Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Ucker: Juro Dulce... – assentiu e depois se deu conta do que ela tinha dito. – Por ela? – a encarou, confuso. – É uma menina? – Dulce sorriu e assentiu com a cabeça.
Ele abriu um sorriso, um sorriso mesmo, de pura felicidade. Talvez o primeiro sorriso desde que seu Alex se foi.
Ucker: Minha nossa! – abaixou os olhos para a barriga dela sem deixar de acariciar. – Ela está bem?
Dulce engoliu o seco. Não podia contar que a neném poderia estar com problemas, ele ainda estava muito abalado com a morte do avô e isso só pioraria a situação dele.
Dulce: Claro, está sim. – disse olhando pra baixo.
Merda ! Ela era péssima em mentiras e Christopher sabia disso muito bem.
Ucker: Tem certeza? – perguntou a encarando meio desconfiado.
Dulce: Tenho. – balançando a cabeça olhando para outro lado.
Ucker: Dulce, o que você está escondendo de mim? – ele perguntou sério.
Dulce: Na-nada. – gaguejou sorrindo amarelo. – Eu não estou escondendo nada.
Ucker: Fala logo Dulce! – disse sem paciência e ela abaixou a cabeça.
Dulce: Você não precisa se preocupar com isso Christopher. – coçando o olho.
Ucker: O que ela tem? – ignorou a afirmação dela. Já estava começando a se preocupar.
Dulce: É que... – suspirou sentindo um nó na garganta. – Ela nunca mexeu.
Ucker: Como assim nunca mexeu? – perguntou incrédulo. – Você está com quanto tempo?
Dulce: Vou fazer cinco. – disse com vontade de chorar. Ele percebeu que ela tinha ficado mal e pôs a mão no rosto.
Ucker: E o que a doutora falou? – preocupado. – O que pode ser isso? É grave?
Dulce: Eu não sei. – segurando o choro. – A doutora falou que vão ter que retirar um pouquinho do meu liquido amniótico.
Ucker: Ai meu Deus. – encostou-se à parede e suspirou tristemente. – Quer dizer que ela pode ter síndrome de down?
Dulce apenas assentiu com a cabeça, depois começou a chorar. Christopher passou a mão nos cabelos, seus últimos dias tinham sido mesmo muito ruins. Primeiro seu avô morre, agora descobre que sua filha pode ter uma síndrome. Aquilo só podia ser castigo.
Ucker: Não fica assim Dulce. – a chamou com a mão, ela se aproximou e ele a abraçou. – Calma, não chora.
Dulce: Você vai rejeita-la se ela tiver? – perguntou aos soluços.
Ucker: Claro que não. – beijou a cabeça dela. – Ela é nossa. – disse levantando a blusa dela novamente e revelando a barriguinha. – Não chora mais.
Nesse momento alguém enxerga aquela cena de longe, arregalou os olhos ao ver a barriga saliente de Dulce, a forma como os dois se abraçavam, Deus! Ela estava grávida! Pôs a mão na boca e buscou o celular depressa, sorte que a câmera de seu celular era muito boa, aproximou bem o zoom e capturou várias imagens, sorriu ao ver as fotos que tinha acabado de tirar e saiu.
Dulce: Eu estou com medo. – disse mais calma.
Ucker: Eu também. – os dois se encararam. – Quando vai ser a coleta do liquido?
Dulce: Amanhã. – disse fungando o nariz.
Ucker: Eu quero ir contigo. – disse firme ela apenas assentiu.
Dulce: Tudo bem. – sorriu levemente, saber que ele estaria ao seu lado nesse momento lhe deixava alegre. – Vamos agora sim? Você precisa dormir um pouco.
Uckermann apenas assentiu sem entonação, se despediu de Dulce no corredor e foi andando até chegar ao seu dormitório.
Ao chegar lá encontrou os amigos conversando. Não disse nada. Apenas pegou sua toalha e foi para o banho. Os amigos não estranharam, afinal de contas sabiam como ele estava se sentindo. Saiu do banheiro, vestiu uma calça de moletom e foi deitar em sua cama.
Os amigos ainda tentaram puxar algum assunto para tirá-lo da fossa, mas não tiveram sucesso, ele apenas os respondeu com meias palavras e se virou. O sono não demorou, logo estava dormindo, naquela noite ele não sonhou. Apagou. Literalmente.
¨¨¨¨
No dia seguinte. Dulce foi a primeira a acordar, sentia o pescoço doer, pois tinha dormido de mau jeito. Espreguiçou-se e levantou indo para o banheiro, fez xixi e escovou os dentes enquanto tomava uma ducha morna, fazia frio naquela manhã. Saiu do banho e passou a mão molhada no rosto de Maite que acordou na hora.
Maite: Porra! – reclamou espantada. – Não faz isso Chucky, não me mate!
Dulce: Maite! – a balançou. – Acorde Maite! – Maite sentou-se assustada. Dulce sorriu achando graça. – Cuidado com o Chucky! – começou a rir e Maite deu o dedo pra ela, que olhou contrariada. – Isso é que dá ficar vendo os filmes desse boneco encapetado! – riu indo para o closet.
Maite rolou os olhos e levantou, chamou Anahí que também babava.
Maite: Acorda loira! – disse indo para o banheiro. – Vai escolher sua roupa logo! – entrando no mesmo.
Anahí foi em direção ao closet, escolheu sua roupa e Dulce saiu vestida.
Dulce: Bom dia Annie. – sorriu. Anahí mandou um beijo pra ela. – Acorda Esteff! – sacodiu as pernas da amiga. – Está na hora!
Estefânia se mexeu preguiçosa. Deu bom dia as amigas e levantou depois de um tempo pescando.
Vinte minutos depois estavam descendo. Dulce sentiu que estavam todos olhando pra ela. Sentiu-se incomodada com isso.
Dulce: É impressão minha ou estão todos olhando pra mim? – sussurrou para Maite.
Maite: Que nada amiga, estão olhando é pra mim. – disse se achando. Dulce sorriu de leve.
Ao chegarem a mesa Belinda e Angelique seguravam o jornalzinho da faculdade.
Angel: Fudeu amiga. – suspirou estendendo o jornal para Dulce.
Dulce: O que? – disse sentando e pegando o jornal.
Quase desmaia quando vê do que se tratava. Tinha uma foto enorme dela com Christopher, da noite passada, ele acariciando a barriga dela, enquanto se abraçavam. Droga!
"A capitã das cheerleaders vai ser mamãe! Bravo!"
Dulce olhou ao redor, todos a olhavam, estava extremamente envergonhada com aquilo tudo. Sem dizer nada saiu correndo dali.
Anahí: Dulce espera ai! – disse indo atrás dela.
Maite: Quem foi o idiota que publicou essa merda? – rasgando o jornal em pedacinhos. Avistou Regina de longe. – Vaca! – murmurou enquanto ia até ela. – Por que publicou essa porra, sua galinha?! – pegando a menina pela roupa e a fazendo levantar.
Regina: O que é isso sua louca?! – espantada com a agressividade de Maite. – Me larga, você pirou?
Maite: Pirei sim! – soltando fogo pelas ventas. – E eu estou muito doida! E como falam que os doidos não são responsáveis por seus atos eu posso te mandar para o inferno sem peso na consciência! – disse com o rosto bem próximo da menina. – Anda, desembucha! Onde arrumou essas fotos?
Regina: Não te importa! – cuspiu.
Maite: Hã? – disse com os olhos arregalados pela audácia. – Eu não entendi, repete! – a menina se encolheu temerosa. – Sua vadia fofoqueira, fala logo! – impaciente.
Regina: Eu não sei, ontem eu encontrei na porta da edição. – disse gaguejando de medo de Maite a agredi-la. – E então eu publiquei.
Maite: Você mente muito mal! – bufou. – Estou perdendo a paciência!
Regina: Eu juro... Eu JURO Maite! Se quiser te dou o envelope, veio com um bilhete e você pode descobrir quem foi.
Maite: Onde está? – disse interessada.
Regina: Vamos comigo até a edição. – Maite a largou grosseiramente, quase que a coitada caiu.
As duas se olharam e saíram. Todos ainda estavam meios que descrentes a respeito da gravidez de Dulce, sabiam que ela e Christopher tinham rompido o namoro e agora ela aparecia grávida? Babado fortíssimo.
¨¨¨¨
Dulce estava chorando no dormitório, Anahí chega e senta na ponta da cama dela.
Anahí: Amiga. – suspirou. – Não fica assim Dulce, não é para tanto. Uma hora ou outra isso iria acontecer e você sabia bem.
Dulce: Mas eu não queria que fosse desse jeito. – limpando as lagrimas. – Eles devem estar pensando o pior de mim, que eu sou uma... – pausa. – Uma puta. – disse por fim.
Anahí: Claro que não amiga. – disse negando com a cabeça. – Não é por que você está assim que você seja uma qualquer. Isso pode acontecer com qualquer pessoa.
Dulce: Minha avó sempre diz que... – foi interrompida.
Anahí: Ah pelo amor de Deus! – rolou os olhos. – Sua avó é uma... Com o perdão da palavra amiga... Uma idiota! – Dulce abaixou a cabeça. – Parece que ela ainda vive no século passado. É como se fosse uma irmã ou parente de Hitler, valha-me Deus!
Dulce: Então eu não tenho por que me envergonhar? – encarou Anahí.
Anahí: Claro que não Dulce. – dando um abraço nela. – A única coisa que você tem que fazer é cuidar da nossa florzinha. – levou a mão até a barriga da amiga e pousou lá. – Entendido? – Dulce assentiu.
Dulce: Mas eu não quero ir pra lá. – suspirou. – Eu quero ficar aqui hoje.
Anahí: Tudo bem, não se preocupe, pode ficar. – Dulce sorriu. – Eu dou alguma desculpa para os professores e depois te passo a matéria. – piscou.
Dulce: Obrigada amiga. – Anahí mandou um beijinho pra ela e saiu.
Dulce voltou a deitar, se sentia um pouco melhor com as palavras de Anahí, ficou pensando um pouco em sua vida, mas logo o sono veio e ela dormiu.
¨¨¨¨
Poncho: E então cara? – encarou Christopher que vinha calado. – Tem certeza que está bem o suficiente pra assistir as aulas?
Ucker: Não, não sei quando eu vou ficar bem. – disse enquanto sentavam-se à mesa. – Mas o que vai adiantar eu ficar chorando como um bebezinho? Isso não vai trazer meu avô de volta. – suspirou dando de ombros. – Zora, hoje me traz apenas uma xícara de chá de camomila. – pediu a menina, que já estava ali. – Não estou com um pingo de fome.
Christian: Fico feliz de te ver falando assim parceiro. – bateu de leve nas costas dele. – Seu Alex deve estar comemorando lá com as anjinhas.
Ucker: É impressão minha ou todos estão olhando pra cá? – confuso ao notar os vários olhares lhe queimando.
Poncho: Vai ver já souberam que seu avô morreu, essas noticias se espalham rápido.
Ucker: É você tem razão.
Zoraida voltou com os pedidos e eles se serviram. Ela saí e Sofia aparece.
Sofia: Oi garotos. – disse sem sal. – Posso sentar?
Christian: Oi gatinha! – disse tarado. – Senta aí. – Ucker rolou os olhos e tomou seu chá.
Sofia: E então Ucker? – se virou para o loiro. – Feliz com a paternidade?
Christopher já ia mandar Sofia ir se foder, mas parou ao notar a pergunta. Como ela sabia?
Ucker: Como você sabe disso? – disse ignorando a pergunta da loira.
Sofia: Ué, todo mundo sabe. – disse com um sorriso debochado. – Publicaram no informativo da faculdade.
Ucker: Me dá essa porra aqui. – pegou o jornalzinho da mão dela e viu a nota. – Que imbecis! – rosnou tomando outro gole do chá e amassando o jornal. – Parece que não tem nada a mais pra fazer que não seja cuidar da vida alheia.
Sofia: Ah então é verdade? – cruzou os braços.
Ucker: Você é cega? – a encarou. – Não está vendo a minha filha aqui? – apontou a barriga de Dulce na foto. Sofia se irritou.
Sofia: Sim, mas esse bebê pode ser de qualquer um. – cruzando os braços.
Ucker: Ei! – ela o encarou. – Dulce não é vadia como você. – tomou outro gole de chá. – E se ela diz que é minha então é minha e eu não tenho nem dúvidas a respeito da paternidade. Eu perdi meu avô ha três dias e não estou com nenhuma vontade de falar contigo, minha cabeça está a ponto de explodir, então vaza logo! – disse irritado.
Sofia: Isso não vai ficar assim Ucker. – se levantou e voltou por onde veio. Christopher negou com a cabeça impaciente.
Poncho: Coitada da loira. – sorriu penoso.
Ucker: Coitado é de mim que tenho que ficar suportando essa vaca. Parece que nasceu grudada comigo, não pode me ver que já vem perturbar. – rolou os olhos, entediado. Poncho e Christian apenas riram e voltaram a tomar café.
¨¨¨¨
À tarde, ele se lembrou de que tinha que levar Dulce ao médico e foi até o quarto dela, bateu na porta duas vezes. Nada. Pôs o ouvido na porta e bateu novamente. Nada. Viu que a porta estava aberta e entrou, sorriu ao encontra-la dormindo. Foi até lá e sentou ao lado da cama, era tão linda! Parecia um anjo. Ele ficou alguns minutos admirando-a e depois decidiu acorda-la, pois já estava ficando tarde.
Ucker: Dulce. – chamou de leve para não assusta-la, pois já tinha lido alguma coisa que um susto poderia causar muitas complicações na gravidez e até mesmo ao aborto. – Meu amor. – pegando a mão dela e dando um beijo. Aos poucos ela vai acordando. Ele sorri.
Dulce: Olá. – sorriu coçando os olhos. – Nossa eu apaguei.
Ucker: Notei. – ela riu. – Vim te chamar, por que ontem nos combinamos de ir juntos à consulta.
Dulce: É... – bocejou. – Só à tarde Ucker.
Ucker: Já vai dar duas da tarde. – ele riu ao notar a cara de espanto dela.
Dulce: Eu dormi a manhã inteira? – arregalou os olhos.
Ucker: Parece que sim. – ela levantou apressada.
Dulce: Droga, minha consulta é as duas e meia, eu vou tomar banho rápido, me troco e depois nós vamos. Faltam quantos minutos?
Ucker: Faltam quinze minutos. Agora é uma e quarenta e cinco.
Dulce: Ok, eu não demoro. – ele assentiu.
Depois de mais ou menos vinte minutos os dois estão indo em direção ao consultório. Chegaram em cima da hora, mas chegaram.
Selena: Olá querida! – deu dois beijinhos em Dulce. – Como tem passado?
Dulce: Mais ou menos doutora, perdemos uma pessoa muito querida. – suspirou.
Selena: Oh céus. – pôs a mão na boca. – Eu sinto muito. – a doutora não quis esticar assunto, sabia que era algo difícil. – E esse rapaz?
Dulce: Christopher. – fez as devidas apresentações. – É o pai da neném.
Selena: Meu Deus, eu estou ficando é velha mesmo. – disse rindo. – Eu fiz o parto dele também! – dizia orgulhosa.
Ucker: É mesmo? – curioso.
Selena contou toda a historia, enquanto organizava as fichas de Dulce. Depois fez todo o protocolo. Christopher estava atento a tudo, queria saber de tudo e a doutora explicava sem deixar nenhuma duvida. Na hora do Ultrassom ele abriu um sorriso de orelha a orelha. Era um verdadeiro milagre aquilo.
Ucker: Ela parece bem... – disse sem tirar os olhos do monitor. – Ela está pesando quanto mesmo?
Selena: Quinhentas gramas. – sorrindo. – Está no peso normal. Vou colocar o coração dela para o papai ouvir.
Christopher encarou Dulce, que apenas sorria olhando o monitor, ele iria ouvir o coração da filha dele mesmo? Logo o barulhinho começou, ele sorriu. Ao contrario do que ele pensava era rápido e forte.
Ucker: Minha nossa. – encarando a barriga dela. – É forte hein? – pegando a mão de Dulce e apertando.
Dulce: Muito. – sorrindo, estava se sentindo muito bem em ter ele ali, ao seu lado. Sentia-se tão protegida ao lado dele, era incrível.
Selena: Bem querida, você fez o que eu pedi? Ficou sem ir ao banheiro, sem comer coisas pesadas? – Dulce assentiu. – Perfeito, eu vou até o ambulatório pegar a seringa que aqui eu não tenho.
Dulce: Seringa quer dizer agulha? – a doutora assentiu. – Oh não!
A doutora deu um risinho e saiu da sala, Christopher sentou ao lado dela.
Ucker: Ainda tem medo de agulhas? – sorriu achando graça.
Dulce: Muito, eu tenho medo de médico até hoje por causa disso. – disse sorrindo de leve. – Pensei que aqui eu iria escapar, mas estou vendo que não.
Ucker: É pela nossa filha. – sorriu de leve.
Dulce: Você se sente melhor? – ele assentiu. – Que bom, é estranho ver você pra baixo.
Ucker: Eu sei, mas isso não importa agora. – acariciou a barriga dela. – Eu prometo que vou superar. – piscou e ela sorriu de leve. A doutora voltou e trouxe com ela uma caixinha de isopor.
Selena: Prontinho, já voltei. – disse abrindo a caixinha e tirando de lá uma seringa grossa. Dulce suspirou nervosa, depois a doutora abriu embalagem e tirou a seringa, depois pegou uma agulha enorme e colocou na seringa. – Prontinho, querida. – disse tirando a tampa da agulha. Dulce arregalou os olhos ao ver o tamanho da mesma.
Dulce: Por que a agulha é tão grande? – disse chorosa. A doutora riu, Dulce não estava achando graça nenhuma, queria correr dali.
Selena: É por que precisa chegar ao seu útero querida, então precisa ser comprida. – explicou.
Ucker: Mas não tem perigo de furar a neném não? – perguntou preocupado.
Selena: Não, por que é utilizado o ultra som pra ver o local da agulha. – sorriu enquanto passava um algodão umedecido com álcool um pouco abaixo do umbigo de Dulce.
Dulce: Ain. – mordeu o lábio e fechou os olhos ao ver que a doutora já direcionava a agulha em direção a sua pele. – Cuidado com a minha neném. – pediu com a voz embargada.
Selena: Não se preocupe querida. – sorriu.
Ucker: Calma Dulce. – pegou a mão dela e apertou enquanto via a agulha afundando devagar, a doutora não tirava os olhos do monitor enquanto colocava a agulha cuidadosamente.
Dulce sentiu uma picada, mas pra ela era a morte, tinha pavor de agulha desde que era criança, quando tinha que tomar vacinas preferia as gotinhas e quando tinha que ser injeções ela faltava morrer de tanto chorar, precisavam mais de duas enfermeiras para segura-la durante a aplicação ou então corria riscos de a agulha quebrar no corpo dela do tanto que se mexia e gritava. Ela estava lagrimando, Christopher entrelaçou as mãos e ela levou as mãos entrelaçadas até o rosto e cobriu.
Selena: Falta só um pouquinho querida. – disse puxando a seringa e trazendo um liquido amarelado, um pouco turvo.
Christopher olhava tudo e estava morrendo de medo que sua filha se prejudicasse com aquilo, mas a doutora sabia muito bem o que fazia. Ele sabia disso, mas isso não o impedia de se preocupar. A doutora encheu a metade da seringa com o liquido amniótico e foi tirando a agulha com o mesmo cuidado que colocou.
Doutora: Prontinho, mamãe. – sorriu assim que tirou a agulha. Dulce voltou a respirar de alivio.
Dulce: Acabou? – abriu os olhos e encarou a doutora.
Selena: Sim e você foi muito bem. – disse lhe mostrando a seringa. – Aqui está, agora já pode ir trocar de roupa meu bem. – disse enquanto pegava um frascozinho.
Dulce assentiu e se levantou, foi em direção ao trocador. Ucker observou ela sair e observou a doutora despejando o conteúdo da seringa no frasco e em seguida o fechando e colocando na caixinha de isopor. A doutora percebeu que ele a encarava e sorriu.
Doutora: Alguma duvida querido? – Ucker olhou para o lado desconfiado e voltou a encarar a doutora.
Ucker: Na verdade eu tenho sim. – sorriu sem graça. – Mas é muito pessoal.
Selena: Eu já sei até o que é. – riu baixinho. – Vou chutar, quer saber se podem ter relações sexuais é isso?
Ucker: Sim. – disse sorrindo. – Eu quero saber se podemos fazer sem medo.
Autor(a): ardillacandy
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Selena: Claro que sim, sexo de certa forma faz muito bem durante a gravidez. – Christopher ficou aliviado. – Mas procure a posição mais confortável pra ela, por que a barriga e o bebê de certa forma, atrapalham em algumas posições. Ucker: Isso não é problema. – com um sorrisão. Selena sorriu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.