

Angel: Ah Anahí... – riu. – Dá licença não é? – negando com a cabeça. – Vai me dizer que você não sabia que o Christopher traia a Dulce com qualquer rabo de saia que ele visse? – ironizou e Anahí se levantou.

Anahí: Mas é claro que eu não sabia! – a encarou seriamente. – Você acha que se eu soubesse dessa baixaria, iria permitir que a Dulce fosse feita de idiota? Eu sou amiga verdadeira da Dulce e quero o bem dela! 

Angel: Espera aí... – se levantou também. – O que você está querendo dizer com isso Anahí? Que eu não sou amiga dela de verdade é isso?

Anahí: Não, imagina... – rolou os olhos. – Se toca Angelique! Se você fosse amiga dela teria dito desde o inicio e não a deixaria passar por toda essa humilhação!

Angel: Sabe por que eu não contei? – cruzou os braços. – Por que isso não é assunto meu. Isso é um assunto deles dois e... - Maite a interrompeu.

Maite: Sabia que você já está enchendo meus ouvidos com toda essa besteira?! – se levantou e bateu as mãos na mesa com força. – Quer saber o que eu acho meu bem? – Angelique a encarou confusa. – Que você também se deitava com Christopher! – Angelique arregalou os olhos, se alguma delas descobrisse sua popularidade como "amiga de Dulce" já era. – É Angelique, eu acho que você é mais uma das vadias do Ucker!

Angel: Você está louca é? – empurrou Maite. – Seu projeto de wicca !

Maite: Como é que é? – a pegou pelos cabelos. – Você me empurrou sua loira oxigenada?! – levou ela até a piscina, que estava próxima a mesa delas. – Você fede a pó descolorante. – abanou o nariz. – Vá se lavar, vá! – a jogou dentro da piscina. – Isso, esfrega bem a perseguida, está fedendo a bacalhau! – os que estavam próximos começaram a rir.

Angel: Você é doente ou o que? – disse nadando até a borda, irada de raiva.

Maite: Nunca mais ouse tocar em mim, senão eu vou te dar uma surra que você nunca mais vai esquecer. – apontou.

Belinda: Angelique? – chegou e viu a amiga subindo pela escadinha da piscina. – O que aconteceu?

Anahí: Chegou a outra... – rolou os olhos.

Belinda: Qual é Annie? – virou-se. – Está falando comigo assim por quê?

Anahí: Diz Belinda, seja sincera... – suspirou. – Você já sabia disso?

Belinda: Disso o que amiga? 

Anahí: Essa historia do Ucker trair a Dulce.

Angel: É claro que... – Belinda a interrompeu. 

Belinda: Mas é claro que não Annie. – pôs a mão no peito se fazendo de ofendida. – Longe de mim, vim descobrir hoje quando o vi beijando aquela bolsista, fui correndo buscar a Dulce para mostrar pra ela, acho que vocês viram muito bem não é?

Maite e Anahí se entreolharam, realmente, elas viram Belinda levar Dulce rumo à verdade. Angelique soltou um risinho sarcástico, nunca tinha visto uma cara de pau como Belinda.

Belinda: Vocês acham que eu fiz mal? – franziu a sobrancelha.

Anahí: Não, ao contrario, aprovamos sua atitude. – suspirou. – Melhor do que certas pessoas que não são leais o suficiente pra impedir tamanha humilhação. – olhando Angelique de canto de olho.

Angel: Escuta aqui Anahí, você por um acaso acha que é nossa líder só por que a Dulce não está é? – espremendo os cabelos. – Fique você sabendo que se eu não disse, foi para impedir que ela sofresse!

Anahí: Não se preocupe Angelique. – negando com a cabeça. – Acho que no momento a Dulce está sofrendo demais pra pensar em gente como você.

Angel: Escute aqui sua... – Maite a interrompeu.

Maite: Você quer lavar a perseguida de novo maninha? – a olhou séria. – Não se confie que vai apenas cair na água de novo, por que agora eu te acerto um murro muito bem dado antes de te jogar lá. 

Angelique se encolheu temerosa, sabia que Maite era doida o suficiente pra cumprir com as ameaças.

Angel: Quem vocês pensam que são hein? – cruzou os braços. – Não é por que são as queridinhas da Dulce, que podem me banir do grupo por uma besteira.

Anahí: Eu não estou te banindo de lugar nenhum garota. – bufou. – Só estou dizendo que você é falsa. – disse simples. – Ah, eu já cansei de discutir! Vamos Maite, vamos tentar falar com ela. – piscou.

Maite: Agorinha Annie. – sorriu de leve. – OPA! – empurrou Angelique novamente na piscina. – Caiu, coitada. – negando com a cabeça enquanto saia rindo com a Annie.

Angel: Você vai me pagar por isso Maite Perroni! – bufando de raiva. – Belinda me ajuda! – gritou e Belinda a ajudou a sair.

 

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Logo mais à noite. Christopher enfim aparece no dormitório, para o alivio dos amigos.

Christian: Cara, até que enfim hein? – indo até ele, que tinha os olhos vermelhos e uma expressão distante. – Como você está?

Ucker: Como você acha que eu estou? – passou a mão nos cabelos. – A Dulce me deixou na frente de todo mundo, terminou comigo e você ainda me pergunta como eu estou? – chutando uma cadeira. – DROGA!

Poncho: Calma cara. – disse paciente. – Se descontrolar não vai resolver seu problema parceiro.

Christopher se sentou em sua cama e abaixou o corpo se apoiando na perna.

Ucker: O que eu vou fazer agora? – disse baixinho. – Eu não vou conseguir viver sem a Dulce cara, eu namoro ela desde os cinco anos, meus pais planejam um futuro pra nós dois, a gente praticamente nasceu pra ficar juntos, eu não sei mais viver sem ela!

Christian: Eu avisei. – sentou ao lado dele que subiu o olhar. – Eu disse que você poderia perder sua garota a qualquer momento cara. – suspirou.

Ucker: Eu a amo demais, ela é a mulher da minha vida, eu não posso perdê-la. – sentindo um nó na garganta.

Poncho: Você vacilou com ela feio cara. – disse triste. – Mas se você a ama tem que reconquista-la. – batendo nas costas dele de leve.

Ucker: É isso que eu vou fazer! – levantou. – Mas não vai ser fácil, ela está irada cara, não quer me ver nem pintado! – coçando a nuca.

Christian: Também pudera não é Ucker? Você estava beijando outra mulher pra todo o mundo ver. – negando com a cabeça.

Ucker: Foi ela que me beijou cara! - insistiu e Christian olhou para ele com um risinho abafado. - Eu estou falando sério mano! – disse sem entonação, provavelmente ninguém iria acreditar, afinal ele era o Ucker. – Eu preciso de um banho, depois eu preciso dormir, espero que amanhã a Dulce volte para a gente conversar melhor.

Poncho: Você tem razão. – sorriu de leve. – Vai descansar.

Christopher assentiu e foi em direção ao banheiro, tomou uma ducha demorada e depois foi dormir, ou melhor, tentar dormir, não parava de pensar em Dulce um minuto sequer. Seria uma longa noite.