Fanfics Brasil - Capítulo 13 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 13

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Maite: Bati! – cruzando os braços. – E bato quantas vezes eu quiser! - Dulce sorriu de leve, sua amiga não tinha jeito, fazia tudo para protegê-la.


Anahí: Voltaram a se falar? – perguntou ao ver Estefânia sentada na cama dela. As duas assentiram sorrindo. – Que bom! – sorriu de leve.


Esteff: Queria pedir desculpa pra vocês também. – sorriu meio sem jeito. – Eu não deveria descontar minhas frustrações em ninguém. E então? Estou perdoada? – as duas sorriram.


Maite: Por mim, tudo na paz. – sorriu.


Anahí: Por mim também. – abriu os braços e Estefânia a abraçou. – Que saudades que eu estava. - as três se abraçaram e Dulce sorriu levemente.


Dulce: Meninas, eu vou dar uma respirada, preciso ficar um pouco sozinha, pensar um pouco. – as amigas assentiram. – Não esperem por mim. – saiu.


Anahí: Coitada da Dulce... – suspirou. – Eu não queria estar no lugar dela. - as três se entreolharam e respiraram fundo.


Dulce procurou um lugar para que pudesse ficar a só consigo mesma, estava se sentindo sozinha, se sentia tonta. Foi até a sala onde estava mais cedo com Christopher, a sala dos instrumentos. 


Sentou no sofá de couro que tinha ali e ficou olhando para o nada, pensava no seu filho que iria nascer dentro de poucos meses, pensava em sua família, em sua faculdade, em sua paixão pela dança que teria que ser abandonada por hora. Pensava em Christopher, pensava em sua relação com ele, em suas traições, pensava em suas promessas, em como ele dizia que a amava. Tudo mentira! 


E o pior de tudo é que ela o amava mais do que a própria vida e não conseguia fazer o contrario. Sua mente viajou... Viajou por momentos do qual nunca esqueceria, momentos que não existiam sexo, traições, gravidez... Momentos em que eram felizes.


 


FLASH-BACK/ON


Ucker: Desce daí Dulce! – rolou os pequenos olhinhos. – Eu vou contar pra tia Blanca que você não quer descer!


Dulce: Conta, eu não estou nem aí! – tentando alcançar o gatinho, que estava lá em cima. – Não vê que ele está com medo?


Ucker: Ele sabe descer sozinho! – disse sem tirar os olhos da menina.


Dulce estava pendurada em um pé de goiaba, atrás de "salvar" um bichano que ela deduziu estar em perigo, Christopher estava morrendo de medo de ela cair de lá de cima. Ele tinha oito anos e ela sete. 


Os dois viviam aprontando na fazenda da avó de Christopher, sorriu de leve ao lembrar-se de dona Luíza, era uma mulher maravilhosa e amava os dois de paixão, Christopher sofreu muito quando ela morreu, não só ele, Dulce também sentiu na pele a perda da senhora. Naquele tempo ela ainda estava viva.


Dulce: Eu já estou quase! – esticando o braço para pegar o gatinho branco com cinza. – Vem gatinho! Eu vou te salvar. – o gatinho se assustou ao ver que ela queria pega-lo, reclamou (fez aqueles barulhos) e Dulce ficou com medo. O gatinho lambeu a patinha e desceu da árvore deixando Dulce lá em cima com cara de pamonha. – Ei! – reclamou. – Volta aqui eu ia te salvar! – indignada. Christopher começou a rir da cara dela.


Ucker: Vai mulher maravilha! – deu língua. – Eu te disse que ele não queria sua ajuda.


Dulce: Cala a boca seu cara de tatu. – se abraçou em um galho e olhou para baixo, estava muito alto, não esperava que estivesse tão alto assim. Estava com medo de cair. – Ai como eu faço pra descer? – sussurrou para si mesma. – Ai... – com vontade de chorar.


Ucker: Pronto, desce logo Dulce! – pediu lá de baixo. – Vamos apostar uma corrida. – com os olhinhos brilhando, pois ele sempre ganhava.


Dulce: Já vai! – agoniada, não queria que ele visse que estava com medo de descer, mas ela de fato não sabia mentir. Logo ele notou seu desespero.


Ucker: Já sei, você está presa aí... – começando a rir. – Ai meu Deus! – disse começando a subir na árvore. – Sempre eu tenho que te salvar Dulce!


Dulce: Ai Chris... – com medo. – Me tira daqui! – chorosa.


Ucker: Coloca o pé aqui. – apontou um galho e ela fez o que ele disse. – Agora coloca esse pé. – apontou para o pé dela. – Nesse aqui. – apontou o galho.


Depois de um tempinho os dois estavam quase chegando em baixo e o galho em que os dois estavam em cima quebra, fazendo os dois caírem de uma altura de mais ou menos um metro. Os dois se estrambalham no chão e Dulce começa a chorar com a mão no cotovelo.


Dulce: Ai meu braço. – chorando.


Ucker: Calma, o que é que você tem? – vendo que ela estava chorando, provavelmente tinha se machucado. – O que tem o seu braço?


Dulce: Tá doendo. – com os olhos molhados. – Ele tá saindo sangue. – olhando e viu que tinha um pequeno arranhão, provavelmente arranhou em um galho quebrado. Nada demais.


Ucker: Você é muito chorona Dulce. – pegando o bracinho dela, ela fez uma careta de dor. – Calma eu estou aqui com você. – sorriu e ela o olhou com os olhinhos brilhando, depois deu um sorrisinho tímido. – Doí aqui? – ela assentiu. – Me deixa dar um beijinho. – deu um beijinho no pequeno arranhão e ela sorriu. – Pronto, já vai sarar. – sentou ao lado dela.


Dulce: Obrigada por estar comigo. – parando de chorar aos poucos.


Ucker: Sempre vou estar com você. – olhando para ela e depois para frente.


Dulce: Promete que sempre vai estar comigo?


Ucker: Prometo. – levantou a mão direita. – Você cai eu caio também. – riu e apontou o galho quebrado. Ela sorriu e o abraçou apertado.


FLASH-BACK/OFF


 



Tudo mentira! Ele não estava com ela agora! Não estava ao seu lado nesse momento tão intenso de sua vida, ele estava abandonando-a grávida. Iria ter aquela criança sozinha e ele não iria cair com ela. Tudo promessas, promessas em cima de promessas, todas falsas! 


Ele prometeu que a amava, mentira! Prometeu que ela era a única pra ele, mentira! Prometeu que sempre estaria com ela, mentira! Prometeu que nunca a deixaria, mentira! Prometeu que cairia com ela, tudo mentira! Apertou os cabelos soluçando muito, o choro parecia não ter freio.


Depois de um tempo ali desabafando suas mágoas, sentiu que já era a hora de ir para o quarto, estava com muito sono e não queria dormir ali. Desligou tudo e foi para o seu dormitório, tomou um banho ainda com a cara inchada e depois de muito rolar na cama, dormiu por fim.


 



No outro lado, Christopher rolava na cama. Não conseguia dormir de jeito nenhum, estava pensando em Dulce. Esse foi sem dúvida um dos piores dias da sua vida. Sorriu sem vontade, muitos homens dariam o que fosse para estar em seu lugar e ouvir da boca da amada eu estou grávida! , mas não era bem assim que ele se sentia. 


Estava um poço de nervosismo e medo, só uma pessoa que estivesse exatamente no seu lugar podia explicar o que ele estava sentindo agora, era muito fácil Maite chegar e acusá-lo de tal forma, claro ela não sabia o que estava passando com ele. Só se importava com Dulce que com certeza estaria muito pior do que ele agora, mas isso não significava que ele estava bem, não estava! 


Aliás, ninguém poderia entendê-los! Só eles mesmos, aquela era uma situação muito complicada, ele ainda estava esperando acordar daquele pesadelo. Dulce deveria estar muito chateada com ele, isso ele não tinha dúvidas. Sentia-se culpado por ela estar nesse estado, sabia que ele era o maior culpado em toda aquela confusão, ela deveria estar pensando o pior dele e também não era para menos, ele não fez nada que pudesse subir o conceito de quem quer que fosse, tinha feito inúmeras promessas que não cumprira, sempre planejaram todo um futuro juntos, desde pirralhos os dois sabia que eram um do outro. 


Sorriu ao lembrar-se da carinha de ciúmes dela, quando ele conversava com outra garota.


 


FLASH-BACK/ON


Ele estava brincando com Melissa, era uma amiguinha que estudava com ele e os dois estavam muito amiguinhos. Inclusive chegou a pegar essa menina quando tinha dezoito anos. Enquanto corriam, ele não evitava olhar Dulce do outro lado do pátio. Ela olhava os dois com uma tromba enorme, furou o buraquinho do toddy com uma raiva bruta que até sujou a roupa da coleguinha dela. Ele deixou Melissa plantada e foi até lá.


Lulu: Ai sua chata! – com careta. – Você sujou minha roupa!


Dulce: Desculpa Lulu. – sem graça. – Foi sem querer. – chupando o canudinho do achocolatado.


Lulu: Quando a gente voltar pra sala eu vou contar pra professora! – saiu com bico.


Dulce deu de ombros e voltou a olhar seu namoradinho com aquela loira oxigenada, mas ele não estava mais com ela, a menina olhava na direção dela e ela se virou, deu de cara com ele comendo seus biscoitos.


Dulce: O que você está fazendo aqui? – cruzando os braços.


Ucker: Comendo. – pegando outro biscoito.


Dulce: Porque não vai lanchar com aquela feiosa ali! – apontou a menina.


Ucker: Porque o seu é mais gostoso. – rindo. – Você tá com ciúmes de mim? – com uma carinha de cachorro.


 


Ele sorriu de si mesmo, desde moleque já tinha esse jeito canalha. Balançou a cabeça e voltou a lembrar.


 


Dulce: Você é meu namorado Chris. – o encarou. – Você tem que ficar comigo e não com essa menina. – triste. – Você vai ser namorado dela agora? – perguntou com os olhos arregalados e ele riu.


Ucker: Não Dulce. – comendo outro biscoito recheado. – Eu já namoro você não é? – ela assentiu sorrindo. – Eu vou ficar com você até a gente for bem velhinhos igual à vovó.


Dulce: Mamãe fala pra mim que quando a gente for grande assim. – levantou as mãozinhas para o alto. – A gente vai se casar. – Christopher comeu outro biscoito e olhou para ela. – Eu vou ficar toda de branco e nos vamos pra uma igreja bem bonita e você vai ser meu marido. Depois vamos viajar pra um lugar bem longe, ela disse que era a lua doce. – sussurrou como se fosse um segredo.


Ucker: Lua de mel, Dulce! – a corrigiu e ela deu de ombros. – Aí vamos poder ter bebês. – sorriu comendo outro biscoito.


Dulce: Sim temos que pedir um pra dona cegonha. – com a mãozinha no queixo, pensativa. – Será que ela demora muito pra entregar?


Ucker: Todo mundo fala que demora nove meses. – Dulce fez careta.


Dulce: Ai demora muito! – cabisbaixa. – Já sei! – tendo uma ideia. – Vamos pedir logo agora e quando a gente se casar ele já vai ter chegado! – Christopher assentiu. – Vem vamos perguntar pra minha professora quanto é um bebê.


Ucker: Espero que seja barato, meu pai me deixou de castigo sem mesada. – emburrado e seguindo ela.


FLASH-BACK/OFF


 


Ele riu da recordação. Lembra de que saíram perguntando pra todo mundo quanto era um bebê e como podiam falar com a dona cegonha, as pessoas só riam e apertavam as bochechas de ambos, lembrou que perguntou para sua mãe e ela lhe disse que os bebês chegam de surpresa, não precisava encomendar. 


E realmente, põe surpresa nisso, ainda não acreditava que o seu bebê com Dulce já estava a caminho, antes mesmo de pensarem em casar, antes mesmo da "lua doce", como ela disse. Negou com a cabeça enquanto tomava um remédio para dormir, ele estava precisando apagar o mais rápido possível. De repente tudo ficou escuro... Por fim.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte. Dulce acordou depois de dois gritos de Anahí, se espreguiçou e suspirou, queria voltar a dormir.


Anahí: Dulce. – a chamou, ela olhou a amiga e sorriu. – Está se sentindo melhor? – a ruiva apenas assentiu sorrindo, tinha sonhado com seu bebê. 


No sonho ela lhe dava todas as alegrias possíveis, sim no sonho dela era uma linda menininha. Tinha ficado muito melhor com isso. Suspirou e levou a mão ao ventre que por enquanto estava sequinho, não tinha nem resquício de que ali tinha um bebê, mas tinha. Seu bebê, só seu. 


Anahí: Então vamos acordar mocinha! – piscou e Dulce sentou na cama.


Dulce: Quem está no banheiro? – apontou o banheiro.


Anahí: Maite, a Esteff foi tomar café, segundo ela estava com muita fome. – rolou os olhos e depois caiu na risada. – Quando ela não está com fome?


Dulce: Annie. – a repreendeu. – Deixa ela comer em paz. – Maite saiu do banheiro.


Maite: Bom dia! – toda sorridente. – Como acordou a mamãe mais linda do mundo? - Dulce sorriu e levantou pegando sua toalha.


Dulce: Estou muito melhor. – as amigas sorriram. – Agora eu vou tomar logo o meu banho, que vai dar sete horas. – adentrou o banheiro. 


Quinze minutos depois saiu e correu para o seu closet, vestiu uma saia jeans e uma blusa preta de botões com as mangas até o cotovelo, os cabelos estavam lisos e a franja caiu no seu rosto que já estava levemente maquiado, colocou uma sandália de salto preta e por fim estava pronta, na hora de sair sentiu outra tontura. Respirou fundo e fechou os olhos, Anahí e Maite a ajudaram a se acalmar. 


 


Logo as três seguiram em direção a cantina, ao chegar lá encontraram Estefânia que já estava se empanturrando de comida até o branco do olho. Belinda e Angelique também estavam por ali. Cumprimentaram-se e sentaram. 


Logo Zoraida chega para perguntar o que iriam comer, Dulce pediu apenas um pão francês com margarina e um cappuccino, estava sentindo que iria ficar enjoada o dia inteiro. Mirou do outro lado e viu Christopher e os amigos comendo e conversando animadamente, parecia que ele já tinha esquecido o que ela disse no dia anterior, já estavam até com convidadas na mesa, uma loira que ela não sabia de onde tinha saído e uma morena das pernas finas, bufou e resolveu não olhar pra lá.


¨¨¨¨


Derrick: Quer dizer que vocês são estagiárias? – virando para a morena que assentiu animada. – Interessante. – co¨m um sorrisinho galante.


Sabrina: Isso mesmo, estamos aqui somente essa semana.


Ucker: E você? Vai ficar só essa semana também? – disse baixinho.


Lucia: Também gatinho, mas eu acho que em uma semana a gente pode aproveitar bastante não acha? – piscou.


Ucker: Com certeza. – cafajeste.


Olhou para a mesa das meninas e Dulce já estava lá, estava tomando o seu café meio que sem vontade, enquanto conversava algo com Belinda. Estava com uma aparência melhor e parecia se sentir bem. Sentiu-se um tanto aliviado com isso. Já Christian cochichava com Poncho.


Christian: Eu não acredito que o Uckermann já vai querer se aventurar com essas pernas de saracura e esquecer que a Dulce está precisando dele cara.


Poncho: Deixa o cara, ele está nervoso, está precisando relaxar, nada melhor do que uma mulher bem safada pra isso. – tomando um gole do seu café preto. – Aliás ele acabou de saber que vai ser pai, é normal querer esquecer não é? – Christian negou com a cabeça. – Eu vou arrumar uma vadia pra mim também tá ligado?


Christian: Olha ali, quem morre por um beijo seu. – apontou rindo. Poncho o encarou sem entender e logo olhou para onde ele apontava.


Poncho: Fala sério. – rolou os olhos com fastio.


Christian: Qual é cara, a Esteff arrasta um bonde por ti e olha que ali o que não falta é bacon! – gargalhando.


Poncho: Nunca que eu ficaria com essa rolha de poço, enlouqueceu Christian? – coçando a nuca. – Ela não para de olhar pra cá, disfarça... – sussurrou.


Christian: Ela anda com as populares meu. – sorriu. – É você é atacante do time de futebol, o casal perfeito! – zoou.


Poncho: Há há. – irônico. – Estou morrendo de rir... Dá um tempo cara, não é porque ela anda com gostosas como a Dulce, Anahí, Maite, Angel e Belinda que isso a torna uma gostosa. E meu filme? Como fica?


Christian: Nem pra umazinha cara? Sexo com gordinhas deve ser interessante. – Poncho começou a gargalhar com vontade, deveria ser uma coisa tensa de se ver e de se fazer. – Pega a gordinha cara! – Poncho parou de rir. – Se você pegar a gordinha e dar uns beijinhos nela, eu te dou trezentos pesos! Não precisa levar pra cama, isso já é coisa séria. Só beijinhos mesmo. A coitada é tão pra baixo, dá pena.


Poncho: Trezentos pesos? – Cristian assentiu. – Só pra dar uns beijinhos na gordinha? – Christian assentiu de novo. – Quando eu começo?


Christian: Quando quiser meu rei, a gatinha com toda a certeza está a sua disposição. – apontando Estefânia que olhava para eles, mais precisamente para Poncho.


Poncho: Cara, mas eu estou muito afim da Anahí meu... – sorrindo falso pra Esteff, que ficou toda derretida. – Eu estava começando a investir nela. – Christian tomou um gole de seu café e sorriu. – O que ela vai achar quando me vir dando mole pra rolha de poço?


Christian: Cara, ninguém precisa nem ficar sabendo. – rolou os olhos. – Só chega na gordinha, chama ela pra tomar alguma coisa, elogia... Procura deixar ela com o estima elevado, somente isso.


Poncho: Ok cara. – coçou a nuca. – Mas e se ela não quiser desgrudar depois? – arregalou os olhos.


Christian: É só você cortar meu chapa, vai me dizer que nunca mandou uma mulher passear? – Poncho gargalhou.


Poncho: Isso é. – tomou um gole de café. – Ok, vou investir nela, mas não hoje, talvez amanhã.


Christian: À vontade. – deu de ombros.


Zoraida foi servir os cafés na mesa dos meninos irritada, Derrick era mesmo um cachorro, mas ela não iria deixar barato, não mesmo! Aproximou-se e colocou os cafés na mesa, quando ia servir o suco da baranga, fez uma manobrinha fazendo o liquido parar todo no colo da garota.


Sabrina: Ah meu jeans! – se levantou exasperada. – Você enlouqueceu menina? – irritada.


Zoraida: Oh meu Deus, eu juro que foi sem querer. – pôs a mão na boca. – Foi mal... – com um sorrisinho falso.


Derrick: Zoraida você podia ao menos olhar por onde anda não é? – ajudando a garota a se secar, em vão.


Christopher e os outros estavam achando a maior comédia aquela situação.


Christian: Se eu fosse você eu iria embora gatinha. – sugeriu sorridente.


Sabrina: Eu tenho que trabalhar! – fuzilando Zoraida com os olhos, que não estava nem ligando. – Olha isso não vai ficar assim sua retardada! – apontou o dedo na cara da moça. A essa altura todos já olhavam a confusão achando graça.


Zoraida: Retardada é tua mãe, ô infeliz! – colocando a bandeja na mesa. – Caí pra dentro perua, a gente samba no samba lelê da porrada aqui e agora! – arregaçando as manguinhas da blusinha que usava.


Sabrina arregalou os olhos.


Sabrina: Vamos embora Lucia. – olhando a amiga que levantava. – Essa garota é uma idiota! - as duas saíram.


Zoraida: Sua medrosa! – berrou enquanto ela ia embora. – Retardada!


Derrick: Qual é o seu problema hein? – a arrastando dali. – Não vê que pode perder seu trabalho?


Zoraida: E você está torcendo pra que isso aconteça não é mesmo? – cruzou os braços. – Ontem mesmo estava dizendo que me amava e agora fica aí dando a maior corda pra essas vadias, qual é a tua hein? – chateada.


Derrick: Não abelhinha... – disse todo meloso. – Você sabe que eu te amo meu amor, mas você também sabe que não podemos vacilar não é?


Zoraida: Você tem vergonha de mim não é Derrick? – suspirou.


Derrick: Claro que não, quem disse isso? – arregalou os olhos.


Zoraida: Então por que não me assume de uma vez?


Derrick: Porque não meu amor, você sabe que tem muitas pessoas invejosas, talvez não seria muito bom assumir. Mas você sabe que eu te amo e é isso que importa. E aquela garota, eu só estava com ela porque o Ucker queria pegar a loira e pediu pra que eu distraísse a morena, somente, mas eu não ficaria com ela nunca, ela parece o Belzebu de tão feia... – dizia sem parar.


Zoraida: Ok! – o interrompeu sorrindo. – Vou acreditar de novo, mas olhe lá em? – deu um tapinha no ombro dele e em seguida um selinho discreto. – Agora tenho que trabalhar, espero não ter que jogar suco em mais ninguém! – disse saindo. 


Derrick respirou fundo e voltou a seu lugar.


 


Na mesa das meninas, elas gargalhavam com o ocorrido.


Belinda: Que horror, gente sem classe é tão deprimente... – negando com a cabeça.


Anahí: Eu adorei o que a Zora fez. – rindo. – E você Dulce o que achou? – olhando a amiga que estava com a cabeça encostada na cadeira.  


 






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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

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  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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