Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Fernando: O que está querendo dizer com isso André? Por algum acaso está dizendo que minha filha não poderá frequentar as aulas apenas por estar grávida, é isso mesmo? – disse desconfiado com uma leve irritação. Dulce arregalou os olhos e se adiantou.
Dulce: Não, por favor! – pediu se levantando. – Eu prometo que eu vou me esforçar pra acompanhar! Por favor! – disse desesperada, não podiam tira-la da faculdade que sempre sonhou, não mesmo!
Blanca: Calminha meu amor. – disse fazendo-a sentar novamente na cadeira. Ela sentou de cabeça baixa.
André: Não se altere, por favor, senhor Saviñon. – pediu. – Sabe que tenho muito respeito pelo senhor, mas pense bem, Dulce logo dará a luz, como vão fazer? Ela estará nas aulas e a casa de vocês fica muito longe daqui, praticamente do outro lado da cidade, como ela vai fazer pra conciliar as obrigações maternas, com as obrigações de aluna desta faculdade?
Blanca: Muitas alunas, mesmo grávidas fazem faculdade, eu não sei qual é o motivo dessa conversa absurda. Por um acaso quer expulsar minha filha daqui? – dizia incrédula.
André: Não, eu apenas acho que ela terá o dobro de dificuldade do que os outros alunos e seria o mais propicio se ela trancasse.
Dulce: Não, eu não quero trancar! – dizia com lágrimas. – Eu quero acompanhar meus amigos, eu quero continuar estudando! Por favor, eu juro que não vou incomodar ninguém! – soluçando.
Fernando: André você está sendo preconceituoso! – rugiu. – Minha filha é uma aluna, como qualquer outra daqui e ela têm todo o direito de continuar frequentando as aulas, já que as mensalidades dela estão todas em dia, nunca atrasei nenhuma delas, minha filha é uma das melhores alunas daqui, então ela tem todo o direito de permanecer estudando! – bateu na mesa. – Ouviu bem? – o diretor assentiu.
André: Claro, senhor Saviñon, eu só achei que pudesse ajudar e...
Fernando: Eu agradeço pela sua ajuda e agradeceria também se você não oprimisse mais minha filha desse jeito, a gravidez dela a partir de agora é um assunto que diz respeito apenas a mim e minha família.
André: Como quiser senhor Saviñon. – pigarreou. – Mas e quando o bebê nascer? Como será?
Fernando: Bem, eu conversei com a Blanca e não pensamos em afastar o bebê de Dulce. Ele vai ficar aqui! – André arregalou os olhos.
André: Aqui? – dizia espantado. Dulce olhava tudo encolhida, tinha medo de ser expulsa e estava muito aflita.
Fernando: Sim aqui! – cruzou os braços. – Vou contratar uma babá e ela vai cuidar do bebê enquanto Dulce estiver nas aulas. Algum problema? – ergueu a sobrancelha.
André: Bem é... – sem jeito. – Aqui, não seria o local adequado para um recém-nascido.
Dulce: Papai não precisa... – o pai a interrompeu.
Fernando: Não se preocupe querida, eu sei convencer o André muito bem... – com um sorrisinho. – Eu pago o valor da mensalidade pela babá e pelo bebê. Todos os meses. Como se tivesse dois alunos a mais. O que acha disso André? – André sorriu de canto.
André: Como quiser senhor Saviñon. – disse levantando. – Então o bebe poderá ficar sim com certeza! E a babá pode até dormir aqui, podemos construir um quarto e...
Dulce: Não! – disse um pouco espantada. – Não será preciso construir nada, meu bebê fica comigo e a baba só virá pela manhã. – estava perplexa, realmente Christopher tinha razão quando falava que ali o que importava era o dinheiro.
André: Claro que sim senhorita Saviñon, se quiser já poderá voltar para sua sala de aula. – o sorriso não saia de sua cara.
Dulce: Então eu vou poder ficar mesmo? – o diretor assentiu sorridente. – Bem, então obrigada! – sorriu. – Até mais mamãe. – deu um beijo na mãe. – Tchau papai. – deu outro beijo no pai. – Amo vocês! Tchau senhor diretor.
André: Até mais senhorita Saviñon. – deu tchauzinho enquanto ela saia, alegre.
Fernando: E apenas mais uma coisa... – encarou o diretor. – Diga aos professores que não permitam que fiquem debochando ou soltando piadinhas sobre o estado da minha filha, Dulce é uma menina muito frágil e eu não suportaria vê-la sofrer, se isso acontecer eu ficarei muito desapontado André.
André: Não se preocupe senhor Saviñon, Dulce é uma das minhas melhores alunas e gosto muito dela, mesmo que o senhor não me pedisse jamais permitiria que ninguém debochasse dela ou algo semelhante. – disse agilmente.
Fernando: Eu agradeço. – disse levantando. – Se não tem mais nada para falar, eu estou indo.
André: Agradeço sua presença senhor Saviñon. – apertou a mão do homem. – Senhora Saviñon. – beijou a mão de Blanca que sorriu. Os pais de Dulce se despediram de André e saíram.
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À tarde estavam todos na piscina, aproveitando à tarde ensolarada, uma tarde perfeita para um banho refrescante. Angelique e Belinda tiravam fotos e brincavam na piscina, Maite comia em uma das mesas, Poncho e Christian liam revistas na beira da piscina e Dulce lia um livro. Era um romance dos anos 80.
Dulce: Que interessante. – folheando o livro, leu mais um pouco e riu a beça, pois o livro era muito engraçado.
Olhou para o lado e viu Christopher chegando acompanhado de uma morena, que ela nunca tinha visto na vida, uma mulher muito bonita. Suspirou e tentou voltar a ler o livro. Ele nem olhou pra cara dela, nem sequer pra perguntar sobre a neném, ela queria tanto dizer pra ele que tinha mexido. Viu a morena entrar na piscina e Christopher sentar-se à mesa dos amigos.
Poncho: E quem é essa periguete? – perguntou assim que o amigo sentou.
Ucker: E do ultimo período, Elvira. Uma gatinha que eu estou catando. – disse mandando um beijinho pra menina.
Christian: E a Dulce? – apontou Dulce que lia seu livrinho.
Ucker: A Dulce está complicada. – coçou a nuca. – Ela não quer nada comigo e fica de papinho pra lá e pra cá com aquele boiolinha do Recalde, eu vou deixar ela quieta um pouquinho, pra ela ver que o mundo não gira em seu torno. Depois, quando ela sentir saudades e ficar carente do papai aqui, eu ataco! Afinal de contas, mulher é o que não falta pra mim parceiro. – sorriu se achando.
Poncho: Foi mal aí cara, mas essa Ofélia não chega nem aos pés da Dulce e você já teve gostos melhores... – riu tomando um gole do seu suco. Christopher bufou.
Ucker: O nome dela é Elvira. – corrigiu. – Ela não é tão bonita e gostosa como a Dulce cara, mas ela transa! – deu um pedala nele. – E como transa!
Christian: Ok, mas cuidado por que senão você vai ser papai em dose dupla. – ironizou foleando a revista.
Ucker: Não mesmo! Agora uso duas camisinha por precaução. – disse com um sorriso de canto. – Filhos eu só quero com ela... – olhou Dulce de longe. – Só com ela. – voltou a olhar para os amigos. – E ainda bem que esse pequeno incidente foi com ela, por que se fosse uma das vadias eu não assumia. Quem ia me garantir que é meu mesmo?
Christian: Realmente. – sorriu e Belinda se aproximou.
Belinda: Oi gatinhos. – sorriu levantando os óculos. Eles sorriram forçados. – De quem é essa câmera?
Poncho: Minha. – deu de ombros. – Por quê?
Belinda: Pode me emprestar? Acontece que a minha descarregou e eu estou tirando umas fotos com a Angel, se for carregar vai demorar muito.
Poncho: Pega aí, mas cuidado pra não derrubar dentro da água.
Belinda: Claro, depois eu imprimo as fotos e te devolvo. – ele assentiu. – Bye. – saiu rebolando.
Christian: Qual é? Vocês não gostam da Belinda ou é impressão? – vendo a loira se afastar.
Ucker: Nada contra, mas ela e a Angelique são duas vadias falsa. – tomando um gole de coca-cola.
Poncho: Isso é. – deu de ombros.
Do outro lado, Maite se aproximou de Dulce com um sorriso e sentou ao lado da amiga.
Maite: Está lendo o que? – curiosa, tentando olhar a capa do livro.
Dulce: Um romance dos anos 80... – sorriu de canto. – O nome é esse.
Maite: Eca, romance. – fez careta e Dulce riu. – Onde está a Anahí?
Dulce: Não sei. – olhando ao redor. – Ela não está por aqui.
Maite: Viu a garota que está com o Ucker? – perguntou abraçando as pernas e Dulce assentiu, subindo o olhar para a garota, que jogava vôlei aquático com outros alunos. – O que achou?
Dulce: É uma mulher bonita. – suspirou.
Maite: Bonita? – começou a rir. – Porra, você está precisando é de óculos.
Dulce: Por quê? – encarou a amiga rindo. – Ela não é bonita?
Maite: Não mesmo. – negando com a cabeça. – Bem, ela tem um corpão... – encarando a mulher. – Mas essa cor do cabelo dela não combina com o tom da pele, e o rosto dela é feio. Parece o Belzebu. – voltou a rir.
Dulce: Agora você pareceu a Annie falando. – sorriu de leve e Maite fez o sinal da cruz. – É, mas mesmo ela sendo feia, chamou a atenção dele. – abaixou a cabeça.
Maite: Está chateada por ele estar ficando com outra? – perguntou e Dulce subiu o olhar pra amiga.
Dulce: É estranho ver ele com outra mulher. – mordeu o lábio. – Eu ainda gosto dele, Maite. – sussurrou sentindo um nó na garganta.
Maite: Você vai superar Dulce. – a abraçou de lado. – Esse calhorda não merece que fique com dor de cotovelo por causa dele. – sibilou e Dulce deu uma risadinha. Ficaram conversando e observando os amigos se divertirem.
Belinda: Fica de lado Angel. – sugeriu e a amiga obedeceu. – Isso! – clicou várias vezes. – Essa câmera do Poncho é o máximo, as fotos estão lindas!
Angel: Ah, já chega de fotos... – rolou os olhos enquanto mergulhava. – Vamos nadar que a água está uma delícia. – disse assim que emergiu.
Belinda: Ok, vamos passar as fotos para o computador e entregar a câmera pro Poncho. – caminhando até a borda. Angelique assentiu enquanto ia atrás dela.
Sofia chegou à piscina com um biquíni minúsculo, chamando a atenção dos homens, inclusive Ucker, que por mais que a achasse uma mala, não podia negar que ela era uma delicia. A loira notou que ele estava olhando e desfez pausadamente o nó de sua canga, deixando-a no deck, foi até a piscina e deu um mergulho. Ao emergir deu uma piscada safada para o loiro.
Christian: Que é isso meu? – mordeu o lábio. – Você tem mel ou o que? – dizia indignado olhando Christopher.
Ucker: Elas me amam. – disse piscando de volta para loira, que sorriu. – O que eu posso fazer, se não passar o rodo?
Poncho: Cara a Dulce está bem ali... – apontou a ruiva que conversava com Maite.
Ucker: Ela terminou comigo. – disse na defensiva. – E eu não vou ficar na seca até que ela me perdoe, eu amo a Dulce pra caralho, mas ela fica fazendo doce. Se ela vier aqui agora e disser que me ama e me perdoa eu não contaria nem até um pra tirar fora todas essas putas e ficar só com ela cara. Mas ela é muito complicada.
Poncho: Está certo. – disse levantando as mãos. – Mas você não está com a morena feiosa ali? – apontou com deboche, agora ela a sua vez de mangar das ficantes de Ucker, já que ele sempre mangava das suas.
Ucker: Af, eu nem ligo, eu como essas duas a hora que eu quiser mesmo. – riu. Levou um susto ao ver Sofia se aproximando. – Porra, não pode dar um pé que ela já quer a mão meu. – sussurrou para os amigos.
Sofia: Oi Ucker! – sentando sem ser convidada. – Oi garotos. – ergueu a sobrancelha para os meninos, que sorriram de leve. – Posso sentar aqui com vocês?
Ucker: Já sentou não é? – ironizou. Sofia ignorou a ironia e sorriu safada.
Sofia: Sabe Ucker... – desceu o rosto, ficando bem próximo do dele. – Eu estou me sentindo tão sozinha sabe?
Ucker: É mesmo? – riu da cara que ela fazia, parecia que queria dar ali mesmo.
Sofia: Por que não me faz companhia e vem comigo até meu quarto? – saliente. Christian e Poncho olhavam a cena, espantados.
Ucker: Pode ser gatinha. – piscou fazendo Sofia se derreter toda, como podia existir um cara tão lindo? Christopher tomou sua bebida olhando para a piscina, onde Elvira olhava os dois com uma cara de leite azedo. Sofia não aguentou e plantou um beijo na boca dele, pegando Christopher completamente desprevenido. Elvira saiu da piscina e caminhou até eles a passos largos.
Elvira: QUE PORRA É ESSA AQUI HEIN? – pegando Sofia pelos cabelos e a jogando longe. Todos se viraram para olhar, inclusive Dulce. Ela tinha visto Sofia beijando-o e se sentiu extremamente mal, depois o que ouviu foi a voz escandalosa da morena.
Ucker: Que é? – a encarou como se ela fosse um ET.
Elvira: Como o que é? – dizia com raiva. – Por que você estava beijando essa loira aguada, sendo que está saindo COMIGO? – apontou pra si mesma.
Sofia: VOCÊ ENLOUQUECEU, SUA MACONHEIRA?! – a empurrou e Elvira lhe deu um chute nas canelas finas.
O barraco estava armado, todos estavam vaiando e assoviando, enquanto as duas se atracavam. Dulce e Maite olhavam a cena, perplexas.
Maite: Cara... – negando com a cabeça. – Estão brigando pelo Ucker? Que vadias burras! – rindo.
Dulce olhava as duas se batendo, Sofia estava apanhando, coitada. Mas ela não estava com vontade de rir, ao contrario, morria de pena por saber que as mulheres não davam valor a elas mesmas e sim valor a um cara que nem ligava pra elas.
Maite: Christopher está tão preocupado que está é tomando uma cerveja. – apontou Christopher que olhava as duas e fazia umas caretas de dor, como se estivessem batendo nele. – Tão preocupado com elas. – ironizou gargalhou alto.
Depois de um tempo Christopher e os amigos decidem separar as duas, aquele putaria já estava enchendo o saco, depois o diretor podia aparecer e acabar com a diversão e todo mundo pagaria o pato.
Ucker: Já chega porra! – irritado enquanto segurava Sofia por um braço. – Vocês estão parecendo duas cadelas no cio.
Sofia: Ela quem começou amorzinho... – apontou e ele rolou os olhos.
Elvira: AMORZINHO? – berrou escandalosa. – ESTÁ CHAMANDO MEU HOMEM DE AMORZINHO, SUA FILHA DA PUTA?! – tentando se soltar, mas Poncho e Christian a seguravam firmes.
Ucker: Eu não sou seu homem. – disse à morena, que o encarou perplexa. – E nós só estávamos ficando, não significa que eu sou seu namorado, nem que você manda em mim. Para de gritar, por que você está sendo ridícula armando esse circo todo. – Sofia encarou tudo com um sorriso vitorioso nos lábios. Ele estava defendendo-a.
Elvira: ENTÃO FICA COM ESSA LOIRA OXIGENADA! – parecia que ela não sabia fazer outra coisa que não fosse gritar. – FICA COM ELA, EU QUERO VER SE ELA FAZ O SERVIÇO COMO EU! – disse com ódio, depois se virou para Sofia. – SUA PUTA OFERECIDA! – deu o dedo pra ela que devolveu com um sorriso de deboche. Elvira saiu muito puta.
Sofia: Nossa Ucker... – com os olhinhos brilhando. – Você me defendeu! – deu um selinho nela.
Ucker: Sai fora, Sofia. – disse irritado. – Nem estou mais a fim.
Sofia: Mas por quê? – com bico.
Ucker: Por que não. – bufou. – Quando eu quiser, te intimo. – olhou para o lado e viu Dulce arrumando suas coisinhas para ir embora junto com Maite.
A morena arrumava tudo e ela recolhia seus livros enquanto fazia carinho na barriga, ele sorri de leve, por que ele não aguentava ficar longe dela um segundo que fosse? Ignorou seus pensamentos e foi até lá, deixando Sofia rodada.
Sofia: Que merda. – murmurou ao ver que ele ia à direção da ruiva.
Ele correu até lá e a pegou de leve pelo braço.
Dulce: Que susto. – pôs a mão no peito.
Ucker: Foi mal. – disse soltando o braço dela. – Já vai embora? – ergueu a sobrancelha.
Dulce: Sim, eu estou um pouco cansada e a Maite vai me acompanhar. – disse se virando para sair outra vez, mas ele a segura novamente.
Ucker: Calma, por que a pressa? – se aproximando. – Maite. – a morena o encarou. – Será que podia nos deixar um pouquinho a sós? – disse apontando para Dulce e depois pra ele mesmo.
Maite: Não querido, afinal de contas tem alguém esperando você ali! – apontou Sofia que estava sentada na mesa dele. – O que quer com ela? – cruzou os braços. – Estava a ignorando a tarde inteira e agora vem me pedir pra deixar vocês sozinhos? Meu ânus pra você. – com bico.
Maite realmente não ia com a cara dele. Ele encarou Dulce que estava de cabeça baixa, Maite tinha razão, ele estava a ignorando de propósito, no estado dela ele não podia ficar ignorando-a assim, nem que quisesse, ela estava esperando um filho dele.
Ucker: Foi mal, eu deveria ter vindo falar com você. – colocou as mãos nos bolsos da bermuda.
Dulce: Ok, depois a gente conversa... – disse assentindo, sem sal.
Ucker: E a neném? – perguntou por fim. – Como ela está?
Dulce encarou Maite, que sorriu de leve, como se pedisse para que contasse que a pequena tinha mexido. Depois saiu achando que realmente era um momento dos dois.
Dulce: Ontem a noite ela mexeu. – com um sorriso de canto.
Christopher arregalou os olhos e em seguida abriu um sorriso estonteante, de pura felicidade e alívio, ele passou a mão no maxilar rindo completamente bobo.
Ucker: Ela mexeu mesmo? – Dulce assentiu. – Merda, por que eu não estava na hora! – bateu na própria cabeça. – Ela chutou outra vez, depois de ontem?
Dulce: Hoje de manhã também.
Ucker: E pra mim? Será que ela chuta? – perguntou com os olhinhos brilhando.
Dulce: Não sei. – suspirou. – Ela não chutou mais depois de hoje de manhã. – o sentiu tocar na sua barriga e acaricia-la, pousava a mão em um lado e pressionava de leve, como se fosse um médico.
Ucker: Vai filhinha... – com voz pidona. – O papai está doidinho pra sentir você se mexendo, sabia? – acariciava a barriga dela com carinho. – Vai princesinha. – sorriu ao sentir um movimento rápido, Dulce fez uma careta e ele sorriu. – Ela está mexendo! – disse com um sorriso que mal cabia em seu rosto.
Dulce assentiu colocando sua pequena mão no pé da barriga, onde tinha sentido a fisgada. A pequena mexeu outra vez arrancando sorrisos de Christopher, aquilo era muito sinistro! Não dava pra acreditar que sua filha estava se mexendo por fim.
Ucker: Meu Deus, ela é forte hein? – Dulce assentiu com uma careta. – O que foi? Dói quando ela mexe?
Dulce: Dói, mas não tanto, às vezes não dói, como ontem à noite, mas agora foi como se estivesse esmagando meu estomago. – riu de leve.
Christopher fez cara de dor, não saberia se aguentaria no lugar de Dulce, todas as mulheres falavam que gravidez era um sofrimento e ele estava começando a acreditar. Ele acariciou a barriga dela e depois se abaixou, depositando um beijo demorado ali. Dulce sorriu sozinha.
Ucker: Quer que eu te leve até lá em cima?
Dulce: Não precisa. – disse abraçando o livro contra o corpo.
Ucker: Eu posso ir com você e... – ela o interrompe.
Dulce: Não Ucker! – negou com a cabeça. – Não precisa. obrigada. – ele suspirou. – Até mais. – saiu com pressa.
Ele a observou se afastar com um sorriso de canto, estava sentindo um misto de felicidade e satisfação, saber que sua filha já se mexia na barriga de Dulce lhe deixava muito satisfeito. Foi interrompido por duas mãos lhe abraçando por trás.
Sofia: Já terminou de puxar o saco da ruiva? – disse irônica.
Ucker: Você está vendo ela aqui, por acaso? – se virou com fastio.
Sofia: Não, mas... – ele a interrompeu.
Ucker: Olha Sofia... – disse procurando ser paciente, afinal queria transar naquela noite. – Não se meta na minha vida, nem na minha relação com Dulce, entendeu?
Autor(a): ardillacandy
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Sofia: Calma... – estendeu as mãos para oalto, mostrando rendição. – Tudo bem, eu não me meto mais com sua adorada ruiva. – rolou os olhos. – Mas vai me dispensar mesmo, gato? – arqueou a sobrancelha, se esfregando nele. Ele observou aquele corpo cheio de curvas e passou à mão no maxilar, ele n&atil ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.