Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

No dia seguinte, Dulce acorda sentindo uma leve dor no pescoço. Tinha dormido de muito mau jeito e seus sonhos não a ajudaram em nada. Passou a noite sonhando com Christopher, bufou e ouviu a porta bater de leve.

Dulce: Pode entrar. – suspirou levantando preguiçosa. Amélia entrou com uma bandeja de café da manhã. Sentiu o estomago roncar, não tinha comido praticamente nada no dia anterior.

Amélia: Bom dia Dulce. – sorriu colocando a bandeja na ponta da cama.

Dulce: Bom dia Amélia. – se espreguiçando preguiçosa.

Amélia: Como passou a noite? – abrindo as cortinas do quarto.

Dulce: Extremamente mal. – puxando a bandeja. – Nem me fale. – suspirou tristemente.

Amélia: Sinto muito pelo que aconteceu. – disse solidária. – Achava vocês um casal tão lindo. – Dulce abaixou a cabeça e voltou a pensar em tudo o que aconteceu. Sentiu os olhos embargarem. – Oh. – pôs a mão na boca espantada. – Desculpe Dulce, eu não queria... – Dulce a interrompeu.

Dulce: Fica tranquila Amélia. – sorriu de leve. – Não aconteceu nada, eu estou bem.

Amélia: Bem, então eu já vou. – sorriu aliviada. – Qualquer coisa é só me chamar. – piscou.

Dulce: Espera Amélia... – a empregada virou-se. – Tem alguém em casa?

Amélia: Seu pai saiu cedo, sua mãe está na piscina. Joãozinho e a Sol já foram para a escola.

Dulce: Ah, ok. – sorriu. – Obrigada Amélia. – comendo uma torrada.

Amélia assentiu e saiu. Dulce olhou para o relógio ao lado da cama, já marcavam dez e vinte e cinco da manhã, tinha dormido mais do que a cama. Voltou a tomar seu café e logo sua mãe entra no quarto.

Blanca: Oi meu amor. – sorriu sentando na cama da filha. – Como está?

Dulce: Oi mãe. – suspirou. – Eu estou melhor.

Blanca: Você quer conversar? – acariciou os cabelos de Dulce.

Dulce: Desculpa mamãe, mas eu não quero falar sobre isso. – fungou. – Meu coração ainda está muito machucado.

Blanca: Tudo bem meu amor. – sorriu. – Eu te entendo. – assentiu. – Quando quiser contar eu vou estar aqui sim?

Dulce: Obrigada mamãe. – sorriu e abraçou a mãe forte.

Alguns minutos depois.

Blanca: Agora eu já vou. – se levanta. – Eu tenho que ir para o estúdio, daqui a pouco o programa vai entrar no ar. – deu um beijo na filha. – Se cuida querida, mamãe vai em um pé e volta no outro.

Dulce: Está bem mãe, manda um beijo pra tia Alexandra. – coçou os olhos. 

Blanca: Mandarei. – pegando a bandeja de café. – Qualquer coisa é só ligar sim? – Dulce assentiu e a mãe sorriu e se retirou.

 

¨¨¨¨

Enquanto isso na faculdade, Anahí e Maite saiam do quarto apressadas e dão de cara com Christopher, parado na porta.

Maite: Ai que susto, seu louco! – pôs a mão no peito. – Pensei que ia encontrar com satã mais cedo! O que faz aqui?

Ucker: Cadê a Dulce? – perguntou afobado.

Maite: Vê se ela está aqui dentro do meu olho. – apontou pro próprio olho.

Anahí: Maite, vamos logo. – ignorando Ucker e puxando a amiga.

Ucker: Qual é Anahí? Eu estou falando! – indignado. – Dá pra olhar pra mim?

Anahí: Quer saber da Dulce? – cruzou os braços. – Pois bem, não é por que você quer saber que eu tenho obrigação de falar. – apontou. – Como você ainda tem a cara de pau de perguntar por ela depois de tudo o que você aprontou Christopher?

Ucker: Você não tem nada o que me julgar e se estou correndo atrás dela é por que eu a amo.

Maite: Nossa quanto amor... – ironizou. – Se eu fosse você, eu pegava todo esse amor que você diz sentir e enfiava no... – Anahí tapou sua boca.

Anahí: Já chega Maite! – sussurrou. – Vamos logo!

Christopher bufou de raiva, tinha entendido muito bem a piadinha de Maite, se ela não fosse mulher com toda a certeza ficaria sem os dentes para aprender a respeitá-lo.

Maite: Certo Annie, vamos ver a nossa amiga que merece muito mais a nossa atenção. – olhou Christopher por alto e saíram o deixando irritado e nervoso. – Bye Uckerzinho! – mandou um beijinho e saiu com Anahí.

Ucker: Idiotas! – murmurou. – Que merda ela ainda não voltou... – fechou os olhos e negou com a cabeça.

Poncho: Até que enfim achei você! – chegando apressado. – Vamos lá, os garotos estão te esperando pra treinar. – puxando ele. 

Ucker: Calma cara. – rolou os olhos e saiu com o amigo.

 

¨¨¨¨

Anahí e Maite chegam à casa de Dulce e são atendidas pelo mordomo que as leva até a sala de TV, onde se encontrava Dulce.

Anahí: Amiga! – dando um abraço forte em Dulce. – Como você está? – soltando e Maite a abraça.

Dulce: Ai meninas... – sorrindo. – Que saudades! Nem parece que estamos desde ontem sem nos vermos, parece que faz uma semana. – suspirou. – Venham, sentem. – apontou pra elas sentarem.

Maite: Como você está hein? – acariciando as costas dela.

Dulce: Se eu disser que estou bem eu vou mentir... – sentindo os olhos marejarem. – Eu estou acabada... – sussurrou caindo no choro.

Anahí: Oh querida. – Dulce apoiou a cabeça no ombro da amiga. – Chora.

Dulce: Ainda não caiu a minha ficha. – soluçou. – Eu ainda queria que fosse um pesadelo, que quando acordasse eu teria meu namorado de novo e que ele não fosse esse cachorro. Que droga, eu o amo demais Annie.

Anahí: Fica calma Dulce. – Dulce desencostou a cabeça do ombro da amiga. – Hoje ele perguntou por você. – Dulce a encarou.

Dulce: O que ele disse? – nervosa. Ficava feliz por saber que ele se importava com ela.

Anahí: Disse que amava você, que quer noticias suas e blá, blá, blá. – suspirou. – Ele é um cachorro amiga, esquece.

Dulce: Eu não vou conseguir esquecer. – enxugando as lagrimas. – Eu tenho certeza, o que eu sinto pelo Christopher é forte demais pra esquecer. – encarou as amigas. – Não dá. – completou.

Anahí: O tempo resolve tudo amiga. – disse balançando a cabeça positivamente. – Você vai conseguir sim e daqui a um ano ou dois vamos rir de tudo isso. – enxugando as lagrimas dela.

Dulce: Eu quero acreditar. – apertou as mãos. – Mas quando eu me lembro eu desmorono. Que merda eu transei com ele! – pôs as mãos no rosto. – Eu entreguei o bem mais precioso que eu tinha pra um cafajeste, ele deitava comigo e com as outras! – voltando a chorar. – Eu me sinto imunda... – esfregando os braços. – Suja...

Maite: Não fica assim Dulce! – abraçando ela por trás. – Nos estamos com você, vamos superar juntas e vamos fazer ele pagar por tudo! E o único sujo de toda essa historia é ele!

Dulce: Obrigada meninas. – se virou. – Muito obrigado, sem vocês eu não sei o que faria. – sorrindo em meio as lagrimas. – Eu amo vocês!

Anahí: Nos também te amamos. – a conduzindo até o sofá novamente. – Quando vai voltar pro campus?

Dulce: Eu não sei. – as encarou de relance. – Eu estava pensando até em sair da faculdade. – as amigas arregalaram os olhos. – Mas eu não vou dar esse gostinho ao Christopher, eu sempre sonhei em entrar na Soneto e não vai ser isso que vai me fazer desistir. – disse firme.

Maite: Ainda bem. – respirou aliviada. – Senão eu iria matar você por ser tão bocó! – deu um pedala nela e as três sorriram.

Dulce: Mas eu vou passar uns dias off. – gesticulou. – Vocês podem cuidar de tudo não é?

Anahí: É claro que sim. – sorriu. – Não se preocupe com nada. – piscou e Dulce as abraçou apertado.

Ficaram o dia inteiro com a amiga e à noite foram embora.

 

¨¨¨¨

Dulce: Bom, eu já vou subir para o meu quarto. – sorriu de leve assim que terminou de jantar.

João: Me leva com você maninha! – levantando os bracinhos, Dulce sorri e o pega no colo.

Blanca: Ainda está cedo minha filha. – balançou a cabeça. – Você mal comeu direito.

Solange: Deixa ela mamãe. – resmungou e voltou a olhar a TV. – Ela terminou com o namorado dela, é normal ficar assim.

Fernando: Eu ainda vou querer saber o que aconteceu ouviu Dulce? – arqueando a sobrancelha. – Não engulo esse fim de namoro repentino.

Dulce: Depois eu explico papai, eu não estou com cabeça pra falar sobre isso. – sussurrou.

Fernando: Eu entendo. – sorriu. – Toda vez que brigam é assim. – deu de ombros e levantou. – Essas briguinhas não tem nenhum futuro minha princesa, logo reatarão! – disse certo e orgulhoso, enquanto dava um beijo na testa da filha. – Boa noite meu amor. 

Dulce sorriu de leve, mal sabia o pai que não queria ver Christopher nunca mais em sua vida. Sentiu-se um pouco culpada, seus pais sempre sonharam com o dia do casamento dos dois.

Dulce: Bem... Eu já vou. – arrumou o irmão no colo. – Ele vai dormir comigo. – a mãe assentiu e deu um beijo de boa noite nos dois. Dulce subiu com o irmão. – Ei seu dengoso. – sorriu enquanto ele enrolava seus cabelos no dedo. – Vamos tomar banho?

João: Não maninha. – com careta enquanto ela o colocava sentado na cama.

Dulce: Seu porquinho. – apertou o nariz dele. – Eu vou encher a banheira, coloco espuma e a gente solta bolinhas de sabão igual àquela vez. – bateu palminhas e ele gargalhou. – Aceita?

João: Tá bom! – pulando. 

Ela sorriu e começou a fazer cosquinhas nele que ria alto. Ela não sabia se conseguiria viver sem o irmão, sentia que quando estava com ele voltava a ser criança e se esquecia de todos os problemas. Parou de fazer cocegas nele e foi preparar a banheira.

Dulce: Porque você não vai no seu quarto pegar as bolinhas de sabão e os piratas? – sugeriu e ele foi dando pinotes até o quarto em busca dos brinquedos. 

Cinco minutos depois volta, com os bracinhos cheios de brinquedos, um navio enorme, três ou quatro piratas de brinquedo e as bolinhas de sabão. 

Dulce: Eita maninha. – sorriu e foi ajudá-lo.

Logo ela prepara o banho e a banheira está pronta. Tirou a roupinha do irmão e o colocou dentro da banheira para a felicidade do pequeno, depois tirou sua própria roupa e entrou com ele. Ela não se importava em ficar pelada com ele, João ao contrario de muitas crianças atualmente era inocente, a única coisa que perguntou a primeira vez que tomou banho com ela foi: Porque você não tem torneirinha?  Ela respondeu alguma coisa e ele esqueceu o assunto. 

Já Liliane era uma cricri, lembrava ter tomado banho com ela uma vez para nunca mais, a menina ficava perguntando, por que ela tinha seios, porque os homens tem pinto – sim ela falava pinto mesmo. – e era sempre a mesma coisa. Então evitava ao máximo tomar banho com ela.

Dulce: E o capitão perna-de-pau caiu no mar! – jogou o boneco banheira adentro. – Salve ele, salvem o capitão!

João: Eu vou salvar o capitão! – disse valente mergulhando na banheira. Depois volta sem nada. – A tempestade tá muito forte! – explicou e Dulce sorriu, ele voltou a mergulhar e logo achou o pirata. – Salvei ele! – colocou o "capitão" dentro do navio.

Dulce: Parabéns valente pirata! – o abraçou e o encheu de beijos. – Coisa linda da maninha! – mordeu a bochecha dele de leve. – Vamos sair? A maninha está ficando com frio. – com um biquinho.

João: Aham. – disse no ouvido dela. – Porque eu sou cavalheiro, minha professora disse que temos que deixar as mulheres à vontade. – se achou.

Dulce: Ui. – sorriu. – Então vamos senhor cavalheiro! – saiu da banheira com ele. Depois de se enxugarem e se vestirem, Dulce conta uma historinha pra ele. – Agora pronto, vamos dormir príncipe. – deu um beijinho na testa dele.

Ele assentiu e agarrou a irmã. Gostava de dormir abraçado com ela e ela também, Dulce ficou fazendo carinho nos cabelinhos dele e ele começou a acariciar a barriga dela de forma bastante carinhosa, o que a deixou um tanto confusa. Deu de ombros e logo os dois pegaram no sono.

 

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Uma semana depois, Blanca estava estacionando o carro na frente do campus. Dulce precisava voltar, não tinha mais como se esconder e nem ela tinha motivos pra isso, o único que tinha que se envergonhar era Christopher. 

Naquele dia ela também precisaria selecionar as garotas e garotos do concurso, outro forte motivo para que voltasse. Confiava muito nas suas amigas, mas esse era seu trabalho. Tinha que cumprir com suas obrigações.

Blanca: Tem certeza que se sente bem filha? – preocupada. Dulce tinha vomitado praticamente o dia inteiro no dia anterior.

Dulce: Sim mamãe, eu já estou bem. – suspirou. – Eu só estou com um pouquinho de náusea. – sorriu. – com certeza comi alguma coisa estragada.

Blanca: Eu disse para chamarmos um médico ontem... – Dulce a interrompeu.

Dulce: Está bem mamãe, não é nada demais. – rolou os olhos de leve. – É melhor eu ir logo. – a mãe assentiu.

Blanca: Qualquer coisa me ligue. – Dulce assentiu, se despediu da mãe e saiu do carro. 

Assim que saiu do veiculo já sentiu os olhares lhe queimando. Suspirou e seguiu em direção ao seu quarto, sempre ouvia alguma piadinha no caminho, segurava os ânimos e seguia em frente, logo chegou ao seu quarto onde as amigas já lhe esperavam animadas.

Anahí: Dulce, você voltou! – abraçou a amiga seguida de Maite. – Que saudades!

Maite: Estávamos quase pirando, achando que você não viria mais.

Dulce: Imagina meninas. – sorriu de leve. – Eu precisava voltar pra seleção. – olhou para o lado e viu Estefânia. – Oi Esteff.

A gordinha a olhou de lado e virou a cara, voltando a ouvir seu Ipod.  Dulce deu de ombros, não estava com cabeça pra pedir desculpas pra ninguém, ainda mais por uma coisa que ela nem sequer sabia o motivo.

Anahí: Ela ainda está chateada. – sussurrou e Dulce deu de ombros.

Dulce: Como estão as coisas, já está tudo organizado? – indo até o closet  e procurando seu uniforme de animadora.

Anahí: Sim amiga, vamos começar dentro de... – olhando o relógio. – Porra, já estamos atrasadas. Já devem estar nos esperando!

Dulce: Vou me trocar rapidinho amiga. – gritou lá de dentro. 

Agradeceu a Deus, por não ter visto Christopher, esperava que não o visse por pelo menos aquele dia. Logo tocou de roupa e quando já iam saindo, a porta se abre e por ela entram eufóricas e dando gritinhos, Angelique e Belinda.

Angel: DULCE! – dando um abraço na ruiva. – Você voltou amiga!

Maite: Não ela ainda está lá, aqui é o fantasma. – rolou os olhos e Dulce a repreendeu. 

Angel: Não seja chata Maite. – cruzou os braços.

Dulce: Como vai Angel? – sorriu de leve. – Senti falta de vocês.

Belinda: Nós também sentimos amiga. – deu um abraço grudento em Dulce. – Eu lamento pelo que aconteceu com Christopher. – Dulce suspirou.

Dulce: Obrigada por ter me mostrado Bel, foi horrível, mas eu precisava acordar. – lamentou.

Belinda sorriu, tinha se dado muito bem, todo mundo jurava que ela tinha despertado Dulce. Se soubessem que esse bônus não passava sequer pela sua cabeça.

Belinda: Não foi nada amiga. – piscou e logo estavam se encaminhando em direção ao ginásio.

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No ginásio. Christopher estava ansioso na arquibancada. Dulce tinha que voltar hoje, era o dia do concurso e ela não faltaria jamais. Sentia os nervos a flor da pele, não se lembra de ter ficado tão nervoso antes.

Christian: Se aquieta cara. – sorriu negando com a cabeça. – Mesmo que a Dulce volte, ela não vai querer te ver!

Poncho: Que palavra amiga, meu caro. – ironizou vendo o nervosismo de Christopher. – Relaxa cara! – batendo nas costas dele.

Ucker: Não sei se dá, ela precisa voltar pra mim! Ela TEM que voltar! – bufou passando as mãos no cabelo nervoso.

Poncho: Olha a Annie ali! – apontou. 

Christopher rapidamente virou-se para olhar, Anahí, Maite... Droga! Angelique, Belinda e lá estava ela! Sorriu iluminado ao ver Dulce adentrando o ginásio, estava linda, os cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo perfeito, a sainha curta deixava a mostra suas coxas grossas que o faziam ficar tonto e a blusinha, um top  curtinho que deixava sua barriga sequinha a vista. 

Ela estava perfeita como sempre, a mais bela de todas. Quando ela estava no meio, tirava o brilho de quem quer que fosse, parecia não ter visto ele ainda. Ele simplesmente não conseguia parar de olha-la.

Dulce sorriu tentando parecer bem, estava sendo muito bem recebida de volta, não esperava por isso. Belinda se remoía de raiva, os planos não eram esses. Sorriu enquanto ia até uma bancada, onde iria avaliar a desenvoltura das candidatas a cheerleaders. Subiu o olhar e viu Christopher a encarando fixamente. Sentiu o ar faltar e se apoiou na bancada, sorte que ninguém tinha notado. 

Virou a cara e fingiu não se importar, sentou no seu lugar. Ele ficou irritado ao notar que ela não se importou ao vê-lo. Ah mais isso não iria ficar assim. Ele iria esclarecer as coisas com ela e seria agora! Já ia se levantar quando Christian o segurou pelo braço.

Christian: Pra onde você pensa que vai, Uckermann? – arqueou a sobrancelha.

Ucker: Como pra onde eu vou? Vou falar com a minha mulher! – soltando.

Christian: Você é teimoso hein velho? – o soltou e pôs a mão na nuca. – Deixa pelo menos terminar a seleção pra conversar com ela. Já vai começar. – apontou.

Poncho: É cara, senta aí. – bateu na arquibancada. – Relaxa sua gata não vai fugir, vamos ficar de olho nela. – piscou.

Christopher voltou a olha-la, ela estava conversando com Anahí. Suspirou e sentou ao lado dos amigos.

Ucker: Só vou esperar terminar essa merda. – rolou os olhos. Christian e Poncho negaram com a cabeça apenas.

 

Dulce: Ulisses! – sorriu abraçando o amigo. – Que saudade!

Christopher fechou a cara na hora, odiava essas demonstrações de carinho sem precisão, era totalmente absurdo. 

Ulisses: Maria de Jesus! – riu e rodou ela em um abraço forte. – Quase que você não volta hein? – soltando-a. – Está melhor?

Dulce: Pois é amor. – sorriu de leve. – Estou levando, mas estou me sentindo muito melhor.

Ulisses: Bem sendo assim, vamos começar? – bateu as mãos na dela e sentando no seu lugar na bancada.

Dulce: Agorinha! – chamou Anahí com as mãos e a loira sentou no outro lugar da bancada. Ela pegou o microfone que Belinda lhe estendia e começou a falar. – Bom dia a todos. – sorriu e ouviu vários assovios do publico. – Confesso que me admirei com tantos inscritos no concurso, que ótimo isso comprova que nossa equipe é querida. – sorriu. – Bem esse concurso vai ser avaliado em duas partes, hoje pela manhã e pela tarde. As aulas foram suspensas hoje, SÓ HOJE não se animem. – brincou. – Vamos avaliar a desenvoltura, o porte físico, a flexibilidade e a rapidez. Acredito que vocês leram nas regras o que é e o que não é permitido. Qualquer descuido pode ser fatal e eu sei que vocês desejam passar. Além do mais, vamos passar quinze candidatos agora de manhã e logo a tarde vamos escolher os seis que entrarão na equipe por fim, dois rapazes e quatro garotas, que serão escolhidos por mim, a capitã. A vice capitã, Anahí. – apontou a amiga que acenou para eles. – E um garoto é claro, Ulisses, um dos meus melhores cheerleader. – apontou ele que cumprimentou o povo, ela suspirou. – Desejo boa sorte a todos, e que vençam os melhores! – todos aplaudiram e ela sentou no seu lugar.