Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Selena: Bem Dulce, não vejo nada de errado com ela. – pressionando o aparelhinho na barriga de Dulce. – Os batimentos dela estão normais, o peso também. – olhando o monitor. – Não entendo o porquê dela não ter mexido ainda, mas isso acontece às vezes por ela ser preguiçosa.
Dulce: Preguiçosa? – mordeu o lábio, confusa.
Selena: Sim, tem preguiça de mexer. – sorriu.
Dulce: Eu não sei, ela nunca se mexeu, nunca chutou, nem nada. Eu tenho medo de ela ter algum problema.
Selena: Olha eu vou pegar uma amostra do seu liquido amniótico, pra tentar entender o porquê de ela não ter mexido ainda ok? – disse finalizando a ultra.
Dulce: Como assim? – se assustando. – Ela pode ter algum problema mais sério?
Selena: Isso nós só vamos descobrir depois que fizermos a coleta.
Dulce: O que pode ser? – observou a doutora limpar o gel de sua barriga.
Selena: Não quero tomar conclusões precipitadas, pode ser algo grave, mas também pode ser uma coisa normal...
Maite: Fica tranquila Dulce, vai ver ela só tem preguiça de mexer. – suspirou acariciando a barriga da amiga.
Selena: Faça o seguinte, traga uma amostra da sua urina. – entregando um frascozinho. – E evite comer coisas pesadas, ou muito cheia de gordura, fique pelo menos duas horas sem ir ao banheiro antes da hora da consulta.
Dulce: Está bem. – com a cabeça baixa. Estava em pânico de imaginar que talvez sua filha estivesse com problema.
Selena: Fique tranquila querida. – vendo que ela estava a ponto de chorar. – Vamos rezar pra tudo dar certo ok? – Dulce assentiu. – Não chore. - Dulce enxugou as poucas lagrimas que tinha no rosto e sorriu de leve. Fica linda sorrindo. – apertou um nariz dela.
Dulce: Eu vou ganhar hoje? – encarou-a com os olhinhos brilhando enquanto se levantava da maca.
Selena: Claro que sim, mas primeiro vai trocar de roupa. – sorrindo e indo preencher a ficha dela. Dulce saiu.
Anahí: Essa Dulce. – sorriu. – O que ela vai ganhar? – perguntou curiosa.
Selena: Um pirulito.
Anahí e Maite se entreolharam achando que aquilo era uma brincadeira da doutora. Dulce volta já vestida.
Dulce: Cadê? – sorriu.
Selena abriu a gaveta e pegou um pirulito enorme igual aqueles do Kiko. Dulce sentiu a boca encher de água ao ver aquele pirulito rosa enorme.
Selena: Aqui está! – entregando pra ela, que pegou na hora.
Anahí e Maite estavam de boca aberta, Dulce tinha acabado de ganhar um pirulito de obstetra? Apenas riram da alegria de Dulce com o doce. Despediram-se da doutora e saíram do consultório.
Maite: Dulce? – encarou a amiga que estava lambendo o pirulito. – Por que você ganhou esse pirulito? – confusa.
Dulce: Porque eu me comportei bem. – disse saboreando o seu pirulito.
Anahí: Não sabia que as ginecologistas também davam pirulitos para as pacientes. – rindo.
Dulce: Ela não é ginecologista, é obstetra. E ela só dá para mim e outra menina, por que nos comportamos bem. – suspirou. – Acontece que ameniza os enjoos.
Anahí: Entendi. – arrumando os cabelos. – O que foi? – disse desativando o alarme do carro.
Dulce: Estou pensando na minha filha. – acariciando a barriga. – Se ela estiver com algum problema, eu morro meninas. – suspirou encarando o pirulito.
Maite: Eu estou dizendo que essa menina não tem nada demais, deve ser por que ela puxou para o pai dela... Lento!
Dulce: Não fala assim da minha filha Maite. – suspirou com um risinho. – Ela não tem nada a ver com Christopher, só porque os espermatozoides dele ajudaram a fazê-la. Mas vou rezar para que nem pareça com aquele idiota!
Anahí: Não fala assim também Dulce. – disse enquanto entravam no carro. – Ele está tentando ficar bem com você, mas você não colabora amiga, Só dá patadas no pobre.
Dulce: Ah agora a culpa é minha? – indignada.
Anahí: Não amor. – explicou. – Só acho que você tem que pegar leve.
Dulce deu de ombros e voltou a lamber seu pirulito, não parava de pensar na neném, seria mais uma tristeza pra ela saber que sua filha seria portadora de alguma doença ou síndrome, mas preferiu pensar em coisas positivas.
¨¨¨¨
Enquanto isso, no hospital, depois de muita espera o doutor aparece com sua roupa de cirurgião.
Doutor: Familiares de Alexandre Cassilas? – todos se levantaram.
Alexandra: Eu sou filha dele! – disse aflita. – Como ele está?
Doutor: Olhe, eu não vou mentir quanto ao estado dele. – suspirou e Alexandra abaixou a cabeça. – É grave, eu não sei se ele vai resistir.
Ucker: Eu posso vê-lo? – com os olhos cheios de lagrimas.
Doutor: Ele está dormindo no momento, ainda está na UTI, mas logo poderá vê-lo, assim que acordar. – Christopher assentiu. – Bem agora eu vou ver como ele está reagindo e logo receberão mais noticias, com licença. – acenou com a cabeça e se retirou.
Ucker: Eu não acredito. – sorrindo sem vontade.
Como acreditar que seu avô, um homem cheio de saúde, estava a beira da morte. Ainda não tinha caído a sua ficha.
Ucker: Eu preciso de ar! – saiu lentamente até a saída do hospital.
Poncho e Christian foram atrás dele.
Poncho: Ucker! – disse ao vê-lo sentado em um banco que ficava na frente do hospital. – Você está bem velho? – sentando ao lado dele.
Ucker: Meu avô está morrendo e você vem me perguntar se eu estou bem cara? – negando com a cabeça. – É claro que não, eu estou desesperado! – disse começando a chorar de novo.
Poncho e Christian nunca viam Christopher chorar, mas sabiam que para ele os avós eram importantes ao extremo. Ele cresceu arrodeado do carrinho dos avós, principalmente a mãe do pai, dona Luíza. O avô paterno não chegou a conhecer, pois tinha morrido quando Luiz era muito novo e sua avó materna, esposa de Alex, morreu quando Christopher tinha três anos.
Luíza era como se fosse sua mãe, ela cuidava dele enquanto os pais trabalhavam, contava historias para ele e Dulce dormirem, eram muito ligados, quando ela morreu quase que o neto ia junto de tamanha dor que sentiu, ele tinha quinze anos, mas ainda precisava do cuidado e do carinho da avó.
Já seu Alex, sempre o ensinou as coisas de homem! Quando ele ia à fazenda onde o avô mora, o idoso sempre o arrastava para pescarias, caças, até cozinhar os dois cozinhavam e ele vivia dizendo que quando era novo, não deixava nenhuma gatinha escapar, todas caiam em sua rede de namorador.
Contava historias, algumas com "falta de verdade", outras ele dizia que era verdade e que caísse duro se não fosse. Dulce e Christopher se divertiam com as graças do senhor de cabelos brancos e deveriam imaginar como ele estava se sentindo.
Ucker: E se ele morrer? – soluçou. Poncho e Christian se entreolharam, sem saber o que dizer. – Qual vai ser a graça do natal, das férias na fazenda? Não vai ter mais graça! – suspirou limpando as lagrimas.
Christian: Ele não vai morrer cara. – bateu nas costas dele. – Ele é forte, vai sobreviver!
Ucker: Me disseram isso quando a minha avó estava morrendo também. – encarou os amigos.
Christian e Poncho suspiraram e lembraram que tinham dito a mesma coisa quando Luíza estava internada com derrame.
Christian: Mas agora estamos falando do seu avô, não da sua avó. – sorriu de leve. – Anda Ucker, não fica assim.
Christopher suspirou e ficaram durante um tempo lá fora. Depois ele decidiu entrar para saber mais noticias de Alex.
Ucker: E então? – perguntou para a mãe.
Alexandra: Nada ainda filho, ele ainda não acordou. – estralando os dedos. – Não acha melhor ir meu bem? Você precisa descansar e...
Ucker: Eu não vou sair daqui até ele ficar bem! – disse firme. – Vou ficar aqui o tempo que for necessário. – sentando e apoiando a cabeça nas mãos.
Poncho: Ucker, eu vou precisar ir agora. – Christopher assentiu ainda na mesma posição. – Vai comigo Christian?
Christian: Vou sim, eu preciso passar um e-mail para o professor de música. Quer que eu mande o seu Ucker?
Ucker: Sim, você sabe a minha senha não é? – Christian assentiu.
Poncho: Então nós estamos indo. – bateu nas costas dele de leve. – Qualquer coisa, pode ligar que nós corremos até aqui.
Ucker: Valeu galera. – sorriu de leve, Poncho e Christian se despediram de todos e se foram.
¨¨¨¨
Dulce estava na cantina conversando com Belinda e tomando um sorvete de chocolate. Estava com os pensamentos longe, nem estava ouvindo a conversa que Belinda estava dizendo a respeito da nova coleção da Channel.
Belinda: Dulce? – estalando os dedos no rosto dela.
Dulce: Ah... – sorriu. – Oi Bel, desculpa, eu estava um pouco distraída.
Belinda: Eu estava dizendo que aquela blusa da Mariela estava ridícula, cheias de babados uma verdadeira bosta, eu não sei como uma pessoa tem coragem de usar um desastre daqueles. – tomando um gole do seu suco. – E os sapatos? Ridículos!
Dulce: Coitada da bichinha. – sorriu comendo seu sorvete.
Poncho e Christian chegam e sentam atrás delas, cumprimentam as duas com a cabeça e começam a conversar.
Poncho: Muito tenso isso que o Ucker está passando cara... – pegando o cardápio.
Dulce ao ouvir o nome de Ucker fica com o ouvidinho aceso. Tanto ela como Belinda.
Christian: Nem me fala cara, ele é muito apegado com o avô.
Dulce engoliu o seco. Sabia que o único avô vivo que Ucker tinha era o vovô Alex. O que ele tinha meu Deus? Levantou e encarou os dois amigos que a olharam confusos.
Dulce: O que aconteceu com o vovô Alex? – dizia com os olhos arregalados. Os dois se olharam espantados, sem saber o que fazer.
Christian: Ele sofreu um infarto, e está quase morrendo. – disse de uma vez.
Dulce: O QUE? – disse quase gritando.
Christian: Ué, você não sabia? – perguntou confuso.
Dulce: Onde ele está internado? – ignorando a pergunta de Christian. Não estava acreditando que aquilo estava acontecendo e ninguém tinha lhe dito!
Poncho: Está na clinica central, ele está melhorando Dulce. – tentou amenizar a situação, Dulce não podia ficar nervosa. Dulce não disse nada e apenas saiu, precisava ir vê-lo urgentemente. Belinda foi atrás dela. – Parabéns Christian! – ironizou.
Christian: Como eu ia saber que ela não sabia? – rolou os olhos. – Acha que eu sou filho da mãe Diná?
Poncho: Bocudo! – deu um pedala nele que reclamou.
Dulce entrou no quarto, muito nervosa, Anahí e Maite encararam a amiga espantada.
Anahí: Dulce? – se aproximou. – O que foi? – preocupada.
Dulce: Annie... – sussurrou. – Por favor! – começando a chorar. – Me leva pro hospital.
Maite: Valha-me Deus! – se ajoelhou. – A criança vai nascer agora! – levantou as mãos para os céus. – Não acha que está um pouco cedo pra nascer lindinha? – disse para a barriga de Dulce.
Dulce: Não Maite! – disse franzindo a sobrancelha. – Meu vovô. – soluçou. – Ele está internado, eu preciso ir pra lá!
Anahí: Seu vovô? – disse confusa. – Seus avôs não já morreram? Pra mim você só tinha aquela velhinha enjoada como vó e... – foi interrompida.
Dulce: Ele não é meu vô, mas eu considero! – pôs a mão no rosto. – Já chega de perguntas, vamos logo! – arrastando Anahí.
Anahí: Calma, deixa-me pegar minhas chaves. – Dulce a soltou e ela foi procurar suas chaves.
¨¨¨¨
Ela pegou e as duas saíram em direção ao hospital que Dulce tinha dito, entrou no lugar rapidamente e foi até a recepção.
Dulce: O vovô Alex, onde ele está? – perguntou à recepcionista.
Recepcionista: Vovô Alex? – perguntou confusa.
Dulce: Oh céus! Alexandre Cassilas! Eu acho que esse é o nome, ele é pai da tia Ale... – sussurrou para si mesma. – Isso! Alexandre Cassilas! – a recepcionista assentiu e verificou no sistema.
Recepcionista: Pelo que consta aqui esse paciente ainda se encontra na UTI, está no 13º andar, ala dois.
Dulce: Sabe me informar como ele está passando? – roendo as unhas.
Recepcionista: Não senhorita, apenas o médico responsável pode lhe passar essa informação. – lamentou. – Mas pode ir por ali. – apontando.
Dulce: Está bem. – arrastando Anahí. – Obrigada moça! – a moça assentiu sorrindo e as duas seguiram por onde ela tinha dito.
Ao chegar no 13º andar elas procuraram pela segunda ala e logo Dulce avistou sua mãe, Blanca ficou pálida quando a viu.
Dulce: Mamãe! – foi até ela, e viu que estavam todos ali.
Alexandra, Luiz, Fernando, Blanca, Ricardo e Christopher. Ele estava sentado com a cabeça baixa, parecia estar péssimo. Ela engoliu o seco, sabia que ele amava demais o avô e deveria estar sofrendo a beça. Ele quando ouviu a voz dela, levantou a cabeça e a encarou. Quem teria sido o doido que tinha abrido o bico?
Dulce: Porque ninguém me contou que ele estava aqui? – sibilou chorosa.
Blanca: Por que não queríamos que você passasse por nervoso, filha. – explicou passando a mão nos cabelos da filha. – Não faz bem ao bebê. – disse por fim.
Dulce: Não deveriam ter escondido de mim. – suspirou chateada, mas aquele não era momento para reclamar. – Como ele está?
Alexandra: Ele não está nada bem, querida. – disse com a voz embargada. – Está muito mal.
Dulce: Ele está inconsciente? – Alexandra assentiu com lamuria. – Oh meu Deus. – disse sentando ao lado do pai e o abraçando de lado.
Fernando: Tranquila filha. – beijou os cabelos dela. O doutor aparece.
Doutor: O paciente já esta acordado, ele quer ver Christopher. – procurando com os olhos. – Quem é? -Christopher levantou rapidamente.
Ucker: Sou eu! – disse com certa euforia.
Doutor: Pode me acompanhar? – ele assentiu prontamente. – Com licença. – saiu e Christopher o acompanhou com um nó na garganta.
O doutor o levou até uma sala, onde pediu para que ele se higienizasse e colocasse as devidas roupas para entrar na UTI. Ele se preparou com a ajuda das enfermeiras e logo estava entrando na UTI, sentiu o coração apertar quando viu seu avô ali, tão frágil em cima daquela cama, cheio de aparelhos de um lado pra outro.
Nem parecia aquele homem cheio de saúde que ele conhecia. O senhor quando viu ele se aproximando abriu um pequeno sorriso de lado.
Alex: Ei garoto! – disse baixinho. – Vem aqui, está com medo de mim?
Ucker: Não fala muito vô. – sorriu, tentando conter as lagrimas.
Alex: Que nada, eu não vou partir dessa para melhor calado. – resmungou ofegante.
Ucker: O senhor não vai partir dessa para melhor. – disse tentando se convencer. – Ainda vai viver muitos e muitos anos.
Alex: Não meu filho. – tossiu. – Parece que agora eu vou mesmo. – Christopher negou com a cabeça derramando duas grossas lágrimas. – Meu filho. – disse tentando pegar a mão dele. Ele entregou a mão e o velho senhor apertou. – Eu espero que você tome juízo.
Ucker: Vovô você não vai morrer. – disse já aos soluços. – Você tem que viver, eu preciso de você, eu preciso que me ajude! Eu vou ser pai e eu preciso dos seus conselhos.
Alex: Por isso mesmo você tem que tomar juízo, meu filho... – sorriu. – Cuide da Dulcinha, a ajude com o bebê e não deixe sozinha... – tossiu. Ele apenas assentiu e apertou mais forte ainda a mão do avô, já estava fria como um cubo de gelo. Ele chorou mais ainda, seu avô estava morrendo mesmo! Merda! – Prometa para o vovô que você vai se comportar. – pediu.
Ucker: Prometo! – sussurrou.
Alex: Tem certeza? – Ucker assentiu. – Posso ir pescar no mar de cristal em paz? – Ucker não conseguia falar, seu choro estava o desconcertando todo. – Acho que isso foi um sim. – disse dando um sorriso de lado, quase imperceptível.
Ucker: Não vovô... – negando com a cabeça, vendo os batimentos de ele diminuir aos poucos. – Por favor, não! Doutor! – soltou a mão do homem e saiu em busca de ajuda. – Doutor! – avistou o médico. – Ele está morrendo! – dizia desconcertado. – Por favor, o ajude!
O doutor correu em direção a UTI acompanhado de duas enfermeiras. Christopher o seguiu sentindo o coração dando cambalhotas no peito. Os médicos tentavam reanima-lo, mas não teve jeito.
Doutor: Ele faleceu. – disse negando com a cabeça, frustrado.
Ucker: NÃO! NÃO VOVÔ! – disse gritando.
Alexandra e os outros ouviram os gritos de Christopher e correu até lá acompanhada de todos.
Alexandra: O que houve? – disse abraçando o filho que estava vermelho pelos gritos que tinha dado.
Ucker: Ele morreu mamãe... – soluçando. – Morreu!
Alexandra olhou para o corpo morto do pai em cima do leito e começou a chorar baixinho. Dulce estava em choque, não podia acreditar ainda, não podia ser! Encarou Christopher que estava com a mão apoiada na parede, chorando como ela nunca mais tinha visto, sentiu um aperto no peito ao vê-lo daquele jeito, estava certo que os dois estavam brigados, distantes um do outro, mas ele estava tão frágil que ela sentiu dó.
Aproximou-se e tocou de leve seus ombros, ele se virou e a encarou. Sem ela esperar, ele a abraçou forte. Ela afogou a cabeça no pescoço dele e chorou também, estava doendo perder o vovô Alex, ela também estava sentindo muito aquela perda. Sentia as lagrimas dele molhando sua blusa e sentiu o coração encolher.
Dulce: Vem Chris. – chamou pelo apelido de infância, mas ele não a soltou. – Vamos lá pra fora sim? Não tem motivo ficar aqui. – sussurrou no ouvido dele. Ele assentiu e saíram. – Vai passar Chris... – disse quando ele a abraçou de novo.
Ele estava sentindo tão bem nos braços dela, ela tão pequenininha, mas o acomodava perfeitamente em seus braços, sentiu o cheiro dela e se sentia reconfortado. Dulce ficou o mimando, fazendo carinho em seus cabelos, ele de certa forma se acalmava cada vez mais.
Depois de tratarem os tramites da autopsia, liberação do corpo e afins, todos se retiram do hospital. Afinal não tinha nada mais o que fazer naquele lugar. Christopher não falava nada, estava alheio a tudo.
Em pensar que viu seu avô morrer, ali na sua frente e não pode fazer nada para ajudá-lo lhe deixava arrasado. Não soltava Dulce em nenhum momento, ele não estava com segundas intenções com ela, estava apenas querendo carinho e ela estava fazendo isso muito bem.
¨¨¨¨
O funeral e o enterro de Alex foi um dos momentos mais difíceis e tristes que Dulce já viu, Christopher estava desolado estava pior que Alexandra, que era filha do morto. Mas ninguém estava estranhando a reação dele, não podiam esperara menos.
À noite ele preferiu voltar para a faculdade com Dulce e os amigos, que também estavam ao seu lado desde o funeral. Ele e Dulce estavam chegando à faculdade, ela decidiu quebrar o silêncio.
Dulce: Ucker? – ele a encarou sem entonação. – Me promete que vai dormir? – sorriu de leve. – Ontem no velório você passou a noite e o dia em claro, fora anteontem.
Ucker: Tudo bem. – disse apenas para não deixa-la preocupada. – Não se preocupa. – sorriu de canto.
Dulce: Olha lá. – disse o repreendendo. – Não vai me passar a perna. – disse enquanto paravam de andar.
Ucker: Eu não vou. – abaixou a cabeça. – Você também precisa descansar, tem que cuidar do bebê. – disse acariciando a barbicha. – Me deixa ver a sua barriga? – pediu.
Ela assentiu. Talvez olhando a barriga dela ele se sentisse melhor. Levantou a blusa e deixou à mostra a barriga redondinha. Ele abriu um sorriso bobo ao ver que seu filho estava crescendo, levou a mão ali e a apalpou delicadamente, a barriguinha dela cabia na palma da mão dele. Ela fechou os olhos ao sentir o toque, ele acariciou com um sorriso.
Dulce: Jura por ela que você vai fazer o que eu digo? – disse com uma carinha repreensiva.
Autor(a): ardillacandy
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Ucker: Juro Dulce... – assentiu e depois se deu conta do que ela tinha dito. – Por ela? – a encarou, confuso. – É uma menina? – Dulce sorriu e assentiu com a cabeça. Ele abriu um sorriso, um sorriso mesmo, de pura felicidade. Talvez o primeiro sorriso desde que seu Alex se foi. Ucker: Minha nossa! – abaixo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.