Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Dulce: Hã? – olhando Anahí. – O que Annie?

Anahí: Dulce você tá bem? – tocando a testa dela. – Você está branca igual a esse guardanapo amiga.

Dulce: Estou sim, eu só estou enjoada. – coçando o olho de leve. 

Maite: Ai olha só quem está vindo à nossa direção. – apontou. – OMG!

Dulce virou para olhar, engoliu o seco, era Pedro Recalde. O filho do diretor caminhava em direção delas, ele já estava em cima.

Pedro: Bom dia meninas. – sorriu com as mãos no bolso. As meninas cumprimentaram sorridentes, Angelique e Belinda o olhavam como se ele fosse de ouro. – Como está Dulce? – sorriu encarando a ruiva, que ainda se sentia mal.

Dulce: Estou bem Pedro. – sorriu. – Não quer sentar? – apontou a cadeira vazia ao lado de Anahí.

Pedro: Eu vou aceitar. – disse sentando. – Moça! – chamou Zoraida. – Trás um cafezinho aqui, por favor?

Zoraida: É pra já, Pedro! – saiu.

 

Poncho: Eita cara, olha ali quem está sentado na mesa das garotas. – disse encarando a mesa.

Christopher se virou e sentiu o maxilar travar. Aquele veadinho do Recalde novamente enchendo o saco de Dulce, que merda!

Ucker: Ele não vai se aproximar da Dulce. – não era uma pergunta, ele estava afirmando.

Christian: E como tem tanta certeza disso? – provocou. – Dulce agora é uma garota livre e desimpedida.

Ucker: E carregando o meu filho! – enfatizou. – Ela não pode se aproximar de outro homem, eu já deixei minha sementinha lá, meu filho! – comendo um pedaço de bolo. – E enquanto ela estiver grávida, isso não vai acontecer. – se virando novamente para a mesa, onde Recalde gargalhava como um débil mental enquanto Dulce parecia pálida. 

Ele a encarou bem e se preocupou. Ela não parecia nada bem.

 

Pedro: Dulce você está bem? – disse preocupado por ver que ela estava amarela.

Dulce: Sim eu estou enjoada, somente. – suspirou se levantando com dificuldade. – É melhor eu ir para a minha sala e vai... – respirou fundo. – Passar. – sentiu a vista embaçar e apagou. Ela tinha desmaiado.

Anahí: Dulce! – se abaixou e várias pessoas se aglomeraram ao redor.

Pedro: SE AFASTEM! – berrou. – Eu sou médico, vou levá-la para a enfermaria.

 

Christopher se engasgou com o café ao ver o acontecido.

Ucker: Droga, Dulce! – se levantou e correu até lá. – Sai do meio! – empurrando alguns. – Dulce! – arregalou os olhos ao ver Pedro a levando no colo dali. – Larga ela, seu imbecil!

Pedro: Não vou perder tempo discutindo com você agora Uckermann. – dizia enquanto a levava até a enfermaria, as meninas e Christopher iam atrás dele. – Não vê que ela desmaiou?

Maite: Porque não vai dar uma volta Christopher? – bufou. – Não sei o que está fazendo aqui, na boa...

Ucker: E você, fica na sua! – olhou Maite irritado. – É o meu filho!

Anahí: Seu filho? – sorriu sarcástica e Pedro já tinha entrado com Dulce. – Agora você tem um filho? Que meigo... É serio Christopher, você precisa se tratar urgente!

Ucker: Não vou perder meu tempo falando com vocês. – andando de um lado para outro. – Não entendem nada de nada.

As duas rolaram os olhos e ficaram esperando. Christopher queria entrar de qualquer jeito na sala, não podia permitir que aquele otário ficasse ao lado de Dulce, ele era que tinha que estar lá.

 

Dulce abre os olhos de leve, sua cabeça estava rodando e parecia que tinha sido pisoteada por uma manada de elefantes de tão dolorida. Lembrou-se que tinha caído desmaiada, rapidamente arregalou os olhos e pôs a mão no ventre.

Dulce: Meu bebê... – disse começando a chorar. Pedro estava a examinando e a encarou confuso. – O que aconteceu? – olhando ao redor.

Pedro: Você desmaiou e eu estou te examinando. – sorriu de leve. – Não sei se sabe, mas eu sou médico. Como se sente?

Dulce: Um pouco tonta. – o encarando envergonhada, será que ele já sabia que ela estava grávida?

Pedro: Vou medir sua pressão e te recomendar um comprimido para enjoo.

Dulce: Pedro, eu tenho que... – ia falar, mas Christopher invade a sala.

Ucker: Dulce! – se aproximou dela. – Como você se sente, meu amor?

Pedro: Quem te deu permissão de entrar? – cruzou os braços.

Ucker: Cale essa boca! – apontou pra ele. Pedro já ia reclamar quando Dulce o corta.

Dulce: Chega! Sem brigas, por favor. – suspirou cansada. – O que você quer agora Christopher?

Ucker: Como assim o que eu quero? – irritado. – Você desmaiou! Eu quero saber como você e o meu filho estão!

Pedro: O QUE? – arregalou os olhos. – Você está grávida desse cara? – Dulce suspirou e abaixou a cabeça um pouco envergonhada. Pedro esperava uma resposta e Christopher sentava ao seu lado na cama, ela assentiu. – Eu estou surpreso. – sorriu de leve. – Meus parabéns pela criança. – acariciou o maxilar com as mãos, parecia frustrado.

Ucker: Ouviu palhaço? Se você está atrás de outra coisa com ela, pode esquecer. – sorriu.

Dulce: Ucker sai de perto de mim antes que eu faça uma besteira. – disse entredentes e ele a encarou.
Pedro: Não ouviu a garota? – encarou Christopher. – Ela não te quer perto dela. – disse satisfeito.

Ucker: E eu te perguntei alguma coisa? – encarando Pedro que sorria negando com a cabeça. – Ela não tem que querer nada, o filho é meu e a mulher também!

Dulce: Eu não sou sua mulher! – berrou. – Nunca mais serei Christopher! – negando com a cabeça. – Por que não volta a se divertir com aquelas mulheres e esquece que eu existo!

Ucker: Está com ciúmes de mim, pequena. – disse com um sorrisinho. – Não se preocupe, eu não tenho nada com aquela mulher. – Dulce rolou os olhos.

Dulce: Pedro pode nos deixar um pouco a sós, por favor? – mordeu o lábio. – Apenas um minuto. – Pedro assentiu a contragosto.

Pedro: Qualquer coisa eu estou aqui fora. – Dulce assentiu e ele saiu.

Dulce: Porque contou pra ele que eu estou grávida, você enlouqueceu Ucker? – disse irritada. – Não tinha o direito de falar isso!

Ucker: É claro que eu tenho, esse cara está dando em cima de ti na cara de pau, só você não nota! – disse estupefato. – Eu não vou permitir que ele se aproxime de você!

Dulce: VOCÊ NÃO É NINGUÉM PRA DIZER DE QUEM EU DEVO ME APROXIMAR OU NÃO! – explodiu. – Entende de uma vez por todas que não temos mais nada Ucker!

Ucker: E a criança que você carrega? – perguntou olhando a barriga dela.

Dulce: É minha criança! – bufou. – SÓ MINHA! – apontou para si mesma. – Está difícil de entender?

Ucker: Você não a fez sozinha pequena. – com um sorrisinho safado. – Nós dois fizemos juntinhos. – se aproximando dela.

Dulce: Para Ucker! – o empurrando e ele sorriu cafajeste. 

Ucker: Eu não vou deixar nenhum homem se aproximar de você enquanto estiver carregando o meu filho ouviu bem? – a encarando. – Eu não vou deixar nenhum imbecil tocá-lo!

Dulce: Eu me deito com quem eu quiser! – cuspiu mentindo. Ela nunca teria coragem de se deitar com outro homem enquanto estivesse grávida de Christopher. Ela sempre achou isso uma coisa banal. – Você não vai me controlar!

Ucker: Você não sabe mentir princesa, nunca soube. – dizia a admirando, era linda demais.

Dulce: Podia tomar umas aulas com você não é? – irritada ao extremo.

Ucker: Não, eu prefiro que tome outra coisa comigo... – acariciando a coxa dela com bastante intimidade. 

Dulce entendeu muito bem o que ele quis insinuar e ficou muito irritada. Bufou e o empurrou, em seguida virou a mão na cara dele.

Dulce: Nunca mais toque em mim! – berrou. – Nem morta eu me deitaria com você outra vez, você é um imbecil Ucker! – se levantou apontando o dedo na cara dele.

Ucker: Pode me bater o quanto você quiser meu amor. – acariciando o rosto que estava dolorido. – Que coisa, eu nunca apanhei tanto na minha vida, como eu estou apanhando esses dias... – com uma careta. – Doeu viu?

Dulce: É pra doer mesmo! Eu não sou uma qualquer, eu não vou satisfazer seus desejos sexuais nunca mais!

Ucker: Nunca mais é muito tempo, se eu fosse você não dizia isso. – negando com a cabeça. – Pode morder a língua, princesa. Sabe muito bem que eu vou ser forçado a me casar contigo, por causa desse filho que você carrega.

Dulce: Eu não faço questão nenhuma que se case comigo. – negando incrédula.

Ucker: Eu também não queria me casar agora, mas se assim tiver que ser, será. – com um sorrisinho. – E você vai ter a obrigação de satisfazer seu marido, não vai querer que eu vá procurar na rua o que não tenho em casa, ou vai? – mordendo a língua enquanto se virava para olha-lo.

Dulce: Não dou a mínima para o que você faz ou deixa de fazer, e eu nunca me casaria com você! Se algum dia eu me deitar com você outra vez, será por que você me tomou a força.

Christopher negou com a cabeça, pensando na possibilidade de pegá-la a força, era como se fosse estuprar. Não, ele nunca teria coragem de estuprar Dulce, o que ela pensava? Que ele era um monstro ou o que? Bufou e pegou seu celular do bolso, discou alguns números sob os olhares da ruiva, que estava um tanto confusa, pra quem ele estava ligando?

Ucker: Papai sou eu Christopher. - pausa. - É mais ou menos... – suspirou encarando Dulce, que estava amarela. – Dulce e eu precisamos contar algo, pode contatar tio Fernando e tia Blanca? – ouviu. – Hoje mesmo, o mais rápido possível de preferencia. – pôs a mão no bolso enquanto andava de um lado para outro. – É um pouco sério sim pai, na verdade é muito sério. – coçou a nuca. – Vem com a mamãe e os pais dela. – pausa. – Ok, vamos aguardar, abraços. – desligou. – Prontinho.

Dulce: Por que os chamou aqui Ucker? – receosa.

Ucker: Como pra que? Vamos abrir o jogo com eles de uma vez. – dando de ombros. Dulce coçou o pescoço, nervosa e saiu da sala deixando-o confuso. Ele saiu atrás dela. – Dulce! – a chamou, ela já estava próxima das meninas que a abraçaram, Pedro também estava por ali. – Eles estão chegando. Você não vai sumir, entendeu?

Dulce suspirou e assentiu, teria que contar para os seus pais em uma hora ou outra, mas queria se preparar mais para isso. Christopher encarou todos e saiu.

Anahí: Ele te fez algo Dulce? – a ruiva negou.

Dulce: Daqui a pouco nossos pais vão chegar. – esfregando as mãos. – Vamos dizer tudo.

Maite: É melhor abrir o jogo logo, você não conseguiria esconder por muito tempo mesmo amiga, logo o bebê vai crescer. – dando outro abraço nela. – Não se esqueça de que estamos aqui ok? – Dulce assentiu e se virou, viu Pedro as encarando.

Dulce: Pedro. – colocando o cabelo atrás da orelha. – Me desculpe por tudo. – ele assentiu. – E, por favor, não diz nada para o André. – sem graça.

Pedro: Não se preocupe com isso. – piscou. – Eu não vou contar nada a ninguém. – a abraçou deixando Dulce um tanto surpresa com o abraço repentino. – Uma criança é sempre uma benção e você vai dar conta da sua, eu sei que vai. – Dulce sorriu.

Dulce: Obrigada, é melhor irmos agora, obrigada por tudo Pedro. – ele lhe sorriu e ela saiu com as amigas.

Pedro: Garota perfeita... – sorriu igual um idiota. – Eu tenho que tirar esse bosta do Uckermann do meu caminho, já não basta o trabalho que eu tive seguindo ele pra cima e pra baixo com aquela câmera, agora esse veado fica em cima direto. Mas eu vou conquista-la e ela vai ser minha, meu caro, pode esperar! – deu de ombros e saiu.

 

¨¨¨¨

Duas horas depois os pais de Christopher e Dulce entravam, Blanca e Alexandra não se aguentavam de curiosidade.

Alexandra: Voltaram com certeza! E acho que nos chamaram para dizer que vão casar! – com os olhos brilhando.

Blanca: Eu espero que sim, minha princesa estava chorando tanto. Ela ama muito o Christopher. – dizia compadecida.

Luiz: Vocês são mesmo duas cricris  hein? – rindo. – Não sabem nem o motivo e ficam aí inventando conversa.

Blanca: Luiz, não seja estraga-prazeres. – fez um bico para o amigo.

Fernando: Essas duas não tem mais jeito Luiz... – rindo.

Logo enxergam Christopher que estava sentado na escada esperando-os. Ele foi ao encontro dos pais e dos tios.

Ucker: Enfim chegaram... – passou a mão no maxilar.

Luiz: O que tem de tão importante para falar filho? – Christopher o encarou com uma expressão nervosa.

Blanca: Aconteceu alguma coisa com minha filha? – começando a ficar preocupada.

Ucker: Hm. – coçou a nuca um pouco nervoso. – É melhor conversarmos em outro lugar. Me deixem chamar a Dulce. – pegou seu celular e discou por Dulce. Que ficou muito nervosa ao saber que seus pais já estavam esperando por ela. 

 

Todos foram até uma sala de visitas que tinha no campus, Dulce já estava lá quando chegaram, a ruiva entrelaçava os dedos, estava para ter um ataque de nervos.

Blanca: Meu amor! – sorrindo enquanto dava um abraço e um beijo na filha. – Como você está?

Dulce: Bem mamãe. – sorriu de leve. – Oi tia Alexandra. – abraçou a tia.

Alexandra: Olá querida! – sorriu. – Me parece tão pálida. 

Dulce sorriu sem jeito e cumprimentou o pai e o tio Luiz. Logo todos estavam em um silencio perturbador, Dulce olhando as mãos sem saber sequer por onde começar e Christopher esfregando as mãos nos cabelos, gesto que a mãe logo reconheceu, ele estava nervoso, tanto ele como Dulce.

Fernando: Chamaram-nos apenas para nos admirar ou o que? – brincou.

Christopher encarou Dulce e viu que ela não estava em condições de dizer nada, entrelaçou sua mão na dela e a apertou forte. Dulce se sentiu tão protegida com isso.

Ucker: Eu vou falar, mas, por favor, se controlem! – suspirou encarando Dulce, que já estava com vontade de chorar, ele notou isso, apertou a mão dela mais forte. – O negocio é o seguinte, Dulce e eu nós... – Dulce começou a chorar deixando todos preocupados.

Blanca: Pelo amor de Deus, digam o que está acontecendo aqui de uma vez por todas! – já estava angustiada.

Ucker: Dulce está gravida! – disse por fim, todos se espantaram com a notícia. – Está esperando um filho meu.

Fernando: Mas que brincadeira é essa? – disse incrédulo. – É uma piada não é? – se levantou.

Dulce: Não papai. – com lagrimas. – O que o Christopher disse é verdade. – voltou a encarar Ucker. – Eu estou grávida. – abaixou a cabeça, sem graça.

Blanca: Mas minha filha... – dizia espantada. – Como? Quando? – negando com a cabeça.

Dulce: Aconteceu mamãe. – sussurrou.

Ucker: A camisinha estourou. – disse simples.

Todos arregalaram os olhos e Dulce ficou mais vermelha que seu próprio cabelo. Alexandra respirou fundo. Fernando andava de uma lado para outro. Blanca estava branca fazendo jus ao seu nome e Luiz estava perplexo.

Alexandra: Eu não sei o que dizer, sinceramente.

Luiz: Vocês são dois irresponsáveis! – pressionando a mandíbula. 

Ucker: Irresponsáveis, por quê? – encarando o pai. – Eu cuidei muito bem para que não acontecesse, eu dei pílulas do dia seguinte, tudo pra que eu não precisasse estar tendo essa conversa aqui e agora, mas falhou. O que querem que a gente faça?

Luiz negou com a cabeça, como se nada adiantasse explicar, Christopher cruzou os braços e ficou no seu canto.

Luiz: O que vai ser agora, o que pensam em fazer com essa criança?

Dulce soluçava e se acabava em lágrimas e Christopher apenas ouvia tudo quieto, sabia que não adiantaria nada explicar.

Fernando: Muito simples Luiz. – encarou os dois. – O Christopher vai se casar com a Dulce! 

Dulce: Mas papai... – o pai a interrompeu.

Fernando: MAS NADA! – grunhiu. – Na hora de serem sem-vergonhas e deixarem o tesão falar mais alto vocês são bons. – rolou os olhos. – Então isso já está decidido! Acha que eu vou permitir que você vire mãe solteira?

Blanca: Se acalme meu amor. – tentando acalmar o marido.

Dulce: Eu não vou me casar com ele! – soluçando. – Eu não quero!

Christopher a encarou, ela parecia muito mal, como se não quisesse nem ao menos se aproximar dele. Ficou bolado com isso.

Luiz: Eu concordo com o Fernando, por mim vocês dois... – fazendo um "v" com os dedos e apontando para os dois. – Precisam casar! Estão em uma situação delicada.

Blanca e Alexandra apenas olhavam estáticas, não podiam acreditar que seus filhos já tinham tratado de providenciar um herdeiro, era muita informação para suas cabeças.

Ucker: Papai eu não acho que seja para tanto, eu...

Fernando: Não é para tanto? – o interrompeu. – Minha filha vai ter uma criança dentro de pouco tempo, vocês já pararam pra pensar que um bebê exige muita responsabilidade? – pôs o dedo na cabeça. – Uma responsabilidade que eu tenho certeza que vocês não têm!

Alexandra: O Fernando tem razão filho. – suspirou. – Isso é uma situação delicada, eu acho que seria o melhor para o bebê.

Dulce: EU NÃO QUERO ME CASAR, QUE DROGA! – se levantou explodindo. – Eu não vou me casar forçada! – disse tentando se acalmar. – Se insistirem com isso eu fujo pra um lugar aonde vocês nunca mais vão me achar! – todos a encaram assustados, até mesmo Ucker.

Fernando: Se controle Dulce! – pediu pacientemente. – Estamos pensando na melhor solução.
Dulce: Essa não é a melhor solução... – esfregando as lagrimas com as costas das mãos. – Eu não vou me casar nem com o Christopher, nem com ninguém, é a minha vida caramba, não é um saco de batatas que estão tratando, é a MINHA vida, minha e do meu filho!

Blanca: Minha filha, por favor, se acalma. – fazendo-a sentar novamente no sofá. 

Ucker: Olha, eu vou assumir o bebê. – disse cuidadoso. – Mas casamento já é demais papai. – rolou os olhos.

Fernando: Ah, mas é claro que vai assumir! – riu sarcástico. – Acha mesmo que engravidaria minha filha e deixaria largado para os urubus comerem? Não mesmo!