Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Ucker: Dulce! – ela fechou a porta do carro. – Dulce não me deixa plantado, eu estou falando com você! – berrou com irritação, mas ela já estava indo. – PORRA! – chutando o ar, com raiva.

Dulce ainda pode vê-lo tendo uma crise e se sentiu satisfeita, mas depois o que sentiu foi um vazio tremendo. Porque ele mentia pra ela? Por que ele gostava de fazê-la de idiota? Sentiu as primeiras lágrimas em seu rosto ao lembrar-se de como ele beijava Sofia. Como dois animais. 

Estavam quase transando ali no estacionamento, pra quem quisesse ver e aquilo a machucava demais, não queria amá-lo, não queria sentir um sentimento tão lindo por Christopher, ele não a merecia. 

Limpou suas lágrimas e dirigiu até a casa de Luciana, que ficava na região central da capital mexicana. Ao chegar lá quem a recebeu foi Clara, filha de Luciana.

Clara: Oi Dulce! – sorriu.

Dulce: Oi Clarinha, sua mãe está em casa?

Clara: Está sim, ela está na cozinha. – afastou pra ela passar. – Entre, eu vou chamar ela. – Dulce sorriu agradecida e entrou, sentou-se no sofá de dois lugares. 

Não demorou a que Luciana chegasse, estava com uma aparência cansada, parecia que estava trabalhando.

Luciana: Dulcinha! – sorriu ao ver a ruiva. – Que surpresa boa! Olha só isso... – olhando a barriga dela. – É menino ou menina? – acariciando de leve.

Dulce: Oi Luciana. – deu um abraço forte nela, gostava muito de Luciana. – É uma menina.

Luciana: Que linda! Meus parabéns pelo bebê.

Dulce: Obrigada. – murmurou. – Estava ocupada?

Luciana: Eu e a Clara estamos fazendo uma faxininha básica. – riu. – Se não a casa vira uma bagunça.

Dulce: Então eu vou ser rápida, não quero atrapalhar. 

Luciana: Imagina. – disse contrariada. – Mas o que te trás aqui?

Dulce: Você já deve saber que eu não vou mais dançar na companhia. – disse passando a mão no rosto.

Luciana: Sim, sua mãe me explicou tudo. – assentiu. – E eu achei você muito valente meu bem. – acariciando os cabelos dela. – Não seria qualquer garota que abriria mão de um futuro brilhante na dança por um filho, infelizmente hoje em dia nem todas pensam como você.

Dulce: Me perdoa?  

Luciana a abraçou, sabia que era difícil para Dulce largar o ballet. Era tudo na vida dela.

Luciana: Eu não tenho nada para perdoar. – sorriu. – Agora o que você tem que fazer é curtir sua filha, por que a gravidez e os primeiros anos de vida do bebê são os momentos mais lindos na vida de uma mulher e você não pode perder isso.

Dulce: Não perderei, eu vou fazer o meu melhor por ela.

Luciana: Eu sei que vai e ela vai ser uma pequena de muita sorte, por ter uma mãe tão linda e dedicada como você. – Dulce sorriu emocionada e a abraçou outra vez. – E lembre-se, as portas da companhia estarão sempre abertas se um dia você resolver voltar. É uma bailarina brilhante.

Dulce: Muito obrigada, eu vou fazer o possível pra isso. – assentiu com a cabeça e ficou mais um tempo conversando com Luciana, depois se despediu da mulher e voltou para o campus.

 

¨¨¨¨

Ao chegar lá, já era uma da tarde, sentiu seu estomago roncar e percebeu que não tinha comido nada, já que havia derramado o chocolate quente ao ver as presepadas de Christopher. Foi em direção à cantina e viu que as amigas estavam almoçando em uma mesa perto da piscina.

Dulce: Oi meninas. – se aproximou sentando em uma cadeira do lado de Maite.

Anahí: Oi Dulce. – sorriu. – Não bateu meu carro não né?

Dulce: Claro que não. – disse contrariada. – Não é porque eu não tenho hábito de dirigir que eu seja uma burra no trânsito. – Anahí riu. – E a Esteff? Onde está?

Anahí: Está no quarto, não quer sair de forma alguma. nós a convidamos pra almoçar e ela disse que estava sem fome. – negando com a cabeça, penalizada.

Maite: O negócio deve estar sério mesmo. – dando uma garfada em sua salada. – Para ela se negar a comer... – falando de boca cheia. – Todo dia come toneladas e toneladas de comida. Se ela ficar ao menos um mês nessa deprê, fica mais seca que a Belinda e Anahí juntas! – riu. As duas loiras encaram a morena, aborrecidas.

Dulce: Maite, não fala de boca cheia! – repreendeu.

Maite: Hunf... – deu de ombros. – Olhe só, seu amorzinho vindo aí.

Dulce se voltou para olhar achando que era Christopher, mas era Pedro que vinha na direção delas.

Dulce: Maite, ele não é meu amorzinho. – disse entredentes abrindo um sorriso para o moreno que se aproximava.

Maite: Mas bem que você está querendo dar uns pegas nesse gostoso. - Dulce negou com a cabeça, ia responder, mas Pedro já estava em cima.

Pedro: Oi garotas. – sorriu abertamente. – Como vão?

Anahí: Muito bem e você Pedro? – simpática.

Pedro: Eu estou ótimo. – sorriu. – Já almoçaram?

Maite: Acabamos de almoçar. – sorriu. – A única que não almoçou foi a Dulce. – Dulce fuzilou Maite com os olhos, mas a morena nem ligou. – Porque não almoçam juntos? – sugeriu animada.

Dulce: Maite. – suspirou. – O Pedro deve ter coisas a fazer, não o comprometa. – pediu a ruiva, mais vermelha que o próprio cabelo.

Pedro: Imagina Dulce, nem tenho nada para fazer. – riu pelo embaraço dela. – Aceita almoçar comigo? – Dulce sorriu sem sal. 

Dulce: Claro. 

Maite: Meninas, vamos nadar? – sugeriu propositalmente para deixar os dois a sós.

Dulce arregalou os olhos. As garotas aceitaram imediatamente e Maite sorriu satisfeita, Dulce iria mata-la mais tarde. Elas saíram e Pedro fez os pedidos.

Pedro: Está linda hoje. – tirando uma mecha do cabelo do rosto dela, Dulce sorriu.

Dulce: Obrigada, você também. – murmurou.

Pedro: Dulce, você ficaria comigo algum dia? – perguntou de cara e Dulce o encarou, espantada.

Dulce: Eu... Eu não sei Pedro. – respondeu com os nervos a flor da pele. – Talvez. – sem jeito.

Pedro: Eu acho que você já notou que eu estou muito afim de você, ruivinha. – Dulce engoliu o seco ao ver ele se aproximando. – Porque não me dá uma chance? – sussurrou roçando os lábios, antes de Dulce responder ou dizer qualquer coisa, o sentiu a beijando. 

Não era um beijo escandaloso, era apenas um beijo simples, para sentir um o gosto do outro. O gosto do beijo dele era diferente do de Christopher, tinha um sabor de canela, já o de Christopher tinha um gosto de hortelã. Todos estavam abismados ao vê-la beijando o filho do diretor. Era uma cena um tanto quanto inusitada. 

Christopher estava vindo com os amigos e quando viu aquela cena ele sentiu o chão sumir embaixo de seus pés, não podia ser! Dulce estava beijando aquele infeliz serenamente, não soube explicar o sentimento que o afligia naquele momento, era uma dor aguda no coração, um sentimento de perda absurda que ele até então desconhecia e um nó sufocante na garganta. Será que era isso que ela sentia sempre que o via com outra? 

Não conseguia sequer se mover, notou que ele acariciava a barriga dela de leve, apenas roçando os dedos.

Christian: Olha só. – observando a expressão do amigo. – Parece que o Recalde conseguiu o que queria.

Christopher não disse nada, apenas olhava os dois ali. Maite que estava na borda da piscina, viu a cara do ex-namorado da amiga e não perderia a piada por nada.

Maite: COMER TATU É BOM, QUE PENA QUE DÁ DOR NAS COSTAS! – cantou debochada. – Isso Dulce! Vocês dois formam um belo casal. – dizia toda orgulhosa. – Agarra mesmo!

Christopher a encarou com leve irritação e se virou, não queria mais ver aquilo, saiu dali se sentindo humilhado. Todos olhavam pra ele e cochichavam uns com os outros, como se ele fosse corno, pois sabiam que ele sempre fora o único para Dulce, saiu ouvindo risadinhas e piadas como Perdeu, Uckermann? Assim você me envergonha, Está levando chifre, olha... Fuzilou alguns com o olhar e foi se trancar em seu dormitório, tinha perdido completamente a droga da fome. 

Agora sentia um vazio em seu peito... Foi até a cômoda e jogou tudo o que tinha em cima no chão com brutalidade, estava fora de si! Dulce não poderia ficar com aquele cara, ela não amava Pedro, amava a ele! Sua ruiva era apenas dele, de mais ninguém! Saiu de seus pensamentos ao notar algo quente escorrer por seus olhos, que ótimo, agora além de corno, era chorão. Merda! 

Ele estava muito mal mesmo, não imaginava que ver Dulce beijando outro homem iria lhe afetar daquela forma, ela sempre fora apenas dele. DELE. Mas não, ele não iria ficar quieto enquanto aquele veado roubava sua mulher, mas não ia mesmo! Limpou seus olhos e se levantou.

 

Pedro olhava Dulce, que ainda não tinha falado nada, olhava envergonhada para o rapaz que apenas sorria.

Pedro: O meu beijo não é tão mau assim. – franzindo o cenho. – Ou é? – ela riu.

Dulce: Não. – disse prontamente. – Não é nada disso, eu só estou um pouco nervosa.

Pedro: Se você não gostou que eu te beijasse, eu entendo. Não faço mais.

Dulce: Não é que eu não tenha gostado, mas você fez isso por quê? 

Pedro: Por que eu gosto de você Dulce. – disse simples. – Gosto da sua companhia, da sua voz, do seu cheiro. Você mexe comigo, entende? – ela sorriu timidamente. – Adoraria que me desse uma chance de te provar isso.

Dulce: Como assim? – arregalou os olhos. – Quer mesmo ficar comigo?

Pedro: Gostaria muito, por quê? – pegou a mão dela. – Não está a fim de me conhecer melhor?

Ela o encarou, extremamente nervosa, não sabia sequer como agir, nunca tinha ficado com outro homem que não fosse Christopher, nunca tinha beijado – até agora. – outro homem além dele e estava se sentindo confusa, de certa forma não estava preparada pra ficar com outro cara. Mas como dizer isso para ele? Que sempre fora tão carinhoso e gentil com ela?

Dulce: Eu não sei o que dizer... – murmurou. – Você não se importa pelo meu estado? – mordeu o lábio.

Pedro: É claro que não, isso me agrada. – disse prontamente. – Vamos nos conhecer sim? – ela assentiu. – Eu não vou te pressionar, quando você se sentir a vontade a gente conversa sobre isso. Agora almoça, come tudinho. Eu já vou. – notando que ela estava pouco à vontade com a presença dele. – Depois conversamos. – ela assentiu brincando com os dedos. 

 

Pedro saiu e ao passar pelo portão do estacionamento, alguém o puxa pela regata, se virou e viu que era Christopher, com cara de poucos amigos.

Pedro: Ah é você? – ergueu a sobrancelha. – O que quer agora?

Ucker: Eu é que pergunto! – bufou, enquanto o puxava pela roupa. – O que você quer com ela?!

Pedro: Dá para me soltar? – disse com deboche. – Estou começando a achar que você quer me agarrar. Meu time é outro viu?

Ucker: CALA A BOCA! EU QUERO QUE SE AFASTE DELA! ELA É MINHA, MINHA ENTENDEU?! – gritou o apertando mais.

Pedro: Ela não é sua! – disse negando com a cabeça. – Ela te largou meu chapa, a fila anda e agora é minha vez! Se você não deu valor a ela enquanto tinha, o problema e todo seu! – se soltando. – Agora eu tenho mais o que fazer.

Ucker: Não vai conseguir nada com ela, entendeu?! – disse desesperado. – Ela me ama, eu sou o pai do bebê que ela carrega, sou eu, EU! – apontou para si mesmo. – E se eu te ver perto dela outra vez, eu mato você! – apontou pra ele com um olhar mortal. – Entendeu? Eu te mato! – bateu seu punho fechado na palma da mão, enquanto andava de costas.

Pedro engoliu o seco, aquele cara era louco, mas nem isso o faria desistir daquela ruivinha linda, ela já estava no papo e ele faria questão de esfregar isso na cara de Christopher Uckermann. Entrou em seu carro e saiu.

 

¨¨¨¨

Maite: E ainda tem a cara de pau de dizer que não queria dar uns pegas no delicia do Pedro, hein Dulce? – zombou enquanto se aproximava da amiga.

Dulce: Maite, você não vale nada. – murmurou enquanto tomava um gole do seu suco. – Eu deveria te matar pelo que me fez passar.

Maite: Pois eu adorei! – dizia maravilhada. – Precisava ver a cara do Ucker quando viu você aos beijos com o Recalde. - Dulce arregalou os olhos, como assim ele tinha visto?! Oh não!

Dulce: O Christopher viu? – soprou a franja, nervosa.

Maite: Todo mundo viu. – deu de ombros. – Mas a cara dele foi o melhor de tudo! – gargalhou. – Pagava o que fosse pra ver outra vez.

Dulce suspirou pesadamente. O que será que ele tinha sentido quando a viu com outro? Será que sentiu ciúmes? Será que ficou chateado? Ela não fazia ideia. Saiu de seus devaneios quando ouviu a voz rouca que ela conhecia muito bem.

Ucker: Dulce, podemos conversar? – disse parando na frente da ruiva. 

Dulce subiu o olhar e viu que ele carregava uma expressão estranha, parecia nervoso.

Dulce: Eu não quero falar com você. – disse tomando outro gole de suco.

Ucker: É serio Dulce... – passou as mãos nos cabelos, nervoso.

Dulce: Eu já falei que não quero falar com você! – se levantou. – Não temos nada pra conversar! – saiu irritada. Deixando-o extremamente nervoso.

Ucker: Dulce! – a chamou enquanto ela saia. Droga! Era a segunda vez apenas naquele dia. – Dulce, volta aqui!

Maite: Onw tadinho dele. – balançando os pés. – Porque não vai atrás das suas vadias e deixa e Dulce em paz? Sabia que ela e o Pedro estão juntos? – arregalou os olhos. – Eles formam um lindo casal não acha? – sorriu.

Ucker: Por que você não vai procurar um homem e para de encher? – saiu dali irritado. Maite arregalou os olhos e observou ele saindo.

Maite: PORQUE EU NÃO PRECISO DE HOMEM! – berrou, mas ele nem ligou, talvez até nem tivesse ouvido. Ele tinha conseguido irrita-la. – Seu cachorro! – murmurou.

 

¨¨¨¨

A tarde passou em um piscar de olhos, Christopher correndo atrás de Dulce, tentando arrumar uma explicação para o tal beijo com Recalde e ela sempre o cortando, depois a ruiva resolveu se trancar no quarto, pra ver se poderia ficar em paz, acabou dormindo a tarde inteira e quando acordou viu que estava sozinha no quarto, ligou para Maite e pediu para que a morena trouxesse algo para ela comer quando viesse. Desligou e foi tomar um banho. Saiu do banho e Maite chegou acompanhada de Anahí.

Dulce: Ué? Cadê a Esteff? – perguntou às duas. – Não estava com vocês?

Anahí: Ela foi pra casa, disse que quando melhorasse voltava. – sentou-se na cama.

Dulce: Ela ainda está mal, não é? – Anahí assentiu. – Tadinha.

Maite: Trouxe seu lanche, ruiva. – colocando uma sacola na cômoda de Dulce. – Trouxe um cheeseburger, um suco de laranja e umas batatas fritas também. Quem é a rainha? – se achou.

Dulce: Oh Maite, muito obrigada! – sorriu indo até a sacola e a abrindo. – O que trouxe mais? – curiosa enquanto a morena abria outra sacola.

Maite: Uns filmes. – disse jogando os filmes em cima da cama de Dulce, que arregalou os olhos ao ver do que se tratava.

Dulce: Maite? – perguntou perplexa. – O que é isso? – pegando um filme na mão e mostrando pra ela.

Maite: Vamos nos divertir meninas. – disse maliciosa.

Dulce: Mas pra se divertir não precisamos ver filmes pornôs. – disse constrangida. – A mandioca do negão? – olhando o nome do filme. – Que horror Maite!

Anahí ria das duas, era muito engraçado quando Maite ficava com suas sem-vergonhices e Dulce tentando colocar juízo na cabeça dela.

Maite: Sim, esse aí é com o  Kid Bengala ! – disse pegando o filme da mão dela e indo até o DVD.

Dulce: Quem é Kid Bengala ? – a acompanhando com os olhos.

Anahí: Um ator pornô, o pênis dele é enorme! Por isso o nome Kid Bengala. – explicou.

Dulce: Eu não vou assistir isso. – sentando em sua cama, meio acanhada. 

Maite apertou play  e logo o filme começou, Maite pulou logo para o menu e a imagem de um homem negro, segurando o próprio pênis, que era enorme, surgiu na tela. 

Dulce: Nossa senhora! – arregalou os olhos, e pôs a mão na boca.

Maite começou a rir e foi selecionar as legendas, pois o filme era brasileiro.

Maite: Olha só que beleza! – rindo da cara de espanto de Dulce. – Vai me dizer que você não gosta? 

Dulce: Eu acho que isso é um momento intimo, não precisa ser exposto assim... – virou a cara ao notar que uma atriz loira se esforçava para colocar todo o volume do homem na boca.

Maite: IRÚÚ!

Dulce: Maite, por favor, tire isso. – pediu completamente sem graça. 

Maite deu de ombros e se deitou na cama para assistir ao filme. Dulce desistiu de fazê-la tirar e decidiu comer seu sanduíche sem olhar para a TV. 

Maite: Isso safada! Vai tomar tudo! – roubando uma batatinha de Dulce, que ouvia vários gemidos, mas se recusava a ver aquela pouca vergonha. 

Via Maite e Anahí se divertirem e resolveu olhar um pouquinho. Afinal, olhar não fazia mal. Arregalou os olhos ao ver a cena de sexo explicito: O negão tentando empurrar tudo aquilo na loira, que parecia uma morta viva.

Dulce: Maite! – mordendo o sanduíche. – Abaixa isso, senão vão pensar que nós estamos fazendo uma orgia! - Maite e Anahí gargalharam alto.

Maite: Tem razão. – abaixando o volume. – Falando em orgia, vocês nem sabem o que eu comprei. – maliciosa e indo até sua gaveta. 

Dulce e Anahí se entreolharam curiosas. Logo Maite volta com um embrulho e senta na cama, abriu e revelou um pênis de borracha rosa.

Dulce: OMG! – pôs a mão na boca.

Maite: Não é lindo? – disse dando uma lambidinha.

Anahí: Me deixa pegar! – Maite entregou à loira. – Nossa, é muito parecido. – examinando. – Onde você comprou?

Maite: No sex-shop ? – disse obvia e Anahí lhe deu língua.

Dulce: Maite, eu não sei como você tem coragem de comprar um pinto de borracha. – dando um gole do seu suco, completamente desajeitada. 

Maite: Sabe o que é ruiva? – disse colocando a mão embaixo da cabeça. – Isso é a única coisa que me interessa em um homem, então eu decidi comprar um pra mim. – Dulce sorriu achando graça, o pinto realmente era muito parecido com o real. 

Dulce: E você vai colocar isso... – gesticulou. Maite fez gestos para que ela falasse. – Eu não vou falar!

Maite: Fale logo, eu vou colocar onde? – disse reprimindo o riso, Dulce era hilária.

Dulce: Tudo bem, você vai colocar isso na periquita? – apontou o pinto de plástico.

Maite: Obvio, onde mais eu colocaria? – riu maliciosa e Dulce engoliu o seco. – Mas não seja santinha ruiva, eu sei que você gosta. – pegando o pinto da mão de Anahí. – O do Ucker é maior? – perguntou interessada. 

Dulce: Maite! – berrou. – Que indiscrição...

Anahí: Fala Dulce. – piscou. – É maior ou não? 

Dulce cobriu a cara com o travesseiro, não estava acreditando que estava em um quarto, assistindo um negão com um pênis enorme transando com duas mulheres, um pinto de borracha e Maite lhe perguntando intimidades.

Maite: Não seja certinha Dulce, ande, diga logo! – disse paciente.

Dulce: É... – sussurrou baixíssimo.

Anahí: Não ouvimos. – sorriu. – É ou não?

Dulce: É! – disse com a cara ainda coberta pelo travesseiro. Maite e Anahí arregalaram os olhos.

Maite: Nossa senhora, não é a toa que ele seja tão cobiçado pelas garotas! – gargalhou. – Ui, fiquei até com calor!

Anahí: É sério Dulce? – perguntou abismada. 

Dulce tirou o travesseiro da cara e pegou o pinto. Era grande, deveria medir uns vinte centímetros, mas lembrou do de Christopher e sentiu seu intimo se contorcer, ele era muito mais grosso e era um pouco maior que aquele.

Dulce: Sim, é maior. – sentando na cama. – O dele é mais grosso. 

Maite: CARALHO! – disse com os olhos arregalados. – Você aguentou firme e forte não é? – Dulce começou a roer as unhas, nervosa.

Dulce: Vamos falar de outra coisa? – coçando o olho. 

Maite: Ah não, agora que está ficando bom. – disse sentando na frente de Dulce, muito interessada. – O que vocês fizeram? Fez oral? 

Dulce: O que? 

Anahí: Maite, tadinha, não vê que ela está com vergonha. – se virando pra Dulce. – Não precisa responder.

Dulce: Obrigada Annie.  

Maite rolou os olhos frustrada, foi até o DVD e tirou o filme do Kid Bengala  e colocou outro, o filme começou e esse se chamava Maloca das Putas  e parecia ser menos tenso que o outro.