Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Selena: Claro que sim, sexo de certa forma faz muito bem durante a gravidez. – Christopher ficou aliviado. – Mas procure a posição mais confortável pra ela, por que a barriga e o bebê de certa forma, atrapalham em algumas posições.
Ucker: Isso não é problema. – com um sorrisão. Selena sorriu e começou a atualizar a ficha de Dulce. Logo a ruiva volta.
Dulce: Doutora vai demorar muito pra saber o que ela tem? – disse coçando a nuca.
Selena: Um pouquinho querida, esse tipo de diagnóstico demora um pouco, mas assim que sair você será a primeira a saber. – tranquilizou-a.
Dulce: Então tudo bem. – abriu um sorriso de canto.
A doutora deu mais algumas informações para os dois e deu por encerrada a consulta, Dulce estava tão nervosa que até esqueceu-se de pedir o pirulito.
Ucker: Agora eu vou te levar para almoçar. – disse enquanto ligava o carro.
Dulce: Mas já é três e meia da tarde. – disse espantada. – Já é hora do lanche. – debochada.
Ucker: Não, você vai comer alimentos saudáveis e uma salada reforçada e eu vou ficar olhando pra ver se vai comer tudo. – disse sério.
Dulce: Está parecendo a minha mãe falando assim. – cruzou os braços. Ele apenas sorriu e voltou a dirigir.
Logo chegaram a um restaurante. Os dois entraram e pediram uma mesa.
Ucker: O que vai querer comer? – perguntou enquanto ela olhava o cardápio.
Dulce: Eu não sei, estou em dúvida entre o frango assado ou o filé de peixe. – pensativa.
Ucker: Eu vou querer filé de carne com batatas fritas. – olhando o dele.
Dulce: Eu estou enjoada de carne. – fez careta. – Eu penso logo no sangue e me sobe na cabeça a vontade de vomitar... – Ucker fez uma careta de repulsa, ela sorriu. – Eu acho que vou querer um franguinho com farofa de manteiga.
Ucker assentiu e o garçom chegou.
Ucker: Me traga filé com fritas, uma porção de frango assado com farofa de manteiga, o acompanhamento, uma coca cola e um suco de frutas, por enquanto. – o garçom assentiu e saiu.
Dulce: Porque eu não posso tomar coca cola?– perguntou com um bico.
Ucker: Porque tem cafeína e não é saudável para a neném. – explicou.
Dulce: Saco! – irritou-se.
Logo o garçom volta com os pedidos. E os dois almoçam em um clima agradável, conversaram sobre algumas coisas e Ucker até estava esquecendo um pouco sua tristeza.
¨¨¨¨
Na faculdade. Anahí estava estudando na beira da piscina, muito concentrada no livro de sotaque que estava aprendendo, Alfonso a enxerga de longe e resolve se aproximar.
Poncho: Oi Annie. – sorriu sentando ao lado dela.
Anahí: Ai garoto! – pôs a mão no peito. – Que susto. O que você quer agora?
Poncho: Nossa, que mau-humor. – disse se fazendo de vitima. Anahí rolou os olhos.
Anahí: Desculpa ok? – o encarou. – É que você me assustou. – voltou a ler o livro.
Poncho: Te desculpo com uma condição. – abriu um sorriso.
Anahí: Se vai me pedir pra sair com você, a resposta é NÃO! – berrou.
Poncho: Poxa Annie. – suspirou olhando para o nada. – Me dá uma chance vai? – descendo o olhar pra ela. – Eu gosto de você... – dando um jeito de olhar nos olhos da loira. – Muito. – disse por fim.
Anahí o encarou e sentiu o corpo inteiro se arrepiar com aquele olhar intenso que Poncho lhe lançava.
Poncho: Eu só quero uma chance loirinha. – pegou a mão dela e deu um beijo. – E se você não me quiser, pode me dar um fora depois, mas eu só quero uma chance.
Anahí: Mas a Esteff... – ele a cortou.
Poncho: Meu, esquece a Esteff. – suspirou. – Eu não tenho, não tive e nunca vou ter nada com essa garota Annie, ela não faz meu tipo.
Anahí ficou um pouco hesitante, coçou a nuca e encarou Alfonso, ele parecia certo, queria sair com ela. E ela também queria ficar com ele a muito tempo.
Anahí: Tudo bem, Poncho. – abriu um sorriso de leve. – Eu saio com você. – ele sorriu satisfeito.
Poncho: Não vai se arrepender! – disse com um sorriso.
Anahí: É... Eu espero que não mesmo. – disse mais para si mesma do que para ele.
Poncho: Então a gente se vê hoje a noite, eu passo no seu quarto, esteja pronta as oito. – deu um selinho nela e uma piscadela, depois saiu sorridente.
Mal acreditava que iria sair com a loira que estava roubando seu sono. Ela sorriu e levou a mão até a boca, onde ele tinha acabado de beijar, sabia que estava entrando em um terreno perigoso, mas ela iria dar uma chance a ele. Até por que nunca saberia se daria certo se não tentasse, então que seja!
¨¨¨¨
Dulce e Christopher chegam à faculdade quase cinco horas da tarde.
Dulce: Obrigada por me acompanhar. – agradeceu destravando o cinto.
Ucker: Posso te acompanhar todos os dias. – sorriu de canto. Ela o encarou. – Afinal de contas esse é o meu papel, não é?
Dulce: Não precisa. – mordeu o lábio. – Não precisa você se incomodar. – disse sem jeito. – É melhor eu ir agora. – abrindo a porta.
Ucker: Espera. – a segurou levemente pelo braço.
Dulce: O que houve? – ele não disse nada, apenas se aproximou dela no intuito de beija-la, mas ela se afastou, o empurrando de leve. – Não Ucker, não confunda as coisas. - ele suspirou frustrado.
Ucker: E por que não? – a encarou. – Eu amo você, Dulce!
Dulce: Estamos dando uma trégua e vamos ter um bebê. Isso não significa que eu vou voltar contigo e te perdoar por tudo o que me fez. – ela disse amarga. – É bom deixar as coisas bem claras com você.
Ucker: Quando você vai me perdoar por isso hein? – suspirou.
Dulce: Eu já te perdoei, esqueceu?
Ucker: Não parece! – passando as mãos nos cabelos.
Dulce: Olha Christopher, não vamos estragar tudo sim? – pediu. – Somos APENAS amigos. – disse com o coração doendo. Ela não queria ser apenas amiga dele, mas era isso que sua razão lhe ordenava ser, ainda sofria muito ao lembrar o quanto fora traída e humilhada. – Se você quer algo mais, o melhor seria se nos afastássemos. Eu não quero sofrer mais do que o que eu já sofri. – sorriu morto, saiu do carro e olhou pela janela. – Até mais. – foi embora, sem olhar para trás.
Ucker: Droga! – bateu no volante do carro.
Não acreditava que Dulce tinha lhe dado outro fora depois da tarde que tiveram, depois de todos esses dias que ficaram próximos. Ele estava irritado demais! Perdeu as contas de quanto tempo ficou lá dentro, depois saiu do veículo e subiu para seu dormitório.
Dulce entrou em seu quarto, pensativa, tentava entender seus sentimentos, o coração pedia que ela voltasse com ele, mas a razão lhe causava um impedimento, lhe fazia entender que nem tudo eram flores, saiu de seus pensamentos ao ver Anahí pintando as unhas enquanto cantarolava uma musiquinha.
Dulce: Olha, viu o passarinho verde dona Anahí? – sorriu sentando ao lado dela.
Anahí: Que nada amiga. – sorridente. – Eu tenho um encontro!
Dulce: Jura? – riu contente. Anahí assentiu. – Com quem?
Anahí: Alfonso Herrera. – suspirou apaixonada.
Dulce: Eu sabia! – abraçou a loira pela cintura, já que ela estava pintando as unhas. – Sabia que vocês dois ainda iriam se acertar, quando vai ser?
Anahí: Daqui a pouco, as oito! – dizia flutuante. – Ai amiga, ele me deu um selinho! – com os olhinhos brilhando.
Dulce: Foi mesmo? – se deitou querendo saber de tudo. Anahí lhe contou desde quando Poncho chegou nela, até quando ele lhe deu um selinho.
Anahí: Mas eu estou com uma ruguinha de preocupação amiga. – a loira fez um bico.
Dulce: O que? – curiosa.
Anahí: A Esteff... Eu não sei se posso contar pra ela, eu acho que ela pode pensar que estamos tirando sarro, ou sei lá. – murmurou receosa.
Dulce: É. – suspirou. – A Esteff não esconde de ninguém que ama o Poncho de paixão. Eu acho que o melhor seria se abafasse esse assunto, pelo menos por enquanto.
Anahí: Eu concordo plenamente. – sorriu de leve. – O que foi Dulce? Foi tudo bem com a doutora? – Dulce assentiu. – Então o que deu em você?
Dulce: Ah amiga, eu nem tenho nada. – deu de ombros. – É impressão sua.
Anahí: Não senhorita. – riu irônica. – Já lhe conheço tempo o suficiente pra dizer que você está pensativa e avoada por algum motivo. – assoprando as unhas. – Desembucha logo, ruiva.
Dulce: Eu e o Ucker fomos para a consulta. – Anahí arregalou os olhos.
Anahí: COMO ASSIM JOSÉ? – perplexa. – Ele foi contigo na consulta da neném mesmo? – Dulce assentiu. – Ok, estou passada! Mas o que aconteceu?
Dulce: Ele tentou me beijar lá embaixo, agora pouco. – brincando com os dedos. – Mas eu não deixei e esclareci que não vou voltar com ele.
Anahí: UAU! – sorriu. – Fez muito certo amiga.
Dulce: É... – agarrou o travesseiro, pensativa. – Mas vamos mudar de assunto, que você tem um encontro amiga! Temos que te deixar mais linda do que você já é! – disse levantando. – Vem, vamos escolher um vestido bem bonito! Onde está a Maite?
Anahí: Deve estar fumando. – rolou os olhos.
Dulce: A Maite não tem jeito! – berrou de dentro do closet de Anahí. – Vem aqui Annie, olha esse! – pegando um vestido preto.
Anahí foi até lá e ficaram escolhendo a roupa ideal para o encontro. Depois de um tempo Maite e Esteff voltam para o quarto e encontram Dulce ajudando Anahí na maquiagem.
Maite: Nossa! – sorriu. – Vai sair pra onde Annie?
Anahí: Vou sair com um cara. – disse ao notar que Estefânia estava ali.
Maite: E quem é o felizardo? – disse sentando no pufe. – Conhecemos?
Anahí: Nem conhecem. – sorriu nervosa. – Ele é um carinha que eu conheci na internet. – disse meio nervosa. – Isso aí!
Esteff: Está muito linda Annie. – sorriu enquanto ligava o computador.
Anahí: Obrigada amor. – piscou.
Maite: Nossa e você não tem medo? Tipo você nunca viu o sujeito e vai que ele seja um estuprador. – dizia com os olhos arregalados.
Anahí: Relaxa Maite, e então Dulce? Acabou?
Dulce: Já sim. – sorriu satisfeita com o resultado, Anahí tinha ficado maravilhosa. – Você está linda!
Anahí levantou e se olhou uma última vez no espelho, estava deslumbrante.
Anahí: Ah amiga, obrigada, ficou demais! – batendo palminhas. – Então eu já vou indo, me desejem sorte! – cruzou os dedos.
Dulce: Boa sorte amiga! – a abraçou. – Divirta-se!
Esteff: Boa sorte! – feliz em saber que ela não estava mais de olho em Poncho.
Maite: Boa sorte, rainha da internet. – com os olhos fechados.
Anahí: Maite pode ir comigo até lá embaixo? – pediu sorridente.
Maite: Ah Annie, eu estou com preguiça. – resmungou.
Anahí: Vem Maite! – Anahí fez uma careta repreensiva e Maite entendeu o recado.
Maite: Ok, loira aguada. – levantou morrendo de preguiça e seguiu Anahí até o corredor. – Só você mesmo olha. – bufou.
Anahí: Eu só te chamei aqui pra dizer que aquele papo da internet foi mentira. – pôs a mão na cintura. Maite a olhou com curiosidade. – Vou sair com Poncho. – disse por fim.
Maite: Filha da puta! – riu e Anahí gargalhou. – Vai pegar o Herrera mesmo?
Anahí: Vou sim. – suspirou apaixonada. – Mas você não pode contar nada pra Esteff, senão ela vai ficar com aquelas frescuras... – rolou os olhos.
Maite: Saquei. – assentiu. – Sou um túmulo. – piscou. – A Dulce sabe?
Anahí: Sabe sim, não se preocupe, agora eu tenho que ir. – deu um abraço nela. – Me deseje sorte por que eu vou beijar muito hoje! – as duas riram. – Tchau! – piscou e saiu saltitante.
Maite sorriu e voltou para dentro do quarto e Dulce e Esteff estavam no computador, as duas riam de alguma coisa que ela nem se importou em saber, só queria saber de dormir. E foi o que ela fez.
¨¨¨¨
Anahí desceu e encontrou Poncho na cantina, foi até lá.
Anahí: Oi Poncho. – disse timidamente.
Poncho: Oi Annie! – se levantou. – Nossa você está maravilhosa! – admirado.
Anahí vestia um vestido preto, tomara que caia que ia até o meio das coxas. Usava um salto alto, e os cabelos levemente cacheados, usava uma maquiagem leve, mas o suficiente para deixa-la maravilhosa.
Anahí: Você também está lindo. – vermelha.
Ele usava uma calça jeans e uma blusa social vermelha com os três primeiros botões abertos e as mangas levemente arregaçadas. Os cabelos molhados o deixavam ainda mais bonito.
Poncho: Valeu.
Anahí: Eu demorei? – sorrindo pela primeira vez.
Poncho: Imagina, eu acabei de chegar. – rindo. – Vamos? – ela assentiu. – Aonde você quer ir?
Anahí: Eu não tenho muitas exigências, contanto que não seja comida japonesa. – fez careta.
Poncho: Não gosta de comida japonesa? – perguntou enquanto iam andando.
Anahí: Não, eu acho o gosto horrível, não engulo de jeito nenhum. – riu.
Poncho: Eu também não gosto. – deu de ombros.
Anahí: Sério? – ele assentiu. – Ótimo, pelo menos não corremos o risco de parar em um drive-tru japonês. – os dois riram.
Pelo jeito a noite seria muito boa, Anahí tinha um humor estonteante e Poncho adorava isso. Seguiram até o estacionamento onde estava o carro novo de Poncho, uma Mercedes preta. Entraram no carro e saíram.
Não demorou a que chegassem a um restaurante italiano, escolha de ambos, já que os dois adoravam massas. Pediram uma mesa e logo optaram por uma macarronada. Enquanto esperavam conversavam.
Poncho: Eu sempre gostei desse lugar, a comida daqui é ótima e os vinhos são os melhores. – sorriu maroto.
Anahí: Eu adorei esse lugar. – olhando ao redor. – É bem agradável.
Poncho: Sabia que iria gostar. – pegou a mão dela e deu um beijo. – Quero que essa noite seja muito especial pra nós dois. – se aproximando dela e lhe dando um beijo de tirar o folego.
Anahí suspirou, Poncho beijava muito melhor do que o que ela imaginava. Ele por sua vez estava adorando provar os lábios da loira. Separaram o beijo e ambos sorriram.
Poncho: Me fala de você. O que gosta, seus sonhos... – interessado.
Anahí: Ah, eu gosto das coisas simples da vida, não tenho muita ambição. Sou muito sonhadora, não sei se isso é uma qualidade ou um defeito aos seus olhos, mas tenho muitos sonhos que pretendo realizar antes dos cinquenta. – os dois riram.
Poncho: Como por exemplo? – arqueando a sobrancelha.
Anahí: Eu quero ser atriz, quero destaque no meu trabalho como todo mundo e o que vier pra mim tá valendo! – sorriu.
Poncho: Eu gosto muito do seu jeito. – tocou os cabelos dela. – É uma pessoa sincera, carismática, amiga... Eu sei que você está segurando a barra com a Dulce muito bem. – Anahí sorriu. – E isso me agrada em você.
Anahí: Obrigado. – disse timidamente. – Mas agora vamos falar de você.
Poncho: Ah, eu sou um cara normal, eu ao contrário de você me importo muito com esse lance de status, eu sei que é um tanto infantil, mas eu gosto de ser admirado. – sem graça.
Anahí era uma pessoa tão aberta e tinha uma conversa tão madura, coisa que o deixava meio sem jeito, já que ele não era acostumado a conversar com as garotas, já ia direto para o prato principal sem querer saber de nada.
Poncho: Tem vezes que eu me arrependo de certas besteiras que eu faço, mas aí a merda já está feita e é assim que eu me ferro na maioria das vezes.
Anahí: Sua sinceridade me agrada. – disse com os olhinhos brilhando. – Achava que você era mais um playboy insuportável, que só sabia falar de carros e coisas superficiais. – arqueou o olhar. – Me surpreendeu muito.
Poncho sorriu e a puxou para mais um beijo. O garçom chegou com os pedidos e serviu os dois, se retirou em seguida. Comeram em um clima agradável e descontraído, os dois estavam curtindo a companhia um do outro.
Ao terminarem de comer se retiraram do restaurante o Poncho a levou para uma praça, bastante romântica. Ficaram namorando um pouco na praça, se curtindo, até que começou a tardar e Anahí achou melhor irem, pois teriam aula no dia seguinte.
Anahí: Nossa eu adorei! – disse assim que chegaram à faculdade, puxando o barbante do balão de gás em forma de coração e o abraçando. – É uma pena que temos que acordar cedo amanhã. – deu um selinho nele.
Poncho: Eu que o diga loirinha. – sorriu. – Mas amanhã nos vemos, agora me dê um beijinho de boa noite. – a puxou para um beijo.
Do outro lado alguém olhava a cena com o coração partido.
Esteff: Ela saiu com ele... – sussurrou enquanto sentiu as lágrimas rolarem por seu rosto gordinho. – Com o Poncho. Traidora! – limpando suas lagrimas e subindo de volta para seu quarto.
Anahí: Então boa noite Ponchito! – sorriu.
Poncho: Boa noite, gata! – deu um selinho nela. – Sonhe comigo.
Anahí: Sonharei! – se virou e saiu. Poncho ficou suspirando.
Poncho: Ai, ai loira! – disse todo bobalhão enquanto a observava subir as escadas.
¨¨¨¨
No dia seguinte, as meninas acordaram atrasadas, muito atrasadas. Arrumaram-se depressa e logo estavam descendo as escadas em direção à cantina. Dulce ainda estava meio acanhada devido aos olhares que lhe lançavam, alguns de curiosidade, outros de deboche, não sabia decifra-los, mas sabia que a incomodava bastante. Fizeram seus pedidos e logo estavam tomando café.
Anahí: Esteff me passa o guardanapo, por favor? – pediu, pois estava distante.
Esteff: Anahí. – virou-se para encarar a loira. – Poderia fazer o favor de não me dirigir à palavra? Eu não quero ouvir sua voz! – disse isso e levantou-se da mesa irritada. As outras arregalaram os olhos com a grosseria da menina.
Belinda: Uau, a Dulce engravida e quem fica com os hormônios a mil é a gorda? – riu debochada.
Dulce: Belinda, por favor. – suspirou. – Sem piadinhas, deixa a Esteff. – entregando o guardanapo para Anahí, que estava perplexa.
Belinda: Calma amiga, foi apenas um humor negro. – tomando um gole de café.
Anahí: O que deu nessa sujeita agora? – disse limpando o canto da boca. – É sério, a Estefânia está precisando se tratar, urgentemente! – rolou os olhos.
Maite: É falta de sexo... – deu de ombros. – Coisa que ela está precisando mais que nunca fazer. – mordendo seu misto quente.
Dulce: Maite que conversa é essa? – arregalou os olhos.
Maite: Sim, a Esteff está precisando transar, acho que ela nunca fez, é uma virgem inconformada. – tagarelava como se aquele assunto fosse algo natural para ser falado assim. – Veja você, gostou tanto de sexo que até fez um nenénzinho. – acariciou a barriga de Dulce que ficou completamente sem-graça.
Dulce: Maite! – disse entre dentes. – Já chega! – Maite deu de ombros. – Deixe as minhas intimidades de mão! – coçou a nuca. – Esqueça a Esteff, ela só está um mau dia. – respirou fundo. – Depois da aula eu preciso contar uma coisa pra vocês, uma coisa muito séria.
Anahí: O que amiga? – perguntou curiosa. Dulce soltou um sorrisinho de lado.
Dulce: Bem, eu preciso que reúnam todas as meninas na quadra. – se levantou. – É muito importante. – deu um sorriso morto e levantou. – Agora vamos para a sala, sim? – todas assentiram e foram, afinal já estavam atrasadas.
As aulas pareciam não acabar nunca, seis longos horários, carregados de trabalhos, debates, testes vocais (para musica), orais e escritos, e uma curiosidade enorme das meninas para saber qual era a de Dulce agora. Quando o sinal tocou encerrando a ultima aula, elas quase voaram para a quadra.
Belinda: Droga, onde está a Dulce que não aparece? – dizia batendo o pé impaciente.
Angel: Relaxa Belinda. – suspirou. – Logo ela chega.
Não demorou para que a ruivinha chegasse com um sorriso de canto ao lado de Anahí. Como ela pediu estavam todos ali, toda a torcida, os garotos, a menina das toalhas, as moças que confeccionavam os uniformes. Todo mundo.
Dulce: Oi gente. – cumprimentou a todos e abraçou Ulisses de lado. – Bem vocês devem estar estranhando eu convocar todas vocês aqui, mas o assunto não é grave como todas pensaram, é uma coisa minha. – encarou todos. Fazia questão de olhar pra todo mundo. – Todo mundo já deve saber que eu estou grávida, não é fofoca, não é invenção, é verdade. Estou com quase cinco meses. – disse levantando a blusa e mostrando sua pequena barriguinha. Ouviu algumas exclamações, muita gente achava que era invenção. – Pois bem, eu estou deixando a torcida. – disse por fim fazendo os gemidos de exclamação dobrarem.
Ulisses: Como é que é Dulce? – incrédulo, ele não estava ouvindo bem.
Dulce: É isso aí amigo. – disse deixando duas lágrimas escapulir de seus olhos. – Talvez eu volte, quando a minha filha nascer, mas é pouco provável. Eu não tenho certeza de nada.
Belinda estava besta, não esperava que Dulce fosse largar a torcida assim, o que ela queria era ficar no lugar da ruiva e se Dulce quisesse sair, ela que não iria impedir.
Anahí: Não fica assim amiga. – dando um abraço nela.
Autor(a): ardillacandy
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Dulce: Bem, as vezes na vida você precisa escolher, eu escolhi tê-la. – acariciou a barriga. – Eu escolhi ser mãe. – sorriu em meio as lagrimas. – Ela vai retribuir todo o sacrifício que eu estou fazendo hoje, eu tenho certeza disso. – todos a aplaudiram orgulhosos de sua líder. – Eu estou saindo da lid ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.