Fanfics Brasil - Capítulo 17 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 17

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Dulce: Obstetras? Aqueles médicos que cuidam de bebês na barriga das mulheres? – levou os dedos à boca e roeu a unha.


Blanca: Esses mesmos. – sorriu.


Dulce: Vai doer? – com um risinho nervoso.


Blanca: Não filha, não vai doer. – disse achando graça. Dulce daquele tamanho ainda tinha medo de médicos. – Não se preocupe, não vai tomar injeção. – gargalhou.


Dulce: Então está bem. – coçando o olho. – Posso ir com essa roupa mesmo?


Blanca: Claro que sim filha. Vamos? – Dulce assentiu e saiu com a mãe.


¨¨¨¨


Não demorou a que chegassem ao consultório de obstetrícia da doutora Selena. Que era a obstetra das famílias Uckermann e Saviñon há muitos anos.


Blanca: Doutora! – sorriu dando um abraço na mulher que aparentava ter uns cinquenta anos. 


Selena: Blanca! – feliz por vê-la. – Que honra receber você aqui! Não me diga que...?


Blanca: Não querida, - sorriu. – Já não basta o susto do João, não mesmo, ele foi a raspa do tacho.


Selena: Então a mamãe é essa moça bonita. – disse encarando Dulce. – Como vai? – deu dois beijinhos nela. – Selena, é um prazer conhecê-la.


Dulce: O prazer é meu. – sorriu.


Blanca: Essa é minha filha, Dulce Maria! – riu. – Não sei por que está se apresentando, sendo que foi a primeira pessoa que a conheceu.


Selena: Meu Deus. – sorriu. – Não posso crer! – maravilhada. – Menina, eu peguei você quando nasceu!


Dulce estava boiando legal.


Blanca: Querida ela fez seu parto, ela quem cuidou da minha gravidez e puxou você da minha barriga. – dizia com os olhos brilhando ao lembrar.


Dulce: Nossa! – arregalou os olhos. – Que legal!


Selena: Ela está gravida? – apontou para Dulce, admirada. Dulce corou de imediato.


Blanca: Oh sim, ela está esperando. – acariciou os cabelos da filha. – Foi uma notícia que não esperávamos. – encarou e filha que mantinha a cabeça baixa. – Mas estamos muito felizes com esse bebê que está para vir.


Selena: Claro que sim, um bebê é sempre motivo de muita felicidade. – disse afirmando com a cabeça. Fez algumas perguntinhas para Dulce, a respeito de alimentação, sobre os enjoos, verificou o peso, mediu a pressão, tudo estava muito bem. – Vista isso querida. – mostrando um roupão de hospital. Dulce assentiu e vestiu o que a doutora mandou, logo ela volta. – Agora deite aqui, vamos olhar esse bebê. – disse ligando o equipamento. 


Dulce sentiu os nervos à flor da pele, mal podia esperar para ver aquele pequeno ser que estava gerando. Deitou na maca e a doutora passou uma grande quantidade de gel em sua barriga, espalhou e logo depois pressionou um aparelhinho. Logo uma imagem distorcida surge na tela.


Doutora: Olha só isso... – sorriu. – Consegue ver querida? – Dulce negou com a cabeça e ela mostrou com o mouse o exato local que estava o bebê.


Dulce: Olha mamãe. – sorriu emocionada. 


Blanca: Sim meu amor. – apertou a mão dela.


Dulce: Ele está bem? – perguntou para a doutora. Podia ver a cabecinha, mãozinhas pequeninas ainda estavam se formando vagarosamente.


Selena: Muito bem. – disse olhando a tela. – Quer ouvir as batidas do coraçãozinho dele?


Dulce assentiu sorrindo, já tinha vontade de chorar. A doutora ligou o aparelhinho e as batidinhas do coraçãozinho ecoaram na sala, eram fortes, rápidas...


Dulce: Ain. – começando a chorar. 


Era o coraçãozinho do seu filho, ela mal via a hora de segura-lo no colo, de ouvir seu chorinho, já amava tanto aquele neném.


Blanca: Onw meu amor. – deu um beijinho na testa da filha. – Eu sei o que está sentindo, é um sentimento maravilhoso.


Dulce sorriu. Era verdade, ser mãe deveria ser maravilhoso mesmo, se ela ainda nem era uma mãe completa e já sentia que podia morrer pela criança que estava carregando, imagine quando fosse. A doutora finalizou a ultra e enquanto preenchia a ficha, conversava com Blanca.


Selena: E Alexandra, como passa? – escrevendo.


Blanca: Muito bem, também está demasiadamente feliz pelo neto. – arrumando os cabelos.


Selena: E ela também vai ser avó? – arregalou os olhos surpresa.


Blanca: O bebê que a Dulce está esperando é do Christopher. – explicou e Selena ficou surpresa e depois sorriu.


Selena: Meu Deus, esses jovens de hoje em dia. – sorridente. – É claro, como poderia esquecer, você me disse a um tempinho que os dois eram namorados. – Blanca assentiu. 


Dulce volta do trocador, já vestida e se despedem da doutora, marcam uma nova consulta e se vão.


 


¨¨¨¨


Dulce: Obrigada por tudo mamãe. – sorriu destravando o cinto ao chegarem na faculdade.


Blanca: Imagina meu amor. – deu um beijinho na cabeça dela. – Nem acredita quem está louco de alegria, por causa do bebê.


Dulce: Quem? – confusa.


Blanca: O João. – as duas riram. – É serio, ele disse que quer ver o bebê logo.


Dulce: Onw que fofo! – disse com os olhinhos brilhando. – Estou morrendo de saudades dele, só não vou lá agora por que tenho que ensaiar as meninas.


Blanca: Dulce... – a repreendeu. – Sabe que não pode ficar aos pinotes e voando no ar meu amor. Pode prejudicar o bebê!


Dulce: Não se preocupa mamãe, eu não vou praticar. – explicou. – Vou ficar sentada só olhando o desempenho delas. – suspirou. – Ai, só de pensar que eu vou ter que deixar minhas danças me dá um aperto no peito. – abaixou a cabeça.


Blanca: Já conversou com a Luciana? – acariciando os cabelos dela. Ela negou com a cabeça. 


Dulce: Eu tenho vergonha. – brincando com as mãos.


Blanca: Vergonha de que minha filha? – a encarou.


Dulce: Sabe não é mamãe? Vão pensar que eu sou uma sem-vergonha. 


Blanca: Claro que não querida. – graça da ingenuidade da filha. – Isso pode acontecer com qualquer pessoa. Você está gravida e aconteceu por que tinha que acontecer. Ninguém tem nada a ver com isso, ok? – ela assentiu. – E a respeito de parar de dançar, quem disse que vai ter que parar com a dança?


Dulce: Ninguém, eu que já estou ciente. Já viu alguma bailarina com um barrigão? – arqueou a sobrancelha.


Blanca: Meu amor, você só vai ficar um tempo afastada, não vai precisar parar de dançar, quando o bebê nascer você pode voltar. – explicou.


Dulce: Não mãe, aí que não vai dar mesmo, eu vou ter que cuidar do bebê, trocar as fraldinhas, dar de mamar. – chorosa. – Acabou tudo, eu já estou conformada, não se preocupe com isso, se for pra escolher entre a dança e o meu filho, é claro que eu vou escolher meu bebê. – acariciando a barriga. – Ele é o mais importante pra mim e eu vou enfrentar tudo que for por ele.


Blanca: Isso foi lindo. – disse sorrindo. – Me orgulha muito ver você falando assim meu amor, mas não acabou querida. Você só tem vinte aninhos e o bebê pode ficar com uma babá enquanto você frequenta as aulas, seu pai e eu já conversamos sobre isso e achamos o melhor a se fazer. 


Dulce: Não mamãe, eu não quero que uma babá me substitua com o meu filho. Eu fiz, então eu que tenho que cuidar e você e papai não precisam se preocupar com a gente, já tem muito com que se preocupar e mais isso? Não mesmo.


Blanca: Dulce, não vai te substituir minha princesa, ela só vai cuidar enquanto estiver nas aulas, no ballet... Só isso querida. – sorriu.


Dulce: Eu não sei mamãe, eu estava pensando em arrumar um emprego e daí... – Blanca a interrompe.


Blanca: Mas nem pensar meu amor! – negando com a cabeça. – Você vai continuar com sua faculdade, eu sei como você ralou pra entrar aqui, passava noites em claro estudando, esse era o seu sonho meu amor e eu não vou permitir que você o abandone. – Dulce a encarou, quando já ia falar Blanca lhe corta. – Eu sei bem que você não queria engravidar assim, tanto que me pediu conselhos, fomos a ginecologista, você é muito responsável filha, se essa criança veio apesar de tudo, ela veio por um motivo muito especial! E estamos muito felizes com a chegada dela. – sorriu por fim e abraçou a filha que fazia bico de choro. – Não chore querida, a mamãe está aqui, sempre meu bem. – deu um beijo nos cabelos dela.


Dulce: Obrigada mamãe. – com os olhos mareados. – Te amo!


Blanca: Não mais que eu. – sorriu e secou as lagrimas dela. – Agora vá.


 


Ela se despediu da mãe e subiu para seu dormitório. Ao chegar lá encontra Anahí e Maite vendo TV.


Maite: Dulce, onde é que você tinha se metido?! – se sentou.


Dulce: Eu estava no médico, ou melhor, na médica. – sorriu de leve e sentou-se em sua cama.


Anahí: Serio?! – sorriu e levantou. Dulce assentiu. – E como foi? O que ela disse? – sentou na cama de Dulce, ao lado da amiga.


Dulce: Examinou, perguntou sobre alimentação, enjoos, enfim está tudo bem com o bebê. – suspirou tranquila. – Ah meninas! – abriu um sorriso. – Eu o vi pelo monitor! – com os olhinhos brilhando. – Ele é tão pequenininho.


Maite: Ai! – sorriu. – Porque não chamou a gente pra ir com você?!


Dulce: Porque foi tudo muito rápido, a mamãe veio me buscar de repente, mas a doutora me deu isso. – pondo a mão no bolso e tirando um minúsculo envelope. Anahí o pegou e abriu.


Anahí: Onw meu Deus! – sorriu. – Olha só Maite! – estendendo para que Maite visse.


Maite: Ai senhor! – disse com vontade de beliscar a foto. – Cara, que lindo! Parece meio estranho olhando assim, mas é uma coisa tão sublime.


Dulce: Sim, é estranho mesmo. – riu de leve. – É porque ainda é muito novo, mas realmente é inexplicável.


Anahí: Que bom amiga! – a abraçou. – Que bom que está tudo bem com você e com o bebê...


– Que bebê? – as três se voltaram para olhar e viram Belinda e Angelique paradas na porta, as encarando.


Dulce prendeu a respiração, não sabia por que, elas eram suas amigas, mas não sabia o motivo, não tinha a mesma confiança para contar as coisas pra elas.


Maite: Que susto, porra! – pôs a mão no peito.


Angel: Desculpa, é que a porta estava entreaberta.


Dulce: Não se preocupem meninas, venham. – chamou com a mão. – Eu preciso contar algo pra vocês. – as duas não perderam tempo e entraram na mesma hora. Sabiam que ali tinha um babado fortíssimo! – Eu estou grávida. – disse às amigas que estavam sentadas ao lado de Anahí. 


Angelique e Belinda quase caem para trás com a notícia.


Belinda: ESTÁ PRENHA? – arregalou os olhos. Dulce sentiu o rosto queimar de embaraço.


Anahí: Que horror Belinda! – pôs a mão no peito. – Até parece que a Dulce é uma cadela para estar prenha. – negando com a cabeça. – Ela está gravida!


Angelique não sabia o que dizer, podia ser uma cadela mesmo, com certeza o filho era de Christopher! Mas como a esperança era a ultima que morria...


Angel: É do Ucker? – perguntou torcendo para que não fosse.


Maite: É obvio que é do Ucker! – a encarou com uma cara de chupa essa.


Angel: Se cale Maite! – bufou. – Eu estou perguntando pra ela! - Maite lhe deu o dedo do meio.


Dulce: Por favor, sem brigas. – pediu. – É do Ucker sim, Angel. – suspirou. – Aconteceu de repente, eu não esperava ficar grávida agora.


Belinda: Ah, mas isso é ÓTIMO! – comemorou. 


Com certeza Dulce seria rejeitada quando ficasse parecendo uma bola e ela seria a mais popular. 


Belinda: Um bebê é sempre uma benção. – disse a boa e velha frase, parecendo convincente do que dizia.


Dulce: Obrigada Bel. – sorriu de leve. – Olhem só, eu acabei de voltar da médica. – mostrou a fotinha do ultra.


Belinda: Oh que coisa mais doce! – sorriu. – Meus parabéns Dulce! - deu um abraço nela.


Dulce: Meninas, por favor, não contem pra ninguém. – mordeu o lábio. – Por favor! - pediu.


Belinda: Não se preocupe amiga, nossa boca é um tumulo. – garantiu.


Maite: Por isso que às vezes fede tanto. – fez careta. Todas riram e Belinda o olhou com uma cara de ódio.


Dulce: Ela está brincando Bel. – sorriu da cara da amiga.


Angel: Bem meninas, agora eu preciso ir. – se levantou. Estava odiando saber da gravidez de Dulce. – Depois nos vemos. – saiu.


Belinda: Espera aí Angel! – berrou. – Eu vou com você! – se levantou as pressas. – Tchau amigas, depois a gente se fala. – mandou beijinhos e saiu.


Anahí: Será que elas não vão contar? – receosa.


Dulce: Não Annie. – disse deitando. – Elas não fariam isso, afinal elas iriam ter que saber de qualquer jeito. - Estefânia entra com a cara vermelha e inchada no quarto. - Esteff? – a chamou de leve. – Está tudo bem?


Esteff: ME DEIXEM EM PAZ! – gritou e todas se assustaram.


Dulce: Calma. – pôs a mão no peito, pelo susto. – O que houve?


Esteff: Devem estar muito felizes não é? – disse enxugando as lagrimas que caiam pelo seu rosto gordinho.
Maite: Feliz eu estou, mas nem é por sua causa. – olhando a fotinha do ultra que estava em cima da cama.


Esteff: PONCHO ME MANDOU PARA O INFERNO! FELIZES? – bufou com o rosto vermelho. Dulce e as amigas se entreolharam sem saber o que fazer.


Dulce: Esteff eu... – Estefânia a cortou.


Esteff: Já sei. – murmurou. – Vai dizer eu te aviseinão se iluda com o Poncho... Eu já sei ok? Não precisa repetir. – afundou a cabeça no travesseiro.


Dulce: Não ia dizer isso, ia dizer pra não ficar assim. – sentando ao lado dela. – O Poncho não merece que chore por ele. – acariciou os cabelos dela.


Esteff: Mas eu gosto dele... – soluçando. Anahí suspirou fundo, isso ainda iria render. Ela tinha certeza disso. 


Dulce: Esteff, ele não gosta de ninguém, a conversa do Poncho é só pra levar as garotas pra cama e pronto. Ele é igual ao Christopher.


Esteff: Mas ele nem quis me levar pra cama, nem isso ele quis de mim. – reclamou chorosa.


Dulce: Quer dizer que você não se importaria se ele quisesse só transar e depois te descartar como se fosse um copo descartável? – arregalou os olhos surpresa.


Esteff: Não, eu não me importaria! – disse firme. – Mas eu sou tão desprezível que nem isso ele quis de mim. – disse levantando. – Agora eu quero ficar sozinha! – saiu.


Anahí: Não sei mais o que fazer por ela. – disse sentando ao lado de Maite e a abraçando.


Dulce: Vamos deixa-la um pouco sozinha. – suspirou olhando a porta por onde ela tinha passado. – Eu vou falar com o Poncho. 


Maite: Dulce é melhor a gente deixar isso pra lá! – dando de ombros.


Dulce: Eu só vou conversar, nada demais. – piscou e saiu do quarto.


Maite: Dulce é tensa. – gargalhou. – Annie, vai lá comprar batata frita pra gente. – resmungou para a amiga.


Anahí: Vai lá você. – coçando o olho. Maite fez uma cara de preguiça e Anahí sorriu. – Me deixa ligar pra Dulce e peço pra ela trazer.


Maite: Ok, fala pra ela vir logo. – voltou a olhar a TV.


 


¨¨¨¨


Belinda: Angel! – se aproximou da loira que estava sentada em uma pilastra. – Enfim te achei! – rolou os olhos.


Angel: Me deixa em paz Belinda! – disse com careta. Não estava com a mínima paciência.


Belinda: Ainda está mordida por que o seu queridinho Uckermann vai ter um filho com outra? – sentou ao lado dela. – Aff desencana Angelique!


Angel: Eu estou chateada sim! – cruzou os braços. – Agora ele vai dar toda a atenção pra ela. – dizia com um bico do tamanho do mundo.


Belinda: Ele sempre deu mais atenção a ela! Sempre! – olhando as unhas.


Angel: Para de falar Belinda! – bufou. – Parece que você adora me ver irritada, hein? – Belinda levantou as mãos se redimindo. – O que vamos fazer? Vamos guardar segredo ou contamos?


Belinda: Obvio que vamos ficar com a boca fechada! – disse calmamente. – Imagine se a Dulce descobrir que a gente contou esse babado fortíssimo pra alguém? É o nosso fim! Não mesmo. – dizia olhando para os lados. – Aí vem ela. – sussurrou. Dulce se aproximou com um sorriso.


Dulce: Oi meninas. – colocou o cabelo atrás da orelha. – Viram o Poncho por aí?


Belinda: O Poncho? – disse enciumada.


Angel: Ele estava na cantina. – apontou achando graça da cara de Belinda. – Pode ir lá, tenho certeza que ele ainda está por ali.


Dulce: Obrigada. – sorriu. – Depois nos falamos. – saiu.


Belinda: Agora só falta essa vaca querer dar em cima do Poncho também. – cerrando os punhos. – E você? Porque foi falar onde ele estava?


Angel: Não é bom rir da minha cara? – disse irritada. – Idiota! – Belinda rolou os olhos e ficou observando.


 


¨¨¨¨


Dulce: Poncho? – disse se aproximando do moreno que estava sozinho, resolvendo palavras cruzadas.


Poncho: Oi Dulcinha. – sorriu. – Senta aí. – apontou a cadeira e ela sentou. – Está procurando o Ucker?


Dulce: Não estou procurando o Ucker, é com você mesmo que eu quero falar. – mordeu o lábio e Poncho a encarou confuso.


Poncho: Comigo? – Dulce assentiu. – Então pode falar. – sorriu tomando um gole de refrigerante. – Antes quer beber algo?


Dulce: Não quero nada. – sorriu de leve. – Obrigada.


Poncho: E então? Pode falar.


Dulce: O que você quer com a Esteff? – disse com uma expressão séria.


Poncho: Eu não quero nada com ela. – sorrindo confuso, não é possível que Estefânia tivesse ido chorar nos pés de Dulce. Essa garota já o estava tirando do sério. 


Dulce: Então por que a convidou pra sair? – suspirou. – Poncho, a Esteff é uma menina muito delicada, ela nunca teve nenhum tipo de relacionamento com um garoto antes, ela é muito incerta, tem o estima baixo. – passou a mão nos cabelos. – Ela tem complexo de inferioridade e você não ajudou nada a chamando pra sair.


Poncho: Dulce eu só queria ajudar. É sério, não era a minha intenção que ela levasse as coisas tão a sério assim, meu ela achou que estávamos namorando! Vê se pode isso?! – arregalou os olhos.


Dulce: É isso que eu estou te dizendo. – sorriu meio deslocada. – Ela ficou com o ego nas alturas quando você a convidou pra sair, ela ficou muito alegre e hoje a situação já é completamente diferente e...


Poncho: Espera aí Dulce. – a interrompeu. – O que está querendo com isso?


Dulce: Que você a entenda, Esteff gosta de você e está sofrendo por que você não a quer.


Poncho: Dulce, eu só a chamei pra tomar um sorvete, pra gente conversar um pouco, já que de vocês ela é a única que eu não conversava direito, decidi conhece-la, mas SOMENTE!


Dulce: Eu sei. – sorriu. – É que eu não gosto de vê-la sofrer. – coçou a nuca sem jeito. – Desculpa Poncho, mas você não deveria ter chamado.


Poncho: Eu sei, mas o que eu posso fazer? Como eu ia saber que ela iria ficar desse jeito, eu não tenho como adivinhar. – disse na defensiva.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Dulce: É você tem razão, mas por favor, eu vou te pedir que não deixe ninguém ficar sabendo disso e a quem souber peça descrição, a Esteff não precisa de ninguém a apontando. Poncho: Está bem, ninguém vai saber que eu dei um fora nela. – disse em tom de brincadeira. Dulce: Poncho... &n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

    Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com

  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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