Fanfics Brasil - Capítulo 11 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 11

3645 visualizações Denunciar




Colocaram os assuntos em dia e quando já estava anoitecendo Christopher voltou para casa, pois tinha prometido jantar com a mãe. 


O jantar transcorreu sem nada importante, apenas respondendo perguntas indiscretas de Liliane e conversando com o pai sobre a faculdade e os negócios da família. Subiu para descansar, estava exausto. 


Entrou no banheiro para tomar banho, fazia de tudo para tentar parar de pensar um pouco em Dulce, mas era totalmente em vão. Ela não saia de sua cabeça e aquilo estava o deixando louco. Terminou seu banho e quando saiu Liliane estava pulando em sua cama, rolou os olhos, não estava com um pingo de paciência pra aguentar aquela pirralha hoje.


Ucker: Vaza anã! – abriu a porta.


Liliane: Não Chris. – parou de pular e cruzou os bracinhos. – Eu vou ficar aqui, eu quero que você me empreste o seu violão! – voltou a pular.


Ucker: Pirralha, eu já falei que não sou louco de dar meu violão pra você, então procura o rumo do seu quarto e me deixa dormir!


Liliane: Não saio... – dando língua. – Não saio! – continuando a pular.


Ele rolou os olhos e entrou no seu closet. Vestiu uma cueca e uma blusa, Liliane continuava lá, agora estava mexendo no seu computador.


Ucker: Liliane, para de encher o saco! – coçou a nuca. – MAMÃE, MANDA A LILIANE VAZAR DAQUI! – gritou entediado. Alexandra respondeu de lá de baixo:


Alexandra: Não seja grosso querido ela só está com saudades!


Ucker: Se não vier buscar ela eu vou jogar pela janela! – olhando para a irmã que dava língua pra ele.


Alexandra chega ao quarto e Liliane começa a chorar. Christopher arregalou os olhos, como ela conseguiu chorar tão rápido?


Alexandra: Christopher, o que você fez com a coitada? 


Ucker: Eu não fiz nada com ela. – indignado. – Leve ela daqui, ela está mentindo!


Alexandra: Deixa-a ficar mais um pouquinho, depois ela enjoa e vai embora. – piscou e saiu. Assim que a mãe saiu, ela parou de chorar e voltou a pular na cama.


Liliane: Ganhei. – fez careta pra ele.


Ucker: Porra. – cruzou os braços enquanto ligava a TV.


Lili: MAMÃE! – gritou. – O CHRIS TÁ FALANDO PALAVRÃO, ELE FALOU PORRA!


Alexandra: Christopher, não dê mal exemplo a sua irmã. – pediu pacientemente lá debaixo. Ele fechou os olhos com força e pegou a irmã pelos bracinhos magrelos.


Liliane: Me solta! – berrou. Christopher a colocou no corredor e fechou a porta. Que mala! - Deixa eu entrar maninho! – batendo na porta. 


Maninho? Agora ele era maninho. Liliane era muito cara de pau... Ignorou os berros dela até ela cansar e ir embora, depois de um tempo pensando em Dulce ele adormece, por fim.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, na faculdade. Dulce estava debruçada no vaso vomitando absolutamente tudo o que tinha acabado de comer, Maite segurava o seu cabelo enquanto Anahí a observava com preocupação no olhar.


Maite: Na boa Dulce... – a ajudando a levantar. – Você está muito mal.


Dulce: Eu estou com dor de cabeça. – chorosa enquanto se lavava. Anahí continuava a encarando com o olhar pensativo.


Maite: Annie, o que foi? – encarando a amiga, que olhava para Dulce.


Anahí: Dulce... – ignorou o que Maite disse e Dulce se virou para olha-la enquanto escovava os dentes. – O que você está sentindo esses dias hein?


Dulce pediu um tempinho e cuspiu a pasta dental, lavando a boca em seguida. 


Dulce: Como assim Annie? – a encarando pelo espelho. – Eu acho que comi alguma coisa que não devia e... – Anahí a interrompeu.


Anahí: Amiga. – se aproximou dela e cruzou os braços. – É o seguinte... – respirou fundo e Dulce mordeu o lábio. – Esses sintomas que você está tendo... – encarou Maite. – Não se assusta, mas eu acho que isso é gravidez Dulce. – ela completou. 


Dulce ficou branca e sentiu o ar lhe faltar, sentou na privada que estava fechada e encarou as amigas. Grávida de Christopher? Não mesmo!


Dulce: Não Annie. – sorriu negando com a cabeça. – Eu não estou grávida.


Anahí: E como pode ter tanta certeza? – cruzou os braços. – Você não é mais virgem Dulce e pra gerar um filho é o bastante! - Dulce estava começando a suar frio.


Dulce: Mas as poucas vezes que eu transei com Christopher, usamos proteção! – encarou Anahí. – Ele usava camisinha!


Maite: Xii amiga e aquela vez que você não viu quando ele meteu o trenzinho no túnel? Você não sabe se ele estava ou não com camisinha.


Anahí: Mesmo assim Maite. – interrompeu. – Às vezes a camisinha estoura e é mesmo que não tenha usado.


Dulce: NÃO! – berrou alarmada. – Pare de falar isso, eu não estou grávida!


Anahí: Não senhora! – advertiu-a. – Amanhã mesmo vamos procurar saber disso Dulce, um bebê é uma coisa muito séria. Não podemos simplesmente ignorar e ponto. – Dulce suspirou e pousou a cabeça nas mãos.


Dulce: Não Annie. – chorosa. – Você não entende! Eu não posso estar, isso vai destruir minha vida, eu tenho sonhos, eu tenho um objetivo e um bebê agora estragaria tudo!


Anahí: Eu sei amiga. – se agachou. – Mas não se precipita você pode estar, mas também pode não estar. Tudo depende do resultado! – sorriu e Dulce a abraçou. – Estamos aqui, ao seu lado.


Maite: Ela disse tudo! – piscou e Dulce sorriu de leve. – Agora vamos deitar, amanhã pelo visto será um longo dia.


Dulce e Anahí assentiram e foram deitar. As três estavam apreensivas com a suspeita de gravidez, Dulce principalmente. Estava com medo e tinha um nó na garganta. 


Aquela noite ela não dormiu em paz, estava tendo sonhos, alguns em que estava com a barriga grande, outros que estava parindo um filho arrodeada e enfermeiras e médicos. Acordava assustada e ficava pensando nisso, depois dormia novamente e tudo voltava, quando deu por si eram seis da manhã, já havia algumas poucas rajadas de sol que entravam pela persiana, olhou para os lados e as amigas ainda dormiam, resolveu levantar logo. 


Tomou um banho de quinze minutos e fez suas higienes, depois saiu enrolada em uma toalha e entrou em seu closet. Vestiu-se com uma calça jeans e uma blusinha rosa de alças fininhas, pôs uma jaqueta jeans por cima já que estava com frio e foi calçar os tênis, estava se sentindo muito mal, sentia a vista embaçar e às vezes achava que ia desmaiar, coisa que aconteceu muito na semana anterior.


Anahí: Bom dia. – bocejando. Dulce sorriu de leve. – Nossa que horas são? – coçando o olho.


Dulce: São seis e meia. – levantando da cama e procurando os brincos.


Anahí: Nossa. – se levanta. – E por que acordou tão cedo?


Dulce: Na verdade eu nem dormi. – suspirou cansada.


Anahí: Relaxa amiga. – sorriu. – Vai dar tudo certo ok? – Dulce assentiu. – Hoje mesmo vamos tirar essa dúvida. Agora me deixa tomar meu banho, acorda a Maite. – apontou Maite que roncava e babava no travesseiro.


Dulce: Maite! – se aproximando e sacudindo a amiga. – Maite acorde! – Maite não ouvia, Dulce começou a fazer cocegas nela e ela dá um pulo começando a rir em seguida. – Até que enfim! – parou de fazer cocegas e sentou ao lado da amiga.


Maite: Estragou meu sonho com o Axl Rose... – suspirando e sentando. – Bem na hora que ele me dava o comando do Guns N` Roses. – Dulce rolou os olhos sorrindo. – Que horas são?


Dulce: Vai dar sete. – suspirou. 


Maite: Ainda está pensando na nossa conversa de ontem? – Dulce a encarou e assentiu com a cabeça mordendo o lábio.


Dulce: Estou com muito medo Maite. – olhando as mãos.


Maite: Não lasca Dulce. – levantou. – Vai ver você nem está e isso não passa de uma prisão de ventre. – piscou. – Me deixa ir ver minha roupa enquanto a loira louca não sai do banheiro. – apontou o banheiro.


Dulce encarou Estefânia dormindo, sentiu vontade de acorda-la, mas depois lembrou que ela ainda estava irritada com elas. Preferiu não incômoda-la e ligou o computador. Ficou mexendo enquanto esperava as amigas.


 


Christopher chegou cedo ao campus, entrou no quarto e os amigos ainda dormiam.


Ucker: Acordem seus vagabundos! – disse abrindo as cortinas enquanto os amigos só não o xingavam de santo.


Poncho: Vai se foder Ucker, fecha essa porra e deixa a gente dormir! – disse colocando o travesseiro na cara.


Ucker: Levanta! – rolou os olhos entrando no banheiro.


Derrick: Vai comer um cu Christopher! – berrou enquanto Christopher cantava alto dentro do banheiro.


Ucker: Eu já mandei levantarem! – vinha trazendo um copinho descartável cheio de água. – ACORDEM! – jogou água em Poncho, que levantou irado.


Poncho: Filho da puta! – deu um chute no ar no intuito de pegar em Christopher, mas ele desviou se livrando. – Vou me vingar! – ameaçou entrando no banheiro.


Ucker: E vocês se não quiserem que aconteça o mesmo que aconteceu com esse gayzinho, acordem! – enfatizou. – Já são seis e quarenta e cinco, querem chegar atrasados ou o que?


Derrick xingou até as tataravós de Christopher e se levantou.


Derrick: Falta de sexo é foda em Ucker? 


Ucker: Tiro isso por você. – Derrick o olhou com careta e ele começou a rir. – Christian, acorda! – começou a gritar no ouvido dele.


Christian: Vai procurar uma lavagem de roupa caralho! – coçando o olho e sentando. – Hoje ainda está pior do que ontem. – se espreguiçando. – Sumiu ontem por quê? 


Ucker: Fui pra casa. – suspirou. – Ontem a Dulce me deu um toco tão grande que eu fiquei até tonto. – Christian começou a rir. – Não ri da minha desgraça! – com cara feia. – Eu tentei do jeito fácil, ela não quis então vai ser do jeito difícil. – apontou pra Christian. – Ela vai ser minha de novo, nem que pra isso eu tenha que obriga-la!


Christian: Você tem que deixar a Dulce em paz. – bufou. – Ela já sofreu demais por sua culpa, ela quer distancia de você!


Ucker: Infelizmente as coisas não vão ser como ela quer, eu sou homem. Eu fui o primeiro homem dela e a família dela sabe disso, meu tio Fernando é muito rigoroso nesse assunto, ele não vai permitir que a Dulce fique com mais de um homem, então eu tenho esse ponto a meu favor. – sorriu vitorioso enquanto Christian fica pensativo.


Christian: Você é muito esperto. – mordendo o lábio. – E como tem certeza que o pai dela não vai permitir que se envolva com outro?


Ucker: Por que a família dela é muito rígida. A avó dela, dona Marga, é uma mulher antiquada e quer que toda a sua família seja. E o tio Fernando é igual à mãe dele. – se levantou. – Bem eu vou indo, tenho que passar na biblioteca e depois terminar umas anotações, depois a gente se fala. – se cumprimentaram e ele saiu.


 


A manhã se passou tranquilamente, Dulce e Christopher não se viram naquele dia, para o alivio dela. Dulce não comeu nada de manhã, seu estômago estava embrulhado. Anahí conseguiu marcar uma consulta para Dulce com sua ginecologista para aquela tarde. Dulce estava nervosa com isso, implorava em pensamento para que aquilo fosse apenas uma confusão. 


 


A tarde chegou e lá estavam elas esperando os resultados dos exames na sala de espera. Dulce apenas olhava os pés e Maite e Anahí tentavam puxar um assunto, para entretê-la, mas a ruiva estava tensa.


Maite: Nossa que pãozinho hein? – olhando a bunda de um doutor que passava por ali. – Queria um ginecologista desses na minha cama. – assoviou.


Dulce: Maite! – ruborizou. – Não seja indiscreta, coitado do homem!


Maite: Coitada é de mim que tenho que olhar uma coisa dessas e não poder morrer depois. – se abanando.


Anahí: Sua louca! – rindo.


Foram interrompidas pela doutora que vinha trazendo os envelopes. Dulce sentiu o maxilar travar de nervoso.


Doutora: Meninas, já estou com o resultado aqui. – sorriu. – Podem me acompanhar? 


Elas se entreolharam e assentiram se levantando em seguida, logo estavam sentadas defronte a doutora, que as encarava com uma expressão seria no rosto.


Dulce: E então doutora? – apertando as mãos, nervosa. – O que eu tenho?


Doutora: Está com cinco semanas de gestação querida. – sorriu por fim. – Meus parabéns!


Choque!  Era isso que ela estava sentindo naquele momento, não estava conseguindo raciocinar direito. Um bebê!


Dulce: Não, não pode ser, esse não é o meu exame! – desatou a chorar. – Diz que é mentira, por favor!


Estava chorando de desespero, não podia estar naquele estado, ela não podia ter engravidado daquele canalha!


Doutora: Sim meu bem, esse é o seu exame. – assentiu com a cabeça. – E aqui está muito claro a sua gestação.


Dulce negou com a cabeça e saiu correndo dali. Anahí e Maite se despediram rapidamente da doutora e saíram em sua procura. 


 


Quando a viram ela estava na porta do consultório, chorando como louca.


Anahí: Dulce! – chamou e ela nem sequer ouviu. – Dulce, espera! – correu até ela e Dulce a abraçou com toda a força. – Calma amiga!


Dulce: Minha vida acabou! – soluçando. – Eu quero morrer Annie!


Anahí: Não diga isso Dulce. – acariciou os cabelos dela. – Estamos aqui com você e não vamos te deixar sozinha. – disse firme.


Maite: Você é forte amiga! – sorriu acariciando os cabelos dela. – Vamos cuidar disso ok?


Dulce: Eu quero ir embora desse lugar... – enxugando as lagrimas.


Anahí: Claro, você quer ir pra faculdade ou pra sua casa?


Dulce: Pra faculdade. – arregalou os olhos. – Eu não posso ir para a minha casa desse jeito. – pôs a mão na cabeça. – Meus pais vão me matar quando souberem isso. – voltando a chorar.


Anahí e Maite se entreolharam sem saber o que fazer. Dulce estava grávida e elas não tinham noção de como ajuda-la.


Maite: Então vamos... – assentiu. – Você precisa dormir um pouco. Dulce assentiu de leve e elas foram embora.


¨¨¨¨


Ao chegar à faculdade, elas vão diretamente para o seu dormitório, ainda bem que Estefânia não estava lá. Dulce foi até sua cama e se sentou afogando o rosto nas mãos, ainda não podia crer que estava esperando um bebê, uma criança que não tinha culpa de nada daquilo, se sentia muito mal, ela só chorava.


Anahí: Dulce. – se abaixou de frente pra ela. – Você precisa conversar com o Christopher, tem que contar pra ele sobre o bebê.


Dulce a encarou, merda ainda tinha Christopher! O causador de toda a sua infelicidade e agora o pai do seu filho. Fechou os olhos com força. Se pudesse voltar ao tempo jamais havia se deitado com ele.


Maite: A Anahí tem razão Dulce. – suspirou sentando ao lado dela. – Apesar de esse idiota ser um cachorro, ele é o pai dessa criança e tem que assumir o que fez!


Dulce: Eu estou com muito medo. – abraçando o próprio corpo. – Eu não sei o que eu vou fazer a partir de agora. – negando com a cabeça. – Como eu vou cuidar de um neném? Eu não sei cuidar nem de mim direito! – soluçando.


Anahí: Nós estamos aqui Dulce. – dando força a ela. – Nós vamos te ajudar em tudo o que precisar. – sorriu.


Dulce: Obrigado meninas... – sorriu de leve. – Não sei como agradecer a vocês por todo o apoio.


Maite: Não há de que. – sorriu. – Agora não acha melhor dormir um pouquinho? Você não dormiu nada a noite.


Dulce: Eu não consigo dormir. – negando com a cabeça. – Acham que eu devo contar pro Christopher agora? – mordeu o lábio.


Anahí: Você que sabe amiga. – a encarando. – Se você se sentir melhor assim, te apoiamos.


Dulce: Eu acho que eu ficarei melhor se conversar com ele o mais rápido possível. – se levantando e pegando o exame da mão de Maite.


Maite: Quer que a gente te acompanhe? – perguntou se levantando.


Dulce: Não. – suspirou. – É melhor eu ir sozinha. – as duas assentiram. – Me desejem sorte. – sorriu de leve e saiu.


Anahí e Maite sorriram e cruzaram os dedos, desejando que Christopher não fizesse outra besteira.


 


Dulce saiu em busca de Christopher, suspirou cansada. Não queria falar com ele, não queria vê-lo, não queria mais saber dele! Mas o destino pelo jeito não estava colaborando em nada pra isso. O que ela menos precisava agora era engravidar, se perguntava todo o momento o que iria fazer com uma criança. Foi até a quadra esportiva, imaginando que o encontraria lá e enfim... Lá estava ele, treinando com o time de futebol. 


Quando Dulce o viu respirou fundo, ele estava sem camisa, todo suado e tinha os cabelos molhados, com certeza já tinha se molhado, ele tinha o costume de ficar se molhando com a garrafinha de água durante, antes e depois dos jogos. Ele era lindo! O amava com loucura e não saberia se o esqueceria tão cedo. Ele a vê ali, parada perto do enorme portão do ginásio. 


Ela o encarava com o olhar amedrontado e ele pediu pausa no jogo e deu uma desculpa para o treinador e foi até lá. Não ligava se ela podia ou não manda-lo ao inferno, mas ele foi mesmo assim.


Ucker: O que faz aqui sozinha meu amor? – com um sorrisinho. – Veio me ver? – tentando irrita-la.


Dulce: Sim. – disse seca. Ele arregalou os olhos, não esperava que ela realmente tivesse ali para vê-lo. – Precisamos conversar sério Ucker. – ele a encarou sem entender, ela tinha uma expressão estranha. – Podemos ir pra um lugar tranquilo? – olhando para o chão.


Ucker: Claro que sim. – ainda confuso. – Só vou falar com o treinador e podemos ir ali. – Dulce assentiu enquanto ele ia em direção do homem de cabelos grisalhos e falava alguma coisa, o homem assentiu e ele pegou a blusa e colocou nos ombros e vinha bebendo água. – Pronto. – sorriu e ela o encarou rapidamente. – Vamos pra onde?


Dulce: Vamos para perto da piscina, não vi muita gente lá. – ele assentiu e passou a mão na cintura dela, ela o tirou. – Não se aproveite! – bufou e ele sorriu de leve, ela ainda o amava e ele sabia.


Chegaram à beira da piscina e eles sentaram em uma das mesas que tinham ali perto, Dulce olhava o papel na mão nervosa e ele a encarava confuso.


Ucker: Dulce você está bem? – arqueando a sobrancelha.


Dulce: Na verdade não. – subiu o olhar pra ele. – O problema é que eu não sei por onde começar.


Ucker: Pelo começo seria uma boa escolha. – riu. – Que papel é esse? – curioso.


Dulce: Christopher... – ela começou a chorar, ele se assustou ao vê-la chorando.


Ucker: Dulce fica calma. – a encarando com os olhos arregalados. - Você quer um copo de água?


Ela negou com a cabeça e o encarou, ele parecia preocupado.


Dulce: Estou grávida, Christopher. – o encarou com os olhos cheios de lagrimas. Ele arregalou os olhos e se levantou de pronto.


Ucker: O QUE? – ele tinha que ter ouvido errado.


Dulce: Estou grávida. – com os olhos molhados. – Estou esperando um filho seu.


Ele pôs a mão no rosto e voltou a sentar, aquilo tinha que ser brincadeira ou um pesadelo, o que fosse! Mas não podia ser verdade.


Ucker: Você tem certeza Dulce? – implorando para que ela começasse a rir e dizer que era mentira, para se vingar por ele tê-la traído. Mas não foi bem isso que aconteceu, para sua tristeza.


Dulce: Tenho certeza. – entregando o envelope, ele o pegou. – Estou com cinco semanas.


Christopher abriu o envelope e leu atentamente e o pior que era verdade, Dulce estava grávida dele. Mas por quê? Sendo que ele tinha cuidado pra que ela não engravidasse, tinha lhe dado não só uma, mas DUAS pílulas do dia seguinte, porque tinham que falhar? Justo com ele!


Dulce: Porque eu engravidei Christopher? Responda você não usou camisinha ou o que? – dizia com a voz embargada. Ele pôs a mão na cabeça e se apoiou na mesa, ela suspirou. – Diz Christopher!


Ucker: Dulce... - respirou fundo. – Naquele dia que eu tirei sua virgindade, lembra que eu estava protegido não lembra? – ela assentiu confusa. – Meu amor àquela camisinha estourou. – ela arregalou os olhos.


Dulce: Porque você não me disse? – o encarando fixamente.


Ucker: Eu não queria que ficasse nervosa e preocupada.


Dulce: Mas eu pelo menos podia me cuidar depois! – berrou indignada.


Ucker: Mas eu te dei duas pílulas do dia seguinte Dulce! DUAS pílulas! – enfatizou. Ela o encarou, nervosa. – Eu também não sei porque não funcionaram.


Dulce: Quando você me deu essas pílulas Christopher?


Ucker: Quando saímos com Anahí, o Poncho, o Derrick, no mesmo dia, você não lembra? – ela assentia. – Eu te beijei enquanto colocava no seu suco, você tomou sem perceber e eu preferi esquecer isso.


 





Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ardillacandy

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Dulce: Ah... – pôs a mão na cabeça. – Aquele dia eu tomei comprimidos para dor de cabeça, com certeza cortou o efeito. – suspirou. – O que vamos fazer agora Christopher? – ele a encarou e respirou fundo.  Ucker: Me encontre à noite na sala dos instrumentos, a gente vai resolver isso ok? – ela o ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

    Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com

  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais